Em
Alvar Mayor, uma estranha combinação de realidade, sonhos -
e pesadelos… - é o ponto de partida para uma longa saga que tem
como pano de fundo tanto a descoberta do novo mundo pelos
conquistadores espanhóis, para alimentarem a sua insaciável sede de
ouro e riquezas, quanto o desejo de viver o quotidiano sem pressões.
Ao
longo das últimas semanas, li estes dois integrais, que o acaso
juntou na minha pilha
de leituras, (quase que) em ‘modo revista’. Que é como quem diz,
ao ritmo errático de umas quantas páginas ou
uma ou duas histórias curtas por
dia (ou dias), sem obrigações temporais nem pré-determinações
horárias, aproveitando momentos mortos quotidianos. Dessa
forma, de algum modo, evoquei os (bons) tempos em que as séries eram
(primeiramente) consumidas em revista e evitei a(lguma) repetição
que este tipo de compilações (sempre) acarreta.
Ao
ritmo desta pandemia que nos prende mais emcasa
e nos limita a actividade, vou resgatando leituras que a falta de
tempo - e o momento... - foram adiando.
Regresso assim a Terry y los Piratas (Terry and the Pirates, na versão original norte-americana9, no caso abrindo a edição que
compila os primeiros dois anos de pranchas dominicais, publicadas a
partir de 22 de Outubro de 1934. Para
lá da banda desenhada (de referência) em si, este volume, para mim,
apresenta
como uma
das principais vantagens,
a par da leitura
no formato integral, a inclusão de textos de apoio que desvendam
muito sobre a forma de trabalhar dos autores e/ou a época original
de publicação e os suportes utilizados.