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08/12/2023

Passatempo: Gus







As Leituras do Pedro e a Gradiva juntam-se neste Natal para oferecerem um exemplar do álbum Gus #1 Nathalie, da autoria de Christophe Blain, cuja leitura atempadamente foiaconselhada neste blog.

Para o receberem em casa, basta que comentem esta entrada, indicando:

- o vosso western preferido, dos que a Gradiva tem no seu catálogo, através do link que lhe corresponde no site da editora;

- o ano em que eu, Pedro Cleto, comecei a escrever sobre banda desenhada.


O primeiro item valida a participação, o segundo servirá de desempate.

O vencedor será o primeiro que, cumprindo o primeiro item, acertar no ano correcto ou ficar mais próximo dele.

Este passatempo termina no dia 14 de Dezembro, às 13h13.

27/05/2021

Gus #1 Nathalie

Outra vez







Num ano em que as editoras nacionais têm apostado recorrentemente no western, regresso a Gus, que temo tenho passado despercebido aqui no blog. Injustamente.

21/09/2010

Gus, #1 – Nathalie

Christophe Blain (argumento e desenho)
Dargaud (França, Janeiro de 2007)
245 x 298 mm, 80 p., cor, cartonado

Christophe Blain, como outros autores da sua geração (Sfar, Guibert…). encara a BD, antes de tudo, como um meio para contar histórias. Isso era já notório em "Le Réducteur de Vitesse", com que se revelou em 1999, ou em "Isaac, o pirata", de que a Polvo editou em português três tomos.
E é visível também em "Gus, #1 - Nathalie" (Dargaud), um western, desconcertante e atípico (no bom sentido), que poderia igualmente ser um conto medieval, actual ou de ficção-científica, pois o seu propósito é divagar sob a forma como os homens se relacionam (ou não…) com as mulheres.
Para isso, apresenta-nos Gus, Clem e Gratt, três salteadores (pontualmente xerifes!) bem sucedidos na sua vida de pilhagens, mas insatisfeitos na busca das suas "almas gémeas".
Numa história sensível mas irónica (que se adivinha) nascida ao correr da pena, que combina habilmente o real com os pensamentos, sentimentos e desejos dos intervenientes, Blain concede-se (e a nós) uma imensa liberdade gráfica, esquecendo questões "clássicas" como as proporções do corpo humano ou a constância da aparência das personagens, para colocar o seu traço simples e nervoso, parco em pormenores mas admiravelmente expressivo, sensual no tratamento das personagens femininas e capaz até de ser evocativo, ao serviço de uma total eficácia narrativa, que prende e carrega o leitor até à última e significativa prancha.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 14 de Janeiro de 2007)
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