29 e 30 de Outubro
1 de Novembro
A CARICATURA EM FESTA
Sábado, 29 de Outubro
13h30 – 14h30
Estação do Rossio - Lisboa
Um grupo de caricaturistas está a sua espera na Estação do Rossio, em Lisboa. Apareça, peça a sua caricatura e entre gratuitamente no Festival.
Apoio: Refer e CP
15h – 17h
Recreios da Amadora
Festa da Caricatura
17h30
Casa Roque Gameiro
Inauguração da Exposição
Direitos Humanos - Exposição
Internacional de Cartoon
Esta exposição assinala os 50 anos da Amnistia Internacional no mundo
e os 30 anos em Portugal.
Organização: FECO Portugal - Associação de Cartoonistas e Amnistia Internacional.
Apoio: AmadoraBD
Domingo, 30 de Outubro
11h – 12h30
Fórum Luís de Camões
Festa da Caricatura
VISITA GUIADA
Domingo, 30 de Outubro
17h
Visita guiada ao Amadora BD com Pedro Mota
AUDITÓRIO
ENCONTROS, LANÇAMENTOS E APRESENTAÇÕES EDITORIAIS
Sábado, 29 de Outubro
17h
Too Much Coffee Man
com Shannon Weeler e Pedro Mota
Domingo, 30 de Outubro
15 h
O Associativismo Artístico, Mesa Redonda
Organização: FECO Portugal e Amadora BD
Terça-feira, 1 de Novembro
15 h
Apresentação de “Punk Redux” (Qual Albatroz)
com João Mascarenhas (desenho e argumento)
16 h
Lançamento de “As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy - vol 2 - Apocalipse” (Tinta-da-China Edições)
com Filipe Melo (argumento), Juan Cavia (desenho) e Santiago Villa (cor)
17 h
Apresentação de “Voyager #1” (R’lyeh Dreams)
Com Diogo Campos (argumento), Diogo Carvalho (argumento e desenho), Luís Belerique (argumento e arte), Luís Maiorgas (arte), Nelson Nunes AKA Cocas (arte), phermad (arte), Ricardo Reis (argumento), Rui Ramos (argumento, arte e coordenação do projecto) e Salvador Pombo (arte)
18h
Encontro de Autores Lusófonos
AUTÓGRAFOS
Sábado, 29 de Outubro
15h
André Caetano
André Mealha
Bruno Ribeiro
David Soares
Eric Maltaite
Filipe Andrade
Filipe Pina
Hugo Jesus
Hugo Teixeira
Jeffrey Ferreira
Nelson Martins
Peggy Adam
Shannon Wheeler
Spacca
Victor Mesquita
Vidazinha
16h
André Caetano
André Mealha
Bruno Ribeiro
David Soares
Eric Maltaite
Filipe Andrade
Filipe Pina
Geral & Derradé
Hugo Jesus
Hugo Teixeira
Jeffrey Ferreira
Paulo Monteiro
Peggy Adam
Rui Lacas
Shannon Wheeler
Spacca
Vidazinha
17h
André Mealha
Bruno Ribeiro
David Soares
Eric Maltaite
Filipe Andrade
Filipe Pina
Geral & Derradé
Hugo Teixeira
Jeffrey Ferreira
Nelson Martins
Paulo Monteiro
Peggy Adam
Rui Lacas
Spacca
Vidazinha
Domingo, 30 de Outubro
15h
André Caetano
Eric Maltaite
Hugo Teixeira
João Martins
João Mascarenhas
José Ruy
Luiz Gê
Maria João Worm
Nelson Martins
Spacca
Victor Mesquita
Xaquin Marin
16h
André Caetano
Carlos Pedro
Eric Maltaite
Fernando Dordio
Geral & Derradé
GEvan…
Gogue
Hugo Teixeira
João Martins
Luiz Gê
Mário Freitas
Nelson Martins
Nuno Duarte
Osvaldo Medina
Peggy Adam
Rui Lacas
Shannon Wheeler
17h
Carlos Pedro
David Soares
Eric Maltaite
Fernando Dordio
Geral & Derradé
GEvan…
Gogue
Hugo Teixeira
João Mascarenhas
Mário Freitas
Nelson Martins
Nuno Duarte
Osvaldo Medina
Peggy Adam
Rui Lacas
Shannon Wheeler
Spacca
Xaquin Marin
18h
Carlos Pedro
David Soares
Fernando Dordio
Geral & Derradé
GEvan…
Gogue
Hugo Teixeira
José Ruy
Luiz Gê
Mário Freitas
Nuno Duarte
Osvaldo Medina
Peggy Adam
Shannon Wheeler
Spacca
Victor Mesquita
Xaquin Marin
Terça-Feira - 1 de Novembro
15h
Diogo Campos
Diogo Carvalho
Luís Belerique
Luís Maiorgas
Nelson Nunes AKA Cocas
phermad
Ricardo Reis
Rui Ramos
Salvador Pombo
16h
AltinoNobre
Diogo Campos
Diogo Carvalho
João Mascarenhas
Lindomar de Sousa
Luís Belerique
Luís Maiorgas
Luiz Gê
Manuel Tambula
Nelson Nunes AKA Cocas
Olímpio de Sousa
Pedro Leitão
phermad
Ricardo Reis
Rui Ramos
Salvador Pombo
17h
Altino Nobre
Filipe Melo
João Mascarenhas
Juan Cavia
Lindomar de Sousa
Luiz Gê
Manuel Tambula
Olímpio de Sousa
Pedro Leitão
Santiago Villa
18h
Altino Nobre
Filipe Melo
Juan Cavia
Lindomar de Sousa
Luiz Gê
Manuel Tambula
Olímpio de Sousa
Santiago Villa
ESPECTÁCULO
Sábado, 29 de Outubro
16h
Actuação do Grupo de Percussão Bombrando
O grupo apresenta ritmos tradicionais portugueses e africanos, passando por estilos como o reggae ou o rock, sempre temperados com muita energia.
O projecto, da Junta de Freguesia da Brandoa, nasceu em 2003 e é dinamizado sobretudo por jovens, com uma alegria contagiante, bem presente no ritmo da música que desenvolvem.
29/10/2011
AmadoraBD 2011 (III)
28/10/2011
As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy II
Apocalipse
Filipe Melo (argumento)
Juan Cavia (desenho)
Santiago Villa (cor)
Martin Tejada (adaptação sequencial)
George A. Romero (prefácio)
Tinta-da-China (Portugal, 1 de Novembro de 2011)
170 x 240 mm, cor, 112 p., brochado com badanas
16,90 €
Resumo
Depois de evitarem o fim do mundo. Dog Mendonça, o lobisomem de meia-idade, PizzaBoy, agora operador de call-center, o demónio Pazuul e a gárgula falante são obrigados a juntar-se novamente, desta vez para evitar o Apocalipse…
E para além deste quarteto fantástico, numa catástrofe de proporções bíblicas, até a Virgem de Fátima faz uma perninha!
Desenvolvimento
Neste novo livro, a história começa cinco anos após os acontecimentos marcantes do primeiro volume, em belos cenários desenhados por Juan Cavia, servidos por cores mais claras e um traço bem mais definido que muito valorizam a obra, embora custe a acreditar que numa país chamado Portugal, num intervalo de tempo tão curto, Lisboa fosse tão rapidamente reconstruída…!
PizzaBoy trabalha agora num call-center, onde presta ajuda informática. A atitude enfadada, o desinteresse pela tarefa, a falta de atenção dada a quem telefona, os conselhos factuais – “tente desligar o router e reiniciar o computador” - mostram que afinal estamos no mundo real!
Quanto à trama, ela é espoletada por um padre perseguido pelo Vaticano que recorre a Dog Mendonça e à sua equipa para deterem o Apocalipse… iniciado “há quinze minutos e dez segundos”. E se a ética impede o detective de salvar “o mundo à borla”, a precipitação dos acontecimentos não lhe dará outra hipótese, levando ao reencontro dos quatro protagonistas.
Desencadeia-se então a acção, em grande estilo e em ritmo acelerado, que, entre pragas, confrontos monumentais, perseguições e a análise da previsão bíblica através de uma edição… infantil (!), vai levar os protagonistas a Fátima – onde, tal como Jacinta, Francisco e Lúcia, terão direito à respectiva aparição.
Num volume, mais uma vez recheado de referências a uma certa cultura pop, da música, do cinema, da televisão, da própria BD e até auto-citações (!), consubstanciada em zombies, monstros fofinhos, bestas do apocalipse, teorias da perseguição, conspirações religiosas e o mais que os leitores se vão divertir a descobrir, Filipe Melo cria uma obra plena de bom humor, bem escrita e cativante que o leitor não tem outro remédio do que ler num só fôlego.
Aos diálogos, escritos como poucas pessoas o fazem em Portugal – na BD, para além de Arlindo Fagundes não me ocorre mais ninguém – ritmados, vivos, credíveis, divertidos, repletos de alusões e trocadilhos, Melo e os seus companheiros acrescentam também uma planificação muito dinâmica, com múltiplas tomadas de pontos de vista e alguns efeitos bem conseguidos em termos narrativos, como a mudança de cenas mantendo os planos e dando sequência às frases, logo nas páginas iniciais, uma melhoria evidente na aplicação da cor e na iluminação das cenas, bem mais claras e legíveis, e um aprimoramento do traço ágil, caricatural e expressivo, mostrando-se Juan cavia completamente à vontade tanto com a figura humana como nos cenários - naturais ou dantescos - com os quais vão prendendo e surpreendendo o leitor, página após página.
Desta forma, este livro confirma tudo o que o primeiro já tinha mostrado e prometido, indo ainda mais além, com o refinamento da escrita, a melhoria gráfica e a melhor colorização, tendo tudo para ser mais um sucesso em Portugal (à dimensão do nosso mercado, claro) e para passar além-fronteiras, como aliás já está a acontecer com uma nova história, a ser actualmente publicada na revista norte-americana Dark Horse Presents, de que hei-de falar proximamente.
No final, com Lisboa mais uma vez destruída (o que não indicaria um daqueles estudos psicológicos de pacotilha…?), fica a inevitável ponta solta que promete uma continuação para as aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy.
Que, já antevejo, terão no título algo como “assombrosas” ou “espantosas” e um “III” no final…
A reter
- A escrita de Filipe Melo: incisiva, divertida, fluente.
- A significativa melhoria da iluminação, da cor, que realçam ainda mais o traço - melhorado com a prática - de Juan Cavia.
- As boas recordações que as muitas referências trazem a quem foi passando por elas.
- O dossier final com o making-of do livro.
- A mais-valia do prefácio de George A. Romero.
Lançamentos
Tal como aconteceu com o primeiro volume, também este vai ser objecto de uma mini-tournée de apresentação e lançamento, sempre com a presença de Filipe Melo, Juan Cavia e Santiago Villa, numa promoção empenhada que não justifica por si só o sucesso que a obra inicial conquistou, até porque o seu valor e potencial são inegáveis, mas ajuda a explicá-lo. Por que em Portugal, poucas vezes a BD tem sido alvo da promoção que poderia alavancá-la para lá do nicho habitual de consumidores…
Eis as datas já anunciadas:
1 de Novembro
16h – Lançamento oficial, AmadoraBD 2011 – Fórum Luís de Camões, à Brandoa
17h-19h – Sessão de autógrafos, AmadoraBD 2011
20h – Lançamento na Tertúlia de BD de Lisboa – Parque Mayer
23h – Lançamento no Shortcutz – Bicaense, Lisboa
2 de Novembro
22h – Lançamento no Shortcutz – Hardclub, Porto
3 de Novembro
18h30 – Lançamento na FNAC Chiado, Lisboa
4 de Novembro
18h00 – Lançamento na FNAC Santa Catarina, Porto
19h30 – Lançamento na Mundo Fantasma, Porto
5 de Novembro
15h – Lançamento na Bertrand, Caldas da Rainha
6 de Novembro
15h – Sessão de autógrafos, AmadoraBD 2011
16h – Lançamento “Dog na Dark Horse”, AmadoraBD2011
17h-19h – Sessão de autógrafos, AmadoraBD 2011
9 de Novembro
18h30 – Lançamento na Dr. Kartoon, Coimbra
21h – Lançamento na FNAC Coimbra
10 de Novembro
10h - Aula aberta de BD com João Lameiras, Guimarães
Filipe Melo (argumento)
Juan Cavia (desenho)
Santiago Villa (cor)
Martin Tejada (adaptação sequencial)
George A. Romero (prefácio)
Tinta-da-China (Portugal, 1 de Novembro de 2011)
170 x 240 mm, cor, 112 p., brochado com badanas
16,90 €
Resumo
Depois de evitarem o fim do mundo. Dog Mendonça, o lobisomem de meia-idade, PizzaBoy, agora operador de call-center, o demónio Pazuul e a gárgula falante são obrigados a juntar-se novamente, desta vez para evitar o Apocalipse…
E para além deste quarteto fantástico, numa catástrofe de proporções bíblicas, até a Virgem de Fátima faz uma perninha!
Desenvolvimento
Neste novo livro, a história começa cinco anos após os acontecimentos marcantes do primeiro volume, em belos cenários desenhados por Juan Cavia, servidos por cores mais claras e um traço bem mais definido que muito valorizam a obra, embora custe a acreditar que numa país chamado Portugal, num intervalo de tempo tão curto, Lisboa fosse tão rapidamente reconstruída…!
PizzaBoy trabalha agora num call-center, onde presta ajuda informática. A atitude enfadada, o desinteresse pela tarefa, a falta de atenção dada a quem telefona, os conselhos factuais – “tente desligar o router e reiniciar o computador” - mostram que afinal estamos no mundo real!
Quanto à trama, ela é espoletada por um padre perseguido pelo Vaticano que recorre a Dog Mendonça e à sua equipa para deterem o Apocalipse… iniciado “há quinze minutos e dez segundos”. E se a ética impede o detective de salvar “o mundo à borla”, a precipitação dos acontecimentos não lhe dará outra hipótese, levando ao reencontro dos quatro protagonistas.
Desencadeia-se então a acção, em grande estilo e em ritmo acelerado, que, entre pragas, confrontos monumentais, perseguições e a análise da previsão bíblica através de uma edição… infantil (!), vai levar os protagonistas a Fátima – onde, tal como Jacinta, Francisco e Lúcia, terão direito à respectiva aparição.
Num volume, mais uma vez recheado de referências a uma certa cultura pop, da música, do cinema, da televisão, da própria BD e até auto-citações (!), consubstanciada em zombies, monstros fofinhos, bestas do apocalipse, teorias da perseguição, conspirações religiosas e o mais que os leitores se vão divertir a descobrir, Filipe Melo cria uma obra plena de bom humor, bem escrita e cativante que o leitor não tem outro remédio do que ler num só fôlego.
Aos diálogos, escritos como poucas pessoas o fazem em Portugal – na BD, para além de Arlindo Fagundes não me ocorre mais ninguém – ritmados, vivos, credíveis, divertidos, repletos de alusões e trocadilhos, Melo e os seus companheiros acrescentam também uma planificação muito dinâmica, com múltiplas tomadas de pontos de vista e alguns efeitos bem conseguidos em termos narrativos, como a mudança de cenas mantendo os planos e dando sequência às frases, logo nas páginas iniciais, uma melhoria evidente na aplicação da cor e na iluminação das cenas, bem mais claras e legíveis, e um aprimoramento do traço ágil, caricatural e expressivo, mostrando-se Juan cavia completamente à vontade tanto com a figura humana como nos cenários - naturais ou dantescos - com os quais vão prendendo e surpreendendo o leitor, página após página.
Desta forma, este livro confirma tudo o que o primeiro já tinha mostrado e prometido, indo ainda mais além, com o refinamento da escrita, a melhoria gráfica e a melhor colorização, tendo tudo para ser mais um sucesso em Portugal (à dimensão do nosso mercado, claro) e para passar além-fronteiras, como aliás já está a acontecer com uma nova história, a ser actualmente publicada na revista norte-americana Dark Horse Presents, de que hei-de falar proximamente.
No final, com Lisboa mais uma vez destruída (o que não indicaria um daqueles estudos psicológicos de pacotilha…?), fica a inevitável ponta solta que promete uma continuação para as aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy.
Que, já antevejo, terão no título algo como “assombrosas” ou “espantosas” e um “III” no final…
A reter
- A escrita de Filipe Melo: incisiva, divertida, fluente.
- A significativa melhoria da iluminação, da cor, que realçam ainda mais o traço - melhorado com a prática - de Juan Cavia.
- As boas recordações que as muitas referências trazem a quem foi passando por elas.
- O dossier final com o making-of do livro.
- A mais-valia do prefácio de George A. Romero.
Lançamentos
Tal como aconteceu com o primeiro volume, também este vai ser objecto de uma mini-tournée de apresentação e lançamento, sempre com a presença de Filipe Melo, Juan Cavia e Santiago Villa, numa promoção empenhada que não justifica por si só o sucesso que a obra inicial conquistou, até porque o seu valor e potencial são inegáveis, mas ajuda a explicá-lo. Por que em Portugal, poucas vezes a BD tem sido alvo da promoção que poderia alavancá-la para lá do nicho habitual de consumidores…
Eis as datas já anunciadas:
1 de Novembro
16h – Lançamento oficial, AmadoraBD 2011 – Fórum Luís de Camões, à Brandoa
17h-19h – Sessão de autógrafos, AmadoraBD 2011
20h – Lançamento na Tertúlia de BD de Lisboa – Parque Mayer
23h – Lançamento no Shortcutz – Bicaense, Lisboa
2 de Novembro
22h – Lançamento no Shortcutz – Hardclub, Porto
3 de Novembro
18h30 – Lançamento na FNAC Chiado, Lisboa
4 de Novembro
18h00 – Lançamento na FNAC Santa Catarina, Porto
19h30 – Lançamento na Mundo Fantasma, Porto
5 de Novembro
15h – Lançamento na Bertrand, Caldas da Rainha
6 de Novembro
15h – Sessão de autógrafos, AmadoraBD 2011
16h – Lançamento “Dog na Dark Horse”, AmadoraBD2011
17h-19h – Sessão de autógrafos, AmadoraBD 2011
9 de Novembro
18h30 – Lançamento na Dr. Kartoon, Coimbra
21h – Lançamento na FNAC Coimbra
10 de Novembro
10h - Aula aberta de BD com João Lameiras, Guimarães
Leituras relacionadas
Dog Mendonça,
Filipe Melo,
Juan Cavia,
PizzaBoy,
Tinta da China
27/10/2011
O tesouro Tintin
Com a estreia (hoje, em Portugal) do filme de Steven Spielberg, que adapta as aventuras de Tintin, os fãs de Tintin, em especial os coleccionadores (que são muitos) aproveitarão para tirar a barriga de misérias pois os últimos anos, não tendo sido isentos de novidades nesta área, obrigavam a puxar bastante os cordões à bolsa, devido à política seguida pela Moulinsart, que detêm os direitos da personagem, apostada em produtos mais luxuosos para fazer de Tintin uma marca de eleição. Por isso, aliás, quando Nick Rodwell assumiu a direcção da Fundação Moulinsart, após casar com Fanny Remi, viúva de Hergé, uma das suas prioridades foi a não renovação ou o cancelamento das muitas licenças relacionadas com Tintin então existentes, pois o desenhador nunca colocou grandes entraves na sua concessão.Essa mesma política explica, também, porque é que a maioria dos produtos agora disponibilizados se baseia nos visuais do filme, pertencentes à Sony Pictures Releasing, e não nos desenhos originais de Hergé, pertencentes á Moulinsart. O que, segundo alguns especialistas de marketing, na perspectiva de serem realizados mais dois filmes, pode levar a que o Tintin do cinema “canibalize” o de Hergé. Ou seja, exactamente o contrário do que Moulinsart pretendia.Duma ou doutra forma, a verdade é que nunca foi possível encontrar produtos com Tintin com tanta facilidade e mesmo os fãs portugueses terão direito a uma “percentagem deste tesouro”. Desde logo, nos brindes coleccionáveis que a McDonalds começou a distribuir na Europa (Portugal incluído) na semana passada ou através da campanha que a Peugeot também trouxe até nós.
.
Antes disso, de forma surpreendente, no final do Verão a Oysho disponibilizou quatro conjuntos de baby-dolls, desenhados em parceria com a Moulinsart, o que constituiu a primeira investida de Tintin na intimidade feminina...
Outros produtos onde dificilmente se adivinhava a efígie do repórter são, por exemplo, embalagens de comida para cães da Purina, nos EUA, e os brioches Pitch, disponíveis na Bélgica, França e Inglaterra, em ambos os casos associados a “caças ao tesouro” via internet.
Mais vulgares e também acessíveis, são os copos oferecidos pela gasolineira Total, na Bélgica, ou as figuras em PVC da Plastoy.
Já em França, há duas colecções em fascículos da Hachette, uma com figuras das personagens e outra com a caravela Licorne para construir em madeira. Uma terceira, um xadrez com as personagens do filme, está em fase de teste.
Vulgares baralhos de cartas, uma versão Tintin do “Mille Bornes”, um jogo de sociedade popular em França, um jogo de tabuleiro, construções Mecanno com os veículos utilizados por Tintin e até bilhetes de raspadinhas, na Bélgica, são outros artigos ao alcance de todas as bolsas.
Como é evidente, nos tempos que correm, também não podiam faltar as adaptações em videojogos das aventuras cinematográficas de Tintin, disponibilizadas já para consolas e telemóveis.
Os dois filmes de Tintin com actores de carne e osso, protagonizados por Jean-Pierre Talbot, "O Mistério do Tosão de Ouro" e "Tintim e as Laranjas Azuis, serão relançados numa edição conjunta em Blu-Ray.
Já nos Estados Unidos, onde o filme só estreia em Dezembro, os álbuns de Tintin, que até à data venderam apenas 5 milhões em mais de 30 anos, regressarão às livrarias com novas capas, mais actuais e chamativas.
Em Portugal, a ASA, que no próximo mês termina a reedição integral da colecção, em formato menor e com novas traduções, anunciou o lançamento de um álbum de grande formato intitulado “A Arte das Aventuras de Tintin”, baseado no filme de Spielberg.
Filme que valeu ao herói de Hergé chegar pela primeira vez à capa da Time distribuída esta semana...
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Antes disso, de forma surpreendente, no final do Verão a Oysho disponibilizou quatro conjuntos de baby-dolls, desenhados em parceria com a Moulinsart, o que constituiu a primeira investida de Tintin na intimidade feminina...
Outros produtos onde dificilmente se adivinhava a efígie do repórter são, por exemplo, embalagens de comida para cães da Purina, nos EUA, e os brioches Pitch, disponíveis na Bélgica, França e Inglaterra, em ambos os casos associados a “caças ao tesouro” via internet.
Mais vulgares e também acessíveis, são os copos oferecidos pela gasolineira Total, na Bélgica, ou as figuras em PVC da Plastoy.
Já em França, há duas colecções em fascículos da Hachette, uma com figuras das personagens e outra com a caravela Licorne para construir em madeira. Uma terceira, um xadrez com as personagens do filme, está em fase de teste.
Vulgares baralhos de cartas, uma versão Tintin do “Mille Bornes”, um jogo de sociedade popular em França, um jogo de tabuleiro, construções Mecanno com os veículos utilizados por Tintin e até bilhetes de raspadinhas, na Bélgica, são outros artigos ao alcance de todas as bolsas.
Como é evidente, nos tempos que correm, também não podiam faltar as adaptações em videojogos das aventuras cinematográficas de Tintin, disponibilizadas já para consolas e telemóveis.
Os dois filmes de Tintin com actores de carne e osso, protagonizados por Jean-Pierre Talbot, "O Mistério do Tosão de Ouro" e "Tintim e as Laranjas Azuis, serão relançados numa edição conjunta em Blu-Ray.
Em termos de livros, se são vários os países a disponibilizar uma edição conjunta dos álbuns em que o filme se baseia, no mercado francófono multiplicam-se as edições que, entre: o romance e o álbum do filme, livros de jogos e mais estudos em torno da obra de Hergé e do seu herói, deverão rondar o milhão de exemplares.
Já nos Estados Unidos, onde o filme só estreia em Dezembro, os álbuns de Tintin, que até à data venderam apenas 5 milhões em mais de 30 anos, regressarão às livrarias com novas capas, mais actuais e chamativas.
Em Portugal, a ASA, que no próximo mês termina a reedição integral da colecção, em formato menor e com novas traduções, anunciou o lançamento de um álbum de grande formato intitulado “A Arte das Aventuras de Tintin”, baseado no filme de Spielberg.
Filme que valeu ao herói de Hergé chegar pela primeira vez à capa da Time distribuída esta semana...
(Versão revista e aumentada do texto publicado no Jornal de Notícias de 27 de Outubro de 2011)
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