17/12/2011

O adeus a Joe Simon e Eduardo Barreto

O final de ano continua a ser negro para o mundo da BD e, em especial, para os comics, que, depois do falecimento no passado dia 8 de Jerry Robinson, desenhador de Batman e criador de Robin e do Joker, assiste agora ao desaparecimento de Joe Simon, co-criador do Capitão América, e Eduardo Barreto, desenhador do Superman.

Joe Simon (1913-2011)
Hymie (Joe) Simon, argumenista, desenhador e editor, contava 98 anos, pois nasceu em 1913, em Nova Iorque. Ainda adolescente começou a desenhar para jornais locais, sendo depois contratado pela Timely Comics (futura Marvel) onde, em parceria com Jack Kirby, um dos maiores desenhadores de comics de sempre, criou várias personagens, a mais famosa das quais o Capitão América, que se tornaria o símbolo por excelência dos Estados Unidos na BD. Em 1941, na capa da revista com o seu nome em que se estreou, surgia a socar Hitler, antecipando em um ano a entrada dos EUA na II Guerra Mundial.
O sucesso alcançado levou-o a editor-chefe da editora, período em que contratou um certo Stan Lee que, nos anos 60, revolucionou o conceito dos super-heróis, com personagens como o Quarteto Fantástico e o Homem-Aranha. No entanto, um desentendimento a nível económico levou-o a deixar a Timely e a mudar-se para a National Comics (futura DC Comics), onde, sempre com Kirby, trabalhou no Capitão Marvel, Sandman e Manhunter.
Durante o serviço militar, cumprido na guarda costeira norte-americana, o duo criou um estúdio onde desenvolveu Boy Commandos, de temática bélica que foi um sucesso de vendas, apenas superado por Superman e Batman, bem como uma vasta lista de títulos de western, banda desenhada romântica e de terror. A eles fica a dever-se também a criação de Fighting American, um dos primeiros projectos autorais dos quadradinhos norte-americanos, pois os seus direitos pertenciam aos autores e não à editora.



Eduardo Barreto (1954-2011)
Quanto a Eduardo Barreto, uruguaio natural de Montevideu, onde tinha nascido há 57 anos, iniciou-se na BD na década de 1970, ao lado do argumentista argentino Hector Oesterheld, uma das vítimas da ditadura militar argentina.
A qualidade gráfica do seu trabalho, em muitos aspectos mais próxima da banda desenhada realista franco-belga do que do mundo dos comics onde desenvolveu a sua carreira, valeu-lhe dar o salto para o mercado de super-heróis cerca de uma década depois, mais exactamente para a DC Comics.
Nessa editora desenhou histórias de diversos heróis, entre os quais The Shadow, Martian Manhunter, Teen Titans e Batman, mas distinguiu-se especialmente como desenhador do Superman, estando entre os seus trabalhos mais marcantes “Lex Luthor – Unauthorized biography” (1989), que narra a origem do maior inimigo do Homem de Aço.
O seu último trabalho para a DC Comics, já em 2011, foi “Superman – Retroactive”, tendo em Julho último assumido a página dominical de um herói clássico, o Fantasma.




 (Versão expandida do texto publicado no Jornal de Notícias de 17 de Dezembro de 2011)

16/12/2011

Dustin, o com-abrigo

Jeff Parker (argumento)Steve Kelley (desenho)
Bizâncio (Portugal, Setembro de 2011)
210 x 220 mm, 130 p., pb, brochado com badanas
11,35 €




Resumo
Este álbum mostra o quotidiano despreocupado e preguiçoso de um universitário desempregado, que voltou para a casa que compartilha com os pais e a irmã mais nova.

Desenvolvimento
Num mercado – o das colectâneas de tiras de imprensa – que está actualmente longe da pujança de outros tempos – em que os títulos lançados anualmente eram bem mais numerosos – o aparecimento de uma nova série não deixa de ser um sinal positivo. Mesmo que seja só sinónimo de que alguém acredita que vale a pena apostar nele, que ele irá encontrar os seus leitores.

Tendo como base um dos estereótipos mais comuns no género – a família (ainda) tradicional, constituída por pai, mãe e dois filhos pós-adolescentes, um rapaz e uma rapariga - Dustin, o Com-abrigo apresenta no entanto uma alteração àquela estrutura, reflexo dos tempos que correm, a saída cada vez mais tardia dos jovens de casa dos mais e a entrada, igualmente cada vez mais tardia, no mundo do emprego.
Porque Dustin, o rapaz, protagonista da tira, é um jovem recém-formado que, após ter deixado a casa dos pais para ir para a faculdade, regressou a ela com o canudo mas sem emprego… nem nenhuma vontade de o arranjar, passando o seu dia – para parafrasear alguém – “uma vezes deitado, outras estendido” no sofá, em frente à televisão! Pelo meio, há algumas visitas ao instituto de emprego local e episódicas e (muito) breves experiências laborais.

Como série nova que é, as primeiras tiras – cerca de metade do livro, talvez – servem para nos introduzirem no universo a que os autores querem dar vida, aprendendo a conhecer Dustin e cada um dos co-protagonistas: o pai, advogado, mais activo e sarcástico do que é habitual no género; a mãe, viciada em compras, que trabalha como locutora de um programa radiofónico de sucesso, cuja personalidade aos poucos se vai afirmando à medida que o seu emprego tem cada vez mais lugar na sua definição; a irmã mais nova, estudante de sucesso; a responsável do centro de emprego, mais empenhada em manter o seu tacho do que em ajudar realmente Dustin nas suas (patéticas) tentativas de encontrar – e manter – uma ocupação remunerada.
Sem deslumbrar – pelo menos por agora - no seu primeiro ano compilado neste volume, Dustin possui já um bom número de tiras cujo sentido de humor está acima da média, o que permite acreditar que Kelley e Parker ainda nos vão proporcionar (muitas e) boas gargalhadas.


A reter
- A publicação em português de uma nova série aos quadradinhos.
- A forma como as mudanças na vida real – novas estruturas familiares, dificuldade de emprego para os jovens… - marcam lugar (também) numa tira diária de imprensa.
- A crescente familiaridade e interacção que o leitor vai sentindo com Dustin e a sua família ao longo do volume.

Menos conseguido
- Confesso que quando vi o título deste livro me surpreendi, cheguei até a sonhar alto e a imaginar uma tira diária sobre o quotidiano de um sem-abrigo. A sua leitura, fez-me ver o erro de julgamento que tinha cometido, embora a temática do livro seja também bastante actual
-Claro está, Dustin poderia tornar-se mais interessante se tivesse uma posição mais crítica e acutilante mas, nestes tempos insossos, em que predomina o enjoativo politicamente correcto, isso seria, com toda a certeza, pedir demais…

15/12/2011

Leituras de banca

Dezembro 2011
Revistas periódicas de banda desenhada este mês disponíveis nas bancas portuguesas.



Mythos
Mágico Vento 108

J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga 79

Os Grandes Clássicos de Tex #28 e #29
Tex #474

Tex Colecção #266


Zagor Extra 87

Panini
Turma da Mónica
Almanaque da Magali #27

Almanaque do Chico Bento #27

Almanaque Temático #18 – Franjinha - Invenções

Cascão #54

Cebolinha #54

Chico Bento #54

Magali #54

Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #3

Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #3

Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #54

Turma da Mônica – Clássicos do Cinema #26 – Coelho de Ferro

Turma da Mónica – Saiba mais #45 – A História da Matemática

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #54

Turma da Mônica Jovem #36


DC Comics
Batman #102

Liga da Justiça #101

Superman #102

Universo DC #11



Marvel
Avante Vingadores #48

Homem-Aranha #112

Os Novos Vingadores #87

Wolverine #76

Universo Marvel #10

X-Men #112

Manga
Vampire Knight #6

14/12/2011

Scott Pilgrim

#5 – Contra o universo
#6 – No seu melhor
Bryan Lee O’Malley (argumento e desenho)
Booksmile (Portugal, Outubro e Novembro de 2011)
127 x 190 mm, 184p. e 248 p. p, cor e pb, brochado
9,99 € e 10,99 €

Resumo
Com seis dos sete ex-namorados maléficos de Ramona vencidos, Scott Pilgrim enfrenta agora o maior desafio da sua vida: encontrar o seu caminho.

Desenvolvimento
Desta vez deixem-me começar pelo que normalmente deixaria para o fim: o trabalho editorial da Booksmile.
Lançar uma série completa – de 6 livros, atente-se – com protagonista anteriormente desconhecido, em apenas um ano, é um acontecimento, que não deverá ter paralelo em Portugal. E que teve o bom senso – algo que raramente tem sido atributo dos editores nacionais - de surgir à boleia da estreia do filme há cerca de uma ano, para tentar dessa forma alavancar as vendas dos livros.
Para mais é uma edição bem conseguida, com uma boa tradução, linguagem actual e adequada à faixa etária que retrata e uma boa legendagem.
Um trabalho assim, merece ser compensado – em vendas – algo que pessoalmente desejo, para que esta primeira incursão da Booksmile na BD possa ter continuidade. Em breve. Porque o mercado – pequeno e limitado – só fica a ganhar.
Agora, passemos à obra. E eu confesso que quase desisti dela a meio. Porque, apesar do bom arranque, Brian Lee O’Malley perdeu-se um tanto por volta do volume 3. Perdeu-se no caminho, tal como a sua personagem andou sempre perdida, sem saber qual o seu caminho. Mas O’Malley emendou bem a mão a partir do quarto tomo – o Scott demorou mais! - e concluiu a sua série com três belos volumes.
Simples no traço orientalizado – apesar de O’Malley se ter revelado um excelente desenhador em determinados momentos – que ao longo da obra foi melhorando na definição individual das diferentes personagens, simples no traço, escrevi eu atrás, mas bem eficaz – bem mais do que isso, até – na narrativa gráfica, quase sempre de ritmo acelerado – como a vida actual – dinâmica, viva, numa perfeita interligação acção/desenho que conduz – arrasta, muitas vezes – o leitor através da teia de amizades de Scott Pilgrim e do seu complexo quotidiano – como complexos são todos os nossos quotidianos...
Scott Pilgrim, deixemos assente, não é tematicamente original – narra as dificuldades de relacionamento do protagonista - um adolescente tardio ou um jovem retardado?, realidade incontornável de tantos hoje em dia - consigo, com os amigos, com a(s) namorada(s), com o mundo real. Mas, a forma como faz essa abordagem, essa sim é original e, quase ouso escrever, única em termos de banda desenhada. Porque é uma abordagem a um tempo divertida mas certeira, que assenta num retrato bastante fiel do que deve ser o quotidiano de muitos adolescentes/jovens ocidentais hoje em dia, mas que combina esse retrato realista com realidades a consubstanciação de situações importadas da BD/anime/jogos-vídeo, o que leva Pilgrim a tentar resolver muitos dos seus problemas através de tácticas/opções próprias desses universos, numa metáfora bem conseguida da fuga da (dura) realidade para ambientes oníricos (mais confortáveis).
Uma abordagem sui-generis, é inegável, mas eficaz, que consegue transmitir os diferentes estados de espírito porque vão passando Scott, Ramona, Knives, Wallace e os outros, abordando temáticas como o namoro, a homossexualidade, a saída de casa dos pais (e o regresso…), a entrada no mundo do trabalho, a procura de emprego, a necessidade de fazer opções, de assumir escolhas, de lutar por elas. Ou seja, em resumo, aquilo que todos nós temos de fazer cada dia, mas que, possivelmente, surge em maior número e com maior impacto, na passagem (cada vez mais tardia) da adolescência para a idade adulta.
Um retrato divertido, sim, mas por vezes também tocante, dos medos, anseios, desejos e ambições que todos nós já tivemos/enfrentamos e de um tempo em que temos que assumir o que escolhemos, um tempo em que temos de nos assumir – com as nossas qualidades, defeitos e erros - um tempo em que “as coisas nunca foram o que eram” e “a mudança é o que acontece”.
A reter
- A edição dos 6 tomos de Scott Pilgrim num ano. Em Portugal. É um marco.
- A fluência narrativa demonstrada por O’Malley.
- O surpreendente realismo do retrato caricatural traçado.
- O final aberto, que desafia o leitor a interpretá-lo segundo as suas condicionantes próprias. Como acontece com a (nossa) vida…

Menos conseguido
- Não sabermos ainda qual será a nova edição aos quadradinhos da Booksmile…!

13/12/2011

Fell - Cidade selvagem

Warren Ellis (argumento)
Ben Templesmith (desenho)
GFloy Studio (Portugal, Novembro de 2011)
170 x 260 mm, 144 p., cor, brochado com badanas
15,99 €

Resumo
Detective destacado para Snowtown, por motivos (pouco abonatórios?) que só ele e os seus superiores conhecem, Fell trava aos poucos conhecimento com os estranhos habitantes de uma cidade que prima pelo clima opressivo, o medo latente e os factos inexplicáveis.

Desenvolvimento
Fell é um policial duro, negro, sombrio e violento.
Duro como Fell, o detective que lhe dá nome, que a co-protagoniza, que, na melhor tradição do policial negro, se revela um indivíduo determinado, (falsamente) confiante, capaz de se interessar pelos casos apenas pelos dramas que lhes estão inerentes, avesso à autoridade - será por isso que está exilado em Snowtown? – habituado a fazer valer a sua opinião, mesmo que para isso tenha que usar métodos menos ortodoxos, que considera válidos desde que lhe permitam atingir o fim desejado. Em resumo, um duro na melhor acepção do termo, mas que mais do que uma vez revela um coração (surpreendentemente) sensível.
Negro, sombrio e violento como Snowtown, a cidade onde a acção decorre e que tem no relato uma papel (pelo menos) tão importante como o de Fell, porque é nela que vivem vítimas e executores, é nas suas entranhas – é difícil chamar ruas aos espaços de Snowtown – que a acção decorre, é o seu (mau) ambiente que ajuda a criar o clima incómodo que percorre todas e cada uma das histórias aqui narradas.

Snowtown – nome enganador… - é uma cidade negra, sempre obscurecida por um denso manto, misto de nevoeiro e fumo, que a envolve permanentemente. Snowtown é uma cidade repleta de segredos, negra também pela amoralidade dos seus habitantes, que podem ser divididos em duas categorias principais: os que tentam sobreviver a qualquer custo – não vendo, não ouvindo, não falando… - dissolvendo-se nas sombras para passarem despercebidos, gente inadaptada a tentar adaptar-se ao inadaptável, (sobre)vivendo e sonhando passar a ponte para um mundo melhor (?), e aqueles que se deixam dominar pela atmosfera opressiva, encontrando nela a justificação para praticarem os crimes mais abjectos e violentos.
Se para alguns, Snowtown - que dista apenas o comprimento de uma ponte da cidade soalheira e aprazível que ocupa a outra margem do rio, ponte essa que o protagonista está impedido de atravessar, tão grave ou notório foi o erro (os erros?) que o levaram para ali - serve de trampolim (enganador?) para subir na carreira, para Fell é local de exílio - e de auto-punição? Por isso, vai tentando adaptar-se à estranha cidade, travando conhecimentos - algo que o seu carácter de solitário, obstinado e reservado, não facilita - e descobrindo (alguns d)os seus segredos e (d)os seus muitos podres.
Relato tradicional embora com laivos de originalidade, composto por vários episódios curtos – duros, negros, sombrios e violentos… - que nos vão dando a conhecer Fell e vão definindo e aprofundando o seu carácter e o daqueles com quem se vai cruzando, Fell tem tudo para agradar aos fãs de policiais, sim, mas também a todos os que gostam de uma história bem contada.
Pois é isso que faz Ellis, com um guião consistente – duro, negro, sombrio e violento – potenciado pelo traço de Templesmith, mais impressionista ao mostrar Snowtown, pintada com tons escuros que acentuam o ambiente sombrio e a violência das acções, mais caricatural no retrato dos seres humanos que a habitam e que nela parecem deslocados.

A reter
- A boa surpresa que esta edição constitui.
- - O tom sombrio, opressivo e incómodo da narrativa de Ellis…
- … que Templesmith soube captar e transmitir através do seu traço bem original.

12/12/2011

IX Troféus Central Comics (2)

Os Vencedores

Melhor Autor
Filipe Melo & Juan Cavia (Dog Mendonça e Pizza Boy vol.1)

Melhor Publicação Nacional
As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy vol.1 (Tinta da China), de Filipe Melo, Juan Cavia e Santiago Villa

Melhor Publicação Estrangeira
Scott Pilgrim vol.1 – Na Boa Vida (Booksmile), de Brian Lee O’Malley

Melhor Publicação Clássica
Dragon Ball vol.1 – Son Goku (Edições ASA), de Akyra Toriyama

Melhor Publicação de Humor (ex-acqueo)
Cartoons do Ano 2010 (Assírio & Alvim)
O Gato do Simon vol.2 – Pula a Cerca (Objectiva), de Simon Tofield

Melhor Publicação Independente
O Amor Infinito que te Tenho (Polvo), de Paulo Monteiro

Melhor Publicação Técnica
Dicionário Universal de BD, de Leonardo de Sá (Pedranocharco)

Melhor Obra Curta
Empregado precisa-se, de J. B. Martins & Carla Rodrigues (in Zona Negra #2)
 
Troféu Especial do Júri
José de Matos-Cruz

11/12/2011

IX Troféus Central Comics

Data: 11 de Dezembro de 2011, às 16h
Local: Auditório do Hard Club, no Mercado Ferreira Borges, no Porto

Programa
- Cerimónia de Entrega dos IX Troféus Central Comics (apresentada por Hugo Jesus);
- Sorteio da mini-bedeteca de oferta do IX TCC (apresentado por Daniel Maia);
- Sessão de Autógrafos;
- Área comercial da loja O Lobo Mau (15H-18H)

Lançamentos editoriais
- O MENINO TRISTE: PUNK REDUX, de J.Mascarenhas (Qual Albatroz);

- Fanzines LODAÇAL COMIX #3 e LODAÇAL COMIX #4, de Rudolfo;

- Fanzine MUSCLECHOO, de Rudolfo.

Apresentações e Projecções
- Projecção do trailer/motion-comic “As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy II”, de Filipe Melo;
- Plano Editorial para 2012 da Edições ASA, com Maria José Pereira (Editora);
- PONTAS SOLTAS vol.1 – AS CIDADES, com Ricardo Cabral (Edições Asa);

- MAHOU: NA ORIGEM DA MAGIA (vol.1), com Ana Vidazinha e Hugo Teixeira (Edições Asa);

- O INFANTE PORTUGAL E AS SOMBRAS MUTANTES, de José de Matos Cruz (Apenas Livros);
- Antologias ZONA para 2012, com Fil (Editor/autor);
- Projecto SOHEI, de André Oliveira e Pedro Carvalho (Autores);
- Apresentação Especial (apenas revelada no dia do evento)

Antevisões para 2012
- THE ADVENTURES OF DOG MENDONÇA AND PIZZABOY #4, in Dark Horse Presents, de Filipe Melo e Juan Cava;

- Próximos projectos de RICARDO CABRAL (Edições Asa);
- MAHOU vol.2, de Ana Vidazinha e Hugo Teixeira (Edições Asa);
- VOYAGER vol.2, com Rui Ramos (R’lyeh Dreams);

Estarão presentes no evento vários dos nomeados a concurso e profissionais do sector, como Ana Vidazinha (autora), André Oliveira (autor/editor), Carla Rodrigues (autora), Diogo Campos (autor), Hugo Teixeira (autor), Fil (autor/editor), Filipe Pina (autor), Maria José Pereira (editora), Paulo Monteiro (autor/director da Bedeteca de Beja), Rudolfo (autor/editor), Rui Ramos (autor/editor), e ainda o autor Ricardo Cabral (a confirmar), entre muitas outras pessoas ligada à banda desenhada nacional.

* Destacamos a participação dos parceiros do evento: Loja O Lobo Mau, Arga Warga, Associação Tentáculo, Edições Asa, Filipe Melo & Dark Horse Publishing, Pato Profissional, Qual Albatroz e R’lyeh Dreams.

(Texto da responsabilidade da organização)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...