Em 1994 nascia a colecção Signé, resposta de uma das
editoras tradicionais do mercado franco-belga, no caso a Lombard, às mudanças
que o aparecimento de L’Association, poucos anos antes, tinha introduzido no
mercado editorial francês.
O propósito da colecção Signé era fornecer aos autores das
séries clássicas, mesmo mantendo o formato tradicional de álbum de grande
tamanho, um local de maior liberdade onde pudessem contar histórias íntimas,
mais arriscadas ou simplesmente diferentes, libertos dos espartilhos das 48
páginas e das séries de herói fixo (que a maior parte deles cultivava com
distinção).

Na colecção Signé – e citando apenas títulos que foram
editados em português – surgiram obras como La
Femme du Magicien (A Mulher do Mágico),
de Boucq e Charyn; À la recherche de
Peter Pan (À procura de Peter Pan),
de Cosey; Afrika (África), Manhattan Beach 1957, Liens
de Sang (Laços de Sangue), todos
de Hermann, os dois últimos escritos por Yves H.; ou Western, de Rosinski e Van Hamme. Ou ainda, para descobrir aqui em
As Leituras do Pedro, Mezek, de
Juillard e Yann.
Os 20 anos desta colecção, que agora se cumprem, vão ser
assinalados de diversas formas, nomeadamente com a reedição de alguns dos seus
títulos clássicos e com novos (e estimulantes) volumes, o primeiro dos quais –
sexta prestação do autor na Signé – Station
16, de Hermann e Yves H., chega amanhã às livrarias francófonas e estará em
análise n’As Leituras do Pedro.
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