+ O destaque que os autores portugueses acabam por ter
...
- A divulgação dos conteúdos a 24 horas da sua abertura
- A ausência de autores fortes e chamativos
- A diminuição dos conteúdos
- A cada vez maior sujeição do programa aos livros nacionais premiados no ano anterior - e a escolha destes em função das exposições que interessa fazer (ou não repetir...)
- A cada vez maior sujeição do programa aos livros nacionais premiados no ano anterior - e a escolha destes em função das exposições que interessa fazer (ou não repetir...)
(Não) divulgar
Quem edita, em princípio quer vender. Quer fazer os seus livros chegar aos leitores, quer informá-los que os seus livros estão disponíveis. Mas...
Em Portugal há - editores - que continuam a não pensar assim. Por isso, eles - os editores nacionais de banda desenhada - podem ser divididos em três categorias:
- os que divulgam os seus lançamentos atempadamente (e que deveriam ser todos);
- os que divulgam os seus lançamentos a pedido, depois de solicitados pelos divulgadores, bloggers, jornalistas...
- finalmente, os que guardam segredo sobre os lançamentos, recusando-se a referi-los às vezes até depois de editados.
E ainda há quem pergunte porque não se vendem os livros...
Em Portugal há - editores - que continuam a não pensar assim. Por isso, eles - os editores nacionais de banda desenhada - podem ser divididos em três categorias:
- os que divulgam os seus lançamentos atempadamente (e que deveriam ser todos);
- os que divulgam os seus lançamentos a pedido, depois de solicitados pelos divulgadores, bloggers, jornalistas...
- finalmente, os que guardam segredo sobre os lançamentos, recusando-se a referi-los às vezes até depois de editados.
E ainda há quem pergunte porque não se vendem os livros...
E depois do Público...?
Largo Winch vai ser a última colecção de BD do Público de 2018. E é assumido que em 2019 o jornal irá limitar o número de colecções/livros de BD distribuídos com as suas edições, para evitar que estas se sobreponham, obrigando, muitas vezes, os compradores a fazer escolhas.
No actual momento editorial, as consequências desta diminuição de edições de BD com o jornal Público - o único que se tem mostrado aberto a estas parcerias - serão evidentes mas limitadas.
Poderá afectar o número de edições anuais de BD no nosso país - em 2017 foram 62 as lançadas com o Público, sensivelmente um quarto das editadas durante o ano; em 2018 repetir-se-à sensivelmente este número, mas que representará apenas menos de um quinto das edições; para o ano, será de esperar uma redução de 10, 15 títulos, pelo menos.
Afectada, será, com certeza a quota de mercado de ASA e da Levoir. Mais significativo no caso desta última, já que o 'negócio BD' é residual para a ASA.
Essa redução deixará (algum) dinheiro disponível para fazer outras compras, de outras chancelas.
Mudança(s) de rumo, desistência ou abrir outras portas - para a ASA e a Levoir - são as soluções que se vislumbram no horizonte...
Quanto às outras editoras poderão ter aqui mais uma oportunidade...
(sugestão de edições portuguesas, ordenadas alfabeticamente, preferencialmente editadas no mês corrente)
Almanaque, de André Oliveira com vários desenhadores (Bicho Carpinteiro; 10,00 €)
Largo Winch #2 a #5 (ASA; 47,60 €)
Largo Winch #2 a #5 (ASA; 47,60 €)
O Xerife da Babilónia, #1 e #2 (Levoir; 29,80 €)
Watchers (versão vermelha), de Luís Louro (ASA; 14,95 €)
Watchers (versão vermelha), de Luís Louro (ASA; 14,95 €)
As entradas mais vistas em As Leituras do Pedro
E ainda
+ A diversidade editorial de que desfrutamos actualmente, de que este mês é (mais) um exemplo.
+ O crescimento das edições Bonelli fora de Itália - voltarei a este tema.
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- Um mês inteiro sem edições Marvel da Goody. Ou seis semanas se considerarmos também a segunda quinzena de Setembro.
- A morte de Carlos Ezquerra, co-criador de Judge Dredd.
(clicar nas imagens para as apreciar em toda a sua extensão; clicar nos textos de cor diferente para saber mais sobre os temas destacados)
(clicar nas imagens para as apreciar em toda a sua extensão; clicar nos textos de cor diferente para saber mais sobre os temas destacados)
Pedro, em relação ao Público também acho que a sobreposição de colecções não seja benéfico com o excessivo numero de lançamentos e edições no nosso pequeno País. Temo pela Levoir, que como alguém disse, tem feito um verdadeiro serviço público de BD, se bem que esta pode dedicar-se perfeitamente a novelas gráficas e outros géneros que não Super-heróis.
ResponderEliminarEntre tantos lançamentos, já tive de deixar de lado alguns que bem me arrependo, e só não o fiz com o Largo Winch, porque me persuadiram que era bom, aliás agradeço mesmo a quem me indicou porque é mesmo muito bom, mas pelo que ouvi não está a ser um sucesso de vendas, o que espero que não venha a hipotecar a parceria ASA/Público no futuro.