24/10/2018

Nas bancas: Largo Winch #5

(imagens e informação disponibilizadas pela editora; clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão)

14 comentários:

  1. Estou a adorar até ao momento. Da mesma escola do "IRS". Se os autores portugueses entrocassem este estilo. Deixemos de galhardetes e fanfarras existem certos trabalhos de BD publicados em Portugal que roçam o estilo"trabalho final de curso". Vertente intelectual e pouco abragente a nível de compra público e por vezes com preços proibitivos volume/página. Somente uma opinião. ...

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    1. Estamos a falar de realidades diferentes. No meracdo francófonoi, a BD é uma indústria (artística) importante e reconhecida e obras mais populares como Largo Winch permitem às editoras apostar em obras de cariz mais intelectual (apara usar o seu termo) e menos abrangentes.
      Em Portugal, após a época dourada das revistas de BD - anos 1940/60) - tornou-se mais fácil e barato editar traduções do quew criação própria e os autores acabaram por procurar o nicho da BD histórica.
      Em tempos mais recentes, as tais bandas desenhadas de 'autor', chamemos-lhes assim, eram a única via em que não tinham concorrência directa de produção fraco-belga ou americana.
      No entanto, em anos recentes, esporadicamente, no entanto, têm surgido obras de autores nacionais 'mais populares'.
      Boas leituras!

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  2. Pois mas os moldes dito" de autor" serão vendáveis? Temos de começar encarar a publicação/criação de BD PORTUGUESA como uma industria. Se a franco belga, americana, espanhola, argentina, japonesa e afins os albuns publicados têm um certo cuidado e virados para a globalização. Em Portugal a grande maioria de BD de autor andamos num nicho. Para os pdeudo intelectuais. Quantos autores arrebatam prémios lá fora... PUblicar numa tiragem de 500 exemplares... Haja paciência... parece que nos falta o tal click... ou seremos demasiado provicianos... Que editoras estrangeiras podem apostar em autores portugueses com tal portfólio... qual a sua opinião?

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    1. O que leva um miúdo de sete aos dezasseis anos a comprar a BD "de autor"?

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    2. Luís, o problema é que a tiragens de 500 exemplares tanto são dos livros 'de autor' como de boa parte dos outros, que raramente chegam aos 1000 ex. ...
      Ter uma indústria de BD, implica haver quem pague a autotres para se dedicarem exclusivamente à BD. Em Portugal, é impossível. Mas há diversos nomes a trabalhar para fora (Marvel, DC, mercado franco-belga) como o Jorge Coelho, André L. Araújo, Miguel Mendonça, Daniel Henriques, Manuel Morgado, Filipe Andrade...

      Quanto à segunda questão, a BD de autor não será à partida para crianças e adolescentes, mas sim para leitores mais maduros, com outros apetites e bagagem cultural...
      Boas leituras!

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    3. Obrigado pela explicação. Deu a resposta que tanto almejava. Nestes moldes nunca seremos uma indústria. A génese da BD portuguesa está morta no primado...
      É uma pena...
      Vivemos num país de alegorias, de personalidades dignas de contos Poe, de tiques e rebiques...
      É uma pena...
      Afinal a culpa é da populaça. E eu é que sou o burro como dizia o outro...

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    4. Olvidou que lá fora a primazia de uma obra da nona arte o fio condutor passa pelo argumentista e nao pelo desenhador/ilustrador. Os nomes que escreveu são "piece of de making de cook and not the essencia"...
      Respeito a sua opinião. Mas ainda não estamos preparados para debatermos o porquê da não BD portuguesa a outro nível.
      Constantacto que começaram a aparecer livros de BD com inúmeros autores... sabor do mercado/ sobrevivência português? ...

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    5. Consegue informar qual são as tiragens da devir por cada volume de manga?

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    6. Não tenho essa informação.
      Boas leituras!

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    7. Nenhum autor português poderá alguma vez viver de editar BD em Portugal. Mesmo que um álbum de um autor português venda o mesmo que os álbuns de topo traduzidos, ou seja, vendas de 3000 exemplares, por exemplo, no espaço de uma ano ou dois (o que no nosso mercado actual é um mega-bestseller!), quanto é que o autor vai ganhar? Um álbum franco-belga costuma custar em média 15€. Excluído o IVA e imaginando um royalty de c. 10%, estamos a falar de receber 4200€ em dois anos!! Bem menos que o salário mínimo, para algo que levou provavelmente 8 a 10 meses para produzir.

      Ou seja, a resposta é simples: os projectos dos autores portugueses são "pessoais", não necessariamente comerciais, são as coisas que eles querem fazer e como não lhes pagam para isso, fazem por amor à camisola e fazem o que lhes apetece sem interferência. É por isso que acabam em média por serem projectos de autor.

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    8. Quanto à sua outra pergunta, embora não possa dar a certeza, diria que as tiragens do mangá da Devir devem rondar os 1500-2000 exemplares. A tendência tem sido de baixa nas tiragens.

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  3. Também estou a gostar da colecção, só não percebo porquê o cuidado na edição(capa dura, tamanho grandão,etc) e depois as capas,...por amor de Deus! Tive a ver as capas originais e era muito mais bonito se esta colecção as tivesse, não entendo,sério!

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  4. As capas são tão ´´feiínhas-graças a Deus´´(sarcasmo)!

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    1. Como já escrito noutra entrada aqui no blog, estas capas são as que a Dupuis criou para a reedição de Largo Winch em álbuns duplos que está em curso.
      Gostando-se ou não - e algumas das originais também não são famosas - estou convencido que a ASA não teve interferência na sua escolha.
      Boas leituras!

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