31/05/2020

Foi assim: Maio 2020

Um comentário crítico a um mês aos quadradinhos

Editar. Escrever. MudarCompras. Mais vistas. E ainda…

28/05/2020

Le Storie: Chanbara - El rayo y el trueno

Outra vez





Com a Espanha (também) em fase de desconfinamento, a vida editorial do país vizinho retoma (algum)a normalidade, por isso estão de regresso as edições da Panini Comics espanhola. E, entre elas, como tem sido hábito ao longo dos últimos meses e recorrentemente destacado aqui no blog, estão obras oriundas da Sergio Boonelli Editore.
Este mês de Maio, cabe a vez ao segundo tomo de Chanbara.

26/05/2020

Paulo J. Mendes: "O objectivo era criar um divertimento meio delirante, um pouco como um sonho louco"








Anuncia-se como uma 'desnovela gráfica', tem por título O Penteador, é uma das boas e bem-dispostas surpresas do ano e marca o regresso (em bom tempo!) à BD, do seu autor, Paulo J. Mendes.
A conversa que se segue, feita por correio electrónico, serve para saber como e porquê e para conhecer melhor o criador e a criatura.

25/05/2020

O Corvo: Inconsciência tranquila

Habemus super-herói





Resumo
O Corvo está de regresso, ‘mais inconsciente do que nunca…’ lê-se na contracapa, desconhecendo a sombra ameaçadora que paira sobre ele, a do Combustão, seu inimigo jurado… numa cidade em que impera a traição, a perversão e o tráfico.

24/05/2020

Previsão certa

Kieron Gillen e Jamie McKelvie em The Wicked +The Divine #1 O acto de Fausto

(clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)

22/05/2020

Giorgio Fratini: "Sonno elefante é uma metáfora sobre a perda da memória de um lugar”




Passou-me por acaso pelas mãos e por isso decidi evocar aqui um livro com mais de uma dezena de anos. Intitula-se “Sonno Elefante – I muri hano orecchie” e o seu autor é o italiano Giorgio Fratini, com a curiosidade de ser uma obra sobre... a PIDE.
Para isso, recupero aqui o texto integral da entrevista que lhe fiz, publicada no Jornal de Notícias de 19 de Fevereiro de 2008, aquando da edição italiana da obra, que seria editada poucos meses depois em português, pela Campo das Letras.

21/05/2020

Seuls #1 a #3

  
(Ir)realidade assustadora
Há muito na minha longa - cada vez mais longa e interminável? - lista de leituras a fazer, descobri finalmente Seuls graças à disponibilização online - só até 4 de Junho! - dos trêsprimeiros volumes pela Dupuis.
Resultado? Confirmou-se o interesse da série e fiquei ‘carente’ da continuação - sabendo que são já 12 os tomos disponíveis...

20/05/2020

Criminal Livro Três

O passo em frente




Disseram-me antecipadamente que este era o melhor volume de Criminal.
Neste momento, não consigo confirmar. Nem desmentir. Precisarei de algum distanciamento e que passe algum tempo, para repetir leituras e poder comparar. Embora, com sinceridade, esteja pouco interessado numa análise racional dos volumes Dois e Três da série porque, o que realmente me interessa, é que ambos - Dois e Três, portanto - me proporcionaram excelentes leituras.

18/05/2020

O nascimento dos deuses

Como gente, afinal






Há verdades que não é demais repetir e uma delas é a competência que os diversos tomos da colecção A Sabedoria dos Mitos demonstram.
O que, em abono da verdade, os tornam mais interessantes e atractivos do que aquilo que a frase anterior demonstra.

15/05/2020

Ric Hochet #4: Tombé pour la France

Uma questão de nome…






Tenho repetidas vezes elogiado aqui Zidrou - um dos meus argumentistas de referência e presença regular neste blog  - mas há duas coisas que não lhe perdoo em relação a Ric Hochet: a (tentativa de) modernização do jornalista/detective imaginado por Duchateau e Tibet e a escolha/aceitação (continuada) de Van Liemt como seu desenhador.

14/05/2020

André Diniz: "Histórias partem de desafios, de medos, de conflitos"





Aproveitando o lançamento da 2.ª edição de Morro da Favela  e a respectiva exposição, com a colaboração da editora Polvo, As Leituras do Pedro colocaram algumas perguntas aos autores, via correio electrónico.
Por razões diversas que não vêm ao caso, entre o envio do questionário, a recepção das respostas e a sua publicação, já passaram mais de três meses, mas isso não invalida nem desactualiza o seu interesse e serve como uma nova chamada de atenção para um livro que merece ser lido - como já foi feito aqui.

13/05/2020

Maurício Hora: "Não imaginava que a minha vida fosse algo para contar"



Aproveitando a vinda a Portugal de Maurício Hora - André Diniz já vive cá! - para a apresentação da 2.ª edição de Morro da Favela e presença na inauguração da respectiva exposição, com a colaboração da editora Polvo, As Leituras do Pedro colocaram algumas perguntas aos autores, via correio electrónico.
Por razões diversas que não vêm ao caso, entre o envio do questionário, a recepção das respostas e a sua publicação, já passaram mais de três meses, mas isso não invalida nem desactualiza o seu interesse e serve como uma nova chamada de atenção para um livro que merece ser lido - como já foi feito aqui.

12/05/2020

Dylan Dog: O imenso adeus

Intemporal e impessoal



Esta é, possivelmente, uma das mais belas histórias de Dylan Dog. [Escrevi atrás ‘possivelmente’, apenas por uma questão formal, uma vez que só li umas poucas dezenas de histórias do Detective do pesadelo].
Mas, mesmo assim, repito: Esta é, possivelmente, uma das mais belas histórias de Dylan Dog. Aliás, reforço a ideia: esta é uma bela história, mesmo se não fosse protagonizada por Dylan Dog. Porque é uma bela história, ponto final. Intemporal. E impessoal.

11/05/2020

Leituras digitais: Comics #1, DC Comics, Astérix, Robinson




Apesar do desconfinamento progressivo, continuam disponíveis muitas propostas de leituras digitais gratuitas. Nesta nova entrada aqui em As Leituras do Pedro, recordo algumas devido ao seu carácter recorrente e trago outras novas, sendo que algumas das antigas continuam disponíveis ou foram renovadas.
Como sempre, fica o conselho: espreitem, folheiem, deixem-se tentar pelo desconhecido ou procurem o conforto do que já conhecem.
Boas leituras caseiras!

10/05/2020

Previsão falhada

Marco Mendes em Tutti Frutti.

(clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)

07/05/2020

Tutti Frutti

O autor e os outros



No segundo semestre de 2018, o topo direito da página de editorial - página 2 - do Jornal de Notícias, foi ocupado por Marco Mendes, com uma banda desenhada/cartoon - a definição do género não é consensual...
O total dessas publicações, mais de 200 pranchas a cores, incluindo as que na altura não foram aceites pelo jornal, estão reunidas nesta compilação intitulada Tutti Frutti.

06/05/2020

A Assembleia das Mulheres

Por comida e sexo



Quando ouço ou leio na mesma frase as expressões “adaptação” e “texto original”, sinto de imediato um incómodo arrepio e forma-se rapidamente um sentimento de rejeição em mim.
Não só por isso - mas também… - a leitura de A Assembleia das Mulheres foi sendo adiada no tempo. Erradamente, sei-o agora, porque a adaptação, por Zé Nuno Fraga, da peça homónima de Aristófanes, escrita há cerca de 2500 anos, originou uma banda desenhada que merece plenamente esta designação e justifica uma leitura atenta.

04/05/2020

Long John Silver

Fascinante


Car on peut tuer l’homme…
...on n’arrête pas la légende.’
Palavras finais de Long John Silver: Intégrale

Empurrado’ para esta leitura - há muito adiada - pelo volume inicial de Raven, começo este texto com as palavras com que terminei aquele: ‘já li Long John Silver e estou completamente rendido ao talento de Lauffray e Dorison. Como pude deixar passar tanto tempo sem o ler, como é que até agora nenhum editor português lhe pegou?’

02/05/2020

Hoje não há leituras


Diz-se que a realização de um homem passa por três aspectos: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Saltando a questão da árvore, escrever, depois (ou a par) de várias experiências, tenho-o feito regularmente aqui, nas páginas do JN, não livros, mas sobre livros que li e tenho a oportunidade de partilhar…
O filho, nasceu há dias. E é a ti, Daniel, que dedico este texto. Espero que a leitura dos livros que vou destacando, te dê pelo menos tanto prazer como deu a mim, te faça transpor fronteiras, desbravar horizontes e despertar a imaginação, num tempo em que a leitura é, infelizmente, uma actividade cada vez menos praticada.