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30/01/2015

Batman: Asilo Arkham














É distribuído hoje com o semanário Sol o quarto volume da colecção Batman 75 anos, editada pela Levoir.
Fica aqui o link para a minha leitura desta obra e, já a seguir, a sinopse e as imagens fornecidas pela editora.

09/01/2015

Batman: Ano Um










Este foi um dos livros que me motivou para ler com alguma frequência comics de super-heróis.
Não o descobri numa bela edição como esta que a levoir disponibiliza hoje com o semanário Sol, antes foi um dos raros formatinhos que comprei na vida.
Não o adquiri na altura pelo desenho de Mazzucchelli, – de que depois aprendi a gostar – fi-lo sim pelo nome destacado na capa: Frank Miller, que na época (ainda) era garantia de boa banda desenhada.
Agora, quase três décadas depois da publicação original, a escrita de Miller mantém toda a sua capacidade de envolver e seduzir o leitor e o desenho depurado de Mazzucchelli continua a afirmar-se como o mais indicado para esta narrativa que reconta a origem do Homem-Morcego mas em que o protagonismo está entregue a James Gordon, sendo Batman apenas figura secundária.

Batman em Janeiro





Começa hoje, sexta-feira, a nova colecção de banda desenhada da Levoir e do semanário Sol, dedicada a assinalar os 75 anos de Batman.
Como os títulos e características da colecção já foram disponibilizados anteriormente, a novidade abaixo é a divulgação de todas as capas da colecção bem como do texto de apresentação e as primeiras páginas do primeiro volume, Batman: Ano Um.

18/12/2014

Batman 75 Anos: a nova colecção Levoir/Sol













A Levoir anunciou há cerca de quinze dias, na sua página do Facebook, que em Janeiro vai lançar, em parceria com o semanário SOL, uma nova colecção de BD intitulada Batman 75 Anos e As Leituras do Pedro divulgam hoje em primeira mão as primeiras capas oficiais da colecção.

11/11/2014

Gotham estreia hoje na FOX


Com estreia anunciada para as 22h15 de hoje, no canal Fox, Gotham, que desvenda a cidade de Batman antes da sua aparição, é uma das estreias televisivas mais esperadas do ano, e não apenas por quem gosta de banda desenhada.

05/10/2014

Selos & Quadradinhos (108)

Stamps & Comics / Timbres & BD (108)


Tema/subject/sujet:
Batman: 75 anos / Batman: 75 years / Batman: 75 ans

País/country/pays:
Estados Unidos / USA / États Unis

Data de Emissão/Date of issue/date d'émission:
09/10/2014


 

 

(Imagens disponibilizadas pelos correios norte-americanos)

13/05/2014

Batman: Nas sombras há 75 anos


Em Maio de 1939, a revista Detective Comics #27 anunciava na capa um dos mais populares super-heróis de todos os tempos: Batman.
Breve panorâmica sobre a origem do homem-morcego e algumas das suas obras mais marcantes, já a seguir.

04/05/2014

As vendas do Pedro - Batman

Ao longo dos muitos anos que levo ligado à banda desenhada, por diversas razões (ofertas sem possibilidade de troca, compras em duplicado, substituição por edições mais recentes, mais completas ou em português...) acumulei revistas, livros, figuras e selos repetidos.
Para libertar espaço, estou agora a disponibilizá-los a quem me costuma ler.
Hoje, proponho uma série de edições de Batman.

6,00 €
TODOS OS ARTIGOS VENDIDOS

Mais BD do Homem-Morcego já a seguir.

25/04/2014

75 anos de Batman na FNAC


O homem-morcego faz 75 anos e, para celebrar o seu aniversário, a FNAC convida Pedro Cleto, crítico e divulgador de banda desenhada, para uma conversa sobre as aventuras do icónico super-herói, criado pelo autor norte-americano Bob Kane.

FNAC GAIASHOPPING
Dia 4 de Maio
17h00

11/11/2013

Super-Heróis DC Comics #18 - Batman - Outros Mundos



Gotham by Gaslight
Bryan Agustin (argumento)
Mike Mignola (desenho)
Red Rain
Doug Moench (argumento)
Kelley Jones (desenho)
Legends of the Dark Knight # 54: Sanctum,
Dan Raspler (argumento)
Mike Mignola (argumento e desenho)
Levoir/Público
Portugal, 7 de Novembro de 2013
170 x 260 mm, 176 p., cor, cartonada
8,90 €


1. Pessoalmente preferia que cada voluma desta colecção tivesse apenas uma só história.
2. Percebo perfeitamente a opção por mais – é necessário um número de páginas constante por volume, uma vez que o preço dos diferentes tomos é fixo…
3. … e respeito também as associações que foram feitas em função de protagonistas ou temáticas…
4. … embora tenha sentido nos volumes em que tal aconteceu – Joker, Mulher Maravilha, neste Batman – que essas associações nem sempre funcionam na plenitude e podem mesmo realçar as diferenças (inevitáveis) inerentes, em desfavor do que cada narrativa tem de mais interessante.
5. Mas vamos esquecer esta introdução – não mais do que um desabafo – e olhar para os três contos incluídos neste Batman - Outros mundos, unidos pela temática fantástica e de terror, pelo tempo da acção (final do século XIX, início do século XX) e pelo protagonismo do Homem-Morcego.
6. Oriundos da linha Elseworlds, que durante quase 20 anos (1989-2005) marcou recorrentemente o Universo DC, transportando as suas personagens principais para tempos e lugares que lhe eram estranhos…
7. …apresentam como principais curiosidades, nos dois primeiros casos, a oposição do cruzado de Gotham a Jack, o Estripador, e a Drácula…
8. …e no primeiro e terceiro a assinatura de Mike Mignola na arte.
9. Um Mike Mignola pré-Hellboy, ainda a meio caminho entre o desenho mais tradicional e o estilo estilizado que hoje lhe (re)conhecemos, mas já com pormenores bastante interessan tyes que deixavam intuir o seu brilhante futuro (ou pelo menos achamos isso hoje, em função do que depois conhecemos…)
10. Gotham by Gaslight, conto mais próximo do registo policial do que do de super-heróis, vale, também pelo tom de drama familiar, pelas diversas referências e citações espalhadas, pela forma como combina os universos de Batman e de Jack, o Estripador – mais próximos do que se poderia pensar -, pelos diversos estilos de escrita utilizados para fazer avançar a acção e pelo suspense que se mantém ao longo da história até ao desfecho final surpreendente, mas que a certa altura se consegue intuir.
11. Quanto a Red Rain, é uma história típica de vampiros, que surpreende pela forma como Batman é tratado, tendo mesmo que sofrer uma inesperada transformação para obter a vitória final esperada, enquanto divide o protagonismo com a bela Tanya, uma vampira que tanto surge deformada pelo traço de Jones e Jones III, como se revela aos olhos dos leitores em poses sensuais invulgares neste registo.
12. Sanctum, a narrativa mais curta que fecha o álbum, onde é aptente a influ~encia dos universos de H. P. Lovecraft, surge demasiado presa a um monólogo que sustenta mal um relato quase sem acção e foi para mim o gatilho que fez desencadear o desabafo com que abri este texto.
13. Ao contrário de outros volumes desta colecção, o todo vale sobretudo como curiosidade e como documento de experiências, umas vezes mais bem-sucedidas do que outras, que as décadas de 1980 e 1990 propiciaram na indústria dos comics de super-heróis. 

09/08/2013

Revista de Batman roubada rendeu meio milhão de dólares












Um exemplar da revista Batman #1 foi leiloado nos Estados Unidos por meio milhão de dólares (cerca de 380 mil euros), após obter a classificação de 9,2 na escala do C. G. C. a mais alta até hoje atribuída a uma revista de BD por aquele organismo que atesta a raridade e o estado de conservação de publicações, moedas e notas.

Apesar de significativo, este valor está longe do atingido por um exemplar da Detective Comics #27, com a estreia do Homem-Morcego, que rendeu ao seu proprietário perto de 850 mil euros, há três anos.
No entanto, aquela revista, em que se estrearam o Joker e a Cat Woman, em bandas desenhadas com a assinatura de Bob Kane (criador de Batman), Bill Fingerman e Jerry Robinson, teve um percurso digno de uma história aos quadradinhos.
Há cerca de uma ano, a revista tinha sido vendida numa transacção entre particulares por 650 mil euros mas o vendedor, o advogado Anthony Chiofalo foi preso e condenado por fraude contra uma empresa, que ocorrera meses antes. Com esse dinheiro roubado, investiu em diversas áreas, incluindo na compra de revistas raras e valiosas.
Quando foi efectuada a detenção, Chiofalo acusou um dos investigadores de se ter apoderado de diversos bens entre os quais várias revistas de BD, incluindo a Batman #1. Comprovada a acusação – ele vendeu várias edições por 53 mil euros numa convenção de BD - o polícia foi preso, embora tenha sido libertado sob fiança.
Quanto a Chiofalo continua detido, pois não conseguiu reunir os 18 milhões de dólares necessários para sair sob fiança, e afirma que várias revistas de quadradinhos que possuía, no valor de 760 mil euros, continuam desaparecidas.
O dinheiro do actual leilão reverte a favor da empresa que Chiofalo defraudou.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 6 de Agosto de 2013)

08/03/2013

Novos 52: mais dois títulos









Relativamente à informação dada aqui há dias, posso agora adiantar que afinal a chegada dos Novos 52 a Portugal incluirá mais dois títulos, num total de seis.

Dessa forma, a Batman, Superman, Liga da Justiça e Universo DC, juntam-se também as revistas Lanterna Verde e A Sombra do Batman, garantindo assim 25 das 52 revistas originais norte-americanas.
Eis a apresentação da Panini Comics Brasil para estes dois novos títulos:

Lanterna Verde #1
Revista mensal
170 x 260 mm, 68 p., cor, Capa Couché, Lombada Canoa (Grampeada), Papel Pisa brite
R$ 5,90 / 2,40 €

Actualmente, o Lanterna Verde é  um dos heróis mais conhecidos do público. Muito disso se deve às suas aparições em outras médias, mas muito também se deve à espectacular fase que o personagem passa nas HQs. Com a participação de grandes nomes da indústria, Lanterna Verde é um dos títulos mais bem-sucedidos actualmente em circulação no Brasil. Seja nas histórias do mais famoso guerreiro esmeralda, Hal Jordan, nas tramas da mais poderosa força da lei no cosmo, a Tropa dos Lanternas Verdes, ou nas aventuras de outros personagens ligados a este universo de histórias, Lanterna Verde é garantia de óptimos enredos e emoção da primeira à última página.
Lanterna Verde: Sinestro avalia sua nova condição como integrante da tropa mais uma vez, enquanto Hal Jordan tenta conduzir sua vida sem a possibilidade de se tornar o Gladiador Esmeralda.
Os Novos Guardiões: Kyle Rayner se torna o ponto focal de todas as facções baseadas no espectro emocional.
Tropa dos Lanternas Verdes: uma força misteriosa está massacrando membros da tropa ao redor do universo. Entretanto, isso é apenas o início, já que um planeta inteiro é dizimado para atrair a atenção dos lanternas verdes.

Histórias Originais:
Green Lantern, de Geoff Johns (roteiro) e Doug Mahnke (desenhos)
Green Lantern Corps, de Peter J. Tomasi (roteiro) e Fernando Passarin (desenhos)
New Guardians, de Tony Bedard (roteiro) e Tyler Kirkham (desenhos)


A Sombra do Batman #1
Revista mensal
170 x 260 mm, 148 p., cor, Capa Couché, Lombada Canoa (Grampeada), Papel Pisa brite
R$ 14,90 / 6,20 €

Ao longo de sua extensa trajectória, Batman reuniu ao seu lado (ou contra si) uma espectacular galeria de bravos aliados e fascinantes inimigos, alguns deles tão icónicos quanto o próprio Homem-Morcego. E estes consagrados personagens acabaram se tornando, com o tempo, igualmente admirados pelos leitores de quadrinhos! Em A Sombra do Batman os amantes desse intrigante “batverso” podem acompanhar as aventuras dessas incríveis figuras, se aprofundando ainda mais na luta do Morcego e de seus aliados por justiça, e na verdadeira mitologia criada pela DC Comics ao longo de mais de sete décadas ao redor de um de seus grandes símbolos.
Batman & Robin: alguém deu início a uma caçada aos Homens-Morcegos espalhados pelo mundo.
Batwing: o terror de Massacre.
Batgirl: Bárbara Gordon volta à activa e de cara se vê às voltas com um assassino imbatível. Mulher-Gato: Selina arma um novo golpe… mas antes arranja um tempinho para se vingar.
Capuz Vermelho & os Foragidos: Jason Todd, o ex-parceiro do Batman, arregimenta uma equipe de mercenários.
Asa Nocturna: voltando a usar seu antigo codinome, Grayson reencontra o pessoal do circo em que cresceu. Porém, a morte o acompanha.
Batwoman: um certo Cavaleiro das Trevas investiga a mais nova combatente do crime de Gotham.

Histórias originais:
Batman & Robin, de Peter Tomasi (roteiro) e Patrick Gleason (desenho)
Batwoman, de JH Williams(roteiro e desenhos) e W. Haden Blackman (roteiro)
Batgirl, de Gail Simone (roteiro) e Ardian Syaf (desenho)
Catwoman, de Judd Winick (roteiro) e Guillem March (desenho)
Red Hood and the Outlaws, de Scott Lobdell (roteiro) e Kenneth Rocafort (desenho)
Batwing, de Judd Winick (roteiro) e Ben Oliver (desenho)
Asa Noturna, de Kyle Higgins (roteiro) e Eddy Barrows (desenho)


05/03/2013

Novos 52 chegam a Portugal






Depois de dois meses sem revistas brasileiras da DC Comics nos quiosques portugueses, Março ficará marcado pela chegada dos Novos 52.

Infelizmente, serão apenas quatro as revistas distribuídas no nosso país, ao fim e ao cabo aquelas que por cá já circulavam: Batman, Superman, Liga da Justiça e Universo DC.
Novos 52 foi o título dado pela DC Comics ao recomeço no seu universo que teve lugar há cerca de ano e meio nos Estados Unidos. Nele, todos os heróis tiveram a sua origem modernizada e transportada para os nossos dias, sendo “apagado” tudo o que tinham vivido até aí.
Esta designação genérica ficou a dever-se ao facto de a editora ter então lançado 52 revistas, todas a partir do número 1, mesmo nos casos em que o título já existia, cada uma protagonizada por um super-herói ou grupo de super-heróis. Devido a vendas insuficientes, algumas delas já foram canceladas entretanto.
No Brasil, os Novos 52 começaram a ser publicados em Junho de 2012 e foi seguido o mesmo modelo, com todas as publicações a recomeçarem no número 1. Naquele país, no entanto, os títulos lançados não foram tantos, sendo as edições originais agrupadas em diversos títulos, parte destinada à venda em banca, outros apenas em lojas especializadas. A exemplo do que acontecera nos EUA, alguns desses títulos já foram igualmente cancelados embora alguns dos números iniciais tenham sido reimpressos.
Lamenta-se que a oportunidade não tenha servido para alargar a oferta aos leitores portugueses, especialmente de títulos como “Flash” ou “A Sombra do Batman”, que têm sido destacados pelos leitores e pela crítica.
Eis, segundo a Panini Comics brasileira, o que poderemos ler nas quatro revistas que em meados deste mês deverão estar nos quiosques nacionais.

Batman #1
Revista mensal
170 x 260 mm, 76 p., cor, Capa Couché, Lombada Canoa (Grampeada), Papel Pisa brite
R$ 6,50 / 2,60 €

O Homem-Morcego detém uma fuga em massa do Arkham. No entanto, este nem é o maior de seus problemas, já que alguém muito próximo a ele pode estar envolvido em um sangrento assassinato. O Cavaleiro das Trevas: uma rebelião no Arkham deflagra caos e morte. E ainda: Batman aprisiona mais uma vez o Coringa, mas isso só contribui para a execução de um sórdido estratagema por parte do Palhaço do Crime.
Histórias Originais:
Batman #1, de Scott Snyder (roteiro) e Greg Capullo (desenhos)
The Dark Knight #1, de Paul Jenkins (roteiro) e David Finch (roteiro e desenhos)
Detective Comics #1, de Tony Daniel (roteiro e desenhos)




Superman #1
Revista mensal
170 x 260 mm, 84 p., cor, Capa Couché, Lombada Canoa (Grampeada), Papel Pisa brite
R$ 6,60 / 2,65 €

Esqueça o Superman que você conhecia. Nos NOVOS 52, o jovem Homem de Aço é muito menos poderoso e experiente, mas mais ousado do que nunca e disposto a ignorar a lei estabelecida para defendera verdadeira justiça! Acompanhe os primeiros e conturbados dias do Último Filho de Krypton em Metrópolis pelas mãos do genial Grant Morrison e seu parceiro de crime, o desenhista Rags Morales (Crise de Identidade). E também, em Superman #1: a estreia da Supergirl - agora não tão amiga de seu primo mais famoso – e as aventuras do Homem de Aço no presente – já um herói respeitado e amado – por ninguém menos que a lenda George Pérez.
Histórias originais:
Action Comics, de Grant Morrison (roteiro) e Rags Morales (desenhos)
Superman, de George Pérez (roteiro e esboços) e Jesús Merino (desenhos)
Supergirl, de Michael Green e Mike Johnson (roteiro) e Mahmud Asrar (desenhos)


Liga da Justiça #1
Revista mensal
170 x 260 mm, 68 p., cor, Capa Couché, Lombada Canoa (Grampeada), Papel Pisa brite
R$ 5,90 / 2,40 €
Os maiores heróis da Terra, apesar de suas diferenças, vêem-se obrigados a se unir para enfrentar uma terrível ameaça que paira ameaçadoramente sobre todo o universo. Porém, primeiro, eles terão de conquistar a confiança da humanidade. Pelas mãos do roteirista Geoff Johns e o artista-fenómeno Jim Lee, conheça a nova e mais poderosa Liga da Justiça! Capitão Átomo: Nathaniel Adams aceitou fazer parte de um projecto secreto e acabou se transformando em um dos mais poderosos seres vivos do mundo! Liga da Justiça Internacional: para um mundo globalizado, é necessário um supergrupo em sintonia com a nova realidade.
Histórias Originais:
Justice League, de Geoff Johns (roteiro) e Jim Lee (desenhos)
Justice League International, de Dan Jurgens (roteiro) e Aaron Lopresti (desenhos)
Captain Atom, de JT Krul (roteiro) e Freddie Williams II (desenhos)



Universo DC #1
Revista mensal
170 x 260 mm, 156 p., cor, Capa Couché, Lombada Canoa (Grampeada), Papel Pisa brite
R$ 16,90 / 6,20 €
Estreia do elogiadíssimo título próprio de Aquaman (da genial dupla Geoff Johns e Ivan Reis)! Além disso, também nessa edição: uma renovada Mulher-Maravilha, por Brian Azzarello e Cliff Chiang, o retorno do Gavião Negro, e imperdíveis aventuras de: OMAC, Nuclear, Falcões Negros e Sr. Incrível. Uma edição histórica!
Histórias Originais:
Aquaman, de Geoff Johns (roteiro) e Ivan Reis (desenho)
Wonder Woman, de Brian Azzarello (roteiro) e Cliff Chiang (desenho)
Savage Hawkman, de Tony Daniel (roteiro) e Philip Tan (desenho)
Fury of the Firestorm, de Ethan Van Sciver, Gail Simone (roteiro) e Yildiray Cinar (desenho)
Mister Terrific, de Eric Wallace (roteiro) e Gianluca Gugliotta (desenho)
OMAC, de Dan Didio (roteiro) e Keith Giffen (roteiro e desenho)
Blackhawks, de Mike Costa (roteiro), Graham Nolan e Ken Lashey (desenho)

09/01/2013

Batman - Asilo Arkham












Uma séria casa em um sério mundo
Grant Morrison (argumento)
Dave McKean (desenhos)
Panini Comics (Brasil, Novembro de 2012)
170 x 260 mm, 216 p., cor, cartonado




No início dos anos 80, Batman, à imagem do mercado de comics, era uma personagem que parecia gasta e esgotada.
Foi então que três obras (mais o filme de Tim Burton) contribuíram para a sua renovação, em especial pela forma como salientaram o lado mais negro do Homem-Morcego: “O regresso do Cavaleiro das Trevas” (1986), de Frank Miller, “A piada mortal” (1988), de Alan Moore e Brian Bolland, e “Batman – Asilo Arkham” (1989) que, como as anteriores, é bem mais do que uma aventura de Batman, não só pela viagem psicológica pela mente humana e pelos limites da sanidade/loucura, mas também pelo brilhante trabalho experimental do ilustrador Dave McKean.
Como ponto de partida da narrativa, está uma revolta dos criminosos internados no Asilo Arkham, que exigem a presença de Batman, que os prendeu a todos, em troca da vida dos reféns que fizeram, desafio que Batman aceita. Um Batman que nunca se vê, só se vislumbrando esboçado, como sombra ou esbatido em ambientes enevoados.
Este é, aliás, o aspecto geral da obra, já que raramente as imagens são nítidas e bem contrastadas. Excepções há poucas: um cinzeiro de vidro, uma cartão do Teste de Rorschach, uma carta de Tarot…
Ou seja, só não é difuso o que é palpável, os pontos de contacto com a sã (?) normalidade, como também acontece quando Batman se sangra a si próprio para se manter alerta – lúcido – na sua fuga pelo manicómio, acossado pelos vilões.
Um Batman que enfrenta este dilema (onde está a fronteira entre a normalidade e a loucura?) ao longo de todo o livro. Por isso revela “sentir-se em casa” quando entra no asilo ou o receio de estar louco, de se poder equiparar aqueles que combate. Um Batman que parte ferido no seu amor-próprio pelas alusões de homossexualidade que o Joker lhe faz à chegada, que facilmente estropia e mata, ao lutar pela sua sobrevivência (só?) e por manter a sua sanidade, mesmo que isso implique portar-se como um louco aos olhos do leitor. A quem não surpreende, por isso, o tétrico convite que o Joker, líder da rebelião, faz no final a Batman: “quando as coisas correrem mal, há sempre um lugar para ti, aqui dentro”.
A narrativa vai sendo intercalada com a história do próprio asilo - criado por um louco e regido por estranhas noções: “Por vezes é preciso destruir” (a personalidade) “para se reconstruir”, para curar (!?) - imaginado nos anos 70 por Dennis O’Neil, em homenagem à cidade fictícia de Lovecraft, cuja influência, em termos de ambiente de terror, se reconhece nesta obra, mostrando como ambas as histórias se interligam, como o edifício (a instituição?) subverte e influencia quem nele entra.
Mas não só Lovecraft é citado, sendo diversas as referências literárias que Grant Morrison vai deixando para o leitor descobrir, não sendo de todo inocentes as citações de Lewis Carrol, que abrem e fecham esta narrativa, a que só se pode apontar a excessiva linearidade de algumas analogias.
O notável trabalho de Dave McKean, que revela aqui já a multiplicidade de técnicas com que viria a salientar-se como reputado designer, autor de centenas de capas de livros, revistas e discos e de bandas desenhadas como “Cages”, é o primeiro sinal distintivo desta obra, pela forma como McKean combina design, ilustração e colagem, de forma densa e expressiva, complementando o argumento de Morrison e permitindo segundas leituras e sentidos, com os elementos que servem de fundo a muitas das pranchas a poderem encaminhar o leitor para diversas interpretações, todas válidas, todas possíveis.
À medida, talvez, da loucura de cada um…

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 20 de Fevereiro de 2005, a propósito da edição portuguesa da Devir; com excepção da capa, as imagens que ilustram este texto também foram retiradas dessa edição)



29/10/2012

Batman – O filho do demónio













Mike W. Barr (argumento)
Jerry Bingham (desenho)
Panini Comics (Brasil, 15 de Outubro de 2012)
205 x 275 mm, 92 p., cor, cartonado
R$ 17,90



Resumo
Para fazer face a um atentado terrorista em preparação, Batman alia-se a um dos seus maiores inimigos, Ra’s al Gul, mesmo que isso implique treinar os seus homens e mesmo casar com a sua filha Tália.

Desenvolvimento
Esta é uma das muitas graphic novels de Batman surgidas nos anos 1980/90 na esteira do sucesso de “The Dark Night Returns”, de Frank Miller.
(Re)lida hoje, mais de 20 anos passados, denota alguma ingenuidade narrativa e alguns hiatos temporais mal explicados, mas tem aspectos interessantes, como a planificação dinâmica e muito ágil de Jerry Bingham, os pontos de contacto entre o terrorista e Batman ou o retrato diferente deste último, mais humano no duplo papel de amante amoroso (capaz de abandonar Gotham e a sua missão para estar com Talia) e de vingador implacável.
Para além disso, surpreende pela (relativa) ousadia de algumas cenas íntimas - incomuns num comic mainstream -, pelo seu tom violento – em especial nas páginas introdutórias – e pela incómoda actualidade do tema: um atentado terrorista patrocinado por uma nação da zona mediterrânica, quando era a Guerra Fria (nos seus últimos estertores) que na época assombrava as nações…
Uma referência ainda, a título de curiosidade, para as breves aparições de Mikahil Gorbachev e Ronald Reagan
No entanto, o aspecto mais importante desta obra agora reeditada é mostrar como foi gerado o filho que Grant Morrison recuperou do limbo e, na reconstrução do mito do Homem-Morcego, transformou em Damian, o actual Robin

Nota Final
Confesso que não (re)li este “O Filho do Demónio” na edição actual da Panini – por isso não posso avaliar a sua qualidade gráfica nem os extras nela incluídos que, no entanto, têm sido unanimemente louvados
Curioso por esta reedição fui “desenterrar” o meu “O Filho do Demónio” da colecção “Graphic Novel”, que a Editora Abril manteve entre o final da década de 1988 e o início da década de 1990, num formato próximo do A4 (apesar de um ou outro número em tamanho comic-book) que na época deslumbrava quando comparado com o habitual formatinho.
O conteúdo era interessante e heterógeneo. Em termos de super-heróis, para além deste Batman, incluiu também “X-Men - O conflito de uma raça” (de Claremont e Brent Anderson), “Demolidor - “Amor e Guerra” (Miller/Sienkiewicz), “A morte do capitão Marvel” (Starlin), “Surfista Prateado” (Stan Lee/Moebius) ou “Batman – A Piada Mortal” (Moore/Bolland).
A outro nível e/ou de outras paragens aos quadradinhos, merecem clara referência “O Edifício” (Will Eisner), “Rocketeer” (Dave Stevens), “A Morte de Groo” (Evanier/Aragonés), “Blanche Epifany” (Lob/Pichard), “Blueberry” (Charlier/Giraud) ou “Frank Cappa – Viet-Song” (Sommer).


14/04/2011

Polémicas aos quadradinhos

Tintin racista?
Tintin, esse mesmo, o herói dos quadradinhos, vai a tribunal acusado de racismo. A razão: o retrato complacente e paternalista que o álbum “Tintin no Congo”, transmite dos habitantes locais negros.
Esta é, pelo menos, a óptica do cidadão congolês Bienvenu Mbutu Mondondo, que à custa deste caso já teve (bem) mais do que os 15 minutos de fama a que (teoricamente) todos temos direito. Isto porque foi ele o responsável pela queixa apresentada em tribunal em 2007, e que na semana passada, depois de muitos avanços e recuos, foi finalmente aceite pelo Tribunal de Primeira Instância de Bruxelas, contra a opinião do Procurador Real belga.
Baseado numa lei de 1981 que “proíbe propósitos racistas ou atentados contra uma franja da população”, o cidadão congolês deseja que a venda do segundo álbum das aventuras de Tintin seja interdita a não ser que ele passe a incluir um prefácio que “explique o contexto colonial e histórico da época da concepção do álbum” e também “um alerta para o facto de algumas das suas personagens terem propósitos racistas”.
Relembre-se que na senda do sucesso de “Tintin no País dos Sovietes”, Hergé, nesta história, decidiu enviar o seu repórter para o Congo, então uma província belga, tendo a história sido publicada a preto e branco no jornal “Le Petit Vingtième” entre 5 de Junho de 1930 e 11 de Junho de 1931, seguindo-se de imediato uma edição em álbum.
Desenvolvida semana após semana, ao sabor da inspiração do autor e sem um guião prévio, “Tintin no Congo” é caracterizado por uma grande ingenuidade, ou não estivesse Hergé - e a própria banda desenhada – a dar os primeiros passos à procura da sua identidade. O autor, ao longo dos anos, em diversas entrevistas, explicou que “se baseou nos preconceitos existentes no meio burguês em que estava inserido”, tendo desenhado os africanos de acordo com os critérios da sua época”. Talvez por isso, tal como “No país dos Sovietes”, este álbum nunca foi adaptado em desenhos animados.
Esta obra já foi alvo de outros ataques, nomeadamente de associações de defesas de animais “escandalizadas” pelo grande número de bichos que o herói abate ao longo do álbum.
Agora, resta esperar pelos próximos capítulos, o primeiro dos quais já no dia 18 de Abril, quando o tribunal definirá o calendário dos trâmites que se seguem no processo.


Sexo e super-heróis
Cada vez mais mediáticos, os quadradinhos, também por isso, atraem cada vez mais polémicas. No cento de outro caso recente, também ligado a questões raciais, está Batman, numa história escrita por David Hine, em que o homem-morcego decide internacionalizar a marca “Batman”, contratando “duplos” em diversos países. O problema surgiu quando, em França, a escolha recaiu sobre Bilal Asselah, um muçulmano sunita filho de pais argelinos que vive num dos bairros parisienses que mais tem sido assolado por manifestações violentas, o que levantou um coro (internacional) de protestos, entre os quais uma história pirata que mostrava o novo Batman a explodir a Torre Eiffel num ataque suicida.
Por outro lado, o crescendo de violência e erotismo nas bandas desenhadas da Marvel e da DC Comics, coincidente com o aumento da idade de quem os lê, tem provocado alguma polémica e levantado questões que geralmente ficam por responder. Os problemas geralmente começam nas capas, pelos atributos generosos ou exagerados que os super-heróis (dos dois sexos) revelam, mas também se estendem aos conteúdos. Há poucas semanas, a revista “Batman Confidential” #18, levantada por uma mãe numa biblioteca, na Carolina do Norte, para ser lida pelo filho de 12 anos, valeu acusações de pornografia pois numa das histórias a Batgirl e a Cat Woman vão ao Clube Hedonista de Gotham, onde ficam vestidas apenas com as suas máscaras. Apesar de não haver nus nem sexo explícito, algumas cenas (relativamente) mais ousadas chocaram a senhora, que iniciou uma cruzada contra a nudez dos super-heróis, sem reparar que a editora aconselha a revista para maiores de 16 anos...
Situação similar teve lugar no Brasil, onde diversas obras aos quadradinhos, entre as quais livros de Will Eisner, direccionadas para adultos devido à sua temática e a algumas cenas mais fortes, foram incluídas no lote de leituras aconselhadas aos alunos mais novos e compradas por bibliotecas, com as consequências que facilmente se adivinham.
Claro que, na prática, na base destes casos, está a ideia (cada vez mais em desuso) de que (toda) a banda desenhada é para crianças, ficando a sensação de que os responsáveis pelas escolhas nem sequer se deram ao trabalho de as ler previamente.


(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 12 de Abril de 2010)

17/11/2010

Batman #88

Panini Brasil (Março de 2010)
170 x 260 mm, 10 4p., cor

mensal, comic-book



O grande salto pra dentro da escuridão
(Nightwing # 151)
Peter J. Tomasi (argumento)
Dough Manke e Shawn Moll (desenho)
Christian Alamy e Rodney Ramos (arte-final)
Hi-Fi (cor)

Inimigo especial
(Nightwing # 152)
Peter J. Tomasi (argumento)
Don Kramer (desenhos)
Jay Leisten (arte-final)
Hi-Fi (cores)

Ameaça final
(Catwoman # 80)
Will Pfeifer (argumento)
David López (desenho)
Álvaro López (arte-final)
Jeremy Cox (cor)

O que aconteceu com o Cavaleiro das Trevas?
(Batman # 686)
Neil Gaiman (argumento)
Andy Kubert (desenho)
Scott Willians (arte-final)
Alex Sinclair (cor)

1. Em revistas com várias histórias, haverá sempre melhores e piores e, para muitos, isso justificará sempre a não compra.
2. Na actualidade, com a certeza de que as melhores histórias acabarão por ser publicadas em formato integral, este é mais um argumento para não as comprar.
3. A facilidade de acesso ao material original, conjugado com o atraso (cerca de um ano) com que ele é publicado no Brasil, havendo a acrescentar-lhe ainda os 6 meses que demora a chegar a Portugal, serve de argumento final para alguns renitentes.
4. Posto isto, cabe perguntar: há então razões para comprar comics em brasileiro no nosso país? Pessoalmente, acredito que sim e, mesmo não sendo este o meu género de eleição (ou talvez por isso, dirão alguns…) confesso que sou cliente mensal de algumas revistas da Panini.
5. No caso concreto, a chamada de atenção deve-se a uma das quatro histórias publicadas neste Batman #88, actualmente nas nossas bancas.
6. Das restantes histórias, a título de parêntesis, chamo a atenção para o final da longa saga da Mulher-Gato contra os vilões Múltiplo e Gatuno, uma história de vingança bem escrita, com suspense e acção e servida pelo belo traço de David e Álvaro Lopez. As outras duas, protagonizadas pelo Asa Noturna, não ultrapassam a mediania, servindo de epílogo à narrativa que conduziu à morte do Batman.
7. E aqui, dentro deste parêntesis, cabe outro: a morte nos universos DC ou Mavel, vale o que vale. Quase nada (narrativamente falando) ou muito (se olhado de um ponto de vista comercial e mediático). Esta, embora de pouca duração, como já se sabe, não foi excepção, havendo – de certeza – outros candidatos a defuntos já a caminho.
8. Mesmo assim, o falecimento do Cavaleiro das Trevas serviu – pelo menos…! – para que o genial Neil Gaiman escrevesse uma bela e nostálgica banda desenhada (que logo no título evoca em simultâneo uma histórica mítica escrita para Alan Moore para o Super-Homem e (na versão brasileira...) a designação que Miller trouxe para o Homem-Morcego na celebrada mini-série “Batman, O Cavaleiro das Trevas”), em que o seu funeral é pretexto para reunir uma série de amigos, conhecidos, admiradores e adversários, todos unidos no lamento pelo sucedido. Uns, pela perda que sentem, outros por não terem sido eles a causá-la.
9. E é durante esse “evento social” que vários se levantam para contarem como o Batman realmente morreu… por sua causa.
10. A primeira, é Selina Kyle, a Mulher- Gato, com uma história de paixão recíproca mas não correspondida na sua dimensão total.
11. Depois, menos credível mas bem mais conseguida e surpreen-dente, o mordomo Alfred Penny-worth, revelando que toda (?) a existência do alter-ego de Bruce Wayne não passou de um enorme embuste.
12. Em ambos os casos, em histórias breves mas consistentes integradas num todo mais longo, Gaiman mostra a sua mestria na construção de uma narrativa invulgar – e, de forma fria, até pouco credível – que passo a passo surpreende e prende o leitor deixando-o suspenso da sua conclusão – no próximo mês, em Batman #89, para quem compra em Portugal.
13. Especialmente, porque o Batman que vai sendo mostrado sucessivamente, tem muito mais de humano e muito menos de mito e do ser (quase) demoníaco que aterrorizou criminosos ao longo de décadas.
14. O que também serve de contraponto a uma certa ambiência mística que perpassa pela história, pois ao longo das suas páginas, o que vai sucedendo é comentado em off pelo próprio Batman – surpreendido por aquilo a que assiste – e por uma mulher misteriosa cuja identidade não foi para já revelada.
15. O tom adoptado, se bem que perfeitamente ajustado a uma narrativa de super-heróis, está entre a homenagem e a nostalgia, com alguns apontamentos de humor que aliviam a tensão neste passeio por alguns dos momentos mais marcantes dos 75 anos que o universo DC já conta.
16. Ao lado de Gaiman, está outro “monstro” dos comics, Andy Kubert, mais uma vez com um trabalho notável, ajustando o traço a cada momento narrativo, que corresponde a momentos específicos e marcantes das várias Eras do Universo DC, quer na multiplicidade de trajes utilizados pelos intervenientes, quer nos estilos gráficos adoptados, quer na forma como vai retratando Gotham City, sem que o resultado final perca coerência ou homogeneidade.
17. Tudo isto obriga a várias releituras para se poder desfrutar das diversas referências (a momentos e a heróis, mas também a criadores e artistas) espalhadas por Gaiman e Kubert ao longo de um relato que – mesmo sem conhecer a sua conclusão – recomendo vivamente.
18. Referências finais para a bem conseguida ilustração da contracapa e para a inclusão de alguns esboços preparatórios de Kubert publicados no final da revista, algo raro a este nível.

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