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26/07/2020
30/05/2020
30/01/2015
Batman: Asilo Arkham
É distribuído hoje com o semanário Sol o quarto volume da
colecção Batman 75 anos, editada pela Levoir.
Fica aqui
o link para a minha leitura desta obra e, já a seguir, a sinopse e as
imagens fornecidas pela editora.
17/12/2014
Happy!
Se a quadra natalícia é propícia a histórias mais ternas
e/ou lamechas, imbuídas do (chamado?) espírito da época, alguns escolhem
caminhos tortuosos para atingirem aquele desiderato.
Como a dupla Grant Morrison (que dispensa apresentações) e
Darick Robertson (The Boys, Transmetropolitan) neste Happy!.
Leituras relacionadas
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Morrison,
Robertson
09/08/2014
Simpsons Comics #3
Apesar da revista #4 já estar à venda, deixem-me voltar um
pouco atrás para (re)ler a primeira BD longa dos Simpsons, uma sátira divertida
e louca ao universo dos super-heróis.
O desenvolvimento já a seguir.
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Morrison,
The Simpsons
08/05/2014
Simpsons Comics #1
Há sensivelmente 20 anos, antecipando um regresso à escrita
sobre BD ao jornal O Primeiro de Janeiro
– que acabou por nunca se concretizar – escrevi um texto sobre a revista norte-americana Simpsons Comics #1.
Agora, perdido o texto original – ou pelo menos em paradeiro
desconhecido… - volto ao tema, com uma satisfação acrescida: a edição sobre que
falo é em português.
E esse aspecto, levanta-me desde logo duas questões, que apresento já a seguir:
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Morrison,
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Vance
29/04/2014
Simpsons Comics #1 amanhã à venda
BOA NOTÍCIA PARA OS FÃS DOS SIMPSONS
A revista de Banda Desenhada Simpsons Comics é editada pela primeira vez em Portugal pela
editora Goody, S.A.
A partir de amanhã, dia 30 de Abril, data em que é lançado o
número 1, podemos contar mensalmente com a presença desta edição que nos vai
trazer sempre histórias completas nunca vistas em televisão.
Pormenores e algumas pranchas já a seguir.
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27/04/2013
Os autógrafos do Pedro: Bill Morrison
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09/01/2013
Batman - Asilo Arkham
Uma séria casa em um sério mundo
Grant Morrison (argumento)
Dave McKean (desenhos)
Panini Comics (Brasil, Novembro de 2012)
170 x 260 mm, 216 p., cor, cartonado
No início dos anos 80, Batman, à imagem do mercado de comics,
era uma personagem que parecia gasta e esgotada.
Foi então que três obras (mais
o filme de Tim Burton) contribuíram para a sua renovação, em especial pela
forma como salientaram o lado mais negro do Homem-Morcego: “O regresso do
Cavaleiro das Trevas” (1986), de Frank Miller, “A piada mortal” (1988), de Alan
Moore e Brian Bolland, e “Batman – Asilo Arkham” (1989) que, como as
anteriores, é bem mais do que uma aventura de Batman, não só pela viagem
psicológica pela mente humana e pelos limites da sanidade/loucura, mas também
pelo brilhante trabalho experimental do ilustrador Dave McKean.
Como ponto de partida da narrativa, está uma revolta dos
criminosos internados no Asilo Arkham, que exigem a presença de Batman, que os
prendeu a todos, em troca da vida dos reféns que fizeram, desafio que Batman
aceita. Um Batman que nunca se vê, só se vislumbrando esboçado, como sombra ou
esbatido em ambientes enevoados.
Este é, aliás, o aspecto geral da obra, já que raramente as
imagens são nítidas e bem contrastadas. Excepções há poucas: um cinzeiro de
vidro, uma cartão do Teste de Rorschach, uma carta de Tarot…
Ou seja, só não é difuso o que é palpável, os pontos de
contacto com a sã (?) normalidade, como também acontece quando Batman se sangra
a si próprio para se manter alerta – lúcido – na sua fuga pelo manicómio,
acossado pelos vilões.
Um Batman que enfrenta este dilema (onde está a fronteira
entre a normalidade e a loucura?) ao longo de todo o livro. Por isso revela
“sentir-se em casa” quando entra no asilo ou o receio de estar louco, de se
poder equiparar aqueles que combate. Um Batman que parte ferido no seu
amor-próprio pelas alusões de homossexualidade que o Joker lhe faz à chegada,
que facilmente estropia e mata, ao lutar pela sua sobrevivência (só?) e por
manter a sua sanidade, mesmo que isso implique portar-se como um louco aos
olhos do leitor. A quem não surpreende, por isso, o tétrico convite que o
Joker, líder da rebelião, faz no final a Batman: “quando as coisas correrem
mal, há sempre um lugar para ti, aqui dentro”.
A narrativa vai sendo intercalada com a história do próprio
asilo - criado por um louco e regido por estranhas noções: “Por vezes é preciso
destruir” (a personalidade) “para se reconstruir”, para curar (!?) - imaginado
nos anos 70 por Dennis O’Neil, em homenagem à cidade fictícia de Lovecraft,
cuja influência, em termos de ambiente de terror, se reconhece nesta obra,
mostrando como ambas as histórias se interligam, como o edifício (a
instituição?) subverte e influencia quem nele entra.
Mas não só Lovecraft é citado, sendo diversas as referências
literárias que Grant Morrison vai deixando para o leitor descobrir, não sendo
de todo inocentes as citações de Lewis Carrol, que abrem e fecham esta
narrativa, a que só se pode apontar a excessiva linearidade de algumas
analogias.
O notável trabalho de Dave McKean, que revela aqui já a multiplicidade de
técnicas com que viria a salientar-se como reputado designer, autor de centenas
de capas de livros, revistas e discos e de bandas desenhadas como “Cages”, é o
primeiro sinal distintivo desta obra, pela forma como McKean combina design,
ilustração e colagem, de forma densa e expressiva, complementando o argumento
de Morrison e permitindo segundas leituras e sentidos, com os elementos que
servem de fundo a muitas das pranchas a poderem encaminhar o leitor para
diversas interpretações, todas válidas, todas possíveis.
À medida, talvez, da loucura de cada um…
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de
20 de Fevereiro de 2005, a propósito da edição portuguesa da Devir; com
excepção da capa, as imagens que ilustram este texto também foram retiradas
dessa edição)
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