Ao
contrário de Portugal, a Espanha - os seus autores - tem sabido
explorar os duros tempos da Guerra Civil
Espanhola - e da II Guerra Mundial - e aqueles - ainda mais duros…?
- que se lhes seguiram sob a ditadura franquista. Directa
ou indirectamente, citando de cabeça e apenas obras editadas em
português, lembro A Arte de Voar, A Asa Quebrada, Neve nos Bolsos, A Solidão do Executivo, Os Trilhos do Acaso, O Inverno do desenhador, Soldados de Salamina… E, inevitavelmente, mas
em castelhano, Paracuellos ou Los Profisionales, de
Carlos Giménez. Este
Contrapaso, da (até agora
para mim) desconhecida Teresa Valero, vem juntar-se àquela lote
(incompleto) - sem qualquer tipo de favor, mesmo
olhando aos nomes e aos
títulos referidos.