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12/02/2023
Lançamentos: ESUFU #1 + 5 títulos
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Leituras Novas – Maio 2014
Devir
A Pior Banda do Mundo Vol. 1 de 2
José Carlos Fernandes
A obra mais premiada da BD portuguesa, oferece uma visão de conjunto de uma cidade sem nome, uma mistura da Praga de Kafka, a Nova Iorque de Ben Katchor e a Buenos Aires de Borges.
Uma desastrada e inepta banda de músicos, de intenções vagamente jazzísticas e resultados
puramente caóticos, ensaia regularmente na cave de uma alfaiataria. Os seus membros são Sebastian Zorn (saxofone tenor), Idálio Alzheimer (piano), Ignacio Kagel (contrabaixo) e Anatole Kopek (bateria). Apesar de ensaiarem há três décadas, nunca conseguiram actuar ao vivo.
As aventuras destes músicos desprovidos de talento servem ao autor de pretexto para nos introduzir num mundo repleto de personagens entregues a ocupações improváveis e preocupações inverosímeis, formando um puzzle repleto de humor e melancolia que põe em evidência a notável capacidade de José Carlos Fernandes para retratar o quotidiano.
Este primeiro volume, de um total de dois, recompila os três primeiros tomos da série: O Quiosque da Utopia, Museu Nacional do Acessório e do Irrelevante e As Ruínas de Babel.
A Devir Livraria é um grupo editorial especializado em jogos e banda desenhada, presente em Portugal desde 1996.
Ficha Técnica
192 páginas a cores
FORMATO: 170 x 240 mm
ISBN: 978-989-559-219-7
EAN: 9789895592197
PREÇO: 22,00 € PVR
Volume 2 disponível em Julho
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25/04/2014
Leituras Novas – Abril 2014
Ave Rara
Feathers #1: Last Supper
André Oliveira e Pepedelrey
Está online o mais
recente projecto da Ave Rara: uma pequena revista digital aperiódica e gratuita
chamada FEATHERS.
A ideia é, a par dos
mini-comics, passar a editar pequenas histórias auto-conclusivas de 10 páginas
(ou teasers para projectos maiores) assim como dar novidades acerca das outras
publicações da marca.
Este primeiro número
conta com uma curta escrita por André Oliveira e ilustrada por Pepedelrey
chamada "Last Supper". Trata-se de uma prequela para o álbum
"Lugar Maldito", realizado pelos mesmos autores.
As últimas páginas da
webmag contêm ainda um update à série Living Will com o lançamento do segundo
número.
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04/06/2011
VII Festival de BD de Beja (III)
Foto de Jorge Machado Dias |
O VII Festival Internacional de BD de Beja, que está a decorrer naquela cidade alentejana até 12 de Junho, para além da qualidade das suas exposições e da presença de alguns nomes sonantes dos quadradinhos – Jacques de Loustal, Ivo Milazzo, Aleksandar Zograf… - afirma-se cada vez mais como montra por excelência da banda desenhada portuguesa. Não só porque lhe dedica 11 das 17 exposições patentes, mas também porque tem sido escolhido pelos editores independentes para aí lançarem as suas novidades editorais. Este ano não foi excepção, com a apresentação de oito novos títulos.
Se formatos e conteúdos são díspares, de comum a todos é a assinatura portuguesa, as tiragens geralmente baixas e a opção pela distribuição em eventos do género, algumas lojas especializadas e a venda mão a mão, como forma de contornar os altos custos associados à distribuição.
Entre as novidades agora apresentadas, destaca-se “Li Moonface” (pedranocharco), uma novela gráfica de Fernando Relvas, um autor que marcou a BD nacional nos anos 80 e 90 do século passado, nas páginas da revista Tintin e do semanário Se7e. A mesma editora publicou também o 27º número do “BDJornal” que, a par de crítica e actualidade, inclui uma longa entrevista com Relvas e diversas bandas desenhadas.As edições colectivas marcaram também presença em Beja com o lançamento da “Zona Gráfica” #2 (oitavo volume lançado pela Associação Tentáculo em menos de dois anos), “Venham +5” #8 (da Bedeteca de Beja, que engloba maioritariamente trabalhos dos membros do atelier Toupeira que funciona na cidade durante todo o ano) e “Futuro Primitivo” (da Chili com Carne). Quanto à El Pep regressou à edição com três títulos: “Mocifão: Dia a dia, com azia!”, de Nuno Duarte, “Cidade suja”, de Pepedelrey e “Sketchbook”, de Pedro Poitier.
São propostas diversas que mostram a actual vitalidade da BD nacional, embora à margem das principais editoras.Quanto ao festival propriamente dito, tem no seu programa para este fim-de-semana, uma “Maratona de 12 horas a desenhar ao vivo”, entre as 14h de hoje e as 2h de amanhã, domingo, dia em que está prevista, para as 21h30, a exibição do filme “O enigma do portal – thru the Moebius strip”.
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18/06/2010
BD nacional cresce à margem das grandes editoras – Inquérito a Pepedelrey*
- A edição é para ti um projecto pessoal ou surge para suprir uma falta (por parte das “grandes” editoras)?
Pepedelrey - São, talvez, dois dos motivos válidos para ter decidido a criar a El Pep. Creio que a criação de um registo editorial é um passo natural depois de anos envolvido na edição de fanzines. O espírito do it yourself continua na base de todas as decisões editoriais. A El Pep não existe para suprir a inexistência de grandes editoras de BD em Portugal. Afinal, não existem em Portugal verdadeiras casas editoriais de BD. A existência de micro estruturas editoriais, a editar BD em Portugal, compensa essa inexistência. Felizmente que estamos a assistir à criação de algumas dessas micro estruturas editoriais. Todas elas passam pelo espírito da auto-edição. Ou quase todas. Portugal continua a não ter um mercado, uma indústria de BD, apesar de existirem diversos autores e de grande qualidade e de existirem consumidores. Continua a falhar a existência de verdadeiras casas editoriais e distribuidores/lojistas.
- Até onde conseguem chegar/que visibilidade têm estas edições (como as tuas)?
Pepedelrey - Depende da vontade e do trabalho feito por essas micro estruturas. Sei que algumas conseguem ter alguma visibilidade, dentro da pequenez de mercado livreiro nacional. A El Pep tem tido mais visibilidade fora da fronteira nacional, com a presença em certames internacionais como Angoulême. Os livros editados tem sido vendidos em diversos países, dentro e fora da união europeia.
Pepedelrey - São, talvez, dois dos motivos válidos para ter decidido a criar a El Pep. Creio que a criação de um registo editorial é um passo natural depois de anos envolvido na edição de fanzines. O espírito do it yourself continua na base de todas as decisões editoriais. A El Pep não existe para suprir a inexistência de grandes editoras de BD em Portugal. Afinal, não existem em Portugal verdadeiras casas editoriais de BD. A existência de micro estruturas editoriais, a editar BD em Portugal, compensa essa inexistência. Felizmente que estamos a assistir à criação de algumas dessas micro estruturas editoriais. Todas elas passam pelo espírito da auto-edição. Ou quase todas. Portugal continua a não ter um mercado, uma indústria de BD, apesar de existirem diversos autores e de grande qualidade e de existirem consumidores. Continua a falhar a existência de verdadeiras casas editoriais e distribuidores/lojistas.
- Até onde conseguem chegar/que visibilidade têm estas edições (como as tuas)?
Pepedelrey - Depende da vontade e do trabalho feito por essas micro estruturas. Sei que algumas conseguem ter alguma visibilidade, dentro da pequenez de mercado livreiro nacional. A El Pep tem tido mais visibilidade fora da fronteira nacional, com a presença em certames internacionais como Angoulême. Os livros editados tem sido vendidos em diversos países, dentro e fora da união europeia.
- Nestes moldes, que futuro antevês para a BD nacional?
Pepedelrey - Lamento mas não tenho uma visão nacionalista da BD. Em Portugal existem grandes autores, sejam desenhadores, argumentistas ou arte finalistas. O mercado nacional não existe e como tal, o que não existe não tem futuro. Acredito que actualmente estamos a assistir ao nascimento de uma plataforma editorial e de negócio de BD, apesar de micro estruturas, que no futuro vai se transformar num verdadeiro mercado de BD. Como é claro, não estou a referir-me às vendas de BD pelos lojistas. Porque os lojistas vendem BD mas não a nacional. Com diversas argumentações ridículas como aquela de que o consumidor não está interessado. Acredito que a produção de BD em Portugal está a aumentar em quantidade e qualidade e que ainda estamos a dar os primeiros passos.
- Gostava também que explicasses brevemente o propósito e os objectivos do TLS Mag.
Pepedelrey - O The Lisbon Studio MAG#1 é uma co-edição do The Lisbon Studio e da El Pep. A revista vai ser editada de 6 em 6 meses. A revista nasceu da vontade dos membros do The Lisbon Studio editarem um Art Book como portfólio do estúdio. Após as diversas reuniões de estúdio, decidimos que com a frenética produção nas áreas da BD, Ilustração, Fotografia, Arquitectura, Design e outras mais, justificava-se a edição de uma revista com a periodicidade de 6 meses, escoando assim muito trabalho produzido e que iria ser guardado para memória futura. Não é objectivo do estúdio colmatar a falta de revistas de BD no mercado.
Pepedelrey - Lamento mas não tenho uma visão nacionalista da BD. Em Portugal existem grandes autores, sejam desenhadores, argumentistas ou arte finalistas. O mercado nacional não existe e como tal, o que não existe não tem futuro. Acredito que actualmente estamos a assistir ao nascimento de uma plataforma editorial e de negócio de BD, apesar de micro estruturas, que no futuro vai se transformar num verdadeiro mercado de BD. Como é claro, não estou a referir-me às vendas de BD pelos lojistas. Porque os lojistas vendem BD mas não a nacional. Com diversas argumentações ridículas como aquela de que o consumidor não está interessado. Acredito que a produção de BD em Portugal está a aumentar em quantidade e qualidade e que ainda estamos a dar os primeiros passos.
- Gostava também que explicasses brevemente o propósito e os objectivos do TLS Mag.
Pepedelrey - O The Lisbon Studio MAG#1 é uma co-edição do The Lisbon Studio e da El Pep. A revista vai ser editada de 6 em 6 meses. A revista nasceu da vontade dos membros do The Lisbon Studio editarem um Art Book como portfólio do estúdio. Após as diversas reuniões de estúdio, decidimos que com a frenética produção nas áreas da BD, Ilustração, Fotografia, Arquitectura, Design e outras mais, justificava-se a edição de uma revista com a periodicidade de 6 meses, escoando assim muito trabalho produzido e que iria ser guardado para memória futura. Não é objectivo do estúdio colmatar a falta de revistas de BD no mercado.
* Editor da El Pep
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