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02/11/2016

Leitura Nova: Zona Contacto




A Zona Contacto é o número 14 da Zona, uma antologia de BD e ilustração publicada desde 2009.
Neste número, debruçamo-nos sobre o "Primeiro contacto" entre espécies, civilizações, culturas e mundos.

03/10/2016

Zona Contacto em Crowdfunding







O objectivo desta campanha é a publicação da antologia de Banda Desenhada e Ilustração: Zona Contacto.

07/11/2014

Leitura Nova: ohZona








O livro ohZona será lançado no dia 9 de Novembro no AmadoraBD 2014 - 25.º Festival de Internacional de Banda Desenhada da Amadora.

Este livro está inserido no comic transfer 2014, um projecto do Goethe Institut, que costuma patrocinar o intercâmbio entre autores da Alemanha e outros países. Este ano o Comic Transfer foi feito não directamente entre autores mas entre publicações independentes, a Zona e a oh magazin.
Mais informações e imagens já a seguir.

15/04/2013

BD Portuguesa trilha novos caminhos







Nos últimos meses têm-se multiplicado os livros de banda desenhada lançados pelos próprios autores ou por pequenos selos editoriais, enquanto se dão pequenos passos na edição online. São formas de os quadradinhos nacionais contornarem a crise e os seus efeitos.

Face a um mercado em recessão e aos altos custos que a distribuição acarreta, são cada vez mais os autores que optam por editarem os seus próprios livros aos quadradinhos ou por o fazerem online ou em projectos editoriais associativos ou de pequena dimensão. O que traz a vantagem acrescida de terem total controle, em termos criativos e de qualidade do produto final, algo que nem sempre acontece nas editoras tradicionais.
Inimaginável há poucos anos, isto só se tornou possível graças às facilidades que as novas tecnologias trouxeram para a edição, permitindo livros de boa qualidade com preços reduzidos e baixas tiragens.
Por isso, muitos dos livros de BD nacionais recentes não passam das duas ou três centenas de exemplares, que são divulgados de boca-em-boca ou nos sites e blogs dedicados aos quadradinhos e vendidos de mão em mão, nas lojas especializadas ou em eventos dedicados à BD, como os festivais de Beja ou da Amadora, que se revelam épocas por excelência para o aparecimento deste tipo de edições.
“Biogra Fria – O pequeno outro” é apenas um dos exemplos. Obra de tom autobiográfico, balizada pelos carros e namoradas que o autor teve, é um lançamento de Topedro, que conta já vários títulos no seu “catálogo” auto-editado.
O mesmo caminho seguiu o cartoonista Mário José Teixeira, que se estreou com “’Tamos tramados”, posfaciado por Manuel Freire, que recolhe cartoons de crítica social.
A um outro nível, registam-se os “Cadernos” de José Abrantes, um autor com mais de duas dezenas de álbuns infanto-juvenis publicados, que optou igualmente pela auto-edição para divulgar histórias dispersas por diversas publicações bem como trabalhos inéditos.
Quanto a “Crónicas de Arquitectura”, de Pedro Burgos, uma recolha de crónicas desenhadas pré-publicadas no jornal da Ordem dos Arquitectos, é o segundo lançamento da Associação Turbina após “Diário Rasgado”, uma compilação de obras originalmente publicadas online por Marco Mendes.
O recurso a pequenos editores, dispensa investimento financeiro por parte dos criadores e, nalguns casos, assegura uma distribuição mais diversificada. O principal exemplo é a Polvo, com quinze anos de vida e quase uma centena de títulos de BD em catálogo, a maioria de autores portugueses, cujos lançamentos mais recentes foram “Han Solo”, relato intimista e autobiográfico de Rui Lacas, e “Há Piores 2”, com o humor mordaz de Geral e Derradé.
A Chili Com Carne, com um trajecto já longo na área da BD alternativa e de autor, acaba de apresentar “Kassumai”, um diário de viagem de David Campos, que ilustra os seis meses que passou na Guiné-Bissau, num projecto de uma O.N.G. de apoio à população local.
Quanto à Kingpin Books, tem-se destacado pelo cuidado editorial com que cada edição é tratada, sendo “O Baile”, uma história de zombies sob o signo da PIDE, no período da ditadura salazarista, de Nuno Duarte e Joana Afonso, o livro mais recente.
A edição online, tem vindo a ganhar espaço. O segundo número do “Minizine”, disponível gratuitamente é um dos casos mais recentes, combinando relatos introspectivos, de acção e de ficção-científica.
Com cerca de quatro anos de vida, o projecto Zona, que aposta na divulgação dos novos valores da BD nacional, tem-se destacado pela sua dinâmica pois já leva editadas uma dezena de antologias aos quadradinhos.
Com títulos reveladores dos conteúdos – “Zona Negra”, “Zona Fantástica”, “Zona Gráfica”, “Zona Monstra” ou “Zona Nippon” - para editar o “Zona Desenha” optou por recorrer ao crownfunding – algo que pode ser traduzido como “financiamento público” (mas não institucional!) – um sistema em crescimento que funciona como uma espécie de assinatura prévia.
O valor recebido, dependendo da dimensão do projecto, serve para financiar a edição, distribuição e/ou o trabalho dos autores. Os financiadores, em função do dinheiro investido (que obedece a uma tabela prévia) recebem apenas a edição ou extras como outros livros, desenhos autografados ou mesmo originais.
Em preparação, abertos a colaboração, estão o “Zona Nippon” #2 e o “Zona Gráfica” #3.
São formas diversas de os autores nacionais darem largas à criação e de conseguirem que as suas obras cheguem aos potenciais leitores que, perante este panorama, são obrigados a uma postura mais interactiva para encontrarem as obras que pretendem ler.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 8 de Abril de 2013)


04/06/2011

VII Festival de BD de Beja (III)

Foto de Jorge Machado Dias
O VII Festival Internacional de BD de Beja, que está a decorrer naquela cidade alentejana até 12 de Junho, para além da qualidade das suas exposições e da presença de alguns nomes sonantes dos quadradinhos – Jacques de Loustal, Ivo Milazzo, Aleksandar Zograf… - afirma-se cada vez mais como montra por excelência da banda desenhada portuguesa. Não só porque lhe dedica 11 das 17 exposições patentes, mas também porque tem sido escolhido pelos editores independentes para aí lançarem as suas novidades editorais. Este ano não foi excepção, com a apresentação de oito novos títulos.
Se formatos e conteúdos são díspares, de comum a todos é a assinatura portuguesa, as tiragens geralmente baixas e a opção pela distribuição em eventos do género, algumas lojas especializadas e a venda mão a mão, como forma de contornar os altos custos associados à distribuição.
Entre as novidades agora apresentadas, destaca-se “Li Moonface” (pedranocharco), uma novela gráfica de Fernando Relvas, um autor que marcou a BD nacional nos anos 80 e 90 do século passado, nas páginas da revista Tintin e do semanário Se7e. A mesma editora publicou também o 27º número do “BDJornal” que, a par de crítica e actualidade, inclui uma longa entrevista com Relvas e diversas bandas desenhadas.
As edições colectivas marcaram também presença em Beja com o lançamento da “Zona Gráfica” #2 (oitavo volume lançado pela Associação Tentáculo em menos de dois anos), “Venham +5” #8 (da Bedeteca de Beja, que engloba maioritariamente trabalhos dos membros do atelier Toupeira que funciona na cidade durante todo o ano) e “Futuro Primitivo” (da Chili com Carne). Quanto à El Pep regressou à edição com três títulos: “Mocifão: Dia a dia, com azia!”, de Nuno Duarte, “Cidade suja”, de Pepedelrey e “Sketchbook”, de Pedro Poitier.
São propostas diversas que mostram a actual vitalidade da BD nacional, embora à margem das principais editoras.
Quanto ao festival propriamente dito, tem no seu programa para este fim-de-semana, uma “Maratona de 12 horas a desenhar ao vivo”, entre as 14h de hoje e as 2h de amanhã, domingo, dia em que está prevista, para as 21h30, a exibição do filme “O enigma do portal – thru the Moebius strip”.

12/04/2011

Zona Monstra

Diana David, Joana Afonso, Filipe Andrade, João Amaral, João Raz, Fil, Hugo Teixeira, Gabriel Martins, André Caetano, André Oliveira, JCoelho, Filipe Duarte, César Évora, Manuel Alves, João Sousa, J. B. Martins, Carla Rodrigues, Rui Ferreira, Pedro Carvalho, Ricardo Correia, André Lima Araújo, Daniel “Pez!” Lopez, Luís Lourenço Lopes, Rui Alex, Ricardo Reis, Tiago Pimentel, Locato e Rodolfo Buscaglia, Miguel Santos, Bruno Bispo e Victor Freundt
Associação Tentáculo (Portugal, Março de 2011)
270 x 190 mm, 92 p., cor, brochada com badanas, 13 €


Resumo
Oitavo número do projecto Zona, lançado durante o Monstra - Festival Internacional de Cinema de Animação, tendo por isso as bandas desenhadas, textos e ilustrações publicadas o tema Monstros como denominador comum.


A reter
- A capacidade de associar a Zona a outros eventos extra-BD (ou não…) que têm demonstrado Fil e André Oliveira, os responsáveis pela publicação.
- … e também a periodicidade (deixem-me escrever assim) que o projecto tem revelado.
- As entrevistas rápidas iniciais (a Joana Afonso e Filipe Andrade), sendo pena que não estejam associadas a bandas desenhadas dos entrevistados.
- O traço de André Caetano, que merecia um argumento mais consistente.

- Apesar de algumas limitações, a forma como a dupla J.B. Matos/Carla Rodrigues continua, número após número, a criar BDs (simples, sim, mas) consistentes, equilibradas e com princípio, meio e fim. O que é fundamental numa banda desenhada, claro está.
- O tom divertido, francamente conseguido, de “Animália – Paris je t’aime”, de Pedro Carvalho, uma sátira a alguns estereótipos associados à cultura francesa, com Amália Rodrigues pelo meio. Só faltou um final “en grand” (!) para fazer desta BD uma pequena pérola.
- “Um por um”, de Ricardo Reis, bem desenhado e com um final surpreendente.

25/03/2011

Leituras Novas

Março de 2011

Associação Tentáculo
Zona Monstra
Diana David, Joana Afonso, Filipe Andrade, João Amaral, João Raz, Fil, Hugo Teixeira, Gabriel Martins, André Caetano, André Oliveira, JCoelho, Filipe Duarte, César Évora, Manuel Alves, João Sousa, J. B. Martins, Carla Rodrigues, Rui Ferreira, Pedro Carvalho, Ricardo Correia, André Lima Araújo, Daniel “Pez!” Lopez, Luís Lourenço Lopes, Rui Alex, Ricardo Reis, Tiago Pimentel, Locato e Rodolfo Buscaglia, Miguel Santos, Bruno Bispo e Victor Freundt
Associação Tentáculo (Portugal, Março de 2011)
270 x 190 mm, 92 p., cor, brochada com badanas, 13 €

O sétimo número do projecto Zona será lançado amanhã, sábado, 26 de Março, às 18h45, na sala 2 do Cinema S. Jorge em Lisboa.
A Zona Monstra é composta por trabalhos com um denominador comum: a presença de Monstros... Monstros de todas as formas e feitios.
Este número será lançado na Monstra - Festival Internacional de Cinema de Animação, com o qual o nosso projecto encontra muitos pontos de contacto, mais não seja, com o tipo de temática e conteúdos.
São, desta vez, 92 páginas a cores.
Com capa da autoria de Filipe Andrade, a Zona Monstra conta com a colaboração de mais de 30 artistas, e apesar dos muitos autores nacionais “repetentes”, continua a apresentar o trabalho de novos valores.

ASA
Dragon Ball #7 – A perseguição
Akira Toriyama (argumento e desenho)

As Bolas de Dragão estão nas mãos da Red Ribbon e Goku e os seus amigos vão lutar contra estes implacáveis inimigos para as conseguirem recuperar. Para ficar mais forte e mais poderoso, Goku vai tentar subir ao topo da torre Karin que é protegida por elementos de uma tribo de índios, e onde vive Karin, um gato eremita com mais de 800 anos. Quem conseguir subir e atingir o topo, tem o direito a beber a água divina (a verdadeira fonte do poder), mas para isso tem de a conseguir tirar a Karin…

À PROCURA DE… ASTÉRIX
Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália está ocupada pelos Romanos… Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis Gauleses resiste ainda e sempre ao invasor romano.
Mas onde é que se meteu Astérix, o mais célebre de todos?
Diverte-te a encontrar ao longo de 12 ilustrações, o nosso herói e outros personagens ou pormenores insólitos e aceita o desafio que te é lançado ganhando, à medida que avanças neste livro, os louros atribuídos ao campeão.
Livro com 12 ilustrações para os mais pequenos testarem as suas capacidades visuais.

Yu-Gi-Oh! #2
Kasuki Takahashi (argumento e desenho)

Um novo jogo vai começar no colégio Domino: chama-se Monstros de Duelo. As regras são apresentadas e o avô de Yugi mostra a sua carta mais rara. Kaiba, pouco escrupuloso, não olha a meios para a conseguir. Por isso, Yugi vê-se obrigado a iniciar um novo Jogo das Trevas…



Editorial Bizâncio
Aqui Há Gato 7 - Hollywood é demasiado Pequeno para mim
Darby Conley (Argumento e desenho)
Satchel é a personagem tonta de Hollywood É Demasiado Pequeno Para Mim, o filme concebido e produzido por Bucky-Kat, o gato siamês com um talento natural para a trapaça e uma desmedida mania das grandezas. No elenco de luxo deste filme podemos ainda apreciar o solteirão Rob Wilco.
Um candidato a Óscar, no mínimo.

Baby Blues - É Menina!
Jerry Scott (argumento) e Rick Kirkman
Há uma nova bebé na família? Conhece alguma futura mamã? Ou um futuro papá? Esta divertida colecção de tiras da premiada banda desenhada Baby Blues fará a delícia das jovens e das futuras mães e de qualquer membro da família que tenha de lidar com uma menina acabadinha de nascer.

Baby Blues - É Menino!
Jerry Scott (argumento) e Rick Kirkman
Há um novo bebé na família? Conhece alguma futura mamã? Ou um futuro papá? Esta divertida colecção de tiras da premiada banda desenhada Baby Blues fará a delícia das jovens e das futuras mães e de qualquer membro da família que tenha de lidar com um rapazito acabadinho de nascer.

(Textos da responsabilidade das editoras)

09/02/2011

Zona Negra #2

Adelina Menaia, André Adonis, André Oliveira, Carla Rodrigues, Carlos Páscoa, Catarina Guerreiro, César Évora, Diana David, Diogo Campos, Fil, Gabriel Martins, JB Martins, João Figueiredo, João Raz, LLL, Locato Buscaglia, Manuel Alves, Miguel Gabriel, Miguel Santos, Pedro Carvalho, Ricardo Correia, Ricardo Reis, Rodolfo Buscaglia, Rui Alex, Sónia Brochado, Sónia Oliveira, Véte, Z! (argumento e/ou desenho)
Associação Tentáculo (Portugal, Novembro de 2010)
190 x 270 mm, 98 p., pb, brochada com badanas, 11,50 €


1. A simples existência de um projecto como o Zona já é para mim extremamente positivo.
2. Pelo espírito de iniciativa, pela continuidade (6 números em menos de 2 anos), pela sua qualidade média, por ser um espaço disponível para os jovens autores publicarem.
3. Esse é aliás o seu propósito base: “O projecto Zona, fundado em 2009, tem como objectivo principal o desenvolvimento e divulgação da banda desenhada e ilustração em Portugal. Encontra-se no entanto aberto a participações de outras áreas artísticas, tais como fotografia ou prosa, por exemplo.”
4. O que faz da sua principal qualidade (a abertura a todos) também a sua principal pecha. Porque – em minha opinião, vinco bem – algumas das obras publicadas não reúnem a qualidade mínima necessária para a dimensão que o projecto entretanto atingiu, em termos gráficos e de divulgação.
5. Tanto foi assim, que os seus responsáveis – Fil e André Oliveira – sentiram a necessidade de criar a Associação Tentáculo, para gerirem satisfatoriamente o projecto.
6. Por tudo isso, quase 2 anos e 6 números depois, penso que se imporá em breve a necessidade de uma escolha:
7. Manter o actual esquema, já testado e funcional, que assenta muito bem em números temáticos que ajudam a dar uma linha condutora a cada publicação e facilitam a sua associação a outro tipo de eventos, mesmo para lá da BD, e potenciam a sua divulgação…
8. … ou dar um passo em frente. O que significará, na prática, evoluir para uma publicação mais profissionalizada, eventualmente pagando aos autores publicados, de certeza tendo uma malha mais apertada na sua selecção (e eu sei por experiência própria do Comicarte, do Quadrado, da colecção Quadradinho…, os problemas que isso acarreta). Malha que agora não é tão evidente porque, se é verdade que alguns autores revelam já uma apreciável maturidade – gráfica e/ou narrativa – que justifica sem dúvida a publicação, outros teriam ainda muito caminho a percorrer antes de chegarem a um projecto como o Zona.
9. Ambas as escolhas são possíveis, ambas as escolhas são válidas.
10. A primeira, mais simples e já testada, manterá a Zona no rumo actual.
11. A segunda, sem qualquer dúvida, é mais arriscada e complicada: em termos organizativos, financeiros, na recolha de material com a qualidade mínima exigível, para mais num mercado (inexistente) como é o português…
12. Mas será, sem dúvida também, mais estimulante para quem ler a Zona e, acredito, para quem encabeça o projecto, podendo deixar marca e marcar realmente a diferença.
13. Qualquer que seja a opção, longa vida à Zona!
14. Longa vida que passa por ir lendo os números já publicados, (re)descobrindo, potenciais valores da banda desenhada nacional.

20/06/2010

BD nacional cresce à margem das grandes editoras – Inquérito a Fil*



- Qual o objectivo das vossas edições?
Fil -
O objectivo da Zona é essencialmente publicar BD, nacional ou internacional, com a maior qualidade possível, mas mantendo a porta aberta a autores mais novos ou inexperientes, mas que apresentem trabalhos com qualidade e uma boa margem de progressão.
O objectivo passa ainda por divulgar o trabalho de autores desconhecidos do grande público, ou não, e motivar a produção de mais e melhores trabalhos nesta área.

- Até onde conseguem chegar/que visibilidade têm estas edições?
Fil -
Neste momento eu diria que não deveremos conseguir grande visibilidade fora do meio da BD pois não temos uma estrutura profissional que apoie a produção e divulgação. E francamente, além da falta de tempo a verdade é que não somos muito fortes em termos de capacidade de divulgação, não temos por exemplo grande experiência em contactar a imprensa e na realidade não sabemos sequer bem como abordar esse meio. A falta de tempo também impede que tenhamos mais acções de divulgação. O ponto onde somos mais fortes será talvez a divulgação pela internet, em que todos os autores colaboram e penso que fazemos um bom uso sobretudo dos blogs e redes sociais, mas mesmo aí, há margem de progressão.
Seja como for tem havido um progresso grande, e pretendemos criar uma associação cultural que espero possa dar um apoio mais forte e consistente a este projecto e a outros. A colaboração entre autores é fundamental neste caso.

- Nestes moldes, que futuro antevês para a BD nacional?
Fil -
Imagino que por estes moldes, te refiras à edição independente e de autor.
Penso que o futuro deste tipo de publicação depende sobretudo do gosto pelo que se faz, ou mais a paixão, gosto não deve chegar. Pois dá muito trabalho, perde-se muito tempo, e pela minha experiência é possível não perder o dinheiro investido, mas por outro lado também não se ganha.
Por outro lado, penso que faz falta uma publicação do género da Zona para a divulgação e como motivação para os autores produzirem mais e melhor. Eu penso que neste ano fizemos com que a BD nacional crescesse mais um pouco. Pusemos autores a trabalhar mais, a produzir mais e melhor.
No panorama nacional penso que seria difícil muitos destes autores encontrarem um veículo tão interessante para divulgar e expor o seu trabalho. E viemos agitar um bocado o meio também.
Penso que temos muitos autores de grande nível e muitos outros com potencial para chegar a níveis elevados. A Internet veio abrir muitas portas e como tal vemos agora muitos autores a trabalhar para grandes empresas de BD estrangeiras, mesmo sem ter de sair do país.
A BD nacional tem futuro, mas é preciso muito trabalho e não desistir.

* Editor do projecto Zona Gráfica

03/03/2010

Lançamento - Zona Fantástica

É lançada amanhã, às 18 horas, no teatro Rivoli, no Porto, a revista Zona Fantástica que surge associada ao Fantasporto 2010.
Depois da Zona Zero e da Zona Negra, este é o terceiro número de um projecto alternativo, quase totalmente desenvolvido através de colaborações pela Internet, que pretende divulgar o trabalho de novos autores e promover o desenvolvimento da Banda Desenhada e da Ilustração no panorama nacional.
Este número, de temática fantástica, é até agora o mais ambicioso, pois conta 80 páginas a cores com a participação de 34 autores, 5 dos quais estrangeiros. Informações mais detalhadas aqui.

03/09/2009

Lançamento – Zona Negra

A revista “Zona Negra” é lançada amanhã, dia 4 de Setembro, sexta-feira, às 19h15 no cinema S. Jorge, em Lisboa, com a presença de alguns dos seus colaboradores, estando a apresentação a cargo de João Maio Pinto.
Depois do inicial “Zona Zero”, esta é a segunda edição do projecto independente Zona, que publica ilustrações e bandas desenhadas de jovens autores portugueses, desta vez dedicado ao terror aos quadradinhos, ou não esteja o seu lançamento integrado na programação do festival de cinema MOTELx 2009, que até ao próximo domingo divulga a mais recente produção internacional de cinema de terror.
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