D.A.D.

Eram os fanzines (2/3)

Repito a introdução de ontem: 'Quando comecei a dedicar-me à banda desenhada - para além da minha posição de leitor - as publicações, grosso modo podiam dividir-se em três tipos: álbuns (segmento em crescimento), revistas (em declínio) e fanzines.
Estes últimos, tinham na época a seguinte definição (mais ou menos) consensual: 'publicação independente, sem fins lucrativos, destinada a divulgar o trabalho de novos autores'.
Hoje, tudo mudou. Os álbuns predominam, as revistas acabaram e os fanzines encontraram novas formas.' [fim de citação] Entre elas, a publicação nas redes sociais.

Lançamento: D.A.D. - Desempregado, Artista, Dona de Casa

Vida de adulta

Retrato trintão

Vida de adulta, recém-lançado pela Suma de Letras, reproduz num volume uma selecção de tiras e cartoons que nasceram como projecto de uma disciplina, se transformaram em projecto de curso e saltaram para a plataforma digital do Correio do Porto.

Alter-ego (?) da autora, Raquel Sem Interesse (aliás Raquel da Silva Fernandes), Quica, a protagonista reflecte a desorientação e a desistência - ou pelo menos o adiar - dos sonhos de uma geração que ronda hoje os 30 anos. Com humor. Triste e conformado.

Lançamento: Vida de Adulta