14/10/2013

Turma da Mónica em Outubro

 (Panini Comics)

Almanaque da Magali #38 

Almanaque do Chico Bento #38

Almanaque do Penadinho #13 

Cascão #76 

Cebolinha #76 


Chico Bento #76 

Clássicos do Cinema #37 – Esse espelho é meu 

Magali #76 

Mônica #76

Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #25 

Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #25 

Neymar Jr. #1 

Ronaldinho Gaúcho #76 


Turma da Mónica – Saiba mais #67 – Animais de estimação

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #76 

Turma da Mônica Jovem #58

13/10/2013

Krazy Kat: 100 anos plenos de loucura






Krazy Kat, uma das mais estranhas e estimulantes obras da história da banda desenhada estreou-se há um século, no The New York Journal.

Publicada entre 1931 e 1944, depois de aparições intermitentes desde 1910 nas margens The Digbat Family’s (outra BD do mesmo autor) atingiria o seu auge a partir de 1935, quando passou a dispor de página dominical colorida. Foi aí que, com maior intensidade, brilhou a ‘loucura’ controlada do seu criador, Georges Herriman (1880-1944) que, apoiado pelo magnata William Randolph Hearst, dono dos jornais em que publicava e seu admirador confesso, deu largas ao seu peculiar sentido de humor e à sua imaginação surrealista, transformando o cenário desértico de Coconimno County, no Arizona, em que a acção decorria, numa paisagem em constante mutação de vinheta para vinheta, com planaltos às bolinhas, montanhas às riscas ou árvores a crescer em vasos…
Talvez por isso, Krazy Kat, no seu tempo, era lida com admiração por Pablo Picasso, E.E. Cummings, Jack Kerouak ou pelo presidente Woodrow Wilson, e hoje, 100 anos depois, continua a merecer a atenção e a admiração dos que se atrevem a penetrar neste misterioso universo, que continua surpreendentemente moderno e desafiador.
Universo, refira-se, centrado em apenas três personagens de interacção limitada mas sempre renovada, com o segredo a consistir não no desfecho de cada prancha, mas nos diversos momentos que a ele conduzem. Nesta atípica banda desenhada, Krazy, a gata (ou será gato?) julga declaração de amor os tijolos que o rato Ignatz constantemente lhe lança à cabeça por pura maldade, acabando na prisão – mesmo quando não é culpado – por iniciativa do cumpridor mas pouco inteligente guarda Pupp.
Para além da sua ínfima dimensão, o que também caracteriza esta galeria de personagens, é a linguagem com que Herriman os dotou, espécie de transcrição fonética de uma estranha mistura de inglês, francês, espanhol e alguns dialectos norte-americanos, que resulta numa linguagem (quase) nova.
Para além de Krazy Kat, Herriman, que vendeu o primeiro desenho aos 17 anos, desdobrou-se na criação de um sem número de tiras e personagens, incluindo a já citada The Digbat Family’s.

Publicada de forma breve no Diário de Lisboa, Krazy Kat teve duas edições em português. Em 1991, os Livros Horizonte editaram dois dos quatro volumes previstos da reedição integral das páginas publicadas entre 1935 e 1944. Mais recentemente, em 2009, a Libri Impressi, de Manuel Caldas, editou Krazy+Ignatz+Pupp – Uma Kolecção de Pranchasa Kores Kompletamente Restauradas, ainda disponível no editor.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 13 de Outubro de 2013)

12/10/2013

As Vendas do Pedro – Figuras a 1 €


Ao longo dos muitos anos que levo ligado à banda desenhada, por diversas razões (ofertas sem possibilidade de troca, compras em duplicado, substituição por edições mais recentes, mais completas ou em português...) acumulei revistas, livros, figuras e selos repetidos.
Para libertar espaço, estou agora a disponibilizá-los a quem me costuma ler. Salvo indicação em contrário, as edições encontram-se em bom estado.
Ao preço indicado, deverá ser acrescentado o valor dos portes, em função da modalidade a combinar com o comprador.
Quem estiver interessado nalguma das figuras abaixo, deverá indicá-lo no espaço dos comentários, ficando a figura reservada durante 48 horas. De seguida, deverá confirmar esse interesse para o e-mail pedro.cleto64@gmail.com.
Após combinarmos a modalidade de envio da(s) figura(s), indicarei o NIB para onde deve ser feito o pagamento, ficando a figura reservado durante 48 horas. Passado esse período voltará a ficar disponível para outros interessados.
Aqui fica então uma série de figuras por apenas 1,00 € cada. As alturas variam entre 1 e 4 cm. Se precisarem de mais alguma informação, não hesitem em pedir. E mesmo que alguma esteja reservada não desistam porque nalguns casos tenho vários duplicados…

Super-heróis Marvel 
VENDIDA

Mais figuras a 1 € já a seguir...

11/10/2013

Harden #1 (de #2): Sin Piedad












Joaquim Diaz
Le Lombard
França, 13 de Setembro de 2013
237 x 310 mm, 48 p., cor, cartonado
14,45 €


O que primeiro chama a atenção em Harden, projecto de Joaquim Diaz há muito em gestação, é a planificação – em que se reconhecem influências (assumidas) dos comics norte-americanos - com as páginas bem preenchidas com múltiplas vinhetas, de dimensão variada, assentes numa profusão de pontos de vista, como que fornecidos por uma câmara móvel que ‘dança’ pelos cenários, o que torna a leitura a um tempo mais pormenorizada – pelos muitos detalhes ‘puxados’ para primeiro plano – e mais dinâmica – pela forma como obriga o leitor a ‘correr’ pelas vinhetas com mudanças sucessivas de orientação ao longo da prancha.
A par disto, Diaz, competentemente, realça a profundidade de campo ‘desfocando’ aspectos de primeiro plano ou os fundos para melhor salientar o que é mais relevante e destaca momentos fulcrais da narrativa em vinhetas de maior dimensão, frequentemente associados a actos de (extrema) violência e, por isso, de grande impacto visual.
Sin Piedad, primeiro tomo de um díptico, centra-se em Izmaël, antigo membro de um gang de Los Angeles, que trocou a violência urbana das ruas por uma comissão no Iraque.
Agora regressado a casa, profundamente marcado (pelo que lhe fizeram e pelo que ele fez), após um acontecimento traumático, ainda não explicado e de cujos contornos violentos nos vamos apercebendo aos poucos, compreendemos – em simultâneo com o protagonista – que há passados aos quais não é possível fugir e que a (sempre) renovada guerra entre os que tentam controlar as ruas e os seus negócios marginais, não deixa lugar a posições neutras ou de mero espectador, forçando a tomar uma posição activa, mesmo que contrária à sua vontade. Como acontece a Izmaël, quando a irmã e o sobrinho são mortos por ele ter recusado regressar ao seu antigo gang, partindo para uma cruzada de vingança, em que a combinação entre o ódio a explodir, as angústias que o assolam e os fragmentos recalcados do passado que aos poucos vai libertando, o transformam numa implacável máquina de matar humana, numa espiral de confrontos e violência, em que feridos e mortos se multiplica, num relato construído num crescendo, que com facilidade prende o leitor. 


10/10/2013

Mexicana #1











Mars e Matz (argumento)
Mezzomo (desenho)
Glénat
França, 18 de Setembro de 2013
240 x 320 mm, 48 p., cor, cartonado
13,90 €


Resumo
Polícia na fronteira entre os Estados Unidos e o México, Emmet Gardner descobre que o seu filho, Kyle, está metido em sarilhos por se ter envolvido com um cartel de droga que o mandou assassinar um dealer rival para provar a sua lealdade.
Disposto a tudo para ajudar o filho, Emmet prepara e executa o golpe pretendido. Só que, tarde demais, descobre que o morto era um agente infiltrado e que o filho desapareceu tal como a jovem mexicana que o introduziu no cartel.

Desenvolvimento
São álbuns como este que me fazem lamentar a ‘ditadura’ – cada vez menor, reconheço – do formato tradicional franco-belga, o álbum cartonado de 48 páginas.
Continuando a ser o tamanho ideal para reproduzir belas pranchas desenhadas – e também reconheço que há (outro tipo de) histórias para os quais este tamanho não é o indicado – tem o problema de obrigar a uma estrutura narrativa condensada que, na maior parte dos casos, não permite desenvolver suficientemente a psicologia dos intervenientes ou justificar o porquê dos seus problemas de relacionamento – como acontece entre Emmet e Kyle no presente volume. Mais a mais, quando esta mini-série está pensada para ‘apenas’ três álbuns.
Sei também que a própria dimensão – aqui uns generosos 240 x 320 mm – obriga a trabalho mais aturado por parte dos desenhadores, o que limita o ritmo de publicação – daí a habitual periodicidade anual para as obras franco-belgas…
Dito tudo isto – e preferindo ter na mão um volume único com perto de 150 pranchas para ler a história de um só fôlego, como o seu ritmo narrativo pede – há que dizer que o relato é extremamente dinâmico, com as situações a sucederem-se a um ritmo avassalador, sem dar tempo ao leitor de parar para respirar, e que o tema escolhido – os tráficos humano e de droga na fronteira entre os EUA e o México, com a vertigem do dinheiro (aparentemente) fácil que lhes está associada, a par da miséria moral e social que provocam– é suficientemente interessante e motivador para forçar a continuar a leitura.
O trabalho gráfico de Mezzomo, embora peça um pouco mais de à vontade nalguns pormenores, acompanha bem a velocidade a que as cenas se desenrolam, sendo especialmente conseguido nos cenários desérticos e na diversidade de tomadas de vista utilizadas.
Se ficaremos apenas por uma série de acção, capaz de proporcionar uma leitura descontraída, ou se – uma vez introduzidos os personagens, a trama base e os cenários em que ela decorre – Mars e Matz ainda irão desenvolver e aprofundar o carácter e as relações entre os protagonistas, oferecendo aos leitores um pouco (ou muito?) mais, é algo a que só os próximos (dois) tomos poderão responder.

A reter
- A vertigem da acção.
- O tema cativante (e sempre actual) abordado.
- As paisagens desérticas em que Mezzomo se distingue
- … tal como a conseguida capa.

Menos conseguido
- A limitada exploração das personagens ao nível psicológico.

Leitura online
- As primeiras pranchas de Mexicana podem ser lidas aqui.

09/10/2013

Star Wars em Outubro

(Planeta DeAgostini)

Comics Star Wars #30 – Tempos Negros 4
07-10-2013 






Comics Star Wars #31 – O Poder da Força
14-10-2013 






Comics Star Wars #32 – Império 1
21-10-2013






Comics Star Wars #33 – Império 2
28-10-2013




08/10/2013

TLS WEBMAG #3

Edição de Outubro/Novembro
 










A nova webmag (com capa de Nuno Duarte) está em fase de paginação e será colocada online gratuitamente hoje, terça-feira, 8 de Outubro, [podendo ser lida aqui].
Como destaque: o "making of" (ou "feitura" como apelidaram os autores) do jogo "Inspector Zé e Robot Palhaço em Crime no Hotel Lisboa" da Nerd Monkeys com ilustração de Nuno Saraiva, a conclusão da BD "Cidade Suja" de Pepedelrey, apresentação do álbum "Comic Transfer" de Ricardo Cabral e Till Lassman, muitas novidades e trabalhos dos membros do TLS.

(Texto da responsabilidade da editora)

A TLSMag serve de alguma forma de catálogo ou mostruário aos autores do The Lisbon Studio, onde se encontram alguns dos mais interessantes autores de BD e ilustradores portugueses do momento, e tem publicado trabalhos de nomes como Nuno Saraiva, Ricardo Cabral, Pedro Brito, Joana Afonso ou Jorge Coelho.
Para além disso, com a actual periodicidade bimestral, obriga os autores a criarem/manterem um ritmo de trabalho regular, o que será sem dúvida importante quando derem o salto para outro tipo de edições - como já acontece até com alguns deles.
Podendo ser útil a existência de uma versão em inglês, para potenciar uma maior exposição internacional dos autores e do próprio The Lisbon Studio, para mim, no entanto, o grande senão da TLS magazine é a ausência - que compreendo e aceito, embora lamente - de uma versão  equivalente em papel...
Espero que, de alguma forma, isso possa vir a ser minorado pela publicação em livro de alguns dos trabalhos aqui mostrados, assim os editores nacionais estejam atentos...
A terminar, lembro que as TLS #1 e #2 continuam disponíveis para leitura online, bastando clicar nas respectivas capas.

 

07/10/2013

MSP 50

Maurício de Sousa por 50 Artistas












Vários autores
Panini Comics
Brasil, Setembro de 2009
190 x 275 mm, 194 p., cor, brochado
R$ 55,00


Lido 4 anos após a sua edição original, questiono qual a abordagem que ainda faz sentido fazer a esta obra?
E penso, quantas obras fundamentais, históricas, marcantes – como esta – perco anualmente ou a que só tenho acesso tardiamente. Tardiamente, em termos de actualidade, porque são obras que anos, décadas depois continuam a fazer sentido, a dar prazer aos sentidos.
Posto isto, deixo uma análise breve e directa a este MSP 50, que na sua génese tinha como propósito reunir um conjunto de autores brasileiros numa homenagem desenhada ao pai da Turma da Mônica e às suas criações – e é curioso como o Astronauta é maioritário entre elas…
Outro facto relevante, é a admiração, o carinho, o respeito que emana das obras apresentadas, venham elas de contemporâneos de Maurício ou de autores que dão agora os primeiros passos, de criadores de comics mainstream ou daqueles que cultivam obras mais autorais, o que transforma uma boa ideia original num magnífico e conseguido produto final, enquanto homenagem impressa e enquanto “simples” obra aos quadradinhos.
Correndo o risco de ser injusto, não quero deixar de destacar as prestações que mais me marcaram, pelo humor, a ternura ou a sátira, pela desconstrução do original ou pela colagem a ele, pelas belas ideias expostas ou pelo traço inspirado apresentado: Flávio Luiz, Ivan Reis, Jean Galvão, João Marcos, José Aguiar, António Cedraz, Fernando Gonsales, Vitor Cafaggi…
E, como provocação final – ou como convite à descoberta – sem segunda intenção, apenas como constatação, não consigo deixar de referir a semelhança - gráfica  e temática - entre a primeira prancha dos gémeos Fábio Moon e Gabriel Bá e o conseguido “Astronauta: Magnetar”, de Danilo Beyruth…


06/10/2013

Selos & Quadradinhos (104)


Stamps & Comics / Timbres & BD (104)



Tema/subject/sujet:
Superman : 75 anos /Superman : 75 years

País/country/pays:
Canadá


Data de Emissão/Date of issue/date d'émission:
09/2013

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...