Como já detalhei anteriormente, começa
com uma base suficientemente aliciante, um médico apostado em salvar
vidas sem olhar a quem, envolve-se na perseguição de um assassino
em série que inadvertidamente tratou, para o apanhar e limpar o
próprio nome.
No
atual panorama editorial de banda desenhada europeia, com algumas
ramificações noutras latitudes, há duas constatações
inevitáveis. A primeira, o crescimento exponencial da adaptação de
romances da literatura, de certa forma num regresso a uma prática
que algumas décadas atrás tinha outras justificações. A segunda,
umbilicalmente ligada à primeira, é a qualidade de muitas dessas
versões que recriam de forma completa e memorável, numa nova
linguagem, as histórias dos romances originais. O
Deus das Moscas,
assinado por Aimée de Jongh, que a ASA acaba de editar em simultâneo
com a edição original, é um dos exemplos possíveis.
Foram anunciados no passado domingo os vencedores dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora (PBDA), que dizem respeito à edição nacional de BD no último ano. Para conhecer já a seguir.
Comemorado
pela primeira vez na passada sexta-feira, dia 18 de Outubro, o Dia
Nacional da Banda Desenhada Portuguesa é uma realidade que resultou do trabalho
e persistência de várias pessoas, e foi assinalado aqui no blog com
uma lista de obras de autores nacionais a ler. Para
assinalar a data, o Jornal de Notícias pediu um depoimento a
diversos autores, editores e organizadores de festivais, para um
texto publicado online no dia 18. O que podem ler a seguir, por ordem
alfabética, são as versões integrais dessas opiniões.