16/06/2010

As Viagens de Loïs – Portugal

Luís Diferr (texto e ilustrações)
ASA (Portugal, Junho de 2010)
225 x 302 mm, 56 p., cor, cartonado


Hoje, às 18h30, é apresentado em Lisboa, no Palácio Beau Séjour – Gabinete de Estudos Olisiponenses, este álbum ilustrado, cuja versão nacional já está disponível nas livrarias, cerca de um mês após o lançamento da versão original francesa da Casterman.
Terceiro tomo das viagens de Loïs – mas o único até à data lançado em Portugal – constitui um retrato escrito e desenhado do Portugal dos séculos XVII e XVIII, feito por Luís Filipe Diferr, nascido em Angola em 1956, diplomado em arquitectura, professor de desenho e autor de bandas desenhadas como “As aventuras de Herb Krox” ou “Dakar o Minossauro”.
Na base desta colecção, imaginada pelo criador da série Alix, Jacques Martin - que apenas assina o prefácio, apesar do seu nome constar igualmente da capa - está a exploração dos ambientes mágicos e faustosos das mais poderosas nações do mundo, sendo este volume sobre a capital lusa e a cidade do Porto.
Nascido em 2002, aquando da passagem de Martin pelo Festival de BD da Amadora, o presente volume levou 6 anos a concretizar, mas apresenta como resultado uma conjunto de belas ilustrações, nas quais se reconhece um trabalho aturado de investigação cuidada e minuciosa ao nível da arquitectura, vestuário, veículos e utensílios da época e um grande rigor na sua recriação gráfica, ao nível daquela que era uma das imagens de marca de Martin.

7 comentários:

  1. De facto é um belo álbum, repleto de aturadas ilustrações acompanhadas de um também muito bem elaborado texto. Tenho pena que não tenha merecido as dimensões, o papel e os acabamentos da versão original da Casterman. O dinheiro...sempre o dinheiro...
    Esta série deveria ser todas editada em Português e fazer parte do plano nacional de leitura.

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  2. Caro refemdabd,
    Obrigado pela visita e pelo comentário.
    É verdade que é o dinheiro quem manda e eu próprio lamento muitas vezes a diferença entre as edições nacionais e as originais, mas não podemos esquecer o país em que estamos e a dimensão do nosso mercado...
    Abraço!

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  3. Obrigada, Pedro, pela divulgação.
    A cerimonia de lançamento correu muito bem e o Luís está cansado, mas ainda assim, satisfeito.
    Um abraço nosso.

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  4. Caro Pedro Cleto,
    Não tem de quê. A visita ao seu blog é para mim uma constante romaria, qual beato em que todos os dias são dias de missa, logo, dias de festa :)

    Eu sei bem o mercado que temos, já me disseram várias vezes algumas pessoas que nele estoicamente lutam. Será até que lhe poderemos chamar isso? É um nicho tão pequenino que dou graças por termos BD publicada, e, confesso, que no fundo até considero que é de certa maneira considerável o número de álbuns todos os anos publicados no nosso tão pequeno burgo, quando olho para outros países que até poderiam ter um mercado maior e não o têm. Terá a ver, talvez, com uma tradição bedéfila que vem de trás e que (ainda) não se perdeu. Mas, raramente confesso este reconhecimento, sendo até, algumas vezes, injusto ao espicaçar uma certa editora que contribui sobremaneira com a teimosia de não abandonar tanto trabalho para tão pouco reconhecimento.

    No caso concreto deste álbum, por ser "Portugal" e pura cultura maravilhosamente ilustrada, creio que poderia ter sido um bocadinho mais "teimosa" e nos ter brindado, mesmo por mais alguns euros (que valeriam totalmente), com um livro igual ao da Casterman. Não me contentado com pouco, ou com o possível, também eu sou teimoso, e teimo, e teimo... hehehe!

    Abraço!

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  5. Caros Lelé Batita e Luis Diferr.
    Obrigado pela visita. Fico satisfeito que tudo tenha corrido bem e desejo que o projecto que o Diferr apresentou à Casterman seja aprovado.

    Refemdabd,
    Percebo-te bem, mas também percebo o "outro lado" e, por vezes, por detrás de algumas decisões que parecem incomprensíveis há razões tão simples que ficariamos de boca aberta se as conhecessemos...

    Abraços!

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  6. "Eu sei bem o mercado que temos, já me disseram várias vezes algumas pessoas que nele estoicamente lutam."

    Que exagero Refem,ate parece que qualquer editora edita algo para agradar ao leitor.Eles editam,mas para lucrarem com as vendas porque se der prejuizo são os primeiros a deixar os leitores na mão e a abandonarem coleçoes a meio,não faltam editores e editoras novas ou antigas para provar isso.
    Quanto ao titulo em questão é 1 dos muitos maleficios da co-edição,porque em todos os paises que foi editado em conjunto ficou com o mesmo formato e papel,mas se a ASA a tivesse editado sozinha talvez pudesse vir a ser mais luxuosa e mais cara,mas isto é só uma 1 e se???

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  7. Bom dia
    É possível partilhas páginas do livro Luís Diferr (texto e ilustrações) no Facebook ? Já vi duas páginas partilhadas, mas gostava de postar outras.

    Se for o que -~e necessário fazer e qual o custo ?

    Fico a aguardar resposta

    Cumprimentos.

    Nelson Fernandes

    Gesnelson@hotmail.com

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