Bedeteca
O desenho é uma das bases fundamentais da Banda Desenhada. E é, na maior parte das vezes, a primeira porta de entrada para qualquer amante da BD. É o desenho que nos atrai para a fruição do livro. É o desenho que estimula a nossa leitura. A narrativa é gráfica e as palavras transmitem-se também com as imagens. Um bom desenho consegue transmitir muitas palavras. E uma sequência de bons desenhos consegue transmitir um mundo.
Visita Comentada e Sessão de Desenho ao Vivo / Conversa com o Autor
Carlos Pinheiro ↗ e Nuno Sousa ↗ (Cronologia da BD Portuguesa) são dois artistas que pertencem ao Clube do Desenho e que não são novos nas andanças da BD.
Já publicaram em fanzines e revistas e em 2012 publicaram em conjunto um livro onde cada um deles desenvolvia uma história (Sobrevida, edição Imprensa Canalha).
Agora surgem novamente juntos – mas em edições separadas -, com a publicação de dois capítulos de obras que ambos estão a desenvolver.
A publicação surge na sequência do projecto que o Clube de Desenho submeteu ao Programa Criatório (promovido pela Ágora – Cultura e Desporto do Porto, E.M., S.A.) e que compreendia a programação na sua galeria entre o fim de 2023 e meados de 2024.
O projecto apoiado previa a “edição de obras narrativas e ensaio gráficos contemporâneo” e encerra-se agora com a publicação destes dois livros.
Carlos Pinheiro (a partir de um texto de Mónica Faria) desenvolve um capítulo de uma novela que atravessa três gerações e que pretende contar a história de uma família e de um país. A narrativa irá acompanhar esta família ao longo do antigo regime, atravessa a revolução de Abril, e a passagem do milénio até encontrar a sua conclusão possível na actualidade.
Assim deste projecto – Alma Penada –, o livro apresenta o que será o terceiro capítulo de uma obra mais longa.
Nuno Sousa, por seu lado, publica o primeiro capítulo de uma narrativa que pretende desenvolver – Máquina Zero –, que assenta em pequenas histórias, autoficções e ensaios visuais.
O Apagão, assim se chama este primeiro vislumbre de uma obra, obra essa que se irá alimentar das memórias autobiográficas e familiares do autor.
A Bedeteca apoiou estas duas edições e disponibiliza agora e em ante estreia – por um curto espaço de tempo –, a fruição das duas obras em formato digital.
Horário
A Bedeteca está aberta de Quarta a Sábado, das 15h00 às 19h00.
Até ao próximo Boletim!
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