Se
é verdade que o manga é um dos géneros de que mais livros são
editados mensalmente em Portugal, no que à banda desenhada diz
respeito, também é indiscutível que eles representam apenas um
pico mínimo do gigantesco icebergue do que é a produção japonesa. Entre
os estereótipos que associamos ao género, as narrativas de ninjas e
samurais têm sido muito pouco exploradas no nosso país, sendo
Kenshin,
o
samurai errante
o
exemplo mais significativo. O
preço da desonra,
uma edição da chancela Ikigai,
do
coletivo editorial A Seita é uma (boa)
exceção recente. E é, simultaneamente, uma forma de dar a conhecer
aos leitores portugueses um dos expoentes do género, o autor Hiroshi
Hirata (1937-2021).
Hiroshi Hirata (argumento e desenho) Delcourt (França, Janeiro de 2006) 127 x 180, 256 p., pb, brochado com sobrecapa com badanas, sentido de leitura japonês