Cumprindo a tradição dos anos ímpares, em Outubro será lançado um novo álbum de Astérix, o 39.º da cronologia iniciada em 1959 com Astérix, o gaulês. E cumprindo uma outra 'norma', como acontece a cada duas novas aventuras, esta irá levar os gauleses para longe da sua aldeia, possivelmente até ao Tibete. A página promocional que foi divulgada no passado domingo não o diz claramente, mas possui pistas que apontam nesse sentido.
No primeiro dia (dito) útil deste novo ano, surge o habitual desafio aos leitores: fazerem o seu balanço do ano que recentemente terminou, o que pode sempre servir como indicador para quem edita BD entre nós.
Para o efeito, deverão indicar qual foi, no que à BD diz respeito, em 2020:
a melhor edição publicada em Portugal;
a melhor obra de autor português publicada em Portugal;
a melhor colecção editada com o jornal Público;
a melhor série em curso no nosso país.
A participação deve ser feita exclusivamente nos comentários abaixo.
Em cada categoria deverão indicar, no máximo, 3 (três) títulos - no caso de serem indicados mais, serão contabilizados apenas os três primeiros.
No caso da ‘série’, agradeço que indiquem apenas obras com um mínimo de 3 volumes publicados.
Este espaço ficará disponível até 21 de Janeiro de 2020 e depois procederei à respectiva contabilidade. Nos próximos dias publicarei a listagem completa de todas as obras de BD editadas em 2020 em Portugal, o que poderá ser uma ajuda.
Obrigado desde já pela participação de todos!
Boas leituras!
Se há 50 anos, esta ilustração terá parecido inócua a todos, inclusive a Greg, chefe de redacção da revista Tintin Sélection em que ela foi publicada, qual não seria a polémica que desencadearia hoje, entre o cigarro e a bomba... que transformariam o herói de Hergé numa exaltação de um vício ou num perigoso terrorista.
O desenhador belga Arthur Berckmans, faleceu aos 91 anos, vítima de causas naturais. Conhecido por Berck no mundo da BD, era natural de Louvain, onde nasceu a 3 de Maio de 1929.
Quem é coleccionador, mesmo que moderado como eu, sabe que há épocas de seca e outras em que aparece tudo ao mesmo tempo. Foi o caso recente, quando consegui, praticamente em simultâneo, três edições que há muito me despertavam curiosidade e interesse. E que são, para o bem e para o mal, um belo mostruário de outros tempos.
Estava a terminar o ano de 1978 e, nos quiosques portugueses, a par de títulos estabelecidos, marcantes e resistentes, como Mundo de Aventuras, Falcão ou Tintin, as editoras multiplicavam as suas apostas em revistas de banda desenhada, a maioria das quais efémeras e rapidamente esquecidas.
Uma das mais prolíferas da época, a Portugal Press, de Roussado Pinto, que meses antes trouxera aos leitores portugueses o primeiro herói Bonelli em título próprio - Zagor - fazia nova aposta originária de terras italianas: Mister No.
