08/02/2013

2.º Encontro Editorial de BD Europeia - Madrid 2013


NetCom2 Editorial
15, 16 e 17 Fevereiro 2013









São três dias de sessões de autógrafos, sorteios, entrevistas e curiosidades sobre as colecções que publicamos.
Vamos projectar um documentário muito interessante sobre Jacques Martin que recuperamos e legendamos em castelhano.


Contaremos com a presença de 4 desenhadoresh

- Jean Pleyers (Keos, Jhen, Viajes de Jhen-Gilles de Rais)
- Emilio van der Zuiden (Margot, Las chicas del tío Bob)
- José Luis Povo (Miquel Mena)
- Marco Venanzi (Alix, Masquerouge, Hidalgos, Viajes de Jhen-Los Templarios)

PROGRAMA
SEXTA-FEIRA, 15 de Fevereiro
17h00 a 17h30 – Breve apresentação geral do editor. Entrevista com Jean Pleyers.
17h30 a 19h30 – Sessão de autógrafos com Jean Pleyers (Jhen, Keos, Viajes de Jhen-Gilles de Rais) e Emilio Van der Zuiden (Margot, Las chicas del tío Bob).
19h30 a 20h30 – Projecção do documentário “Jacques Martin - Los héroes de papel nunca mueren” (1).
20h30 a 21h30 – Sessão de autógrafos com Marco Venanzi (Alix, Masquerouge, Hidalgos, Viajes de Jhen-Los Templarios), Jean Pleyers (Jhen, Keos, Viajes de Jhen-Gilles de Rais) e Emilio Van der Zuiden (Margot, Las chicas del tío Bob).

SÁBADO, 16 de Fevereiro
10h00 a 11h00 – Projecção do documentário “Jacques Martin - Los héroes de papel nunca mueren” (1).
11h00 a 11h30 – Apresentação, por parte do editor, das novidades para 2013 (2).
Perguntas e sugestões da assistência.
11h30 a 11h45 – Entrevista a Emilio Van der Zuiden.
11h45 a 13h30 – Sessão de autógrafos com Marco Venanzi (Alix, Masquerouge, Hidalgos, Viajes de Jhen-Los Templarios) e Emilio Van der Zuiden (Margot, Las chicas del tío Bob).
13h30 a 16h00 – As salas permanecem abertas para compra de livros.
16h00 a 17h00 – Projecção do documentário “Jacques Martin - Los héroes de papel nunca mueren” (1).
17h00 a 18h00 – Aventuras e suspense durante a Grande Guerra. Conversa com os autores de Las aventuras de Miquel Mena, Pablo Herranz e José Luis Povo.
Curiosidades na realização do álbum, making-off e início da preparação do 2º volume.
18h00 a 18h15 – Entrevista com Marco Venanzi.
18h15 a 21h00 – Sessão de autógrafos com José Luis Povo (Miquel Mena), Marco Venanzi (Alix, Masquerouge, Hidalgos, Viajes de Jhen-Los Templarios), Jean Pleyers (Jhen, Keos, Viajes de Jhen-Gilles de Rais) e Emilio Van der Zuiden (Margot, Las chicas del tío Bob).

DOMINGO, 17 de Fevereiro
10h30 a 13h30 – Sessão de autógrafos com José Luis Povo (Miquel Mena), Marco Venanzi (Alix, Masquerouge, Hidalgos, Viajes de Jhen-Los Templarios), Jean Pleyers (Jhen, Keos, Viajes de Jhen-Gilles de Rais) e Emilio Van der Zuiden (Margot, Las chicas del tío Bob).

(1)   Documentário: “Jacques Martin - Los héroes de papel nunca mueren”. Uma reportagem de 50 minutos que o canal France-3 realizou pouco antes de Jacques Martin falecer.
Entrevistas com o autor, retrospectivas da sua vida e dos seus personagens, curiosidades sobre como criou Alix, o seu trabalho com a Hergé, entrevistas a Roger Leloup, Jean Pleyers, Patrick Weber, etc…
Temos o documentário legendado em castelhano e temos autorização para projectá-lo. Um grande esforço que mereceu a pena e que, sem dúvida, os fãs de Alix e Lefranc apreciam. No final do documentário vamos sortear livros biográficos de Jacques Martin, relacionados com o conteúdo do documentário.

(2) Novidades: Para além de comentar os lançamentos de 2013, esta 2.ª reunião irá apresentar três novidades:
- Alix: La sombra de Serapis (com Marco Venanzi)
- Jhen: El secreto de los Templarios (com Jean Pleyers)
- Las chicas del tío Bob: (com Emilio v.d. Zuiden)
Também estará disponível o número 19, de Fevereiro, da revista gratuita NetComic.

(Texto da responsabilidade da organização)

07/02/2013

Lucky Luke contra Pat Poker












Morris
ASA/Público
(Portugal, 6 de Fevereiro de 2013)
215 x 285 mm, 48 p., cor, brochado com badanas
4,95 € (com o jornal)



Resumo
Primeiro dos 15 álbuns da nova colecção de Lucky Luke disponibilizada pela ASA e o jornal Público, este álbum inclui dois episódios complementares:  “Limpeza em Red-City” e “Tumulto em Tumbleweed”, no qual Lucky Luke enfrenta um mesmo adversário: Pat Poker, um jogador sem escrúpulos.

Desenvolvimento
Há obras que ficam marcados pela passagem do tempo; esta, datada de 1953, é uma delas. Curiosamente, esse efeito deve-se menos à inexorável sucessão de horas, dias, meses, anos que todos sofremos, do que à evolução que o “cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra” experimentou nos anos seguintes.
Aliás, uma marca distintiva deste livro – dos livros iniciais de Lucky Luke – é a hesitação que se nota em Morris entre o western (puro) semi-caricatural e o registo maioritariamente humorístico.
E, na verdade, se no conjunto este último (já) prevalece, ainda há nesta (e nas outras) história(s) uma série de apontamentos de um registo mais duro. Veja-se, a título de exemplo, quantos adversários Luckey Luke (literalmente) despachou a tiro nesse percurso (e o próximo álbum desta colecção, “Fora-da-lei”, nisso é paradigmático); repare-se no cigarro (permanentemente) no canto da boca; atente-se no que ele faz à doninha mal-cheirosa (p. 10)…
Frutos, também, de épocas e formas de narrar aos quadradinhos diferentes (e não, isso não implica que sejam obrigatoriamente piores, eram apenas outras, possivelmente menos artificiais, mais verdadeiras…), que, afinal, conferem a este “Lucky Luke contra Pat Poker” fundamentalmente um papel documental.
Até porque, nessa hesitação (de Morris) sobre qual o rumo a seguir, Lucky Luke acaba por surgir algo indefinido e algumas situações encaixam menos bem no todo, o que valoriza ainda mais a influência que Goscinny veio a ter na personagem e na série, fazendo dela uma referência incontornável na BD de humor.
O que não belisca nem diminui o talento gráfico do autor completo que Morris era então, (já) dono de um traço inconfundível e capaz de tornar dinâmica (mesmo) uma narrativa assente numa planificação tão rígida e tradicional como neste caso.

A reter
A diferença que faz, no preço final do álbum, uma tiragem de 750/1000 exemplares (o normal hoje em dia na maioria das edições nacionais de BD) ou a tiragem maior necessária para distribuir com o jornal - que eu suponho não deverá ultrapassar os 3 mil exemplares...


06/02/2013

Hägar: horrendo e quarentão












Há 40 anos, a 4 de Fevereiro de 1973, um novo herói de BD estreava nas páginas de 136 jornais norte-americanos: tinha por nome Hägar, the horrible e teve um sucesso retumbante, tendo chegado a publicar-se em 1800 jornais de 58 países.

Embora adoptando o tom tradicional das tiras diárias familiares, Hägar distinguia-se por ser um vicking que vivia um milénio antes da data da sua estreia nos jornais, em plena idade das trevas, para a qual ele contribuía entusiasmado.
A comicidade advinha tanto dos muitos anacronismos existentes na série, quanto da convivência entre os diferentes membros: Hägar, tão intrépido conquistador quanto submisso marido; Helga, a sua mulher, que usa os maiores cornos da casa, símbolos de poder entre os vickings; Hamlet, o filho, que prefere a leitura à natural violência da época e quer ser dentista; Honi, a filha adolescente que almeja seguir o pai nos combates. A galeria de personagens é ainda enriquecida com Eddie Felizardo, lugar-tenente de Hägar, que não faz jus ao nome e dotado de pouca inteligência; Lute, o trovador pacifista que aspira ao coração de Honi; o dr. Zook, o curandeiro local e Snert, o cão de Hägar.



O seu criador foi Dik Browne (1917-1989), que na sua bibliografia já registava o desenho de “Hi and Lois”, outra tira diária bem-sucedida. Surgido quando já contava 56 anos, uma idade em que muitos criadores já entraram em declínio, Hägar permitiu-lhe cumprir o principal propósito: deixar à família um legado que lhes permitisse viver sem sobressaltos.
Ainda em publicação nos nossos, dias, agora assinado por Chris Browne, que assumiu a série quando o seu pai faleceu, em Portugal – onde foi terrível, abominável e horrendo - Hägar passou de forma discreta pelas páginas do Mundo de Aventuras, tendo conhecido uma primeira edição em álbum, em 1993, por parte dos Livros Horizonte. Em 2008 a Libri Impressi, de Manuel Caldas, propôs-se fazer a sua reedição integral cronológica, mas o projecto ficar-se-ia por dois volumes, correspondentes às tiras diárias publicadas em 1973 e 1974.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 5 de Fevereiro de 2013)


Lançamento e Exposição de VSAdH/EdWB/IpAN (uDdPL)


Data: 8 de Fevereiro a 8 de Março
Local: Nouvelle Librairie Française, Avenida Luís Bívar, nº 91, Lisboa
Horário: de 2.ª a 6.ª, das 10h30 às 19h30h; Sábados, das 10h às 12h30









A Nouvelle Librairie Française e a Associação Chili Com Carne convidam para dia 8 de Fevereiro, às 19h ao Lançamento e Exposição de VSAdH/EdWB/IpAN (uDdPL) ou Variações Sobre o Anjo da História /Ensaio de Walter Benjamin /Inspirado por “Angelus Novus” (um desenho de Paul Klee) de Ilan Manouach e Pedro Moura, uma co-edição bilingue (português e francês) de La Cinquième Couche e Montesinos.
Lançamento do livro e inauguração da exposição (10 desenhos originais de Manouach) às 19h.
Exposição patente até dia 8 de Março.

Este é o novíssimo projecto do artista grego Ilan Manouach e do escritor português Pedro Moura, VSAdH/ EdWB/ IpAN (uDdPL), ou Variações Sobre o Anjo da História/Ensaio de Walter Benjamin/Inspirado por “Angelus Novus” (um Desenho de Paul Klee), uma colecção de quarenta e oito poemas em prosa baseados - mas em permanente fuga - na possivelmente mais famosa imagem de Walter Benjamin, acompanhados por desenhos que exploram tensões quase insuportáveis entre texto e imagem.
Co-publicado por La Cinquième Couche, uma editora de banda desenhada experimental belga, e a Montesinos, a chancela editorial de P. Moura, com textos em francês e português, VSAdH/ EdWB/ IpAN (uDdPL) é também um objecto que desenha habitar a zona desmilitarizada e densa que existe entre os domínios da ilustração, da banda desenhada, dos livros de artista, das colaborações, das artes do livro, da reprodutibilidade e de um misticismo impoluto pós-tecnológico.

PVP: 18 euros (20% desconto para associados) à venda na loja online da CCC, Matéria Prima, Livraria Sá da Costa (Rua Garrett, Lisboa), Artes & Letras, Fábrica Features e brevemente na Trem Azul, Letra Livre, Mundo Fantasma, Kingpin Books...

Um movimento contraditório de dissolução e acreção de um processo de mitificação do mundo. As ruínas da História, tais como descritas por Walter Benjamin, assumem muitas formas, e muitos são os gestos que procuram restaurá-las, deslocá-las ou então abandoná-las de vez.

As configurações são por isso inúmeras, e as metamorfoses incessantes. VSAdH/ EdWB/ IpAN (uDdPL) não é mais do que uma sucessão de capturas das formas que se molda nessa tempestade caleidoscópica. As palavras de Pedro Moura apresentam uma paisagem a um só tempo desolada e vibrante populada por personagens dantescas, descritas ora vaga ora meticulosamente, emprestando vozes diferentes a ensejos diferentes, todas detectáveis na mesma localização. Os desenhos de Ilan Manouach, através de várias estruturas e fontes, moldam as proporções exactas destes fragmentos em ruína.

Ilan Manouach e Pedro Moura já haviam colaborado, mas como comissário e artista. Todavia, as afinidades de ambos foram imediatamente instigadas, encontrando um campo comum electrificado nos seus interesses pelas ruínas da tessitura da realidade, pela natureza efémera da beleza (e a beleza do efémero), pela falibilidade do monumental e a monumentalidade dos dejectos, pelos umbrais entre a vida e a morte, e por execuções precisas e automáticas dos gestos de desenhar e escrever com fim à evasão das costumeiras mistificações da arte, procurando antes concretas fantasmagorias que acabam de despontar.

O filósofo alemão Walter Benjamin - com a sua imagem potente do crítico como aquele que mortifica a obra de arte, que a despoja e desnuda, para transformar o objecto prístino em ruínas e, no seio delas, procurar libertar o seu fogo interior - tornar-se-ia o condutor desta colaboração. O fragmento do “Anjo da História” é um enigma. Tratar-se-á de um desenho de Paul Klee que espoletou um conceito em Walter Benjamin? Ou um ensaio descritivo-criativo sobre uma figura previamente existente? Existirá noutras paragens? Faz sentido falar de exisrência, seja ela actual ou virtual, neste caso?

VSAdH/ EdWB/ IpAN (uDdPL) tenta revisitar esse lugar de encontros para instigar outros tantos.

Ilan Manouach é o criador de uma mão-cheia de livros que redefiniram a forma da banda desenhada, tais como Le lieu et les choses e Frag, tal como a relação entre texto e imagens com Limbo. Muitos dos seus projectos artísticos exploram “encontros fortuitos” lautreamontianos entre arte site-specific, a instalação, a apropriação, artes gráficas e música, área na qual ele é igualmente um virtuoso saxofonista e manipulador de electrónica.

Este é o primeiro livro de Pedro Moura enquanto escritor, embora tenha publicado contos, poemas e literários objectos não-identificados noutros locais (inclusive uma opereta). Ele é sobretudo um crítico de banda desenhada, escrevendo para o blog Lerbd. No domínio da banda desenhada, ilustração e animação, já trabalhou como professor, tradutor, comissário, escritor, documentarista e editor.

(Texto da responsabilidade da organização)

05/02/2013

Tex Gigante #27 - A Cavalgada do Morto









Mauro Boselli (argumento)
Fabio Civitelli (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Outubro de 2012)
185 x 275 mm, 242 p., pb, brochado
R$ 19,00 / 10,00 €



Resumo
A morte em condições enigmáticas de um antigo ranger, seguida da aparição de um pretenso cavaleiro sem cabeça, leva Tex, Kit Carson, Kit Willer e Jack Tigre a regressar a Pilares, correspondendo a um convite do seu amigo El Mourisco. 
Irão descobrir uma antiga história, violenta e trágica, na origem de uma vingança que deverão impedir a todo o custo.

Desenvolvimento
Embora a alguns isto possa soar estranho, a verdade é que este era um dos livros aos quadradinhos mais aguardados de 2012. Dentro do seu segmento específico, evidentemente, que, diga-se, pela sua dimensão, está longe de ser negligenciável, mas também fora dele. E não só porque estamos em presença de um “Textone” (o nome original dos “Tex Gigante” em Itália).
Tal como acontece recorrentemente noutras áreas temáticas da BD, a expectativa devia-se primordialmente à sua parte gráfica, ou não fosse Fabio Civitelli, sem dúvida o mais categorizado desenhador de Tex dos últimos anos, o escolhido para ilustrar este livro.
E o mínimo que se poderá dizer, é que o artista italiano não defraudou os seus fãs nem as esperanças nele depositadas. Ajudado pelo formato do álbum, o seu desenho brilha mais, pois permite realçar a qualidade e a precisão do seu traço fino e expressivo, apreciar o realismo com que retrata tanto cenários urbanos, quanto paisagens desertas ou zonas montanhosas, fogosos cavalos ou seres humanos. (E aqui justifica-se um aparte para realçar as mulheres de Civitelli – e elas têm um pouco mais de protagonismo neste Tex Gigante do que é habitual – o que faz desejar a sua arte numa série em que elas tivessem presença mais destacada).
Amante da precisão, do detalhe, do pormenor, do rigor e da qualidade, Civitelli brilha a grande altura e com ele a técnica que desenvolveu ao longo de muitos anos a desenhar o ranger Bonelli. E, neste campo, revela-se insuperável o pontilhismo que utiliza para definir sombras, volumes e ambientes nublados ou noturnos, sendo justo destacar a longa sequência passada no interior da montanha, no cemitério índio, onde a névoa e a escuridão são quase palpáveis à bruxuleante luz das tochas.
Quanto à história em si – que apesar de tudo o que para trás fica não pode ser passada para segundo plano, pois isso faria desta BD uma obra menor – é consistente e está bem construída. Os avanços narrativos são feitos de forma calculada, com mudanças de local e de protagonistas em cada pico de acção ou suspense, quase como se se tratasse de capítulos a publicar numa revista – o que ajuda a embarcar o leitor no tom predominante.
É verdade que tem uma longa introdução – talvez demasiado longa, defeito recorrente em Tex – que condiciona uma equilibrada exploração do desfecho, mas é ela que contextualiza e explica a restante acção e a origem do morto sem cabeça que cavalga à noite como lúgubre premonição para aqueles a quem irá tirar a vida.
Cavaleiro sem cabeça (literalmente?) esse que está na origem do (pouco vulgar) tom fantástico que a história assume, a espaços próximo mesmo do suspense e do terror – visível na fantasmagórica aparição ou na viagem ao além de Eusébio e cujo auge se divide entre a já citada (e conseguida) cena no cemitério índio e o confronto final - e que é a nota distintiva do relato.

A reter
- O desenho de Civitelli, (não) suficientemente elogiado acima.
- O (inusitado) tom fantástico da história.
- Para todos os efeitos, o curto intervalo entre a publicação original e o lançamento desta edição no Brasil.

Menos conseguido
- O final algo abrupto, o que infelizmente não é novidade nem em Tex, nem em Tex Gigante.

Nota final
- A utilização de imagens em italiano, provenientes directamente de Fabio Civitelli (via Tex Willer Blog) deve-se ao facto de terem uma qualidade muito superior à que poderia obter num scanner a partir da edição brasileira.

Bedeteca de Beja – Fevereiro


EXPOSIÇÕES

CARTAZES DA BEDETECA DE BEJA
De 8 de Fevereiro a 30 de Março
Depois de mais de 7 anos de programação ininterrupta e de muitas dezenas de exposições realizadas decidimos tirar do baú das recordações alguns dos cartazes que fizeram maior sucesso entre nós. Uma boa ocasião para rever o trabalho de André Diniz, Carlos Apolo Martins, Carlos Páscoa, Dave McKean, José Feitor, Lobato, Luís Henriques, Susa Monteiro, Vilas e muitos outros.
Local: Sala de Vidro (rés-do-chão, ala esquerda)

MARIANA ALCOFORADO
De 15 de Fevereiro a 30 de Março
Exposição de Ilustração com Matisse, Milo Manara, Modigliani e outros autores que se debruçaram sobre as famosas Cartas Portuguesas, da freira de Beja
Local: Cafetaria




O MORRO DA FAVELA E OUTRAS HISTÓRIAS
Até 28 de Fevereiro
Exposição de Banda Desenhada de André Diniz
Local: Galeria Central (1º andar)

AVENIDA MARGINAL
Até 28 de Fevereiro
Exposição coletiva de Banda Desenhada com Afonso Ferreira, André Valente, Catarina Gil, Daniela Viçoso, Diogo Campos, Fábio Araújo, Fernando Madeira, Filipe Cardoso, Lucas Marques, Luís Nogueira, Luís Silva, Pedro Horta e Silvestre Francisco (Véte), entre muitos outros.
Local: Galeria de Madeira (rés-do-chão, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Laboratório de Arte e Comunicação Multimédia do Instituto Politécnico de Beja / Flávia Carvalho / Marco Silva / Paulo Fino

ARTISTAS DO METAL
Até 28 de Fevereiro
Exposição de Ilustração para capas de discos de vinil da coleção particular de Nuno Fonseca, com trabalhos de Derek Riggs (Iron Maiden), Steve Huston (Dio), Ken Kelly (Manowar), John Blanche (Sabbat) Jean Delville (Morbid Angel), Sean Rodgers (Nuclear Assault), David Heffernan (Anthrax), Joe Petagno (Motorhead), Phil Lawvere (Kreator), Edward J. Repka (Megadeth), Kev Walker (Toranaga), Paul R. Alexander (Assassin), Eric Phillipe (Thanatos), Michael R. Whelan (Sepultura), Sebastian Krüger (Tankard), William Benson (Testament), Thomas Holm & Thorbjorn Jorgenson (King Diamond), John Martin (Angel Witch), Greg Hildebrandt (Black Sabbath) e Thomas Holm (Mercyful Fate)
Local: Galeria da Entrada (rés-do-chão)

CAVALEIRO ANDANTE
Até 30 de Março
Exposição Bibliográfica da revista Cavaleiro Andante (1952 / 1962)
Local: Galeria da Bedeteca (1º andar)



CONVERSAS

O AMOR NO CINEMA E NA BANDA DESENHADA
por Paulo Monteiro
Dia 7, quinta-feira, das 21h30 às 22h30
Uma conversa acompanhada por muitas imagens, no mês em que se celebra o Amor em Beja…
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)




CINEMA E BANDA DESENHADA
Na terceira quinta-feira de cada mês…

NOITE DE FICÇÃO CIENTÍFICA
Dia 21, quinta-feira, às 21h30
Conversa sobre John Wagner e Carlos Ezquerra, os autores do célebre personagem de banda desenhada Judge Dredd, um juiz com métodos muito especiais. Exibição do filme JUDGE DREDD (1995), de Danny Cannon, com Sylvester Stallone e Max von Sydow (que vimos ainda há pouco na Bedeteca no papel de Ming)
Apresentação de Paulo Monteiro
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Entrada livre


LIVRO DO MÊS NA BEDETECA
HABIBI, de Craig Thompson
Craig Thompson é um dos nomes mais relevantes da banda desenhada mundial (esteve entre nós em 2009). A sua última obra, Habibi, levou 8 anos a fazer, e conta a história de Dodola e Zam, dois escravos fugitivos num país imaginário. Uma obra complexa e com múltiplas leituras que se tornou um best-seller (disponível para consulta em francês)

CLUBES

LEMON STUDIO – CLUBE DE MANGÁ
Horário: sextas-feiras, das 16h00 às 18h30
Frequência livre
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: Lemon Studio
Apoio: CMB (Bedeteca de Beja)


ATELIÊS

ATELIÊ DE BANDA DESENHADA OURIÇO-DE-MAR
(dos 8 aos 12 anos)
De 2 de outubro a 25 de Junho
Com Paulo Monteiro
Horário: terças-feiras, das 18h30 às 20h00
Frequência livre
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)




ATELIÊ DE BANDA DESENHADA TOUPEIRA
De 4 de outubro a 27 de Junho
 (a partir dos 13 anos)
Com Paulo Monteiro
Horário: quintas-feiras, das 18h30 às 20h00
Frequência livre
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)


ATELIÊ DE DESENHO E PINTURA
Até 26 de Junho
Com Ana Lopes
Horário: segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h15
Número limite de inscrições: 10
Mensalidade: 20 euros
Inscrição: 5 euros
Local: Sala de Desenho
Organização: Associação Pegada no Futuro
Parceria: CMB (Casa da Cultura)

ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA I E II
Até 27 de Junho
Com Ana Lopes
Horário: terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h15
Número limite de inscrições: 10
Mensalidade: 20 euros
Inscrição: 5 euros
Local: Sala de Desenho
Organização: Associação Pegada no Futuro
Parceria: CMB (Casa da Cultura)

ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO (EDITORIAL / INFANTIL)
Até 26 de Junho
Com Ana Lopes
Horário: segundas e quartas-feiras, das 21h30 às 23h15
Número limite de inscrições: 10
Mensalidade: 20 euros
Inscrição: 5 euros
Local: Sala de Desenho
Organização: Associação Pegada no Futuro
Parceria: CMB (Casa da Cultura)


OUTROS SERVIÇOS

CEDÊNCIA DE ESPAÇOS PARA ATIVIDADES
Apoio e cedência de espaços, a escolas e outras instituições, para a realização de reuniões e eventos na área da banda desenhada ou da ilustração

APOIO A ALUNOS E PROFESSORES
Apoio a alunos e professores para a realização de exposições ou outros projectos específicos na área da banda desenhada e ilustração


CONTACTOS E HORÁRIOS
BEDETECA DE BEJA
Edifício da Casa da Cultura
Rua Luís de Camões
7800 – 508 Beja
Telefone: 284 313 318
Telemóvel: 969 660 234
E-mail: bedetecadebeja@cm-bejapt
Horário: de terça a sexta-feira, das 14h00 às 23h00 Sábados das 14h00 às 20h00


PARCEIROS

APOIOS E PARCEIROS PARA A PROGRAMAÇÃO
Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja / Associação Pegada no Futuro / Lemon Studio / Museu Regional de Beja

PARCEIROS PARA A DIVULGAÇÃO NA NET
AS LEITURAS DO PEDRO / CENTRAL COMICS / DRMAKETE / KUENTRO / LEITURAS DE BD / NOTAS BEDÉFILAS

(Texto da responsabilidade da Bedeteca de Beja, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro)
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