Onde fomos felizes
Apesar
dos avisos, penso que o regresso a onde fomos felizes tem sempre algo
de gratificante, quanto mais não seja pelo reviver das (boas)
memórias.
Aconteceu-me
neste regresso ao universo de Death Note,
mesmo que num registo inesperado.
E inesperado, esclareço desde já, por ser constituído por histórias curtas, algo invulgar quando pensamos em manga - obviamente umas mais interessantes do que outras, e nestas últimas entram as tiras (supostamente) cómicas...
Mas, com esse aparte, a verdade é que os outros relatos me levaram de novo para um dos aspectos que mais me seduziram na criação original de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata: o raciocínio. De quem usa o Death Note, para não deixar pistas que permitam descobri-lo; de quem investiga, através de deduções e análise de indícios para obter o resultado contrário.
E a verdade é que mais uma vez, em especial em na mais longa c-Kira/a-Kira e em Kagami taro, os autores se saem muito bem, surpreendendo e inovando sem trair o espírito da obra original, justificando em pleno este retorno a um universo onde tantos fomos felizes.
Death
Note - Histórias curtas
Tsugumi
Ohba (argumento)
Takeshi
Obata (desenho)
Devir
Portugal,
Junho
de 2024
126
x 190
mm, 224
p., pb,
capa mole
9,99
€
(imagens disponibilizadas pela Devira; clicar nesta ligação para ver mais pranchas ou nas aqui reproduzidas para as aproveitar em toda a sua extensão; clicar nos textos a cor diferente para saber mais sobre os temas destacados)
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