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31/10/2025
Lançamentos: A Cor das Coisas + Clássicos da Literatura Portuguesa em BD #16/#17 O Livro do Desassossego I/II
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20/04/2024
Apresentação: Clássicos da Literatura Portugueses em BD
Levoir/FNAC
(informação e imagens disponibilizadas pela organização; clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão)
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05/02/2024
Clássicos da Literatura Portugueses em BD - Entrevista com Pedro V. Moura e Susa Monteiro
Entre a publicação de Mensagem, primeiro volume da nova colecção Levoir/RTP, Clássicos da Literatura Portugueses em BD, no passado dia 23 de Janeiro, e o lançamento do segundo, Farsa de Inês Pereira, já amanhã, dia 6, depois da curta entrevista com Sílvia Reig, seguem-se as feitas com Pedro V. Moura e Susa Monteiro, os autores daquela primeira adaptação.
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24/01/2024
Clássicos da Literatura Portuguesa em BD #1 - Mensagem
Leitura de uma leitura
Está desde ontem à venda Mensagem, o primeiro volume da nova coleção da Levoir e da RTP, Clássicos da Literatura Portuguesa em BD - primeiro ou o quarto, se considerarmos como iniciadores da coleção (ou pelo menos seus percursores) as três adaptações já incluídas nas duas séries da colecção Clássicos da Literatura em BD: Os Maias, Amor de Perdição e Auto da Barca do Inferno.
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19/01/2024
Lançamento: Clássicos da Literatura Portuguesa em BD #1 - Mensagem
Levoir/RTP
Os Clássicos da Literatura em BD estão de regresso!
A Levoir e a RTP editam a partir de 23 de Janeiro uma coleção inédita, sobre os Clássicos da Literatura Portuguesa em BD.
Criada de raiz, tem na sua maioria, argumentistas, ilustradores e responsáveis pelo dossier pedagógico portugueses, a coleção é composta por 15 volumes, dois deles serão em 2 volumes: Peregrinação e Os Lusíadas.
28/09/2019
Comic Con 2019: Tintin por...
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09/07/2016
Desenhos de Susa Monteiro
16/11/2013
Paulo e Susa Monteiro na Mundo Fantasma
Histórias da Planície
Data: 16 de Novembro de 2013 a 5 de janeiro de 2014
Local: Galeria Mundo Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
A Inveja é Uma Coisa
Muito Feia
Eu e a Susa vivemos e trabalhamos juntos há muito tempo. Não é por isso de
estranhar que haja muitos pontos de contacto entre as nossas histórias e o
nosso desenho. Afinidades que podem ser encontradas na utilização dos
materiais, na expressão do próprio traço, e até nas temáticas que escolhemos (a
solidão, o amor). Mas essa aparente “harmonia” fica-se por aqui.
A Susa desenha como quem respira: desenha directamente, sem esboço, quase
sempre sem saber o que vai surgir no papel. O desenho vai-se revelando aos
poucos, vai-se mostrando. E muitas vezes também acaba por a surpreender. É como
se o desenho vivesse dentro dela. Só tem que o deixar correr pelo lápis e
desaguar na folha branca…
Comigo é ao contrário: desenhar é sempre penoso e cansativo! Tenho uma imagem na cabeça e é essa imagem que persigo. Horas a fio! Faço esboços, esboços e esboços. Rasgo, deito fora, encho o caixote do lixo com papéis. Para chegar ao desenho é sempre uma luta esgotante e muitas vezes um processo doloroso. É quase obsessivo! Nunca nada está bem! E saio muitas vezes de casa para não rasgar o que já está feito!
Quem vê as nossas pranchas juntas, como nesta exposição na Mundo Fantasma, não imagina que tentemos chegar ao mesmo objectivo através de caminhos tão diferentes. Há tantos pontos de contacto no nosso trabalho... Bom, na verdade também nos complementamos a desenhar. Mas pelo oposto: Ela encontra. Eu procuro.
Comigo é ao contrário: desenhar é sempre penoso e cansativo! Tenho uma imagem na cabeça e é essa imagem que persigo. Horas a fio! Faço esboços, esboços e esboços. Rasgo, deito fora, encho o caixote do lixo com papéis. Para chegar ao desenho é sempre uma luta esgotante e muitas vezes um processo doloroso. É quase obsessivo! Nunca nada está bem! E saio muitas vezes de casa para não rasgar o que já está feito!
Quem vê as nossas pranchas juntas, como nesta exposição na Mundo Fantasma, não imagina que tentemos chegar ao mesmo objectivo através de caminhos tão diferentes. Há tantos pontos de contacto no nosso trabalho... Bom, na verdade também nos complementamos a desenhar. Mas pelo oposto: Ela encontra. Eu procuro.
E procuro, e procuro… Que inveja!
Paulo Monteiro
Nasceu em Beja em 1979, cidade onde reside. Estudou Realização
Plástica do Espectáculo na Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa, e
Cinema de Animação no CITEN. Trabalhou durante vários anos como figurinista e
aderecista para o teatro e o cinema.
Em 2002 integrou o Colectivo Toupeira, passando a dedicar-se principalmente à
banda desenhada e à ilustração. Em 2005, com a criação da Bedeteca de Beja,
passou a colaborar com todas as iniciativas da instituição, fazendo ainda a
direcção adjunta do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja. É também
a responsável pela linha gráfica da Bedeteca e do Festival.
Tem publicado bandas desenhadas curtas nos fanzines Venham
+5 e Efeméride (Portugal), Barsowia (Espanha) e Café Espacial (Brasil) e
publicou os livros A Carga (Bedeteca de Beja, 2008) e Jorge Palma (Editora
Tugaland, 2009). Participou ainda nos livros colectivos Vencer os Medos, com
argumento de João Paulo Cotrim (Assírio & Alvim, 2008) e Portimão – Como se
faz uma cidade (Câmara Municipal de Portimão, 2010).
Fora da área da banda desenhada, ilustrou os livros
Breviário das Almas, de Joaquim Figueira Mestre (Oficina do Livro, 2009),
Cartas Portuguesas, de Soror Mariana Alcoforado (Cocas Produções, 2011), Uma
História de Amor no Casal da Eira Branca, de Tomás Vasques (abysmo, 2012), e
Sem óculos cor-de-rosa, de Ana Paula Figueira (Calendário de Letras, 2013).
Participou também no livro colectivo Sérgio Godinho e as 40 ilustrações
(abysmo, 2011).
Desde o início de 2008 que ilustra a crónica de António Lobo Antunes para a
revista Visão, desenhando também regularmente para os jornais Público e Diário
do Alentejo.
Entre as muitas exposições que realizou ou em que participou, destacam-se as
seguintes: Ilustra 33 (XV Festival CCP, Lisboa, 2013), Sérgio Godinho e as 40
Ilustrações (4 A Fábrica, Lisboa, 2011 – e em itinerância pelo país), Tinta Nos
Nervos (Museu Colecção Berardo, Lisboa, 2011), Salão Europeu de Banda Desenhada
de Bucareste (Roménia, 2011), Cor – 15 Ilustradores Portugueses (Ar.Co /Casa da
Cerca / Centro Português de Serigrafia, Lisboa, 2008), Susa Monteiro (IV FIBDB,
Beja, 2008), e 17 Autores Portugueses Contemporâneos (17º FIBDA, Amadora,
2006).
Entre outros prémios, venceu em 2011 o Prémio Stuart de
Desenho de Imprensa, com um trabalho realizado para o Diário do Alentejo. Foi
também nomeada em 2012 para os Troféus Central Comics - HD: Melhor Artista
Nacional 2001-2012.
Neste momento Susa Monteiro encontra-se a preparar a
exposição Um T-0 Com Vista Para o Esgoto – 167 Desenhos, que terá lugar na
Bedeteca de Beja. Prepara ainda 3 álbuns de desenho, com base nos trabalhos
expostos, a publicar em 2014 (edição de autor).
Paulo Monteiro
Nasceu em Vila Nova de Gaia em 1967. A partir dos 13 anos
começou a ilustrar fanzines de poesia, cartazes e murais. Em 1987 matriculou-se
em Letras, na Universidade de Lisboa. Durante esse período estudou Pintura e
Cenografia para Teatro. Quando se licenciou, em 1991, foi viver para Beja, no
Sul, onde ainda vive.
Teve (e tem) interesses e actividades muito diferentes:
trabalhou nas vindimas, passou filmes de Buster Keaton e Charlie Chaplin de
terra em terra, escreveu para a rádio e para os jornais como jovem jornalista,
trabalhou no Cais Marítimo de Alcântara (Lisboa), compôs músicas, tocou
guitarra em casas de repouso para idosos, foi professor de Geografia e Ciências
da Natureza, fez cenários e figurinos para teatro, fez teatro de sombras
chinesas e teatro de fantoches, participou em escavações arqueológicas, etc.,
etc. Também fez a curadoria de dezenas de exposições de escultura, ilustração,
pintura antiga e contemporânea, etc.
Escreveu e publicou três fanzines de poesia: Poemas (1988),
Poemas a andar de carro (2003) e Poemas Japoneses (2005).
Desde 2005 que faz a direcção da Bedeteca de Beja e do
Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, por onde têm passado alguns
dos mais excitantes autores de banda desenhada da actualidade como Craig
Thompson, Dave McKean, David B., Fábio Moon e Gabriel Bá, Lorenzo Mattotti,
Lourenço Mutarelli, Miguelanxo Prado, entre muitos outros.
Viaja regularmente pelo Sul de Portugal visitando escolas em
pequenas vilas e cidades para falar de banda desenhada.
A partir dessa altura publicou várias histórias em Portugal
(Venham + 5, Café e Cigarros, Efeméride, BDLP), no Brasil (Café Espacial), na
Colômbia (Comic Road) e em Espanha (Barsowia).
Em 2010 publicou o seu primeiro livro, O Amor Infinito que te tenho (Edições
Polvo), editado também em Espanha (Edicions de Ponent), França (Six Pieds Sous
Terre), Polónia (Timof Comics), e brevemente no Brasil (Balão Editorial), no
Reino Unido (Blank Slate Books) e na Sérvia (Komiko).
O livro ganhou o Prémio Melhor Álbum Português Amadora BD
2011, e o Prémio Melhor Publicação Independente Central Comics 2011.
Encontra-se neste momento nomeado para o Prémio Sheriff d’Or 2013 - Librairie
Esprit BD, em França.
Tem realizado e participado em várias exposições ou mostras
principalmente em Portugal, mas também no Brasil, Espanha, França, Itália,
Polónia e Roménia.
Neste momento encontra-se a trabalhar no seu segundo livro,
que deverá estar pronto no final de 2015.
Tem um filho: Manuel…
(Texto da responsabilidade da organização)
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11/03/2010
A noiva que o rio disputa ao mar + Portimão – Como se faz uma cidade
A noiva que o rio disputa ao marJoão Paulo Cotrim (argumento)
Miguel Rocha (desenho)
Câmara Municipal de Portimão (Portugal, Dezembro de 2009)
172 x 250 mm, 128 p., cor, cartonado
Portimão – Como se faz uma cidade
João Paulo Cotrim (argumento)
Alex Gozblau, Daniel Lima, Filipe Abranches,
Jorge Mateus, Pedro Brito, Ricardo Cabral, Susa Monteiro e Zé Manel (desenho)Câmara Municipal de Portimão (Portugal, Dezembro de 2009)
172 x 250 mm, 152 p., cor, cartonado
Num país em que muitas autarquias continuam a apostar na banda desenhada para contarem a sua História ou as suas histórias, esta edição da C. M. Portimão merece destaque duplo. Não pelo facto (relevante) de se tratar de dois livros – é esse o seu formato – mas pela aposta numa utilização dos quadradinhos moderna e atraente, que foge às narrativas habituais, mais ou menos monocórdicas e pouco estimulantes, que se limitam a debitar informação (mais ou menos bem) ilustrada.

Não que ela esteja ausente destas obras, mas encontra-se (muito) diluída, só limitada ao essencial, surgindo Portimão como cenário e pano de fundo e, na realidade, único protagonista dos dois livros.
Isto acontece mais no primeiro título, sobre a génese da cidade – bela amante dividida entre as carícias do rio e do mar – devido à escolha de um fotógrafo (intemporal, para cobrir cerca de 500 anos de história…) cujos instantâneos fotográficos vão marcando os momentos destacados – um casamento, a construção de naus, a chegada do comboio, a atribuição do foral… - e também pelo facto de estes tanto serem reais como fictícios, históricos como anónimos, dando corpo(s) e alma(s) ao relato.
Tudo assinado com cores fortes mas difusas, apropriadas aos diversos aspectos abordados, mas sempre com o azul (forte) da água como tom predominante, por um Miguel Rocha na posse de todas as suas (muitas) qualidades gráficas.Mas o protagonismo de Portimão é mais evidente em “Como se faz uma cidade”, em que alguns dos mais relevantes ilustradores e autores de BD nacionais contemporâneos, com os seus traços, técnicas e estilos personalizados, mostram diversos aspectos daquela localidade algarvia, cosmopolita mas humana, com belezas naturais e artificiais, que servem de referência e preenchem as memórias (de férias) de tantos e que é local onde vivem e se cruzam tantas pessoas, tantas vivências, tantas (outras) histórias…
Neste conjunto – desculpem-me os outros… - quero destacar em especial os trabalhos de
Filipe Abranches, Ricardo Cabral e Pedro Brito, que considero especialmente conseguidos.No (bom) resultado final, pesa João Paulo Cotrim, escolhido para coordenar e escrever os argumentos, já que é marcante o tom poético que costuma pontuar a sua escrita em que mais do que o que diz, deixa no ar hipóteses, sugestões, dúvidas, desafios que pedem ao leitor várias (re)leituras e abrem a porta a interpretações diversas. E que no todo apresentam Portimão pelo que é mais do que por aquilo que foi ou lá aconteceu.
Curiosidades
- O livro “Portimão – Como se faz uma cidade”
inclui no seu miolo um caderno intitulado “Como se vive esta cidade” com pranchas de 19 jovens que participaram num workshop de BD conduzido por Pedro Brito, merecendo algumas delas um olhar atento.(Versão revista e aumentada do texto publicado originalmente a 6 de Março de 2010, na página de Livros do suplemento In’ da revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)
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