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31/12/2018

Foi assim: Dezembro 2018

Um comentário crítico a um mês aos quadradinhos

Jorge Magalhães. JBC Portugal. Mundo Fantasma. Goody. Sugestões de compras. Mais vistas. E ainda…

18/06/2018

Ken Parker #1: Largo Fusil/Mine Town

Semana do Western II



Este texto começou a ser escrito nas férias de 2017, quando comprei esta edição no país aqui ao lado, mas razões sucessivas fizeram com que fosse sendo adiado e quase esquecido.
Agora, esta denominada ‘Semana do Western’ de As Leituras do Pedro, apresenta-se como o pretexto ideal para finalmente cavalgar ao encontro das primeiras aventuras do mítico Ken Parker.

21/06/2018

Matt Marriott: Pueblo Minero

Semana do Western V
Termina hoje esta diversificada semana que As Leituras do Pedro dedicaram ao western, com aquela que é - possível mas lamentável mente - a proposta mais desconhecida aqui feita nestes dias.
Série oriunda de Inglaterra, apenas publicada nos jornais daquele país, raramente reeditada em livro, Matt Marriott é uma das abordagens mais duras, desencantadas e cruas que a banda desenhada alguma vez fez ao western.

01/07/2010

As Melhores Leituras de Junho

10 pãezinhos - Um dia uma noite (edição de autor), de Fábio Moon e Gabriel Bá (argumento e desenho)

Astroboy #1 (ASA), de Osamu Tezuka (argumento e desenho)

As Tiras Clássicas da Turma da Mônica #5 (Panini Comics), de Maurício de Sousa (argumento e desenho)

Bill Baroud (Fluide Glacial), de Manu Larcenet (argumento e desenho)

Bouncer #5 - O Fascínio das Lobas (ASA), de Jodorowsky (argumento) e Boucq (desenho)

Le poilu (Delcourt), de Olivier De Rességuier (argumento e desenho)

L'impertinence d'un été - première et seconde partie (Dupuis), de Lapière (argumento) e Pellejero (desenho)

Tex - Edição em cores #2 e #3 (Mythos Editora), de Gianluigi Bonelli (argumento) e Aurelio Galleppini (desenho)

Un regard par-dessus l'Épaule (paquet), de Pierre Paquet (argumento) e Tony Sandoval (argumento)

14/10/2009

Fora das Livrarias - Léo, o puto surdo

Yves Lapalu (argumento e desenho)
Surd’Universo (Portugal, Dezembro de 2006)
172 x 240 mm, 104 p., cor, brochado


O autor deste álbum foi o francês Yves Lapalu, falecido em Março de 2001, um bretão que adorava futebol americano e ficção científica e que foi o primeiro surdo a estudar na Escola Superior de Artes Gráficas, em França.

Partilhando o problema auditivo com Léo, o protagonista (tantas vezes involuntário) das histórias curtas nele narradas, fez desta obra um caso singular, pela forma como aborda, com assinalável humor, muitas das dificuldades que os surdos vivem no dia-a-dia num mundo bem mais ruidoso do que o recomendável, mostrando como situações perfeitamente normais para pessoas que ouvem bem, se podem tornar perigosas, constrangedoras, surpreendentes ou apenas divertidas para as pessoas surdas.
Desenhado num estilo humorístico, agradável e simpático, e servido por cores vivas e atraentes, "Léo, o puto surdo", que "resolve todos os seus problemas com humor, ensinando-nos que o melhor remédio para a surdez é sorrir dela", torna essas situações engraçadas para todos, como é o caso da narrativa em que tenta à força ajudar um cego a atravessar a rua, apesar dos seus protestos (ruidosos)!
A actual edição, da responsabilidade da Surd'Universo, que se apresenta como "um sonho colectivo de todos aqueles que pertencem, ou simplesmente se interessam pela Comunidade Surda", teve uma tiragem de 2.000 exemplares (disponíveis naquele endereço) e compila os dois volumes originais de 1998 e 2002, o que permite acompanhar o desenvolvimento dos talentos gráfico e narrativo do autor ao longo do tempo.
A sua tradução teve uma dificuldade inusitada e inultrapassável: as diferenças substanciais entre a Langue des Signes Française (LSF), utilizada em "Léo" por Lapalu, e a Língua Gestual Portuguesa (LGP); assim, não sendo viável a alteração dos desenhos originais, eles podem causar alguma confusão a quem domina a LGP. Isto acontece, explica Rui Pinheiro da Surd'Universo "porque foi um sueco que veio cá ensinar as bases da língua gestual e portanto estamos mais perto da Língua Gestual Sueca do que de outra qualquer…".O que não impede a compreensão plena de "Léo, o puto surdo", que mostra como a banda desenhada é uma arte com inúmeras potencialidades, que tem sabido abordar, sob diversos prismas, as diferenças que podem afectar os seres humanos (ver caixa).

Curiosidades
Existem outros casos de heróis de BD portadores de deficiência; eis alguns exemplos:
- Professor Xavier (1963)
Líder e mentor dos X-Men por inspiração de Stan Lee e Jack Kirby, defende a convivência entre humanos e mutantes e vê a sua paralisia motora compensada pelo poder telepático que possui.
- Demolidor (1964)
Criado por Stan Lee e Bill Everett, Matt Murdock, agora um advogado famoso, cegou num acidente com um camião de produtos químicos que desenvolveu os seus outros sentidos, com os quais combate o crime, sob o uniforme do Demolidor.
- Silêncio (1979)
Romance gráfico que narra, com contornos fantásticos, o amor entre o atrasado mudo e a feiticeira da aldeia, amados e temidos por todos. E é um libelo acusatório contra os que usam a violência como arma do ódio contra a diferença.
- L'Ascension du Haut Mal (1996)
Relato autobiográfico em que David B. conta como a epilepsia do irmão, o levou a refugiar-se nos sonhos e no desenho, face à incompreensão dos pais, obcecados pela procura de uma cura.
- Bouncer (2001)
Protagonizado por um herói maneta, é um western amoral e violento, onde a justiça e a honra raramente têm lugar, criado por Jodorowsky e Boucq.
- Dorinha e Luca (2004)
Uma cega e um deficiente motor que "são apresentadas de uma forma positiva, mostrando o que sabem fazer de melhor. Existem na vida real e também na Turma da Mónica, que a retrata", afirmou Maurício de Sousa.
(Versão revista e actualizada do texto publicado no Jornal de Notícias de 17 de Dezembro de 2006)

07/02/2018

2017: As Escolhas dos Leitores



Ainda no balanço de 2017, que se tem ‘arrastado’ ao longo das primeiras semanas de 2018 por razes pessoais que não vêm ao caso, hoje temos as escolhas dos leitores de As Leituras do Pedro, resultantes da votação que decorreu aqui, com a participação de 25 leitores, que votaram em três categorias: a melhor colecção de BD editada com os jornais; a melhor edição estrangeira de BD publicada em Portugal; a melhor obra de BD de autor português.

17/06/2018

Cisco Kid

 
Semana do Western I
Começa hoje, com Cisco Kid, uma semana que As Leituras do Pedro vão dedicar ao Western.
Este Cisco Kid, recuperado em edição cuidada, como habitualmente, da Libri Impressi, de Manuel Caldas, é uma criação clássica e impoluta, irrealista na sua genuinidade e na sua ingenuidade, embora igualmente capaz de conquistar leitores, embora por motivos diferentes.

04/07/2018

Deadpool #1


Manetas, cegos, corcundas e outros





Bouncer é maneta, Matt Murdock é cego e o de Notre Dâme era corcunda. E, felizmente, Deadpool é um sacana que não hesita em pôr (aqueles e outr)os nomes aos bois.
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