Monstros invisíveis ao nosso redor
Costuma dizer-se que quando algo/alguém é
alcandorado à categoria de lenda, se deve esquecer a sua história.
No caso de "Monstros", é a lenda que deve ser ignorada,
para nos cingirmos à história.
A mesma história
Para aqueles
que defendem que só há um número muito restrito de histórias para
contar, mudando depois a forma e o estilo para as tornar diferentes,
El
alma de la ciudad é
um bom exemplo disso.
Relato
policial de contornos humanos, tanto se podia situar no mundo
hiper-futurista de Nathan Never, como em qualquer
outro tempo e espaço - atrevo-me a dizer em todo e qualquer dos
universos Bonelli...
Um outro Max
Conheci Max -
aliás Francesc Capdevilla - num dos primeiros salões de BD do
Porto; encontrei-o ao longo dos anos várias vazes, por aqui e por
ali; segui (mais ou menos) de perto a sua carreira: Peter
Pank (claro!)
à cabeça (e a precisar de uma releitura), as histórias curtas da
El
Víbora,
as narrativas mais comprometidas da Nosotros
somos los muertos, a
fase mais intimista e intelectual que ainda se prolonga.
...e
este La
biblioteca de Turpin,
quase um objecto estranho na sua (rica) bibliografia.
Experiências
Primeira
experiência 'oficial' de João Amaral no western,
um tipo de narrativa
que tanta admira, Rattlesnake é
uma obra de contrastes.
In memoriam
Preservar
a memória é fundamental, para que acontecimentos marcantes ou
trágicos não sejam esquecidos e nunca mais se repitam. Um deles é
o holocausto nazi interpretado pelos nazis na II Guerra Mundial e que
alguns - cada vez mais e sempre demasiados - tentam branquear ou
mesmo negar.