
Alguns, adivinham em ilustrações anteriores – e numa história de uma página com o seu nome – a “pré-história” (mais cabeluda) do Cebolinha, mas foi nas tiras de jornal que Maurício vendia para diversos jornais brasileiros que se viria a afirmar como uma das mais populares criações dos quadradinhos brasileiros,

Quando apareceu, não sabia ainda, mas viria a ser adepto do Palmeiras e o “dono da rua” (ou da “lua”, como ele dizia),

Ultrapassado pela “baixinha dentuça”, depois desse dia, nada ficou igual para o Cebolinha, que, julgando-se mais inteligente do que todos, passou a ocupar o tempo a inventar planos infalíveis, iguais no objectivo – derrotar a Mônica - e no resultado – acabar derrotado, quase sempre depois de levar com Sansão, o coelho de peluche dela.

Pelo menos, até o dia em que cresceu – corria já o mês de Agosto de 2008 – tornando-se jovem como a restante turma, numa existência paralela, pois o Cebolinha “pequeno” continua a divertir os seus leitores. Deixou o colorido – na prática voltou ao preto e branco original – e, agora em estilo manga (bd japonesa), chama-se só Cebola, só troca “rr” por “ll” quando está nervoso e passou a ter como objectivo conquistar o coração da antiga “inimiga”. Com ela, como reflexo de uma nova geração que Maurício quer conquistar, vive aventuras do dia-a-dia (e também outras mais fantásticas) e até já trocou alguns beijos.

(Versão expandida do texto publicado no Jornal de Notícias de 24 de Outubro de 2010)
Cebolinha foi sempre meu personagem preferido da turma da Mônica. Quando criança tb tinha dificuldade em falar o "r" por isso a identificação com ele. Cinquentão Cebolinha hein! Palabéns plá você!!!!
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