Natural de Nova Iorque, onde nasceu a 12 de Junho de 1948,
começou a escrever banda desenhada profissionalmente com apenas 20 anos, quando
se estreou na DC Comics em Eye of the
Beholder, publicado na revista Teen
Titans.
Em 1971, publicou na House
of Secrets #92 aquele viria a ser o seu primeiro grande sucesso, Swamp Thing (Monstro do Pântano na versão portuguesa do Mundo de Aventuras), ao lado do desenhador
Bernie Wrightson, também falecido recentemente, em Março último. Neste
período, a par de outras histórias de BD de terror, criou igualmente diversos
contos e romances com a mesma temática.
Em simultâneo, escreveu argumentos para diversos
super-heróis, tanto da DC Comics como da Marvel, entre eles Daredevil, Hulk,
Superman ou The Flash.
Em 1974 substituiu Roy Thomas como editor-chefe na Marvel,
multiplicando as suas colaborações nas revistas Marvel Team-Up, The
Amazing Spider-Man, The
Incredible Hulk, Thor e Fantastic Four.
No entanto, é por outro motivo que os fãs lhe ficarão
eternamente gratos: em 1975, em parceria com o artista Dave Cockrum, fez
reviver os X-Men, após meia década sem revista própria, tendo juntado à equipa
original mutantes como Nightcrawler, Storm ou Colossus e, acima de
todos, Wolverine que, com os desenhadores John Romita Sr. e Herb
Trimpe, tinha criado como vilão e adversário do Hulk no ano anterior.
A sua estadia na revista durou apenas dois números, sendo de
seguida substituído por Chris Claremont, mas a sua contribuição foi fundamental
para fazer dos X-Men as personagens de sucesso que hoje conhecemos.
Continuou a escrever as histórias do Homem-Aranha até 1978
quando, na sequência de um desentendimento com a Marvel, regressou à rival DC
Comics, onde escreveu aventuras de Batman e Green Lantern, desenhadas
respectivamente por Dave Gibbons e Mark Farmer. Já como editor, foi responsável
pelos Novos Titãs e Batman, pela reformulação da Wonder Woman com George
Pérez, pelas mini-séries Camelot
3000, Crise nas Infinitas Terras
e, acima de tudo, por Watchmen.
Mais tarde foi editor da Disney durante três anos e escreveu
argumentos para séries animadas como X-Men, Batman, Spider-Man, Street
Fighter, Godzilla, The Simpsons ou Futurama.
Ao longo de uma carreira muito rica e diversificada, Wein
foi várias vezes distinguido, nomeadamente com o Shazam Award (1972 e 1973), o
Comics Buyers Guide Award (1982) e o Will Eisner Comic Book Hall of Fame (2008).
Um dos seus últimos trabalhos foi Batman: Two-Face, a adaptação de uma história de Harlan Ellison,
desenhada por José Luis García-López.
(versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de
12 de Setembro de 2017)
Um triste notícia :(
ResponderEliminarAlgumas das histórias referidas pelo Pedro marcaram-me bastante, principalmente as da Mulher maravilha com perez.