Durante
um determinado período, no seu início, em busca de afirmação e de
importância, a banda desenhada habituou-nos a invocar os feitos dos
reis, dos imperadores, dos ditadores, mas há todo um outro lado da
História por recontar, quase sempre com cidadãos anónimos, como
motores ou protagonistas de momentos que também marcaram a evolução
dos povos. Bobigny
1972,
obra premiada no Festival de Angoulême deste ano, que a ASA acabou
de disponibilizar
em português, evoca algo assim, um célebre processo que... poucos
leitores destas linhas possivelmente serão capazes de identificar e
contextualizar.