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13/04/2023

Júlia #6 + Tex #630/#631 + Tarzan #8/#9

Leituras populares

Há leituras que faço e acabam por não passar por aqui. Falta de tempo, de inspiração ou simples indolência deixam quem visita este blog privado de apontamentos de leitura que - acredito - podiam ser úteis.
De forma breve, registo de seguida três leituras (mais ou menos) recentes que sofreram do descrito acima. Para além disso, porquê juntá-las? Porque cada uma, à sua maneira, espelha e afirma o melhor da banda desenhada dita popular.

23/09/2022

J. Kendall #153

Grandes mudanças... inconsequentes






Demasiada proximidade de uma personagem de ficção - no caso de banda desenhada - tem um risco: perdermos (alguma) noção da realidade e deixarmos que ela, de alguma forma, entre na nossa vida e se torne quase parte da nossa família. Risco que se revela acrescido, quando começamos a fantasiar (com) situações da vida delas E que a nossa, de leitores empedernidos, já nos ensinou serem irrealizáveis.

07/02/2019

Julia: La convención ensangrentada

Forma e conteúdo





O que é mais importante: a forma ou o conteúdo?
Se a questão é recorrente, a resposta é menos evidente, desenganem-se aqueles que de imediato responderam 'conteúdo'.

08/11/2017

J. Kendall #129

Bom vício



(Semi-)escrito no mês passado, este texto só agora chega aos (meus) leitores. Entretanto, saltou uma edição mas adapta-se também à primeira ideia: J. Kendall, a criminóloga Julia, está de regresso às minhas leituras – desculpem a inveja que causo a tantos portugueses - satisfazendo um vício incontornável – que reconheço, mas não tenho intenção de tratar - e nunca serei suficientemente grato aos meus ‘fornecedores’!

21/09/2016

J. Kendall #119







Nem tudo é o que parece.
Esta poderia ser uma frase a usar para publicitar a edição 119 de J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga, actualmente distribuída em Portugal, mais ainda devido ao duplo sentido que pode assumir no presente contexto.

13/02/2015

J. Kendall #110












Julia Kendall capturada por um predador sexual e no papel de detective particular são as iguarias oferecidas no menu desta edição, actualmente à venda em Portugal.
São duas variações na continuidade de uma série que merece leitura atenta.

06/06/2013

J. Kendall #95






  
Aventuras de uma criminóloga
Dias ardentes
Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (argumento)
Claudio Piccoli (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Outubro de 2012
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
R$ 8,90 / 4,00 €



Eis mais uma edição de J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga, publicação mensal acerca da qual em breve deverá haver boas notícias.
No enredo, um singular assaltante de bancos, um ataque químico à rede de água da cidade cujo desenvolvimentofaz supor uma ameaça terrorista, a luta tenaz por uma possível herança.
E, como nota distintiva – embora distintas sejam toadas as tramas que Berardi tem imaginado para esta sua criação, que recorrentemente tenho trazido a As Leituras do Pedro – o clima opressivo, sufocante, incómodo e agressivo que o calor do Verão trouxe para assolar Garden City, que exacerba e traz à superfície da pele a violência latente e o que geralmente há de pior no ser humano: insensibilidade, desespero, falta de autoconfiança, ódio fácil, desprezo pelos outros e pelas suas vidas.
Como nota contrastante, surge o inesperado relacionamento próximo entre a criminóloga e o novo detective especialista na luta antiterrorismo, perante o comportamento enciumado – não há outra forma de o descrever – do tenente Webb.
Nota romântica e de humor desnecessária, dirão alguns, adeptos do policial mais duro e violento. Terão alguma razão, não nego. A mim, soou-me como mais uma peça do multifacetado puzzle que a sociedade é e que cada ser humano ajuda a compor, no retrato do (nosso) mundo real que, mês após mês, Berardi e os seus colaboradores vão traçando de forma realista, por isso também cruel, mas não isenta de ternura.


26/03/2010

J. Kendall –#59

Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (argumento) 
Cláudio Piccoli (desenho) 
Mythos Editora (Brasil, Outubro de 2009) 
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal 

Resumo A morte misteriosa de um professor colega de Júlia, associada ao desaparecimento de sua casa de uma reprodução de Mana, um ídolo asteca de duas cabeças, metade deus e metade demónio, leva a criminóloga de Garden City a encetar mais uma investigação juntamente com a policia local, ao mesmo tempo que começa a ser afectada por uma série de estranhos pesadelos.

Desenvolvimento Se em banda desenhada, texto e desenho devem ser inseparáveis e indivisíveis, a verdade é que há obras de desenhador e outras de argumentista. J. Kendall – ou Júlia, no original italiano – é um destes últimos casos, com Berardi a apor claramente a sua marca em histórias que combinam intimismo e acção. Neste número #59, de momento distribuído nas bancas portuguesas, isto é mais uma vez evidente, pese embora o facto de ser uma narrativa atípica no conjunto da série, pelo facto de se revestir de uma forte carga onírica, mística e fantástica, de todo pouco habitual, pois o seu registo costuma ser bem realista. Mesmo assim – ou por isso? – Berardi revela mais uma vez a mestria da sua escrita, combinando a evocação da realidade histórica com uma narrativa mitológica, transportando esta última para o tempo actual, interligando-a ainda com a anedota do hacker-poeta, e inserindo-a no contexto típico das histórias de Júlia, de uma forma só aparentemente leve e descontraída, pois algumas das questões que aborda e explora merecem reflexão profunda. Piccoli, por seu lado, põe o seu traço “ao serviço do mestre”, revelando à-vontade no tratamento realista de quase todo o relato, com especial destaque para a vivacidade e expressividade de Júlia, e utilizando outros estilos gráficos para os diversos segmentos fantásticos da narrativa.
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