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20/10/2023

Tex #638-#644 + Júlia #9

(Sem) regras (n)e(m) princípios

Qualquer série de banda desenhada (o que me interessa no presente caso) obedece a um determinado número de regras e princípios.
São eles definem o que a série é, que lhe dão consistência e continuidade e que permitem ao leitor saber o que deve esperar quando se abeira dela - é isso que faz dele leitor fiel (ou não).
Paradoxalmente, a quebra dessas regras ou os desvios a esses princípios não são necessariamente negativos e, nalguns casos, até podem (e)levar a sua leitura a um outro nível.

29/08/2022

J. Kendall #151

Sem (a) protagonista



Nas histórias de Julia Kendall, é normal que ela partilhe o protagonismo com os criminosos que acabará por investigar. Menos normal, penso eu - confesso que não fui verificar - é que lhes entregue completamente a boca de cena, deixando-se ficar no fundo, quase na sombra.
Escrito de outra forma, nas duas histórias deste volume, Julia apenas aparece em 40 das 126 pranchas de A gangue e em 35 do segundo relato, O quarto de pânico.

20/04/2022

J. Kendall #148

O poder de uma capa



Costuma dizer-se que a capa é a porta de entrada num livro. É dela que, muitas vezes, depende a compra impulsiva de uma obra - ou, em sentido inverso, a recusa dessa compra. Mais a mais, numa publicação regular mensal como é Julia em Itália - e agora também no Brasil, travestida de Júlia - em que a capa pode ter papel preponderante na captação do leitor ocasional ou de passagem.

03/01/2022

J. Kendall #144

Ao contrário


Começo o ano - analítico… - com uma das minhas últimas leituras de 2021 e uma das minhas paixões - tranquilas… - da última década e meia: J. Kendall, aliás Julia - ou Júlia na nova vida da criminóloga no Brasil - a criação de Giancarlo Berardi.
Desta vez, trago-a - mais uma (de muitas) vez(es) - a este espaço, devido à inovação presente na segunda das narrativas, em que o caso começa com uma premissa bem original.

18/06/2019

J. Kendall #136

20 anos depois




Em Outubro de 1998, estreava nas bancas italianas uma nova revista da Sergio Bonelli Editore: Julia. Esta edição brasileira, datada de Outubro do ano passado, pese embora as distorções de calendário que a afirmação a seguir implica, assinala os 20 anos de vida editorial da criminóloga de Garden City.
Porque é uma senhora e porque é costume dizê-lo, apetece escrever que Julia está na mesma. Sendo verdade, também não o é.

07/02/2019

Julia: La convención ensangrentada

Forma e conteúdo





O que é mais importante: a forma ou o conteúdo?
Se a questão é recorrente, a resposta é menos evidente, desenganem-se aqueles que de imediato responderam 'conteúdo'.

14/01/2019

J. Kendall #132

Actualidade por antecipação



No meu regresso a Julia - finalmente!, preenchendo um vazio que (me) é difícil de explicar - percebi, ao ler o resumo da contracapa, que uma das histórias desta edições da Mythos abordava uma temática que está na ordem do dia. Actualidade por antecipação, pois a edição original data de 2011.

14/07/2015

J. Kendall #113













Este número (duplo) das aventuras de J. Kendall, mostra uma criminóloga algo diferente daquela que já conhecemos, uma faceta (estrnha?) que tem vindo à tona uma e outra vez em relatos mais recentes.

02/10/2014

J. Kendall #107














Mudanças (profundas) à vista na vida de Julia Kendall. Todos os indícios apontam nesse sentido, no entanto…
A investigação prossegue já a seguir!

22/02/2013

J. Kendall #96





  


Aventuras de uma criminóloga
Uma maleta de neve
Giancarlo Berardi e Maurizio Mantero (argumento)
Antonio Marinetti (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Novembro de 2012)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
R$ 8,90 / 4,00 €


Três jovens sem esperança – sem futuro? com que futuro? – decidem interceptar a venda de uma grande quantidade de droga para tentar, dessa forma, ficar bem na vida. No entanto, nem tudo corre bem durante a operação que descamba num tiroteio com várias vítimas mortais.
A monte, com a tensão a testar as relações entre eles, o trio tem no encalço os dois bandos que negociavam a droga e também a polícia de Garden City – com a habitual colaboração de Julia – que tenta evitar que o banho de sangue atinja maiores proporções.
É mais uma bela narrativa policial escrita por Berardi de forma consistente e aliciante, com uma bem conseguida surpresa final que ata pontas que pareciam perdidas e tem por pano de fundo – como base e motivo - fracturas sociais cada vez mais comuns nos nossos dias.
É uma abordagem – que não defende, não condena, apenas expõe – de tom humano que faz repensar escolhas e desejos, (re)lembra como muitas vezes está à nossa beira o que buscamos (tão) longe e permite, talvez, acalentar alguma esperança no ser humano…

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