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20/10/2023
Tex #638-#644 + Júlia #9
Qualquer série de banda desenhada (o que me interessa no presente caso) obedece a um determinado número de regras e princípios.
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13/04/2023
Júlia #6 + Tex #630/#631 + Tarzan #8/#9
Leituras populares
Há
leituras que faço e acabam por não passar por aqui. Falta de tempo, de
inspiração ou simples indolência deixam quem visita este blog
privado de apontamentos de leitura que - acredito - podiam ser
úteis.
De
forma breve, registo de seguida três leituras (mais ou menos)
recentes que sofreram do descrito acima. Para além disso, porquê
juntá-las? Porque cada uma, à sua maneira, espelha e afirma o
melhor da banda desenhada dita popular.
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15/02/2023
Ken Parker #15
Parker e… Julia
Não tendo nada em comum para lá do argumentista - e que argumentista! - este díptico fez-me lembrar as histórias de Júlia, não pelas tramas em si ,mas pela forma como elas estão construídas - e pela forte carga humana de ambas.
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06/01/2023
Júlia #3
Zona de conforto
Há
obras assim, a que regressamos regularmente - ou que seguimos religiosamente (de forma consciente, sem fanatismos) - sabendo o que nos
espera. Raramente desiludem, por vezes surpreendem. Criamos laços
com (o)s protagonista(s), conhecemos a sua vida, amigos, família,
trabalho, gostos, anseios e inseguranças.
Para
mim, Júlia - Julia, J. Kendall... - é um desses casos.
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23/09/2022
J. Kendall #153
Grandes mudanças... inconsequentes
Demasiada proximidade de uma personagem de ficção - no caso de banda desenhada - tem um risco: perdermos (alguma) noção da realidade e deixarmos que ela, de alguma forma, entre na nossa vida e se torne quase parte da nossa família. Risco que se revela acrescido, quando começamos a fantasiar (com) situações da vida delas E que a nossa, de leitores empedernidos, já nos ensinou serem irrealizáveis.
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29/08/2022
J. Kendall #151
Sem (a) protagonista
Nas
histórias de Julia Kendall, é normal que ela partilhe o
protagonismo com os criminosos que acabará por investigar. Menos
normal, penso eu - confesso que não fui verificar - é que lhes
entregue completamente a boca de cena, deixando-se ficar no fundo,
quase na sombra.
Escrito
de outra forma, nas duas histórias deste volume, Julia apenas
aparece em 40 das 126 pranchas de A
gangue e
em 35 do segundo relato, O
quarto de pânico.
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15/08/2022
Ken Parker #14
'Famous last words...'
'...ou
surpreendentes penúltimas vinhetas'.
De
cada vez que volto a Ken Parker
-
ou a Julia... -
mesmo quando, como desta vez, deixei
passar demasiado tempo, recordo sempre, uma e outra vez, porque
admiro tanto Giancarlo Berardi enquanto argumentista.
Mesmo
quando, como nos dois relatos incluídos neste volume, a diferença
surge apenas nas últimas vinhetas.
Ou
talvez por isso.
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20/04/2022
J. Kendall #148
O poder de uma capa
Costuma dizer-se que a capa é a porta de entrada num livro. É dela que, muitas vezes, depende a compra impulsiva de uma obra - ou, em sentido inverso, a recusa dessa compra. Mais a mais, numa publicação regular mensal como é Julia em Itália - e agora também no Brasil, travestida de Júlia - em que a capa pode ter papel preponderante na captação do leitor ocasional ou de passagem.
03/01/2022
J. Kendall #144
Ao contrário
Começo
o ano - analítico… - com uma das minhas últimas leituras de 2021
e uma das minhas paixões - tranquilas… - da última década e
meia: J.
Kendall,
aliás Julia
- ou Júlia
na nova vida da criminóloga no Brasil - a criação de Giancarlo
Berardi.
Desta
vez, trago-a
- mais uma (de muitas) vez(es) - a este espaço, devido
à inovação presente na segunda das narrativas, em que o caso
começa com
uma premissa bem original.
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29/11/2021
Júlia #1
Regresso de corpo inteiro
Esta
edição, de certa forma marca, o regresso de Júlia (ex-J. Kendall…)
ao Brasil.
Um
regresso de corpo inteiro, apetece vincar, mas um regresso, sem
quebras, na continuidade.
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18/02/2021
J. Kendall #142
Ciao, amore...
De novo à volta com os (sub-)títulos, a escolha hoje recaiu num que tem uma tripla leitura: para mim, para Julia e para Myrna, no meu regresso - graças a mão (muito) amiga - à criminóloga de Garden City, em mais uma edição (dupla) em que o foco de Berardi está mais nas relações - voluntárias ou não - da sua protagonista do que propriamente nos enredos policiais que apresenta.
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17/02/2021
Ken Parker #8
Títulos...
Em
cada análise que faço aqui no blog, por baixo do título da obra
existe um (sub-)título com
o qual pretendo
resumir, apresentar o livro
e/ou
despertar a curiosidade de quem lê, mas sempre sem desvendar
demasiado.
Desta
vez, neste (rápido) regresso a Ken Parker, não consegui decidir que
(sub-)título utilizar: Fim de ciclo? Curiosidade? Mestria narrativa?
Ficam breves análises segundo as linhas orientadoras de cada um, já
a seguir...
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27/01/2021
Ken Parker #7
Onde é que já vi isto...?
Há demasiado tempo a aguardar leitura, feita de forma intermitente ao sabor das muitas novidades que - ainda bem! - têm surgido no nosso país, este era um dos vários volumes de Ken Parker que diariamente me desafiam por detrás do computador onde escrevo estas linhas.
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10/03/2020
J. Kendall #141
Inevitavelmente, Julia Kendall voltou às minhas leituras.Voltou às minhas leituras, da mesma forma que a noite sucede ao dia ou após a chuva regressa o sol. Mesmo que possa demorar. [Mas, confesso, no caso de Julia, luto contra mim próprio para dosear esses regressos, de forma a não devorar todas as edições de uma vez, querendo ter sempre - quase sempre - edições por ler…].
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08/11/2019
J. Kendall #139
É indiscutível que Julia Kendall, enquanto personagem de BD, vai bem além da bidimensionalidade do papel, assumindo-se a várias dimensões: mulher, criminóloga, professora, neta, irmã, amante…
Por
isso se entende que os sucessivos casos que investiga apresentem
sempre criminosos ‘novos’ sem qualquer tipo de recorrência. Ou
quase.
É
por
tudo
isto, no entanto, que se
tornam
especiais os poucos confrontos que em 20 anos de existência teve com
a sua ‘besta negra’, o que faz com que os leitores estejam sempre
à espera de Myrna.
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18/06/2019
J. Kendall #136
Em
Outubro de 1998, estreava
nas bancas italianas uma nova revista da Sergio Bonelli Editore:
Julia.
Esta edição brasileira, datada de Outubro do ano passado, pese
embora as distorções de calendário que a afirmação a seguir
implica, assinala os 20 anos de vida editorial da criminóloga de
Garden City.
Porque
é uma senhora e porque é costume dizê-lo, apetece escrever que
Julia está na mesma. Sendo verdade, também não o é.
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07/02/2019
Julia: La convención ensangrentada
O que é mais importante: a forma ou o conteúdo?
Se a questão é recorrente, a resposta é menos evidente,
desenganem-se aqueles que de imediato responderam 'conteúdo'.
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14/01/2019
J. Kendall #132
No meu regresso a Julia - finalmente!, preenchendo
um vazio que (me) é difícil de explicar - percebi, ao ler o resumo
da contracapa, que uma das histórias desta edições da Mythos
abordava uma temática que está na ordem
do dia. Actualidade
por antecipação, pois a
edição original data de 2011.
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03/05/2018
Julia: O Eterno Repouso
Julia, finalmente
E ao quarto volume da Colecção Bonelli finalmente chega Julia.
Quem segue este blog, sabe que já lhe
dediquei muitos textos - quase quatro dezenas, na verdade! - por isso esta
edição é duplamente agradável para mim. Pela edição em si e,
acessoriamente, porque tive a oportunidade de a traduzir - e dessa
forma entrar mais profundamente na escrita de Berardi.
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08/11/2017
J. Kendall #129
Bom vício
(Semi-)escrito no mês passado, este texto só agora chega aos
(meus) leitores. Entretanto, saltou uma edição mas adapta-se também à primeira
ideia: J. Kendall, a criminóloga Julia, está de regresso às minhas leituras –
desculpem a inveja que causo a tantos portugueses - satisfazendo um vício
incontornável – que reconheço, mas não tenho intenção de tratar - e nunca serei
suficientemente grato aos meus ‘fornecedores’!
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