Descobri
Michel Masiero
em MisterNo: Revolutione, desde
então tenho de alguma forma tentado acompanhar a sua escrita pelo
modo como conseguiu,
naquele caso concreto,
reinventar numa outra época os momentos determinantes da
vida da personagem Mister
No.
Se
para muitos "adaptação de uma banda desenhada..."
significa um filme - ou uma série - de super-heróis, a verdade é
que a relação entre a 7.ª e a 9ª artes vai muito para lá da
Marvel e da DC Comics. Chegado recentemente à Netflix, Dampyr
é um dos muitos exemplos possíveis, embora quase único no seu
género.
O
que pode unir,
nesta partilha de impressões de leituras, Tex
e Harlem,
mesmo que ação decorra
no
mesmo país,
embora em locais separados por mais de 1800 quilómetros e três
quartos de século? A
resposta, que
mantém triste actualidade nos nossos dias, está
já a seguir.
Há
algum tempo ausente aqui do blog - mas não das minhas leituras, mas
porque outras escritas se têm imposto - Tex regressa hoje, num
díptico com alguns aspectos curiosos.
Há
obras assim, a que regressamos regularmente - ou que seguimos religiosamente (de forma consciente, sem fanatismos) - sabendo o que nos
espera. Raramente desiludem, por vezes surpreendem. Criamos laços
com (o)s protagonista(s), conhecemos a sua vida, amigos, família,
trabalho, gostos, anseios e inseguranças. Para
mim, Júlia - Julia, J. Kendall... - é um desses casos.