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21/03/2020
Lançamento: Watchmen #6 - Doomsday Clock: O Início
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Super-Heróis DC Comics #17 – Lanterna Verde: Origem secreta
Não sendo – nem nunca tendo sido - os super-heróis a minha
leitura prioritária, a verdade é que tenho algumas preferências dentro do
género, com Homem-Aranha, Batman e Demolidor à cabeça. E também –
surpreendentemente (?,) porque o que me atrai nos outros é a sua forte
componente humana – Lanterna Verde.
A explicação, parece-me simples: li grande parte do arco escrito por Denny O’Neil e desenhado por Neal Adams na minha adolescência, no Mundo de Aventuras, e retive sempre o
tom bastante realista dessa abordagem. Abordagem pouco usual, reconheço, o que
me fez rejeitar a maior parte das histórias do herói que li posteriormente,
demasiado fantásticas e místicas para o meu gosto.
Por tudo isto, se na verdade hesitei na compra deste volume,
acabei por dar o dinheiro e tempo por bem empregues.
As razões, vêm já a seguir.
28/08/2012
Heróis Marvel #6
Vingadores –
Confiança Mundial
Geoff Johns (argumento)
Kieron Dwyer e Ivan Reis (desenho)
Levoir+Público (Portugal, 9 de Agosto de 2012)
170 x 260 mm, 200 p., cor, cartonado
8,90 €
Resumo
Este volume compila as revistas “The Avengers” vol. 3, #57 a
#60 e a mini-série “The Avengers Icons: The Vision” #1 a #4.
Na primeira história, “Confiança Mundial”, o surpreendente
desaparecimento das principais capitais mundiais leva a ONU a entregar o
governo do planeta aos Vingadores e, na segunda, “Visão”, é contada a origem
deste vingador.
Nota Prévia
Sejamos claros: a diversidade e riqueza do universo Marvel
permitem-no à saciedade – tornam mesmo quase inevitável – que para cada volume
desta colecção Heróis Marvel – ou de qualquer outra colecção similar – haja
sempre vozes a questionar os critérios editoriais que levaram à selecção das
histórias nela incluídas. Que muitas vezes são tão simples como utilizar o
único material disponível. E que, não custa relembrá-lo, foi feita muito a
montante da actual colecção em distribuição em Portugal.
Desenvolvimento
Dito isto, avancemos então… questionando o porquê da
inclusão da mini-série sobre o Visão neste volume e não do segundo arco da BD
dos Vingadores – que, refira-se a propósito, foi o prato forte do tomo seguinte
desta colecção, “Vingadores – Ameaça Vermelha”- porque, os únicos pontos comuns
a ambas as histórias são o argumentista Geoff Johns e a presença do Visão.
O que custa a perceber - mesmo tendo em conta a sua extensão
- para além da óbvia estratégia comercial, pois os Vingadores são no actual
momento, com certeza, um bom chamariz e o final em aberto convida a ler o tomo
seguinte (embora falha a inexistência de uma referência a essa possibilidade no
final de “Confiança Mundial”).
Tudo isto, não invalida a qualidade desta história – que
(re)conta a origem deste vingador – muito bem estruturada, combinando de forma
coerente e credível em diversos flashbacks o momento da sua criação no tempo da
II Guerra Mundial com o momento presente, explorando de forma interessante a
dualidade homem/máquina inerente à personagem e equilibrando as cenas de acção
com outras menos vivas mas talvez mais importantes para a definição do carácter
e dos propósitos dos diferentes intervenientes. A tudo isto, há que acrescentar
o excelente traço realista do brasileiro Ivan Reis, actualmente um dos nomes
grandes da DC Comics.
Quanto a “Confiança Mundial”, que abre o volume, embora
menos espectacular do ponto de vista gráfico, pese embora o competente trabalho
de Kieron Dwyer e a sua planificação variada com um bom recurso a vinhetas de
página inteira ou mesmo de página dupla, apresenta as principais
características das histórias dos Vingadores.
Por um lado, mostra a razão pela qual foram criados:
resolver em conjunto problemas que nenhum super-herói conseguiria resolver
sozinho. O desaparecimento das capitais com o consequente estado de crise e a
entrega do poder mundial a este grupo de super-heróis encaixa às mil maravilhas
naquele pressuposto (embora eu gostasse de ter visto melhor exploradas as
questões burocráticas inerentes a qualquer governo, apenas afloradas no
relato).
Depois, a existência de tantos protagonistas – Capitão
América, Homem de Ferro, Thor, Feiticeira Escarlate, Mulher Hulk, Vespa,
Pantera Negra… - ajuda a variar temática e graficamente a história,
conferindo-lhe uma outra dimensão e torna (ainda mais) espectaculares muitas
das cenas de acção.
Como aspecto menos interessante, surge a dispersão provocada
por tantos heróis, pois a participação de cada um deles acaba por ser algo
reduzida e limitada e fica a sensação que há diversos momentos que mereciam ter
sido melhor explorados e/ou desenvolvidos.
A reter
- Mais uma vez há que evidenciar nesta colecção a boa
edição, mais a mais se considerada numa perspectiva de relação qualidade/preço.
- As melhorias evidentes, em relação a tomos anteriores, ao
nível da tradução e da revisão.
- A forma exemplar como “Confiança Mundial” exemplifica as
razões da criação dos Vingadores.
- A mini-série do Visão, no seu todo, embora com destaque
para o trabalho gráfico de Ivan Reis…
Menos conseguido
- … embora se possa questionar a sua inclusão num tomo que
devia ter como protagonistas os Vingadores e não apenas um dos seus
componentes.
- Os problemas de distribuição que continuam a
manifestar-se.
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