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29/10/2023

Os cinco melhores álbuns de Astérix



Com 40 aventuras em 64 anos, torna-se difícil escolher os melhores álbuns de Astérix. Embora seja pacífico que todos se encontram entre os 24 assinados pelos seus criadores originais, entre 1959 e 1977, o momento de leitura, a sensibilidade para com os temas abordados e a enorme qualidade de quase todos faz com que as opiniões se dividam.

Sem outra hierarquia do que a data de publicação original, aceitando que as visitas aos godos, aos helvécios, aos normandos ou aos corsos também podiam figurar nela, segue-se uma das listagens possíveis dos melhores 5 álbuns de Astérix, a descobrir clicando nesta ligação.

22/07/2016

Luc Junior L’intégrale









… ou quando Goscinny e Uderzo criaram um jovem repórter que viveu intensas aventuras na companhia do seu cão e de um adulto facilmente irritável.

24/10/2013

“Astérix à volta do Mundo” com o jornal Público







O jornal Público lança a colecção “Astérix à volta do Mundo”, 16 álbuns, às sextas, a partir de [amanhã], 25 de Outubro.

O Público e a ASA apresentam a colecção “Asterix à Volta do Mundo”, que poderá encontrar nas bancas às sextas, a partir de 25 de Outubro.
A colecção, apresentada no dia 24 de Setembro com a presença no novo argumentista da serie, Jean Yves Ferri, incluirá, em Dezembro, a novidade deste ano, “Astérix entre os Pictos”.

Astérix, Obélix e os demais irredutíveis gauleses da consagrada série da BD percorrem o mundo conhecido (e também desconhecido) da Antiguidade numa colecção de 16 álbuns entre os quais a novidade deste ano, Astérix entre os Pictos, que levam os dois heróis até aos mais distantes, exóticos ou misteriosos locais do mundo do seu tempo.

Sob o lema da viagem e da aventura, viaje todas as sextas com os heróis criados por Uderzo e Goscinny, por destinos tão variados como Roma, Suíça, Bélgica, Córsega, Egipto, Tunísia.
Uma edição em capa mole, por um preço que não vai querer perder.

Todas as Sextas, a partir de 25 de Outubro, por +6,95 € com o Público.
Primeiro álbum, sexta 25 de Outubro, Astérix e os Godos.

Astérix à volta do Mundo

25 de Outubro
Astérix e os Godos 

1 de Novembro
Astérix Gladiador 

8 de Novembro
Astérix e Cleópatra

 15 de Novembro
Astérix e os Bretões

22 de Novembro
Astérix Legionário

29 de Novembro
Astérix nos Jogos Olímpicos

6 de Dezembro
Astérix na Hispânia

13 de Dezembro
Astérix entre os Pictos

20 de Dezembro
Astérix entre os Helvécios

27 de Dezembro
Os Louros de César

3 de Janeiro
Astérix na Córsega

10 de Janeiro
A Grande Travessia

17 de Janeiro
Astérix entre os Belgas

24 de Janeiro
A Odisseia de Astérix

31 de Janeiro
As 1001 Horas de Astérix

7 de Fevereiro

O Pesadelo de Obélix

(Texto extraído do dossier de imprensa da colecção)

18/07/2013

Les Personnages de Lucky Luke…

…et la véritable histoire de la conquête de l’Ouest  












Obra colectiva
Sophia Publications
França, 11 de Julho de 2013
240 x 305 mm, 128 p., cor, cartonado
10,90 €



Está neste momento distribuído n(algum)as bancas portuguesas – eu comprei o meu exemplar no quiosque do El Corte Inglès de Vila Nova de Gaia, onde havia uns 20 exemplares (!) – este livro que aborda o universo de Lucky Luke numa perspectiva histórica.
Como ponto de partida tem onze álbuns – “Carris na Pradaria”, “Lucky Luke contra Joss Jamom”, “Os primos Dalton”, “Corrida para Oklahoma”, “Billy the Kid”, “Arame Farpado na Pradaria”, “Calamity Jane”, “A diligência”, “Jesse James” e “Mã Dalton” (parte deles editados recentemente pela ASA com o jornal Público) – que na óptica dos autores desta obra evocam onze momentos chave da história americana como a construção do caminho-de-ferro, a guerra da Secessão ou as mulheres no oeste.
A evocação dos protagonistas destas aventuras, dos seus autores – Morris e Goscinny – e uma análise da série completam uma das raras abordagens teóricas existentes sobre o mais famoso western humorístico dos quadradinhos.
Este livro, que tem também uma versão “de livraria”, mais cara, é a segunda dedicada pela revista “Historia” a universos da banda desenhada, depois de dois tomos (que também apareceram por cá) sobre “Les personnages de Tintin dans l’histoire”, e foi distribuído simultaneamente em France com o “Le Point”, na Bélgica com “La Libre Belgique” e “La Dernière Heure” e na Suiça com “Le Temps”.

A título de curiosidade assinale-se a tiragem de 200 mil exemplares e o facto de na contracapa vir impresso o preço para outros sete países diferentes, incluindo Portugal, Canadá, Marrocos e Tunísia, o que pressupõe uma distribuição (muito) alargada, de cujo sucesso dependerá a edição de um segundo volume.

15/05/2013

Lucky Luke: Calamity Jane











René Goscinny (argumento)
Morris (desenho)
ASA/Público
Portugal, 15 de Maio de 2013
215 x 285 mm, 48 p., cor, brochado com badanas
4,95 €



Se, como muitos, teria muitas outras séries e/ou colecções a sugerir – e que preferia, de longe - para serem editadas pelo jornal Público e a ASA, penso que esta segunda colecção de Lucky Luke foi uma boa escolha. Porque, convém que a minoria que compra regularmente BD se lembre, estas colecções não são só para eles, mas tentam também chegar – e chegam com certeza, senão as suas vendas não as sustentariam - a um público mais genérico.
Sob este ponto de vista, a reedição de um excelente lote de títulos clássicos de Lucky Luke – do melhor que a série tem – há muito esgotados entre nós, com a benesse de um preço muito convidativo (em tempo de crise), só pode ser louvada.


Posto isto, deixo uma breve análise a “Calamity Jane”, que encerra com chave de ouro esta colecção. Se em Lucky Luke, as mulheres em papéis com algum protagonismo são uma raridade, este álbum é uma digna excepção, mesmo que dificilmente se reconheça Calamity Jane (aliás  Martha Jane Cannary) como uma boa representante do sexo dito belo e frágil. Porque, reconheça-se, ela não é uma coisa nem outra.
Figura lendária do oeste – cuja lenda, ao que parece, ela própria alimentou como neste álbum é reforçado – Calamity Jane – que a BD já tratou de outras formas – serve a Goscinny para explorar em tom mordaz as diferenças entre sexos e os estereótipos geralmente ligados ao feminino, num tempo e num meio onde imperavam a violência, a falta de cortesia e mesmo de respeito.
O banho de Lucky Luke, as experiências culinárias, a hipocrisia das beatas, o episódio do professor de etiqueta ou o chá com a nata da sociedade feminina, são mais uma série de momentos irresistíveis, numa história em que se chega a ter pena dos facínoras que o cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra desta vez enfrenta.

Nota final: (Re)li “Calamity Jane” na edição da Meribérica/Líber de 1989, e foi de lá que extraí as imagens que ilustram este texto.


01/05/2013

Lucky Luke em Maio


(Público/ASA)

1 de Maio 


Arame farpado na pradaria
8 de Maio


15 de Maio


E já seguir vem aí a colecção… (Ainda) não posso dizer!
Afinal já posso, já se vê no Público: a seguir a Lucky Luke engata o Marsupilami.

18/10/2012

Astérix entre os Bretões

 

 

 

 

 
 

René Goscinny (argumento)
Albert Uderzo (desenho)
ASA (Portugal, Setembro de 2012)
22o x 290 mm, 48 p., cor, cartonado
12,90 €

  
 
1.       “Astérix e Obélix: Ao serviço de Sua Majestade”, o filme que hoje estreia em Portugal, tem como base “Astérix entre os Bretões”, oitavo álbum da série.

2.      Datado de 1966, transporta os gauleses para o outro lado do canal da Mancha, em resposta a um apelo de Jolitorax, primo de Astérix, cuja aldeia é a única da Bretanha que ainda resiste aos invasores romanos.

3.      Apesar de curta, a viagem, leva-os a descobrir uma realidade bastante diferente: a língua, com a construção frásica invertida, a condução pela esquerda, os esquisitos hábitos alimentares - cerveja morna, javali cozido, água quente com um farrapinho de leite – ou o invulgar hábito de pararem diariamente às cinco da tarde e dois dias por semana.

4.      A fleuma britânica a toda a prova, os Beatles, os estranhos sistemas métrico e monetário, o futuro túnel sob a Mancha (construído apenas 28 anos mais tarde) e a participação num (violento) jogo de râguebi são outros aspectos realçados por Goscinny e Uderzo para elaborarem uma caricatura mordaz e irresistível dos britânicos, revelando-se uma dupla em grande forma.

5.      Uderzo apresenta as qualidades que o distinguiram como um dos grandes desenhadores de humor: composição das páginas, legibilidade do traço, sentido de movimento, expressividade das personagens…

6.      Quanto a Goscinny, mordaz e observador, baseia-se na caricatura de motivos de fácil identificação, na repetição de gags e situações e nos bem conseguidos trocadilhos de palavras, para divertir o leitor.

7.      Entretanto, aproveitando a estreia do filme, a ASA acaba de lançar uma edição com uma capa nova, mais chamativa por ser diferente da habitual já conhecida dos leitores, mas de menor impacto relativamente ao conteúdo do livro.

8.     Esta edição apresenta também o traço preto restaurado e uma nova coloração digital, o que lhe confere um ar mais moderno e o torna mais legível.

9.      Por um lado, porque os pretos estão mais fortes e contrastados, o que é especialmente visível nas cenas mais preenchidas, como acontece nas páginas 46 e 47, e também na definição das fronteiras entre cenários e personagens, sendo este último aspecto reforçado pela utilização de cores mais vivas e fortes e com melhor definição – apesar de um ou outro excesso cromático pontual.

10.  Aliás, esta “actualização” das cores, na minha óptica – o que não significa que a defenda, apenas que a compreendo - só surpreende por ser tardia.

11.   Escrevo-o porque, pelas provas de grande sentido comercial já dadas por Uderzo – e por isso Astérix é o sucesso de vendas que todos sabemos - seria algo para já ter sido feito há mais tempo…

12.  … e o mesmo raciocínio se pode aplicar, aliás, ao redesenhar dos álbuns iniciais, para homogeneizar o traço…
 
(Versão expandida do texto publicado no Jornal de Notícias de 17 de Outubro de 2012)
 
 

22/10/2009

Astérix 50 anos - O aniversário de Astérix e Obélix – O livro de ouro

René Goscinny e Albert Uderzo (texto) 
Albert Uderzo (desenhos) 
ASA (Portugal, Outubro de 2009) 
221 x 293 mm, 56 p., cor, cartonado 

 






Resumo A propósito do aniversário de Astérix e Obélix, o chefe Matasétix convida para virem à aldeia todos aqueles que se cruzaram com os dois gauleses ao longo das suas aventuras, para se associarem à efeméride e trazerem-lhes um presente. Uns acedem ao convite e aparecem; outros, por razões diversas, apenas podem enviar um postal. E as prendas, opiniões, recordações ou premonições, vão-se multiplicando, com a participação de gauleses, romanos e outros. 

20/10/2009

Astérix 50 anos - A triplicar

























Astérix Legionário 
Astérix na Córsega 
Obélix e Companhia 
René Goscinny (argumento) 
Albert Uderzo (desenho) Edições 
ASA (Portugal, (Março e Maio de 2007) 
222 x 291 mm, cor, 48 p., cartonados 

Enquanto se agrada pela próxima quinta-feira, dia 22, para conhecer - aqui no blog às 00h01 - "O Aniversário de Astérix e Obélix - O Livro de Ouro", o 34º álbum das aventuras de Astérix e Obélix, fica a evocação de três títulos fundamentais da série.

12/10/2009

Astérix 50 anos - Como Obélix caiu no caldeirão do druida quando era pequeno

René Goscinny (texto) 
Albert Uderzo (desenho) 
ASA (Portugal, Junho de 2009 – 2ª edição) 
220 x 296 mm, 32 p., cor, cartonado 










Enquanto se aguarda pelo álbum de histórias curtas inéditas de Astérix que marcará os 50 anos do seu nascimento (em Outubro próximo), acaba de ser reeditado este título, que regista uma das raras “traições” do pequeno guerreiro gaulês à banda desenhada. 
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