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23/03/2022

Wild West #2: Wild Bill

Lendas...

'Há já muito tempo que não tenho ilusões sobre a natureza humana.'

Wild Bill in Wild West #2

Repito o que escrevi, aquando da análise do primeiro volume desta série: "O subtítulo deste livro é As origens de uma lenda do Oeste mas, como todos sabemos, quando alguém chega ao estatuto intangível de ‘lenda’, destrinçar entre a realidade (histórica) e os ‘pontos’ que lhe foram sendo acrescentados por todos os que narraram a sua história é difícil, se não mesmo impossível.
Pouco importa, se a narrativa for boa… e contribuir para fazer crescer a lenda."

06/09/2021

Wild West #1 - Calamity Jane

Origens…?


O subtítulo deste livro é As origens de uma lenda do Oeste mas, como todos sabemos, quando alguém chega ao estatuto intangível de ‘lenda’, destrinçar entre a realidade (histórica) e os ‘pontos’ que lhe foram sendo acrescentados por todos os que narraram a sua história é difícil, se não mesmo impossível.
Pouco importa, se a narrativa for boa… e contribuir para fazer crescer a lenda.
É o caso deste primeiro tomo de Wild West, dedicado a um dos poucos heróis de saias do Oeste selvagem.

07/06/2022

O renascer do western



Caravana do Oeste, Sioux, Bonanza, Mascarilha, Buffalo Bill... foram algumas das muitas revistas de BD dedicadas aos heróis do velho Oeste, que encheram os quiosques nas décadas de 1970 e 1980. E títulos marcantes do jornalismo infanto-juvenil nacional, como O Mosquito, Cavaleiro Andante, Tintin ou Mundo de Aventuras, tiveram sempre nas suas páginas lugar para os heróis de tiro certeiro. A última, aliás, durante alguns anos, na década de 1960, chegou a publicar exclusivamente histórias daquele género.
Depois, as revistas foram desaparecendo e dando lugar aos álbuns e na BD - como no cinema e noutros géneros narrativos - decresceu o interesse por esta temática.

16/01/2023

2022 - Séries & Colecções: 7 a não perder + 20 a acompanhar

Parece completamente ultrapassado o paradigma de que em Portugal eram muitas as séries de BD iniciadas e quase nenhuma as que as editoras levavam até ao fim.

Tal como tinha acontecido em anos recentes, em 2022 foram publicados volumes de mais de oito dezenas de séries.

Para além das séries propriamente ditas, há também 12 colecções em curso, ou seja conjuntos de álbuns isolados mas de temática comum. As mais evidentes, a Colecção Clássica Marvel e os Clássicos da Literatura em BD.

Se muitas foram as séries e colecções que começaram no ano transacto, 16 chegaram ao fim durante o mesmo período, variando a sua duração entre os 2 e os 21 (!) volumes. Poderão encontrar a sua listagem completa mais abaixo.

12/01/2022

2021: As escolhas dos editores - Ala dos Livros

Para complemento do balanço do ano de 2021, no que à BD diz respeito, que o blog As Leituras do Pedro está a efectuar ao longo deste mês, os principais editores nacionais foram desafiados a indicar as suas escolhas e também a anteciparem o ano de 2022.
Hoje, as opiniões de Ricardo Magalhães, da Ala dos Livros.

29/04/2017

Leitura Nova: Tex – Ouro Negro





(nota informativa disponibilizada pela editora)
 “Ouro Negro”, de Gianfranco Manfredi (argumento) e Leomacs (desenho) terá apresentação na 4ª Mostra do Clube Tex Portugal, hoje, dia 29 de Abril (Sábado), às 16h00, no Auditório do Museu do Vinho Bairrada – Anadia, com a participação de Leomacs, Rui Brito e Mário João Marques e moderação de João Miguel Lameiras. Segue-se sessão de autógrafos.

30/07/2010

Bugs Bunny, 70 anos irrequietos

Há 70 anos, Bugs Bunny – ou Pernalonga como entre nós foi conhecido durante muitos anos – fazia a sua primeira aparição, garantindo desde logo boa disposição.
A sua estreia, com o nome que o celebraria como uma das maiores estrelas da animação – ou mesmo a maior de sempre, segundo a “TV Guide”, em 2002 - foi a 27 de Julho de 1940, em “A Wild Hare”, curta-metragem de 8 minutos, dirigida por Tex Avery, em que pela primeira vez faz a cabeça em água ao também estreante caçador Elmer J. Fudd (a quem dá também o primeiro e sonoro beijo). A imagem que hoje lhe reconhecemos, da responsabilidade de Robert McKimson, só chegaria mais tarde, mas a sua voz inimitável já se devia a Mel Blanc, que a definiu como “uma mistura do sotaque do Bronx e de Brooklyn”.
No entanto, o protótipo de Bugs Bunny, um certo Happy Rabbit (Coelho Feliz) aparecera pela primeira vez a 30 de Abril de 1938, em “Porky’s Hare Hunt”, com o pêlo completamente branco e uma personalidade quase paranóica, semelhante à de Daffy Duck, tendo sido figurante de mais quatro filmes, em que apresentou ainda uma gargalhada muito semelhante à que viria a ficar como imagem de marca de Woody Woodpecker (Picapau).
No entanto, segundo alguns historiadores, a sua linha genealógica deveria começar a ser traçada mais atrás, pois a personagem teria sido inspirada em Max Hare, um outro coelho animado, criado por Walt Disney em 1935. Outros, no morder da cenoura, apontam-lhe influências de Groucho Marx e do seu charuto, bem como na repetição de uma frase que aquele popularizou: “Of course you know, this means war!”.
Independentemente destas considerações, o seu “cartão de cidadão” aponta 27 de Julho de 1940 como data oficial de nascimento, embora não especifique se se trata de um coelho ou de uma lebre... Quem o conhece – e há quem não o conheça, afinal? -, tem dificuldade em limitar os adjectivos necessários para o caracterizar: inteligente, mordaz, sarcástico, rápido, decidido, irritante, provocador…
Da sua biografia constam participações na II Guerra Mundial, contra Mussolini, Hitler e os japoneses, e a presença nos aviões de diversas esquadrilhas, como mascote. A conquista de um Óscar – em 1958, por “Knighty Knight Bugs” – em três nomeações e uma estrela na calçada da fama de Hollywood, são alguns dos pontos altos da longa carreira de Bugs Bunny, a quem, após a morte de Blanc, em 1989, também emprestaram a voz Jeff Bergman, Greg Burson e Billy West. E Paulo Oom, na versão portuguesa.
Para lá das dezenas de curtas-metragens que fizeram a sua merecida fama, Bugs Bunny foi também inspiração ou modelo de um infindável número de artigos de merchandising e de uma emissão filatélica nos EUA e estrela de outros suportes, como os videojogos.
Mas muito antes disso, logo em 1941, o sucesso da versão animada transportou-o para os quadradinhos, no número inaugural da “Looney Tunes and Merrie Melodies” (da Dell Publishing), desenhado por Win Smith. Um ano depois estreava título próprio, com o grafismo a cargo de Carl Buettner e, em 1943, passava a protagonizar também tiras diárias de imprensa, que duraram até 1993, menos um ano que a sua revista. Nos quadradinhos conta-se ainda um estranho encontro com Superman, Batman e os outros membros da Liga da Justiça, em 2000.
No cinema que o viu nascer, participou também em longas-metragens como “Who Framed Roger Rabbit” (1988), “Space Jam” (1996), em que dividia o protagonismo com a estrela do basquetebol Michael Jordan, ou “Looney Tunes: Back to Action” (2003)
Se a passagem do grande para o pequeno ecrã foi pacífica e natural, este estreou duas curiosas versões: os Baby Looney Tunes (em 2002), que reúnem Bugs Bunny, Tweety, Silvester, Daffy Duck, Lola e Tazz ainda bebés, e “Loonatics Unleashed” (2005), uma visão futurista dos mesmos protagonistas, “travestidos” de super-heróis.
Hoje, apesar das suas setenta primaveras, o “velho Pernalonga” continua ágil e imprevisível, a soltar com o seu jeito inimitável o característico e sonoro “What’s up, doc?”, garantia infalível de boas gargalhadas.

(Texto publicado no Jornal de Notícias de 27 de Julho de 2010)
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