22/04/2013

Leituras Novas - Abril de 2013


Os textos, quando existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei conhecimento delas.

ASA
Oh, Miúdas!
Sophie Michel e Lepage
Este álbum é composto por duas partes e dá-nos a conhecer o quotidiano de Chloé, Leila e Agnès, três raparigas da mesma idade, que pertencem a meios sociais bastante diferentes, mas cujos caminhos acabam por se cruzar. Chloé sonha ser bailarina e a sua mãe trabalha arduamente para conseguir pagar-lhe as aulas de dança; Leila, oriunda de uma família de imigrantes marroquinos, é confrontada com o racismo a que a sua família por vezes é sujeita; Agnès, nascida no seio de uma família burguesa, pode ter tudo menos a atenção dos pais. Apesar das suas origens díspares, tornam-se amigas e juntas vão descobrir que crescer pode ser complicado…

Enorme, Brutal, Colossal 2012!
Henrique Monteiro
Henrique Monteiro é um autor português (cartoonista), que tem publicado no SAPO páginas de cartoons/BD sob a forma de gags.
Em 2012, esses gags obtiveram uma média de três milhões de visualizações mensais, tendo sido copiados e divulgados via mail e Facebook por outros tantos milhões de portugueses.
Este livro contém uma síntese das melhores sátiras que caracterizaram a actividade política e social ao longo de 2012.
A obra conta com o prefácio de António, o conhecido cartoonista do jornal Expresso.

Paul Karasik e David Mazzucchelli
Um escritor de romances policiais, Quinn, recebe em três dias consecutivos um estranho telefonema que o incita a tornar-se detective e a proteger Peter Stillman.
Quinn, procurado pelo nome de detective Auster, deixa de ser escritor, assume o papel de detective e inicia uma investigação que nos conduz a uma história bizarra e opressiva que nos prende até à última página.


Bertrand Editora
Francisco Louçã, Mariana Mortágua e Nuno Saraiva
Com ilustrações e BD de Nuno Saraiva e design de Rita Gorgulho, este livro descreve o assalto que Portugal está a sofrer.
Eles estão a cobrar impostos acima das nossas possibilidades, a retirar subsídios de férias e de Natal que eram as nossas possibilidades, a destruir o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública e a Segurança Social que deveriam ser a devolução dos nossos tributos. Eles querem tudo. Eles, a finança, cobram uma renda sobre o nosso futuro e ainda querem convencer-nos de que somos culpados.
Por isso, em Isto é um Assalto, faz-se a conta e cobra-se a factura: verá como os bancos foram financiados pelos nossos impostos, como a austeridade e a chantagem da dívida estão a criar o maior desemprego da história do nosso país, como a troika destrói a vida das pessoas.


Bizâncio
Baby Blues 30 - Indo eu, Indo eu, a Caminho do Museu
Rick Kirkman e Jerry Scott
Os McPherson retratam, da melhor forma, as saídas em família...
Com 3 crianças pequenas.



Câmara Municipal de Moura
Cadernos MouraBD #9
Vassalo Miranda


Eros uma vez... o humorista Zé Manel
Zé Manel


Joaquim Costa, Poeta de Moura
Carlos Rico


Chiado Editora
Dead Combo Sound Files
Pedro Gonçalves
 

  
Devir
The Walking Dead #5 – A melhor defesa
Robert Kirkman, Charlie Adlard e Cliff Rathburn
As limpezas na prisão continuam e a cada dia que passa a vida de Rick e do grupo parece mais organizada, apesar das constantes tensões emocionais.
A queda de um helicóptero nas proximidades e a tentativa de salvamento dos seus ocupantes levam Rick, Glenn e Michonne a descobrir a hospitalidade da cidade de Woodbury onde o seu
“carismático” líder rapidamente mostra as suas verdadeiras intenções.
Facilmente se descobre que a natureza humana é mais assustadora do que qualquer zombie...

Death Note #5 – Recomeço
Tsugumi Ohba e Takeshi Obata
Ao cabo de uma semana encarcerado, tendo apenas Ryuk a fazer-lhe companhia, Light está pronto a desistir do seu Death Note e de todas as memórias associadas ao caderno.
Libertado das suas acções passadas, Light fica convencido que está inocente.
Mesmo assim, L tenciona manter Light fechado a sete chaves para sempre, sobretudo porque os assassinatos pararam a partir do momento em que ele foi preso.
Porém, de repente, uma nova vaga de homicídios do tipo Kira assola o Japão. Mais alguém deitou as mãos a um Death Note, só que estas novas mortes não apontam para tornar o mundo um lugar melhor, mas sim para fazer dinheiro.
O mundo dos negócios pode ser de morrer, e Kira quer ser uma corporação!


Gradiva
Jerry Scott e Jim Borgman
Um novo álbum da família já conhecida dos leitores, que retrata a angústia, as contrariedades e as alegrias vividas pelos pais de adolescentes.
Uma colecção imperdível, das mais criativas e originais da actualidade, considerada duas vezes como Best Newspaper Comic Strip pela National Cartoonists Society norte americana.
Não vai querer perder mais esta série de tiras que, com muito humor e imaginação, nos dá em directo as aventuras e desventuras da família Duncan!


NetCom 2
Keos #2 – A Cobra
Jacques Martin e Jean Pleyers
No palácio, Moisés ameaça o Faraó com grandes desgraças se este não autorizar o seu povo a abandonar o Egipto. Na sombra, o grande sacerdote Roy prepara a sua vingança.
Cumprirá Moisés as suas ameaças?
Que vingança prepara Roy?
Porque querem assassinar a amiga de Keos?
Será libertado o povo escravizado?

Margot #3 - Um 2CV para uma Musa
Olivier Marin e Callixte
Abril de 1961. Depois da sua vitória na Copa da Mulheres, Margot tornou-se na musa da Citroën. Percorre os salões do automóvel e apresenta a última novidade, o Ami 6.
O célebre estilista Théophile Saint Cardon acorda um patrocínio com a marca e desenha um modelo especial do 2CV com as cores da sua nova colecção.
Mas uns atentados muito estranhos impedem a apresentação ao público do muito esperado “2CV Margot”, do qual apenas se produziram 22 exemplares...
Quem é o responsável?... Porquê?
Agora, mais do que nunca, Margot conduz a investigação!


Jean-Yves Brouard, Olivier Marin, Patrick Dumas e Calixte


Planeta
A Guerra dos Tronos Vol. 2
George R. R. Martin, Daniel Abraham e Tommy Patterson
George R. R. Martin junta-se ao conhecido romancista Daniel Abraham e ao ilustrador Tommy Patterson para dar uma nova vida à obra-prima da fantasia heróica A Guerra dos Tronos, como nunca foi visto em graphic novels a cores, dando uma visão única do mundo idealizado por Martin.
Este volume é a continuação da adaptação em banda desenhada de A Guerra dos Tronos, a primeira parte da saga best-seller em todo o mundo, que ocupará os primeiros quatro volumes desta série de graphic novels.
  

Edições de Autor

Mário José Teixeira
‘Tamos tramados!
  
Topedro
A minha avó Conceição

Isto é um assalto - Lançamento no Porto


21/04/2013

Spirou já tem 75 anos











Nascido como paquete de hotel a 21 de Abril de 1938, Spirou – palavra que significa esquilo em wallon – tornou-se rapidamente um viajante do mundo que vive grandes aventuras há 75 anos.

Mas, tão invulgar quanto a sua ocupação inicial foi a sua génese. Imaginado por Charles Dupuis, patrão da editora com o seu nome, para mascote de uma revista que ainda hoje se publica e que é um dos últimos bastiões do jornalismo infanto-juvenil, Spirou seria desenvolvido pelo francês Rob-Vel, que foi o seu responsável gráfico desde a sua estreia até 2 de Setembro de 1943.


Durante esse período – pela primeira vez reeditado integralmente este ano, no soberbo volume documental “Spirou par Rob-Vel” (Dupuis) - devido à sua mobilização para a II Guerra Mundial, seria substituído algumas vezes por outros desenhadores, entre os quais a sua esposa Blanche Dumoulin, também argumentista de muitas das suas aventuras iniciais.
Começando por protagonizar gags de uma página, o Spirou original, ainda em busca de definição, foi evoluindo sem rumo fixo, consoante as necessidades de cada episódio: traquina, espertalhão, patriota, fumador, apreciador de bom vinho, responsável por esquemas de honestidade duvidosa, cientista, ventríloquo, detective, monarca, astronauta… - embora acabasse por se tornar no globetrotter aventureiro justo, intrépido e que faz tudo pelos amigos que hoje conhecemos.
Esta génese fez de Spirou um herói diferente de quase todos os seus “contemporâneos” franco-belgas, sendo pertença da editora e não do seu criador. Por isso, ao longo das décadas, foram muitos os nomes que assumiram o seu destino.
Os mais importantes, sem dúvida, foram Jijé (entre 1943 e 1946, com regressos pontuais em 1949 e 1951) a quem se deve a criação de Fantasio, um jornalista solidário mas trapalhão e companheiro de aventuras de Spirou, e Franquin (1946-1968), que fez dele um dos maiores heróis dos quadradinhos pela equilibrada combinação de humor e aventura assente no seu traço nervoso e dinâmico, e que introduziu nas suas páginas o fantástico Marsupilami, Zantáfio, primo de Fantasio e vilão de serviço ou o genial e distraído Conde de Champignac.
Seguir-se-iam, sem grande rasgo nem génio – e privados do Marsupilami que Franquin levou consigo quando deixou Spirou – Fournier (até 1979) e Nic Broca e Raoul Cauvin (até 1983). A dupla seguinte seria Tome e Janry, que devolveram Spirou ao( gosto do)s leitores; a par da série principal, que assumiram até 1998, criaram também “O pequeno Spirou”, em 1987, uma versão infantil e endiabrada do herói.
O novo século encontrou-o sob os auspícios de Morvan e Munuera, com algumas influências gráficas do manga e com uma temática mais adulta que lhe retirou popularidade.
Actualmente nas mãos de Vehlmann e Yoann, Spirou em anos recentes foi também protagonista de diversos álbuns auto-conclusivos, muitas vezes situado fora do seu universo original.
Spirou estreou-se entre nós no Camarada, em Janeiro de 1959, rebaptizado Serapião; viria a ser igualmente Clarim, surgindo Fantasio como Flausino. A revista com o seu nome, teve duas vidas, ambas curtas, na década de 1970.
Praticamente todo editado em álbum em português, passou pelos catálogos da Arcádia, Publica, Meribérica e ASA mas a jóia da coroa é “O Feiticeiro de Vila Nova de Mil Fungos”, editado pelo Camarada na década de 1960, com capa feita especialmente para a edição por Franquin.
Para assinalar esta data festiva, a Dupuis, para além da reedição integral das aventuras de Spirou por Rob-Vel, lançou um número especial da revista Spirou (no passado dia 17 ) e editou igualmente “La Galerie des Illustres”, um volume de 400 páginas com Spirou desenhado por 200 desenhadores.
No dia 23 o jornal Le Soir lança um número especial com todas as imagens da autoria de desenhadores do groom e, no mesmo dia, o Centre Belge de la Bande Dessinée inaugura a exposição “Spirou de main en main” que ficará patente até Outubro.

(Versão revista e expandida do texto publicado no Jornal de Notícias de 21 de Abril de 2013)



19/04/2013

Isto é um assalto












Francisco Louçã e Mariana Mortágua (texto)
Nuno Saraiva (ilustrações)
Bertrand Editora
Portugal, Abril de 2013
150 x 235 mm, 176 p., pb,
brochada com badanas



E a crise chega à BD, ao cartoon, à ilustração…
No caso, não a malfadada e omnipresente crise que diminui o número de livros vendidos, reduz tiragens, limita edições, fecha livrarias, desemprega autores.
Antes, isso sim, a crise explicada na óptica de Francisco Louçã e Mariana Mortágua, com o traço de Nuno Saraiva a tornar mais leve e compreensível o que eles explanam.
Uma crise que já vem de longe, com antecedentes famosos e conhecidos mas outros inesperados, que passa –literalmente ou não… – pelo Titanic, a pedra de Roseta, o império de Napoleão, a Grande Depressão de 1929, o jogo do Monopólio ou a família Bin Laden.
Aquela crise que nos afecta a todos, que (quase) todos estamos a sofrer muitas vezes (quase) sem saber realmente porquê.
Nessa óptica, mesmo “descontando” a ideologia política e as opções económicas subjacente à obra, que aqui e ali parece quase um manifesto ou um pré-programa de um eventual governo de esquerda, muitos desses porquês poderão ser esclarecidos pela leitura – que aconselho – deste livro, pois muitos dos conceitos e das questões afloradas – de forma muito legível – são universais e, também por isso, preocupantes.

Neymar Jr.









A Copa das Confederações está chegando e o time do treinador Mauricio de Sousa ganha uma grande estrela: Neymar Jr. 
Após meses de pesquisa sobre a vida do craque, estudos sobre o visual do personagem e a aprovação da família, chegou a hora de entrar em campo pela Panini a maior revelação do futebol nos últimos anos. Neymar não é só referência de um atleta brasileiro, mas também de um jovem criativo e que sabe como trabalhar o sucesso. 
Nos quadrinhos, Neymar Jr. terá sua própria turminha e a importante participação de seus pais, que na vida real são seus mentores. Terá a idade de 10 anos, quando ainda começava seus primeiros contatos com o futebol, para demonstrar que sempre foi em busca de seu sonho de ser um dos maiores ídolos do futebol no mundo. 
"Criar um personagem a partir do Neymar tem sido uma aventura gostosa de participar. Sabemos que estamos passando para milhares de leitores o exemplo de trabalho e superação para atingir os melhores objetivos na vida através dos sonhos de um ídolo." - conta Mauricio de Sousa sobre o mais novo personagem. 

Já Neymar Jr. diz que "Histórias em quadrinhos sempre fizeram parte da minha infância, e hoje esta sendo incrível conhecer e participar deste projeto junto com o pai da Mônica e do Cebolinha". 
“É vocação da Panini estar conectada aos principais acontecimentos que envolvem o mundo do futebol. O lançamento deste novo personagem – um ícone como Neymar Jr.-, reforça a estratégia do grupo em divulgar este esporte que é universal e tem o Brasil como uma das maiores referências”, afirma José Eduardo Severo Martins, diretor presidente da Panini Brasil. “O País entra no clima dos principais eventos mundiais de futebol que irá sediar – Copa das Confederações e Copa do Mundo. Mais uma vez, a Panini está comprometida com estes momentos ocupando um papel preponderante na sua repercussão”, complementa o executivo.
Para divulgar o lançamento, a Panini investe em campanha com veiculação em TV, rádio e jornais, além de um amplo planeamento na internet com ações em sites e redes sociais.
A revista Neymar Jr será mensal, com 68 páginas em formatinho (13,5 x 19 cm), e o primeiro número traz a história “Um garoto de talento”, que conta a estreia de Neymar Jr. nos quadrinhos com lances de tirar o fôlego. A publicação terá ainda passatempos.
A Mauricio de Sousa Produções, que já tem conseguido grandes sucessos editoriais e de produtos com personagens baseados em craques do futebol, pretende trilhar os mesmos caminhos com essa nova parceria. Para isso estão em estudo novos produtos da marca formatados para o mercado brasileiro e internacional.

REVISTA NEYMAR JR nº 1
Páginas: 68
Formatinho
Periodicidade: mensal
Valor: R$ 3,90
Distribuição: Nacional
Lançamento 30/04/2013

(Texto da responsabilidade da Panini Comics Brasil)


18/04/2013

Leituras nas bancas – Abril


Edições periódicas de banda desenhada este mês disponíveis nas bancas portuguesas.









Vertigo
Este mês não há títulos da Vertigo nas bancas portuguesas.

Marvel em Abril


(Panini Comics)

Homem-Aranha #128

Os Novos Vingadores #103

Wolverine #92

Universo Marvel #26


X-Men #128

DC Comics em Abril

(Panini Comics)

A Sombra do Batman #2

Batman #2

Lanterna Verde #2

Liga da Justiça #2

Superman #2


Universo DC #2

Manga em Abril


(Panini Comics)

Vampire Knight #14 

Turma da Mónica em Abril


(Panini Comics)

Almanaque da Magali #35 

Almanaque do Chico Bento #35 

Cascão #70 

Cebolinha #70 

Chico Bento #70 

Clássicos do Cinema #34 – Batmenino e Cascóbin

Magali #70

Mônica #70 

Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #19 

Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #19 

Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #70 

Turma da Mónica – Saiba mais #61 – Sustentabilidade 

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #70 

Turma da Mônica Jovem #52

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