13/06/2013

DC Comics em Junho

(Panini Comics)

A Sombra do Batman #4

Batman #4

Lanterna Verde #4

Liga da Justiça #4

Superman #4

Universo DC #4

Marvel em Junho

(Panini Comics)

Homem-Aranha #130

Os Novos Vingadores #105

Wolverine #94

Universo Marvel #28

X-Men #130

Turma da Mónica em Junho

(Panini Comics)

Almanaque da Magali #36

Almanaque do Chico Bento #36

Almanaque Temático – Histórias de Terror#24

Cascão #72

Cebolinha #72

Chico Bento #72

Clássicos do Cinema #35 – Star Treko

Magali #72

Mônica #72

Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #21

Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #21

Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #72

Turma da Mónica – Saiba mais #63 – Albert Einstein

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #72

Turma da Mônica Jovem #54

12/06/2013

A arte de... Ivan Reis





Trinity War
Geoff Johns e Jeff Lemire (argumento)
Ivan Reis, Doug Mahnke e Mikel Janin (desenho)
DC Comics


Fonte: Omelete

11/06/2013

Crónicas de arquitectura









Pedro Burgos
Turbina
Portugal, Março de 2013
230 x 300 mm, 28 p., pb, brochado, com sobrecapa com badanas
7,99 €


Por vezes, os aspectos menos conseguidos de uma obra, podem contribuir para destacar o que ela tem de melhor.
De certa forma, isso aconteceu comigo em relação a este “Cróniacs de Arquitectura”, uma compilação da dúzia de crónicas desenhadas publicadas por Pedro Burgos, entre 2009-2012 no JA – Jornal de Arquitectura, a convite de Manuel Graça Dias.
E, o grande defeito é exactamente esse: são apenas 12 (+1) cartoons de página inteira que – mesmo que complementados com o esboço preparatório e um prefácio de Manuel Graça Dias – sabem a muito pouco. Não só porque são realmente poucos – não consegui escrevê-lo de outra forma! – mas porque abrem o apetite para (muito) mais… que não existe. O que - e aqui vem a vantagem... - me obrigou  a nova leitura, para tentar tirar o máximo de uma edição demasiado curta – apesar de integral!
Olhar mordaz e satírico sobre o mundo da arquitectura em Portugal, sobre este país de arquitectos, sobre os arquitectos deste país e sobre a forma como ele vai sendo – arquitectado e – construído, revelam uma inteligência, uma capacidade de síntese e um olhar impiedoso sobre a nossa realidade, o urbanismo moderno, os tiques dos arquitectos ou a situação económica, política e social do país.

Temas que ganham nova dimensão, pela forma como Burgos constrói cada um deles, aliando à legibilidade uma original, complexa e estimulante composição de página, realçando e explorando nalguns deles algumas das (imensas) potencialidades narrativas de uma simples prancha de BD.


10/06/2013

Douce France











Simon Rochepeau (texto)
Lionel Chouin (desenho)
Futuropolis
França, 7 de Maio de 2013
195 x 265 mm, 128 p., cor, cartonado
19,00 €


Resumo
70 anos após o final da II Guerra Mundial, a pequena comunidade de Saint-Yves decide homenagear a Resistência local através da construção de um memorial no local onde muitos dos seus membros pereceram. O rosto visível dessa homenagem será o seu antigo líder, Raymond Langlade, hoje com 92 anos.

A supervisionar as obras está o ambicioso , um natural da terra, que tentará fazer a ponte entre o grupo construtor que ganhou o concurso e a empresa local subcontratada para levar a cabo a construção.
Mas o que começa como uma homenagem, em breve ameaça transformar-se numa guerra surda e num ajuste de contas à distância, desenterrando segredos que alguns preferiam ocultar para sempre

Desenvolvimento
Este é um livro de várias leituras.
Desde logo, a evocação – em tom de homenagem - de uma época dura em que uma geração combateu – e morreu a fazê-lo – contra um invasor, uma ditadura, uma ideia desumana.
Depois, o contraste entre lutas. A de então, contra os nazis, a actual contra o desemprego, o esvaziamento dos ideais, o tratamento do ser humano apenas como números e nada mais.
E, sem comparar uma e outra, a forma como mostra como ambas afecta(ra)m, condiciona(ra)m e motiva(ra)m as reacções de quem as vive(u). E como ambas leva(ra)m alguns, em função das suas ambições, sonhos e valores – mesmo que distorcidos - a trair amigos, ideais e sonhos. Sem lições de moral ou julgamentos – esses ficam para cada leitor.
Como para cada um fica as considerações que possa tecer sobre o tempo que o ser humano consegue guardar dentro de si ódios, rancores e animosidades, à espera da primeira oportunidade – que pode demorar dias, anos ou décadas… - para se vingar, denunciar ou espezinhar o objecto desses ressentimentos.
Pena é, no entanto, que um ponto de partida prometedor e uma abordagem com muitas razões para ser estimulante, se perca um pouco em função do desenho de Lionel Chouin. Numa primeira fase interessante e até apelativo graficamente, com algumas soluções conseguidasem termos de grafismo e da cor aplicada - em tons de azul e laranja em função dos momentos descritos - à medida que se torna mais impressionista (e atraente?), perde em legibilidade, acabando por se tornar cansativo pela dificuldade que o leitor enfrenta ao longo das páginas em distinguir e identificar os diversos intervenientes.

Isso prejudica e retarda a leitura e torna-a penosa, a espaços, até porque o argumentista nem sempre escolheu as melhores vias narrativas.
Fica assim, de “Douce France”, uma promessa incumprida na sua plenitude, um retrato incómodo de uma certa França – que com alguns ajustes se poderá estender a outros países desta (cada vez) menos União Europeia - assente na revelação de como décadas depois os conflitos – de diversa ordem - continuam latentes e a provocar fracturas de difícil cura.

A reter
- Mais uma vez, a magnífica edição da Futuropolis.
- A ideia-base de que o relato parte.
- O retrato pouco abonatório (da maioria) dos seres humanos que “Douce France” traça.

Menos conseguido
- A dificuldade de distinção das personagens.

- Algumas indecisões narrativas.


09/06/2013

Selos & Quadradinhos (98)

Stamps & Comics / Timbres & BD (98)


Tema/subject/sujet
Superman movie

País/country/pays
Jersey

Data de Emissão/Date of issue/date d'émission
2013

07/06/2013

Superman: 75 anos













Há 75 anos, o número inaugural da revista Action Comics, com data de Junho de 1938, ficava marcado pela estreia de um dos mais icónicos heróis dos quadradinhos: o Super-Homem.

Criação de Jerry Siegel (1914-1996) e Joe Shuster (1914-1992), era apresentado como único sobrevivente de um planeta distante, enviado num foguetão pelos seus pais quando o planeta explodiu. Ao atingir a idade adulta descobriu que podia saltar sobre prédios de 20 andares, erguer enormes pesos, correr mais depressa do que um comboio expresso e que nada conseguia perfurar a sua pele. Tomando a decisão de usar os seus poderes para “beneficiar a humanidade”, tornou-se “o campeão dos oprimidos” e “jurou dedicar a sua existência a ajudar os necessitados”, utilizando um uniforme caracterizado pela cor azul, com as “cuecas” vermelhas – como a capa – por fora!
Nas treze curtas páginas da primeira aventura libertava uma inocente condenada à cadeira eléctrica, salvava uma mulher vítima de violência doméstica, enfrentava um bando de facínoras e ameaçava um senador corrupto, não hesitando em ameáça-los ou passar mesmo a vias de facto.
A sua identidade de super-herói era oculta sob a pele de Clark Kent, um jornalista do “Daily Star” (mais tarde transformado em “Daily Planet”) que representava o papel de fraco e cobarde perante a sua colega Lois Lane. Na sua dupla identidade de Clark e de Super-Homem, formaria com Lois um original triângulo amoroso, que só viria a (de)compor-se em 1996, quando os dois repórteres finalmente casaram.
Se este arranque trouxe sucesso imediato, esteve longe de obedecer a uma inspiração do momento. Na verdade, Siegel escrevera um conto similar, já ilustrada por Shuster, em 1931, mas protagonizado por um vilão vítima de experiências científicas. Três anos depois, os dois amigos ofereciam, sem sucesso, a sua criação, sob a forma de tiras diárias, aos diários norte-americanos. Finalmente, em 1938, com o advento dos comic-books (revistas de BD) a proposta era finalmente aceite pela National Comics (mais tarde DC Comics) e as tiras originais eram remontadas para o novo formato.

Despedidos pela editora em 1940, na sequência de um processo em que tentaram, infrutiferamente, obter a posse da sua criação, Siegel e Shuster viram o herói ser assinado por diversos autores que contribuíram para estabelecer a sua mitologia e, apesar de ser um extraterrestre, transformá-lo na personificação dos valores do ideal norte-americano.
Passou a ter pais adoptivos – Jonathan e Martha Kent -, os seus poderes – que passaram a incluir capacidade de voo, visão raio-X e de calor e super-audição - ficaram a dever-se à exposição à luz amarela do nosso Sol, cresceu em Smalville, no Kansas, onde viveu aventuras como o adolescente Superboy, mudou-se na idade adulta para Metrópolis, a cidade que o elegerá como seu defensor, viu o círculo jornalístico alargado com o aparecimento do editor Perry White e do repórter fotográfico Jimmy Olsen, protagonizou relatos a meias com Batman (nascido um ano mais tarde), encontrou a prima Supergirl e o cão Krypto (ambos sobreviventes de Krypton) e conquistou também inimigos à sua altura, destacando-se entre todos Lex Luthor, um génio do mal, que muitas vezes o tentou vencer expondo-o à kriptonite, o metal oriundo do seu planeta natal que o torna vulnerável.
A par da “Action Comics”, estrearia um título próprio e tiras diárias de jornal logo em 1939, chegaria aos desenhos animados dois anos depois e ao cinema em 1948. A participação no esforço de guerra americano enfrentando os nazis ajudou a cimentá-lo como o herói americano por excelência.
Atravessando as décadas, ao sabor da inspiração dos seus autores, a sua popularidade foi decaindo e, apesar do sucesso da interpretação no cinema de Christopher Reeves, em 1978, a sua aura foi-se apagando, decidindo a editora consumar a sua morte em 1992. A história, escrita por Dan Jurgens, arrastou-se ao longo de meses num pouco credível combate pugilístico com o vilão Apocalipse, que culminaria com a morte de ambos na revista “Superman” #75, que vendeu mais de quatro milhões de exemplares e foi alvo de uma atenção mediática sem paralelo até à data. Seguiu-se o funeral, a que assistiram amigos e inimigos, e surgiram quatro seres que se reclamavam herdeiros do Super-Homem. Este acabaria por ressuscitar após um período conturbado, que rendeu milhões à editora e repôs a sua fama e popularidade.

Depois, sucederam-se as actualizações, mudanças de origem e de uniforme - actualmente usa calças de ganga e tem uma relação quente com a Mulher Maravilha - vivências díspares em universos paralelos, o planeta Kripton ressurgiu e instalou-se nas proximidades da Terra, Lex Luthor chegou a presidente dos EUA, em sucessivas reconversões do universo da DC Comics que tornam difícil estabelecer uma cronologia sustentável do percurso daquele que continua a ser o maior super-herói de todos os tempos.

Action Comics #1
Um exemplar em óptimo estado de conservação, da revista em que o Super-Homem estreou, foi vendido por 2,1 milhões de dólares em 2011, tornando-se a mais cara revista de BD de sempre.

Siegel e Shuster
A perda dos direitos de Superman durante um processo na década de 1940 levou ao seu despedimento pela DC Comics que só nos anos 80, pressionada por um movimento encabeçado por Neal Adams e outros autores, decidiu atribuir-lhe uma pensão vitalícia. Os seus herdeiros continuam a defrontar a editora nos tribunais.

Mundo de Aventuras
O Super-Homem, divulgado entre nós em edições brasileiras, surgiu pela primeira vez em português no “Mundo de Aventuras #125”, em Janeiro de 1952, que publicou tiras diárias desenhadas por Wayne Boring. Na mesma época, o “Condor”, o “Condor Popular” e o “Ciclone” também publicaram bandas desenhadas com a mesma origem.
Só 30 anos depois seriam publicadas pela primeira vez no nosso país histórias oriundas dos comic-book, em “A Revista dos Super-Heróis”, da Agência Portuguesa de Revistas, e foi preciso esperar até 1995 para a Abril Morumbi editar uma revista com o seu nome. Esta editora lançou igualmente algumas edições especiais, incluindo aquela que narra a sua morte.
Em tempos mais recentes, as colecções “Clássicos da BD” e “Série Ouro”, editadas pela Devir com o jornal “Correio da Manhã”, dedicaram um tomo ao Super-Homem, que surgiu também em diversas edições da Devir, tendo a Vitamina BD editado os quatro tomos de “Kingdom Come”, de Alex Ross.

Novo filme
“O Homem de Aço” estreia em Portugal a 27 de Junho, duas semanas após a estreia mundial. Protagonizado por Henry Cavill, é dirigido por Zach Snyder que prepara também uma curta-metragem de animação com Bruce Timm, que homenageará os momentos mais marcantes dos 75 anos de vida do Super-Homem.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 4 de Junho de 2013)



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...