De
banal a surpreendente
Grosso
modo - com todos os perigos e inconvenientes das generalizações - podemos dividir os relatos policiais fundamentalmente em dois tipos: os
dedutivos e os de acção; de comum a todos haverá sempre - deverá
haver? - uma surpresa final que mostre ao leitor como leu quase toda
a história enganado...
Uma família, inúmeros segredos
Um
rapazinho conta a um chefe mafioso os planos do seu rival, sendo pago
com algumas notas. De seguida, vai ter com este último e
confidencia-lhe os segredos do primeiro, obtendo nova gratificação.
Finalmente, revela os planos de vingança de ambos ao homem mais
poderoso da cidade, não para evitar o banho de sangue previsto, mas
para engordar os seus proventos.
Espelho
fiel dos estratagemas e subterfúgios necessários para sobreviver na
América dos anos 1930 dominada pelas famílias mafiosas, este é
apenas um dos reveladores episódios auto-conclusivos que compõem Spaghetti
Bros,
uma viagem pela realidade desencantada do país.
Solidificação
Depois
de um início prometedor - pela nova abordagem a um herói clássico
- mas ainda incerto
e com arestas a limar,
estes dois volumes de Alix
Senator
revelam um ganho de consistência e uma solidificação da sua base
que justifica uma leitura atenta - e não só por quem em tempos
apreciou a série original.
Ponto
de partida (outra vez)
É
curioso como propostas tão diferentes - sob qualquer ponto de vista
- podem transmitir sensações tão semelhantes.
Aconteceu-me
- outra vez...
- com este
primeiro volume de O
homem de lugar nenhum,
clonando a sensação que me tinha deixado o tomo inicial de
Umbigo do Mundo.
Lenda, verdade,
ficção...
Entre a
grande diversidade do catálogo da Sergio Bonelli Editore, há um
título que se destaca pelo seu lado culto - deixem-me escrever
assim, para me facilitar a tarefa.
Refiro-me
a Martin Mystère, o detective do impossível, um misto, antes do
tempo, de Indiana Jones e do professor Robert Langdon, que
investiga
lendas antigas,
casos que roçam o paranormal e mesmo o extraterrestre ou
os grandes mistérios da humanidade.
Um professor de outro mundo
Geralmente,
o mangá, a banda desenhada japonesa, é associado à aventura e ao
fantástico - e às muitas adaptações ou versões em cinema de
animação - mas essa é apenas a base do icebergue cada vez maior
que domina os mercados ocidentais. Na entanto, no Japão, existem
mangás para todos os géneros de públicos e de todas as temáticas
imagináveis.
Assassination
Classroom,
revela-se bem mais do que aquela generalização, apesar da sua
premissa base não o indiciar.
Tudo o que queriam saber...
Teve
início no passado sábado esta colecção de BD que estará presente
em bancas durante 60 semanas.
Lido
o primeiro volume, deixo algumas considerações sobre a colecção,
em geral,
e sobre ele,
em particular.