Uma prancha... com muitas convidadas

A proximidade que noutros tempos existia entre os autores, nas redacções das revistas de BD, permitia brincadeiras/homenagens como a que se encontra em Boule et Bill #9 - Une vie de chien (Dupuis, Bélgica, 1973), em que Roba decidiu reunir numa única prancha quase uma dezena das personagens femininas criadas por alguns dos seus colegas autores da Spirou.
Deixo a sugestão de verem quantas conseguem reconhecer, antes de verificarem as respostas no final desta entrada.

Colecção Clássica Marvel #71 - Vingadores #8

Atlântico Press

Super Dickie + Almanaque Temático Cascão #64 Super-heróis

O preço de ser popular

Embora em muitos aspectos estejam nas antípodas, estas duas edições que trago hoje têm uma base comum: um olhar divertido e mordaz, entre a crítica e a homenagem, aos ícones da cultura popular… mas não só.

Os Autógrafos do Pedro: Ricardo Leite

(clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão; clicar no texto a cor diferente para saber mais sobre o tema destacado)

As Leituras do Pedro leram Em busca do Tintin perdido e consideram-no uma obra incontornável e obrigatória para todos os que gostam de ler BD.

Li’l Abner: 1934-1936

Finalmente...

Sei que tenho lacunas nas minhas leituras de banda desenhada - bem mais do que gostaria, muitas mais do que serei capaz de suprir até ao dia em que definitivamente vou deixar de ler.
Entre as mais gravosas - sabia-o teoricamente, sei-o agora com conhecimento prático - estava Li’l Abner, de Al Capp, uma das mais deliciosas tiras diárias/pranchas dominicais clássicas norte-americanas.

As Aventuras Completas de Dog Mendonça e Pizzaboy

Um invulgar quarteto de heróis nacionais

Em 2010, a banda desenhada portuguesa era surpreendida com o lançamento de As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, que viriam a demonstrar - mais três livros e quatro anos depois - que os quadradinhos nacionais eram capazes de chegar a leitores fora do habitual nicho de consumidores do género e podiam ter como protagonistas heróis recorrentes e marcantes.

Cadernos Moura BD #12 - Baptista Mendes

Regresso aos Clássicos

Não é a primeira vez que destaco aqui o importante serviço prestado à banda desenhada portuguesa pelos Cadernos Moura BD, ao recuperarem (anualmente) obras originalmente publicadas há décadas em revista, que de outra forma não estariam disponíveis.
Obviamente sei que, mesmo assim, esta edição, curta de tiragem (250 exemplares) e sem (qualquer) distribuição (comercial), tem a consequente divulgação restrita e poderá não chegar a todos os que se poderiam interessar por ela.

Os Autógrafos do Pedro: Filipe Melo e Juan Cavia

(clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão)

Colecção Clássica Marvel #70 - Thor #11

Atlântico Press

Os Autógrafos do Pedro: Carlos Sêco

(clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão)

Lançamento: Ordinário

A Seita

Meadowlark

12 horas a um passo do inferno

Depois de Indeh: Uma história das guerras apaches, o actor, realizador e também argumentista de BD Ethan Hawke regressou a esta arte - e agora ao catálogo português da G. Floy - com Meadowlark. E se as semelhanças terminam na renovada parceria com Greg Ruth, a verdade é que mais uma vez deparamos com uma obra intensa e desafiadora, quase apenas diálogo, directo ou intuído, entre um pai e um filho, num romance gráfico que se desenrola num único dia, aliás quase só do nascer ao pôr-do-sol.

Uma (ou mais) pranchas... movimentadas

Não coloco em causa a genialidade da escrita de Al Capp, nem os seus dotes artísticos, magnificamente expressos em Li’l Abner: Tiras diarias y planchas dominicales 1934-1936 (Diábolo Ediciones, Espanha, 2022) mas, mesmo sendo verdade que as vinhetas de banda desenhada podem ser vistas como o palco de um teatro em que as personagens se movimentam e que entre elas existe um espaço branco que o leitor tem de interpretar, é difícil entender como Li’l Abner e aqueles que com ele contracenam mudam tantas vezes de lugar, quando sentados à mesa ou num sofá...