Spirou in “A
esperança nunca morre… - terceira parte”
Não
encontro outra forma de o dizer: A
esperança nunca morre…, o soberbo Spirou de Émile Bravo, é uma sucessão de murros no
estômago. Duros, violentos, impiedosos, aplicados da forma e no
sítio que mais magoam.
Integrado
na colecção Spirou
por...,
que apresenta versões relativamente livres do famoso aventureiro
vestido de groom,
A
esperança nunca morre
é a inesperada continuação de O diário de um ingénuo,
porque esta série era até aqui formada apenas por álbuns
auto-conclusivos.
A
guerra. A
guerra é assim.
Um conjunto de bestialidade, de comportamentos
irracionais (e) incompreensíveis, violência a todos os níveis e
desprezo pela vida humana. Mostrada
e/ou evocada inúmeras
vezes, de inúmeras formas, em inúmeros suportes, continua a chocar,
a bater forte, a horrorizar. Mais ainda, quando é uma série juvenil
de aventuras a fazê-lo.
A
um ritmo mais lento do que desejava, que o obrigará a entrar por
Fevereiro, prossegue aqui em As
Leituras do Pedro
o Balanço de 2023, no
que à BD diz respeito, agora com um olhar sobre as publicações
feitas no próprio blog.