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20/08/2013

Mágico Vento #124

El Ciego








Manfredi (argumento)
Perovic (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Outubro de 2012
135 x 170 mm, 132 p., pb, capa mole, mensal
R$ 8,90 / 4,00 €


E de forma não programada, acabo por voltar a Mágico Vento (muito) mais cedo do que contava.
E, curiosamente, no registo menos habitual na série: o western puro e duro, num relato em que as conspirações e o lado místico e fantástico da personagem foram postos deliberadamente de lado.
A história é simples de resumir e de contornos tradicionais: uma aldeia de índios pacíficos e pobres é apanhada entre a opressão e os sonhos de glória de outro bando de apaches e um grupo de bandoleiros mexicanos.
A galeria de personagens compõe-se com um rancheiro pouco escrupuloso e o dono de um saloon, que esconde segredos de crimes e de (não menos) tragédias, com todos estes elementos a surgirem progressivamente e a deixarem antever um (inevitável) confronto final (muito) sangrento, com o (des)equílibrio de forças alterado pela chegada ocasional de Mágico Vento, que desempenha involuntariamente o papel de “pistoleiro” de serviço, mas que, mais do que elemento preponderante da mudança (de atitudes…), funciona como gatilho da mudança interior que leva os (que pareciam) mais fracos a superarem-se e a assumirem o controle do seu destino e os (aparentemente) mais fortes a experimentarem a derrota e a humilhação.
O relato, em largas sequências sem outros sons que os da região semi-desértica em que a história decorre ou o dos tiros que se perpetuam em ecos longínquos, tem alguns elementos distintivos que lhe retiram parte da linearidade que parecia inevitável e introduzem uma certa componente de surpresa. Bem construído, num crescendo que encaminha para a apoteose final, recheada de tiros, violência e adrenalina, tem tudo para agradar aos apreciadores de uma boa história de cowboys – por muito nostálgica que esta frase possa soar… - constituindo um fresco que ilustra algumas das facetas que pode assumir a ambição desmedida do ser humano.



12/08/2013

Tex Edição de Ouro #63: O Retorno do Tigre Negro








Nizzi (argumento)
Civitelli (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Novembro de 2012
135 x 175 mm, 284 p., pb, brochado
R$ 18,90 / 9,00 €



Se a presença de mortos-vivos foi o pretexto – desnecessário – para a recente evocação de Mágico Vento aqui nas minhas leituras, uma coincidência levou-me a, em pouco tempo, deparar com outro herói Bonelli às voltas com zombies, no caso presente o insuspeito Tex Willer, numa edição actualmente disponível nas bancas e quiosques portugueses.
Esta história, no entanto, fica também marcada por outras notas distintivas em relação ao que é habitual nas aventuras do ranger: a troca das montanhas e planícies do Oeste selvagem pelas ruas de Nova Orleães – onde Tex e os seus habituais companheiros, nos trajes tradicionais, destoam menos do que seria de esperar – sem que os seus métodos duros sejam postos de lado, mesmo numa trama mais próxima da investigação policial do que do western puro que o costuma caracterizar, ou o retorno de um dos raros inimigos recorrentes de Tex, o Tigre Negro, protagonista na sombra de uma história em que ronda as suas presas, aproximando-se cada vez mais delas até (quase) desfechar o golpe final e decisivo.
Tudo numa narrativa longa, bem construída por Claudio Nizzi, que conta com a belíssima arte de Fabio Civitelli, que mais uma vez demonstra a sua mestria no estilo realista e na aplicação da técnica de pontilhado, quer na representação dos espaços urbanos de Nova Orleães, quer na caracterização das zonas pantanosas que se encontram nos seus subúrbios e onde tem lugar o desenlace do relato.



08/08/2013

Bonelli em Agosto

(Mythos Editora)

Este verão, estação de muita BD nas bancas e quiosques portugueses, fica marcado por mais três regressos aos quadradinhos a esse circuito de distribuição, no caso, das edições brasileiras de J. Kendall, Mágico Vento e Zagor, da Mythos Editora.
A explicação para o regresso destes títulos, pouco mais de um ano após a sua suspensão, segundo o Tex Willer Blog acontece devido “às boas vendas das edições de Tex”, o que leva “a distribuidora VASP (…) a distribuir no nosso país as demais personagens dos fumetti publicadas pela Mythos Editora”.
No entanto, explica a mesma fonte, “este regresso não prosseguirá (…) do ponto em que tinham sido suspensas, já que numa decisão alheia à Mythos Editora foi decidido distribuir em Portugal edições mais recentes”. No entanto, para que “os leitores portugueses não fiquem com as edições em falta ausentes das suas colecções, a Mythos Editora enviará pelo correio os exemplares em falta, facilitando inclusive o pagamento, que poderá ser feito numa conta portuguesa”.
Assim sendo, “quem desejar números atrasados de qualquer edição da Mythos Editora deve contactar o próprio editor Dorival Vitor Lopes através do e-mail que consta no expediente das revistas da Mythos: dvitor@mythoseditora.com.br”.
Posto isto, passemos então à lista das edições Bonelli este mês distribuídas no nosso país:

J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #97 


Mágico Vento #126 


Tex Colecção #280 


Tex Ouro #63 


Tex #488

 Zagor #141 


Zagor Especial #39 



Zagor Extra #105

31/07/2013

Melhores Leituras – Julho

Ainda sob o signo dos 75 anos do Superman, este mês ficou marcado pelo regresso a algumas das suas histórias mais marcantes; “Superman: Crónicas – vol. 1”, “Superman for all seasons” e “Kingdom Come” (na edição portuguesa da Vitamina BD) foram, talvez as mais relevantes, que não hesito em aconselhar, seja para recordar ou descobrir.
Quanto aos títulos que eu descobri neste mês de Julho, fica aqui a relação dos mais significativos, sem esquecer a leitura de cerca de uma dezena de tomos de Mágico Vento, cuja edição brasileira está prestes a chegar ao final – tal como já aconteceu em Itália – que também me marcou, como fiz eco oportunamente aqui no blog.

Vítor e Lu Cafaggi
Panini Comics Brasil

Gilles Chaillet e Ansar
NetCom2 Editorial

 Fatale
Ed Brubaker e Sean Philips
Panini Comics Espanha

Snoopy: A felicidade é um cobertor quentinho
Pastis, Schulz, Scott
Editora Nemo

Robert Kirkman, John Arcudi, Cory Walker e Steve Ellis
Panini Comics Espanha

 Mágico Vento #124
Manfredi e Perovic
Mythos Editora

25/07/2013

Mágico Vento #117 a #122







Manfredi (argumento)
Perovic, Barbati, Spadoni, Ramella, Siniscalchi, Bliglia, Talami (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Março a Agosto de 2012
135 x 170 mm, 132 p., pb, capa mole, mensal
 R$ 8,90 / 4,00 €


Por vezes, quem escreve regularmente sobre um tema – aqui, a BD - acaba por cometer injustiças, esquecendo, mesmo que involuntariamente, títulos que mereciam uma outra atenção.
No meu caso, penso que Mágico Vento é uma delas. Leitura mensal regular, que em breve estará de volta às bancas nacionais para o seu “grande final”, apenas duas vezes marcou presença neste blog.
A principal razão, penso eu, a posteriori, será o facto de não ter (muitas) grandes histórias nos 132 volumes que constituem esta saga, apesar da sua grande unidade e coerência, que obrigam – e justificam – uma leitura integral mais do que dar atenção a determinada narrativa – e convém desde já frisar que a maior parte dos volumes são autoconclusivos e permitem a leitura isolada.
Após a participação de Mágico Vento - o protagonista, um ex-soldado que se tornou xamã índio – na luta destes últimos contra as tropas do General Custer (link) e antes da sua presença ao lado dos que combateram o general Cook a caminho do seu ocaso, este punhado de revistas que hoje destaco narra o seu confronto final com Hogan – embora este, de certa forma, que não vou desvendar para não estragar o prazer da leitura, lhe sobreviva.
Enfrentamento místico, de duas personalidades fortes que personificam a luta do bem contra o mal, da autodeterminação contra o domínio, do ser humano contra entidades que o querem subjugar, conclui de forma épica, no seguimento de uma perseguição ao longo de boa parte dos Estados Unidos, recheada de pequenos episódios que solidificam o retrato realista e histórico que esta saga (também) constitui e reforçam as características intrínsecas das personagens com que nos habituamos a conviver.
A par disto – e talvez esse facto tenha tido algum peso subconsciente – para este destaque – neste último embate há a participação de mortos vivos (embora ligados ao culto vudu), uma temática hoje em dia actual e mediática por via do incontornável The Walking Dead, o que poderá ser um chamativo para (mais) alguns leitores.
Capaz de agradar a admiradores de western, de registos históricos, de narrativa fantásticas e das teorias da conspiração, Mágico Vento merece, pelo menos, o benefício da dúvida e é nesse sentido que deixo aqui esta chamada de atenção, que pecando por tardia, ainda não vem tarde demais.

 

 

23/08/2012

J. Kendall #86

A sangue quente








Giancarlo Berardi e Murizio Mantero (argumento)
Laura Zuccheri (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Janeiro de 2012)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
4,00 €

  

1.       Se é normal na banda desenhada – nos comics de super-heróis e na maior parte das séries franco-belgas a existência de um “vilão de serviço” recorrente, sempre pronto a opor-se aos desígnios dos heróis, de forma algo surpreendente isso é pouco habitual nos heróis Bonelli, pese todo o potencial para que tal acontecesse.

2.      E se surgem alguns inimigos que se destacam – Mefisto em Tex, Hellinger em Zagor, de forma mais evidente, Hogan em Mágico Vento – na maior parte dos casos as suas aparições são quase residuais se considerado o elevado número de histórias de cada um daqueles heróis.

3.      Por maioria de razões – desde logo pelo realismo do relato e pelo evidente privilegiar das componentes emocionais e psicológicas – isso também não acontece em Julia Kendall.

4.      O que - apesar da evidente contradição – não impede que “A sangue quente” apresente o terceiro confronto entre a criminóloga de Garden City e a serial killer Myrna, que foi, recorde-se, o centro da sua primeira investigação nos três números iniciais desta colecção.

5.      Fugida da cadeia, há longo tempo desaparecida, Myrna “ressuscita” aqui para se vingar como não podia deixar de ser, mais engenhosa e inteligente, também mais perigosa e, sem dúvida, mais desequilibrada, demonstrando uma obsessiva – e até quase incómoda para o leitor – relação de amor/ódio por Julia, na qual paixão e vingança se confundem (e atrapalham?), numa espiral de sexo e sangue apresentada num crescendo ao longo deste tomo - onde a violência e a sensualidade atingem níveis invulgares no contexto da série - mesmo que o(re)encontro final entre ambas se revele breve e defraude mesmo – mas apenas sob certo ponto de vista - as perspectivas criadas ao longo de uma centena de pranchas repletas de grande tensão emocional.

6.      Embora – por isso – deixe em aberto nova confrontação, num futuro que se adivinha mais ou menos distante, que se espera tenha (pelo menos) a mesma qualidade, força e emoção deste.

7.      Este regresso de Myrna, se evoca duas das mais fortes narrativas de Berardi nesta série – que mais uma vez confirma a elevada qualidade da sua escrita pela forma como desenvolve o relato aproximando pouco a pouco Julia e Myrna - evidencia também as mudanças que a “sósia” de Audrey Hepburn sofreu ao longo destes mais de sete anos de investigações.

8.     Porque Julia tem mudado. Mudou. Como qualquer leitor atento facilmente percebeu. Sem perder a sua feminilidade e a sua fragilidade, tem agora uma maior auto-confiança, uma forma diferente de se abrir, de se relacionar (e de se dar), uma outra capacidade de enfrentar as situações limites que as suas escolhas tantas vezes provocam, a exemplo do que acontece neste número quando – finalmente – se vê de novo frente a frente com Myrna.






26/07/2012

Tex regressa em Outubro

J. Kendall, Zagor e Mágico Vento não








Por motivos completamente alheios à Mythos Editora, a distribuição das suas revistas está temporariamente suspensa em Portugal, devido a uma mudança de distribuidora.

Determinada a encontrar uma rápida solução, para não deixar órfãos os seus leitores portugueses, em virtude da anterior distribuidora ter cancelado todos os envios para Portugal devido “à situação financeira da Europa andar muito abalada“, a Mythos Editora conseguiu, num curto espaço de tempo, encontrar uma alternativa que possibilitará que as suas revistas voltem a ser distribuídas no nosso país, pela VASP – Distribuidora de Publicações Lda, a partir de finais de Setembro, inícios de Outubro.
Mas nem tudo são boas notícias, pois devido às condições difíceis de mercado vigentes, num primeiro momento somente serão distribuídos em Portugal os produtos TEX e dependendo então das vendas, poderão ser distribuídos os demais nos meses vindouros.
Mas para que os seus leitores portugueses não deixem de ter acesso às restantes edições bonellianas, a Mythos Editora disponibiliza o envio, pelo correio, das revistas não distribuídas em Portugal pela VASP – Distribuidora de Publicações Lda, não cobrando os portes postais na íntegra e facultando o pagamento numa conta bancária portuguesa. Para tal, os interessados devem contactar o representante da Mythos Editora em Portugal ou o próprio editor Dorival Vitor Lopes dizendo as edições pretendidas, sendo-lhes depois dadas todas as indicações para poder receber comodamente em casa, as revistas desejadas. 
Para finalizar, disponibilizamos já a relação das revistas de Tex que poderão ser encontradas à venda nos quiosques portugueses a partir de Outubro:
Tex nº 481 – 2,90 €
Tex Coleção nº 273 - 2,90 €
Tex Ouro nº 51 - 8,00 €
Tex Edição Histórica nº 81 - 7,00 €
Tex Férias nº 10 - 8,50 €

(Texto de José Carlos Francisco, publicado originalmente no Tex Willer Blog)

19/06/2012

Leituras de banca

Junho 2012
Revistas periódicas de banda desenhada este mês disponíveis nas bancas portuguesas.



Marvel (Panini Comics)

Homem-Aranha #118
Os Novos Vingadores #93
Wolverine #82
Universo Marvel #16
X-Men #118



Manga (Panini Comics)

Vampire Knight #9



Turma da Mónica (Panini Comics)

Almanaque da Magali #30
Almanaque do Chico Bento #30
Almanaque temático Mônica #20 – Amigos especiais
Cascão #60
Cebolinha #60
Chico Bento #60
Magali #60
Mônica #60
Mónica Joven en español #2
Monica Teen in english #2
Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #9
Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #9
Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #60
Turma da Mônica – Clássicos do Cinema #29 – Tô na História
Turma da Mónica – Saiba mais #51 – Meios de Transporte
Turma da Mônica – Uma aventura no parque #60
Turma da Mônica Jovem #42



DC Comics (Panini Comics)

Batman #108
Liga da Justiça #107
Superman #108
Universo DC #17



Bonelli (Mythos Editora)

Almanaque Tex #40
Mágico Vento 114
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga 85

Tex 480
Tex Colecção #272
Tex Edição de Ouro #50
Zagor #128
Zagor Extra 93


24/05/2012

Leituras de banca

Maio 2012

Revistas periódicas de banda desenhada este mês disponíveis nas bancas portuguesas.

DC Comics (Panini Comics)
Batman #107
Liga da Justiça #106
Superman #107
Universo DC #16

Turma da Mónica (Panini Comics)
Almanaque da Mônica #30
Almanaque do Cascão #30
Almanaque do Cebolinha #30
Almanaque do Penadinho #10
Cascão #59
Cebolinha #59
Chico Bento #59
Grande Almanaque Turma da Mônica #10
Magali #59
Mônica #59
Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #8
Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #8
Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #59
Turma da Mônica - Colecção Histórica #26
Turma da Mónica – Saiba mais #50 – Vital Brasil
Turma da Mônica – Uma aventura no parque #59
Turma da Mônica Jovem #41

Bonelli (Mythos Editora)
Mágico Vento #113
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #84

Tex #479
Tex Colecção #271
Tex Edição em Cores #12
Tex Ouro #49
Zagor #127
Zagor Extra #92

Marvel (Panini Comics)
Homem-Aranha #117
Os Novos Vingadores #92
Wolverine #81
Universo Marvel #15
X-Men #117


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