Fatale é uma combinação explosiva e brilhante de policial
noir e pulp com terror sobrenatural, que mistura mulheres fatais, cultos
secretos, detectives empedernidos e monstros lovecraftianos!
Descubra o restante da nota de imprensa já a seguir, de uma obra que As Leituras do Pedro já destacaram aqui.
Nos nossos tempos, Nicolas Nash recebe a herança e os
escritos que o escritor Dominic Raines lhe legou, e conhece uma estranha
mulher, Josephine, por quem se apaixona irremediavelmente e de modo quase
obsessivo. Depois de descobrir um manuscrito esquecido de Raines, e de Jo o
salvar de ser assassinado por um grupo misterioso de homens, percebe que nem
tudo é o que parece ser no passado de Dominic Raines. E, na São Francisco dos
anos 1950, seguimos os acontecimentos contados no manuscrito de Raines e a vida
da estranha mulher fatal que poderá ser a própria Josephine, que procura
escapar a um perigo vindo do seu passado misterioso.
Mas apenas o director da sua organização sabe que ele é na
realidade um dos bons, e quando ele fica em coma, Holden perde contacto com o
mundo exterior, e aos poucos vai subindo dentro da organização criminosa... ao
mesmo tempo que se afunda pessoalmente, tornando-se num dos super-vilões que
foi encarregue de combater. Este pequeno resumo mostra de modo perfeito a
capacidade de Brubaker em misturar géneros e em criar histórias extremamente
credíveis e originais, algo que também demonstrou em O Soldado do Inverno, na
fase do Capitão América a que presidiu, cruzando aí o universo da S.H.I.E.L.D.
e dos seus heróis com a espionagem internacional, metade 3 Dias do Condor,
metade James Bond.
FATALE foi nomeado para vários Eisners em 2013, entre os
quais Melhor Série em Continuação, Melhor Argumentista e Melhor Artista, mas
foi o trabalho de Dave Stewart que acabou premiado com o Eisner para Melhores
Cores.
Ed Brubaker e Sean Phillips continuaram a colaborar ao longo
dos anos em projectos pessoais publicados na Marvel Icon (uma chancela da
editora dedicada aos seus criadores em projectos mais independentes, de que
eles controlem os direitos), com títulos como Criminal ou Incognito, que
tiveram grande sucesso crítico. Mas FATALE foi o seu primeiro projecto fora da
Marvel e o primeiro que lhes pertenceu a 100%. E foi também, de longe, o seu
maior sucesso. Com FATALE juntaram também à equipa o talentoso Dave Stewart, um
dos maiores coloristas dos comics actuais, cujo trabalho na série foi
extraordinariamente bem recebido e lhe granjeou um prémio Eisner.
Ed Brubaker é um dos mais conhecidos argumentistas de comics
da actualidade, vencedor de quatro prémios Eisner ao longo da sua carreira, e
conhecido pela sua predilecção por histórias que incorporam o género policial.
Como muitos outros autores que se notabilizaram ao longo das últimas duas
décadas, iniciou a sua carreira nos comics independentes, escrevendo uma série
de histórias policiais para a célebre revista antológica Dark Horse Presents.
Editou também algumas obras com artistas mais conotados com os estilos
alternativos – como Jason Lutes ou Eric Shanower – em várias editoras, desde a
Drawn and Quartely à Alternative Comics e à Dark Horse.
Mas foi na DC Comics e na Vertigo que alcançou notoriedade,
com histórias para a revista Batman, a minisérie Sandman Presents: Dead Boy
Detectives e o relançamento de Catwoman, que levou a cabo juntamente com Darwyn
Cooke. Mas as suas séries mais aclamadas
dessa altura foram Gotham Central, que acompanhava as
aventuras de um grupo de polícias e detectives de uma esquadra de Gotham – com
argumento dividido com outro argumentista, Greg Rucka – e Sleeper, para a Wildstorm,
de que já falámos acima. Em 2004, começou a colaborar com a Marvel, onde
escreveu uma das mais populares fases do Capitão América de sempre (o Volume 5,
que inclui o arco de história O Soldado de Inverno), e que durou oito anos, bem
como uma série longa do Demolidor, entre muitas outras. Desde então assumiu
bastantes mais títulos e um papel importante na criação das grandes sagas da
Casa das Ideias destes últimos anos (como Vingadores vs. X-Men ou Secret
Avengers, p. ex.). Foi também na Marvel que Brubaker voltou aos comics criados
exclusivamente por ele (com o artista Sean Phillips, seu colaborador de longa
data) com títulos como Criminal e Incognito. Depois de lançar FATALE na Image,
viria a criar outra série para esta editora, Velvet, desta vez com o artista
Steve Epting (o mesmo de O Soldado de Inverno).
O britânico Sean Phillips foi um dos muitos autores que fez
parte da célebre “invasão britânica” dos comics americanos, sobretudo através
da Vertigo, onde trabalhou num dos títulos mais icónicos da editora,
Hellblazer. Depois de desenhar uma longa série de histórias para as revistas
2000 AD e Judge Dredd no Reino Unido, voltou aos comics de super-heróis
americanos com WildC.A.T.s e Sleeper. Trabalhou também em Marvel Zombies (com
Robert Kirkman, o criador da série The Walking Dead), e tem colaborado com
Brubaker numa extensa série de comics, dos quais FATALE foi o que maior sucesso
teve.
Dave Stewart é um dos mais conhecidos coloristas actuais de
comics, com trabalho publicado nas grandes editoras americanas, Marvel, DC e
Dark Horse. Ganhou já oito prémios Eisner pelo seu trabalho, um dos quais com
FATALE, que enriqueceu com o seu enorme talento.
“A mais recente colaboração de Brubaker e Phillips é um
conto particularmente bem concebido sobre uma estranha mulher fatal, é 60% pulp
noir, 40% horror sobrenatural lovecraftiano, e 100% brilhante!” — James
Connelly, Amazon Vine.
Fatale
Volume UM
A morte persegue-me
Ed Brubaker - Sean
Phillips
136 páginas, cor, capa
dura
ISBN 978-87-91630-85-9
PVP: 8,99 €
(Texto e imagens fornecidos pela editora)
boas
ResponderEliminarnão tenho acompanhado as notícias, o que é que a gfloy já lançou este ano de material americano? Saga, Tony Chu e este Fatale, escapou-me algum?
abraço
A G. Floy entrou agora numa nova fase e lançou exactamente os primeiros volumes dos 3 títulos que refere.
EliminarBoas leituras!