Um golpe encomendado, com uma armadilha pelo meio, leva Tyler
Cross a ser capturado e condenado a 20 anos de prisão. Não, 20 anos em Angola.
Angola, não o país africano, mas a quinta-presídio onde
impera a lei dos mais fortes, os guardas, que fazem o que querem dos detidos,
que devem trabalhar arduamente para enriquecer o dono do local.
Para Tyler Cross, que para além do mais tem a cabeça a
prémio e tem que tomar todos os cuidados para a manter no sítio, tudo se resume
a um propósito: fugir de Angola – apesar do longo historial de tentativas
falhadas - e vingar-se dos que o traíram.
Angola é um enorme
jogo do gato e do rato, em que, sob o signo da violência e de algum humor,
negro e desiludido, se cruzam histórias de vidas menores, traições, temores,
sonhos perdidos, desejos (in)satisfeitos, prepotências infames e tentativas
ténues e patéticas de manter alguma compostura e decência.
Angola assenta
nuns quantos monólogos curtos e (poucos) diálogos resumidos ao mínimo, e numa
linha clara quase rude, servida por cores planas e fortes, que compõem perante
os nossos olhos um policial sólido, negro, seco e violento.
Tyler Cross #2: Angola
Fabien Nury (argumento)
Brüno (desenho)
Dargaud
França, Agosto de 2015
240 x 320 mm, 100 p., cor, capa dura
EAN 9782205072853
16,95 €
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