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17/10/2019

Tex Edição em Cores #35: Sangue em Laredo

Semana dos integrais (4)



Cada vez mais, as edições integrais são o melhor caminho para quem quer conhecer obras do passado - mesmo que relativamente recente - ou recordar aquelas que marcaram a sua infância ou juventude - com todos os riscos que isso acarreta!
Por isso, esta será uma semana (quase?) toda dedicada a edições integrais, aqui em As Leituras do Pedro.
Depois de Natacha, Matt Marriott e Chevalier Ardent, hoje regresso ao western com Tex.

12/02/2019

Tex: O Vale da Lua

Inesperado

O que se espera de um western? Cavalgadas pela pradaria, confrontos com índios ou bandidos, problemas relacionados com a posse de terrenos ou minas, tiroteios...
A história (completa) que dá título a este texto, incluída no 33.º volume de Tex Edição em Cores, assume (sem surpresa) tudo o escrito acima. Mas também um elemento inesperado, que faz dela uma das mais atípicas histórias do ranger.

20/06/2017

Tex Edição Histórica #100

Desajustado e até racista…







Provocação’ poderia ser outro título desta leitura crítica de uma edição muito ansiada pelos admiradores brasileiros de Tex, que conta com mais uma colecção centenária.

08/02/2017

El Muerto

Um verdadeiro clássico






A presença, neste momento, nas bancas e quiosques nacionais de Tex Edição Histórica #96, com a história completa El Muerto, é o pretexto para evocar uma das mais emblemáticas e apreciadas histórias do ranger, um clássico na completa acepção do termo.

06/09/2016

Tex em Cores #30











Respeito pelos leitores poderia ser o (sub)título deste texto. É preciso conhecer o contexto e a edição para saber porquê.

02/02/2016

Tex em Cores #24 e #25




O (re)encontro com (o verdadeiro) Mefisto na narrativa principal que ocupa boa parte destes dois volumes, é, provavelmente, uma das histórias mais marcantes na – longa – vida aventurosa do ranger. Por várias razões.

04/01/2015

Curiosidades: No bar, ver a dobrar

Nas imagens mostradas, descubra diferenças e semelhanças.

 

 

A explicação, é dada num dos textos incluídos no volume #14 de Tex em Cores: a falta de tempo de Aurelio Galleppini para assegurar as tiras necessárias semanalmente, levou a redacção a fazer um trabalho de corta, cola e reescreve com uma história anterior, dando assim mais uns dias para o desenhador residente de Tex adiantar o trabalho…

in Tex Em Cores #4 (duas primeiras páginas)
e #14 (as duas páginas seguintes)
 
Mythos Editora
Maio de 2010 e Junho de 2013

Curiosidades, parecenças e semelhanças, falhas de desenhadores e editores e atropelos à banda desenhada serão alguns dos motivos que irão preenchendo aleatoriamente esta rubrica recorrente em As Leituras do Pedro e cujas entradas anteriores podem ser vistas aqui.

23/03/2012

Tex Edição em Cores #10










O Senhor das Onças
Gianluigi Bonelli (argumento)
Aurelio Galleppini (sedenho)
Mythos Editora (Brasil, Junho de 2011)
160 x 210 mm, 252 p., colorido, brochado, mensal
R$ 29,90 / 15,00 €



1.       Está este mês nas bancas portuguesas o décimo tomo da colecção Tex Edição em Cores, que constitui uma das últimas oportunidades de (re)descobrir a fase clássica do mais antigo western dos quadradinhos em publicação.
2.      (Ou talvez não porque a Mythos continua a disponibilizar - mesmo para Portugal – todos os números já editados…
3.      … ou sejam 12, o que significa que esta colecção – já terminada no Brasil – acabará a sua vida em Portugal dentro de dois meses…
4.      … pelas razões que o editor brasileiro explicou aqui.
5.      Fica, portanto, bem longe dos 239 volumes que atingiu a Collezioni Storica a Colori, lançada em Itália com os jornais La Repubblica e L’Espresso que, na prática, republicou a cores todas as histórias regulares dos mais de 60 anos de Tex.
6.      Quanto à colecção brasileira, ao longo de 12 volumes, quase 3000 páginas e mais de 9000 tiras, possibilitou conhecer não só as primeiras aventuras do ranger mas também como foram lançadas as bases de um sucesso que continua a resistir até aos nossos dias.
7.      De alguma forma adaptado – em termos narrativos e gráficos – aos tempos que correm, mas com uma assinalável fidelidade aos princípios estabelecidos pelos seus criadores há mais de meio século:
8.     Muitos tiros, perseguições e acção a rodos, (a quase) infalibilidade do protagonista, a aplicação da justiça a qualquer preço e por qualquer meio, o valor da amizade…
9.      Apesar disso, as histórias incluídas neste tomo, a par das atrás citadas, apresentam algumas características, que foram mais ou menos habituais em Tex em determinada época, e que em tempos recentes têm sido preteridas.
10.  Refiro-me ao grande protagonismo assumido pelo seu filho Kit Willer, como rampa de lançamento para uma série autónoma (seguindo uma moda que então fazia lei nas histórias aos quadradinhos) mas que teve sucesso limitado;
11.   Ao toque de fantástico que estes argumentos têm, proporcionado pelo encontro de Tex com civilizações pouco conhecidas ou mesmo perdidas – o povo-leopardo; os habitantes do vulcão – e cujo expoente seriam as memoráveis aventuras em que defrontou o vilão Mefisto.
12.  E também à presença de mulheres belas e sensuais, geralmente adversárias do ranger, aqui já viúvo mas indiferente aos seus (muitos) atractivos…
13.  Por isso, para além de proporcionar a leitura de um western bem animado e de possibilitar o conhecimento do passado do herói, este livro é também um documento de uma época , dos gostos dos seus leitores e de uma certa forma de encarar e de fazer BD…
14.  Que – apesar de alguma ingenuidade e das marcas deixadas pelo tempo que entretanto decorreu – acredito que importa conhecer, até para perceber a evolução e o momento presente de Tex, sem dúvida um dos expoentes de uma certa banda desenhada de características bem populares.


 

29/11/2010

Tex Edição em Cores #5 - O Casamento de Tex

Gianluigi Bonelli (argumento)
Aurelio Galleppini (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Julho de 2010)
160 x 210 mm, 252 p., cor, brochado

1. Já escrevi aqui, não sou grande adepto das cores Bonelli. Porque são demasiado impessoais, lisas, sem profundidade. Fundamentalmente porque são aplicadas em obras pensadas originalmente a preto e branco. O que faz toda a diferença.
2. O que não invalida que perceba perfeitamente a sua utilidade. Seja para marcar edições especiais (normalmente os números centenários das colecções dos heróis Bonelli que já são pensados dessa forma…), seja numa reedição como a actual, em que podem funcionar como chamariz para novos leitores, que têm hoje hábitos e exigências diferentes dos de há 60 anos quando Tex foi publicado pela primeira vez, seja como factor distintivo de uma reedição (de qualidade gráfica) melhorada, apontada também aos fãs do ranger.
3. E a verdade é que funciona, pois, criada em Itália em 2007 para ser vendida durante 50 semanas com o jornal “La Reppublica” e a revista “L’Espresso”, esta colecção colorida ultrapassou já os 200 números e as várias datas apontadas para o seu fim.
4. O mesmo se passa agora no Brasil (e por arrasta-mento em Portugal), onde depois de seis números bimestrais a título de experiência, a continuidade da colecção já está assegurada durante pelo menos mais seis tomos, a partir de Fevereiro de 2011, com periodicidade mensal.
5. E também outros países - Noruega, Finlândia e Croácia - aderiram a este modelo.
6. Independentemente disso, Tex é um clássico que fez sonhar – ainda faz! – gerações de leitores e, mesmo que alguns o considerem uma banda desenhada menor – seja lá isso o que for, não é por esse caminho que quero enveredar hoje – a verdade é que, pelo menos, é um exemplo (marcante e de sucesso) de uma época e de uma forma de fazer e de editar histórias aos quadradinhos que, com ajustes mínimos, prosseguiu até aos nossos dias.
7. Como todos os clássicos, também Tex tem aventuras e momentos mais marcantes do que outros. Este volume traz um dos mais significativos: o seu casamento com a índia Lilyth.
8. Casamento de conveniência – Tex aceitou-o para não morrer no poste de torturas –, é verdade, mas que de alguma forma marcou o resto da saga.
9. E curiosamente, este episódio marcou-a por diversas razões, algumas das quais antagónicas até.
10. Casamento de conveniência, escrevi atrás, decerto imaginado por Gianluigi Bonelli no “calor” da escrita, acabaria por se revelar – desde logo para o argumentista – como um passo em falso, por obrigar Tex a uma realidade mais “caseira”, incompatível com a sua vida aventurosa. Daí o facto de Lilyth rapidamente ter sido descartada da série.
11. Ou não, porque a verdade é que tendo sido curto, o tal casamento de conveniência, entretanto transformado em cumplicidade e depois mesmo em amor, acabou por ser para toda a vida, justificando o posterior longo celibato do herói, fiel à memória da sua amada.
12. Casamento que foi também um (insuspeitado) sinal de modernidade, ao antecipar em muitos anos, uma moda dos anos 70 que levaria ao altar Mandrake, Fantasma, Spiderman e Superman, entre outros.
13. Lilyth não morreria, no entanto, sem dar a Tex um filho varão – (também) símbolo da sua masculinidade – que, mais tarde, permitiria seguir a moda dos ajudantes juvenis dos heróis dos quadradinhos.
14. Mas deixemos estas considerações e voltemos a este volume em concreto, actualmente disponivel nas bancas portuguesas. Nele Tex, depois de concluir a libertação do seu amigo Montales no México, entra então no longo e atribulado episódio que o levará ao casamento com Lilyth e a desbaratar uma organização dedicada ao tráfico de armas, numa história em ritmo acelerado, semeada de inúmeras peripécias, confrontos, tiroteios, emboscadas, inflexões e mudanças de rumo, que se lê com agrado, como quem vê um filme de cowboys clássico, daqueles em que, aconteça o que acontecer, se sabe que no fim o herói ficará de pé. E, para já, casado!

Curiosidades
- Sendo Tex o único a vestir uma camisa amarela em todo o livro, não deixa de ser curiosa a facilidade como ele arranja modelos iguais, sempre que a sua é destruída.
- A aplicação a posteriori da cor, por vezes tem destas coisas: na página 13, a manga “tão ensanguentada” de Lupe – a descrição é do próprio Tex - é mostrada de um branco imaculado…
- Não deixa também de ser curioso um outro aspecto: até este momento, as várias mulheres com quem Tex se cruzara eram belas e sensuais, sempre vestidas com curtas saias e decotes mais ou menos generosos. Agora, Lilyth, a “esposa” – símbolo de castidade e respeito? – em contraste absoluto, veste uma túnica até aos pés, de manga comprida e sem decote… E - por arrastamento? - a vilã de serviço, Bessie, apresenta-se como uma matrona gorda e feia e não como uma jovem sedutora...
- Como curiosidade ainda, também referida por Júlio Schneider na introdução, refira-se a colagem de Tex, neste episódio, a um outro justiceiro, o Fantasma, uma das séries de sucesso de então, vestindo um fato com máscara e tendo, tal como o herói criado por Lee Falk e Ray Moore, um cavalo e um cão (que desapareceriam com o tempo).


(Texto publicado originalmente a 28 de Novembro no Tex Willer Blog)

31/05/2010

Tex em cores #1 – O Totem Misterioso

Gianluigi Bonelli (argumento)
Aurelio Galleppini (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Outubro de 2009)
160 x 210 mm, 252 p., cor, brochada


Resumo
Esta edição, já nas bancas e quiosques nacionais) compila as primeiras tiras de Tex*, dando assim a possibilidade de (re)descobrir, mais de 60 anos depois, agora numa edição colorida, as primeiras histórias de Tex Willer, o mais antigo cow-boy dos quadradinhos ainda em publicação

Desenvolvimento
Se não vou aqui debruçar-me sobre o início de Tex – já outros o fizeram melhor – há alguns aspectos que quero realçar.
Desde logo, a variedade temática das diversas histórias, todas westerns, é evidente, mas com pontos de partida e enredos diferentes.
Depois, o seu ritmo intenso e envolvente, devido aos muitos assaltos, emboscadas, raptos, tiroteios e mortes que se sucedem, numa evocação dos melhores westerns cinematográficos.
Ainda, a forma ágil e dinâmica como estão desenhadas, como frequentes mudanças de ponto de vista e até alguns efeitos surpreendentes, como a trajectória da bala que passa entre duas vinhetas, logo na tira 7 da primeira história.
Finalmente, o invulgar número de mulheres presentes neste volume, com protagonismo e de forma interveniente. E que são belas, sedutoras (graças à mestria de Galep) e – oh, surpresa! – (muito) interessadas em Tex! A começar por Tesah, e no seu provocador vestido “sobe-e-desce”, que surge num terço das vinhetas do primeiro capítulo. E continuando com Joan, Florecita, outra Joan, Marie Gold… Simples vítimas ou não, de um ou outro lado da lei… Como não seria hoje o ranger, se esta tendência se tivesse perpetuado ao longo dos anos?!

A reter
- A edição, de maior formato, igual ao italiano, com bom papel, boa impressão e dois (interessantes) textos introdutórios, de Júlio Schneider e do próprio Sergio Bonelli.
- A cor, por permitir levar Tex a leitores que de outra forma não o descobririam.

Menos conseguido
- A cor, inferior aquela a que estão habituados os leitores de banda desenhada franco-belga e de comics norte-americanos. Por ser lisa, sem tons intermédios e não fazer jus ao traço original de Galleppini.
- O facto de o último capítulo ter sido interrompido a meio, na tira 16. Aceitando o argumento de que por razões técnicas é necessário ter um número fixo de páginas, seria com certeza possível (e preferível) ter preenchido as últimas 5 com textos sobre o herói, os autores ou a colecção, em lugar de deixar o episódio a meio.

Curiosidades
- * Tex, nasceu no formato comummente chamado de “talão de cheque” no Brasil, em edições “deitadas”, com 32 páginas, correspondentes a outras tantas tiras, com 2 a 4 vinhetas.
- Esta edição baseia-se na Colezione Storica a Colori, lançada em 2007 em Itália para ser vendida com o jornal “La Reppublica” e a revista “L’Espresso”, com capas originais de Cláudio Villa. Inicialmente pensada para 50 volumes, depois alargada para 80, hoje vai já no nº 174 (e mais de 10 milhões de exemplares vendidos), devendo terminar no nº 200, numa clara demonstração de que o ranger continua a ser um enorme sucesso no seu pais de origem.

- A colecção da Mythos tem garantidos seis tomos bimestrais, estando a sua continuação dependente do volume de vendas; bom sinal é o facto de o primeiro número ter esgotado, tendo sido necessário proceder a uma reedição.

14/01/2010

Tex Colecção #242 e #243

El Muerto
Guido Nolitta (argumento)
Aurelio Galleppini (desenho)
Mythos (Brasil, Março e Abril de 2007)
133 x 177 mm, 100 p., pb, brochado, mensal


Resumo
Esta aventura começa quando Jack Tigre e outro navajo regressam de uma viagem com cobertores e provisões para a tribo. Aproximam-se de um pequeno acampamento onde aparentemente são recebidos com hospitalidade mas rapidamente o grupo mata o indígena e espanca violentamente Tigre. No final, o chefe, uma personagem com a cara toda retalhada, que se intitula El Muerto, diz-lhe para transmitir um recado a Tex: se quer saber a razão do ataque, terá que se encontrar com ele no cemitério de Pueblo Feliz, daí a uma semana. Dias depois, uma diligência que transporta Kit Willer para se encontrar com o pai, é assaltada e o jovem baleado para transmitir o mesmo recado.
Tex não tem qualquer lembrança de se ter cruzado com a estranha personagem, mas dispõe-se a comparecer ao encontro.

Desenvolvimento
Considerada uma das melhores histórias de Tex, “El Muerto”, originalmente datada de Agosto/Setembro de 1976, faz jus à sua fama.
Como quase sempre acontece nestes casos, apresenta um Tex menos infalível – por isso mais humano – que tem que correr atrás dos acontecimentos, desconhecendo quem orquestra tudo e porque o faz. E dando a ideia que chega sempre um pouco tarde ou que não consegue virar o rumo aos acontecimentos, mesmo quando consegue antecipar os movimentos do seu misterioso adversário, como na chegada a Sunsetville. Nessa “falibilidade”, Tex vê os seus amigos serem feridos espancados ou mesmo mortos, sem conseguir inverter as situações, algo raro nas suas histórias.
Mesmo a forma como, a caminho do lugar do encontro final, consegue derrotar os capangas de El Muerto – apenas cinco… -, após a emboscada que eles lhe prepararam, precisando para isso da ajuda providencial de Tigre, apenas reforça esse (estranho e incomum) lado humano do ranger e cria mais expectativa para o duelo final, aumentando a estranha aura de El Muerto.
Este, é uma personagem bem delineada, um dos mais marcantes vilões que Tex enfrentou, não tanto pelos seus actos, mas pela forma como se impõe ao ranger quase até final. Um vilão movido por um insano (?) desejo de vingança, que nem as explicações do ranger, no cemitério, conseguem demover. O que só contribui para acentuar o seu lado trágico e, surpreendentemente, para lhe dar consistência e credibilidade.
A tensão acumulada ao longo das pranchas, aumenta ainda mais quando Tex e El Muerto finalmente se encontram cara a cara no cemitério que este escolheu para se desvendar e ao segredo que há anos carrega. De uma forma (invulgarmente) leal e correcta, posicionando-se no capítulo moral no patamar que (apenas) Tex costuma ocupar, o que reforça ainda mais o seu impacto. Só dessa forma, aliás, seria possível o longo flash-back, em que um e outro vão completando a história – e em que finalmente são desvendadas as razões que motivam o bandido.
E se a explicação é longa, que dizer do duelo final que ocupa três (demoradas) pranchas e finalmente possibilita o aliviar da tensão acumulada. Pelo menos para o leitor, porque Tex, se obtém o esperado resultado final, ainda precisa de se libertar dela contra o relógio que testemunhou o dramático confronto…
Guido Nolitta, construiu com mestria a trama, que prima em conduzir num crescendo, sem pontas soltas nem incongruências, encaixando nela perfeitamente a narrativa “antiga”, afastando quase completamente o Tex heróico e infalível que tantas vezes custa a “engolir”.
A seu lado, esteve um Galep na posse de todas as suas (muitas) qualidades, com um traço vibrante e dinâmico como sempre, especialmente detalhado e completamente à vontade cenários interiores ou nas paisagens do velho oeste, no retrato de homens ou animais, de cenas calmas ou de acção intensa.

A reter
- A manutenção do mistério da identidade de El Muerto ao longo de 130 das quase 200 páginas da narrativa.
- A forma como Tex é desta vez um peão na história, seguindo o curso dos acontecimentos, não o impondo como é habitual.
- A consistência e a credibilidade de El Muerto.

Menos conseguido
- A história ganharia ainda mais se a presença de Paço Ordoñez na fatídica cabana fosse revelada apenas no final da narrativa em flashback.

Curiosidade
- O Tex Colecção #242 (ainda) está disponível nas bancas portuguesas, devendo a edição seguinte chegar ainda durante este mês.
- Existe uma versão semi-animada desta banda desenhada que pode ser vista aqui (http://texwillerblog.com/wordpress/?p=7366).
- Guido Nolitta é pseudónimo de Sergio Bonelli.
- Tex Colecção republica, por ordem cronológica, todas as histórias de Tex.










(Texto publicado originalmente no Blog do Tex, a 13 de Janeiro de 2010)
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