27/12/2009

Feliz Natal - DC Comics (2008)


Feliz Natal - DC Comics (2003)


Feliz Natal - Esgar Acelerado


The Simpsons, 20 anos – Curiosidades (II)

Até 13 de Dezembro, os Simpsons protagonizaram 450 episódios regulares mais 48 no The Tracey Ullman Show.

Já conquistaram 23 Emmy, 22 Annie, um Peabody e uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood.

Em 1998, a Times considerou-os a melhor série televisiva do século XX.

No genérico da série, quando Maggie passa na caixa registadora do supermercado, o preço exibido é 847,63 dólares.

A cena do sofá que abre cada episódio já variou entre os 5 e os 46 segundos.

Matt Groening escolheu o nome de Springfield para lar dos Simpsons porque nos EUA existem 121 cidades com essa denominação em 36 estados.

Para baptizar os Simpsons, Matt Groening recorreu aos nomes do pai (Homer), mãe (Marge) e sobrinhas (Lisa e Maggie).

Os Simpsons são amarelos por opção do colorista Gyorgi Peluci, porque Bart, Lisa e Maggie não tinham uma linha que separasse o cabelo da testa, e com um tom de pele realista iria parecer que tinham feito uma lobotomia!

Uma cronologia oficiosa dá 39 anos a Homer, 37 a Marge, 10 a Bart, 8 a Lisa e 2 a Maggie. No entanto, as datas de nascimento e casamento apresentam variações entre episódios.

As vozes de quase todas as personagens dos Simpsons são feitas por apenas seis pessoas.
A voz de Bart pertence a uma mulher e na versão dobrada em português do filme, foi também uma, Carla de Sá, quem lhe emprestou a voz.

A célebre interjeição de Homer – “d’oh” – foi proferida 377 vezes nas primeiras 15 temporadas e está registada no The Oxford English Dictionary.

Homer já teve 46 profissões diferentes. E já morreu várias vezes, quase sempre nos sangrentos episódios especiais “Treehouse of Horror”.

Na versão árabe, Home bebe soda e não cerveja e os seus cachorros quentes são feitos com salsichas egípcias, não de carne de porco.

O Q. I. de Lisa é de 159 pontos.

Os Simpsons moram no 742 de Evergreen Terrace (nome da rua onde Groening morou em criança), mas o número da porta também já foi 59, 94, 723 e 1094.

Pelos Simpsons já passaram mais de duas centenas de figuras reais da política, desporto, artes ou economia. Os primeiros foram os Aerosmith, em 1991.

No tempo de The Tracey Ullman Show, cada filme demorava quatro semanas para ficar pronto. Hoje, cada episódio tem cerca de 24 mil desenhos, 8 meses de trabalho e um custo que ronda um milhão de dólares.

Ao longo dos episódios, já ocorreram 31 mortes de personagens, a mais marcante das quais a de Maude Flanders, esposa do beato Ned, empurrada involuntariamente por Homer do topo de um estádio, porque a actriz que lhe dava voz exigia um aumento salarial. Desta forma, foi despedida.

Os Simpsons já foram capa de revistas como a Rolling Stones, Maxim, Playboy ou Super-Interessant e protagonizaram publicidade da Renault, uma colecção de moda de Linda Evangelista ou campanhas pelo consumo de leite ou segurança no trabalho.

Quando os Simpsons andam de carro, Homer é o único que não usa o cinto de segurança.

Um concurso recente para a criação de uma nova personagem para os Simpsons teve mais de 25 000 participantes. A vencedora foi Peggy Sue, que propôs Richard Bomb, um mulherengo sul-americano.


(Artigo publicado originalmente na versão online do Jornal de Notícias de 17 de Dezembro e parcialmente na edição impressa do mesmo dia)

24/12/2009

Feliz Natal - Diferr


Efeméride - Boule e Bill, 50 anos

A história da amizade de um rapazinho e o seu cão é a base dos gags de Boule e Bill, criados por Jean Roba há 50 anos na revista Spirou, e que hoje em dia continuam pelo traço de Laurent Verron.

Foi na véspera de Natal, no número 1132 da revista belga Spirou, que fizeram a sua primeira aparição Boule, o rapazinho ruivo de 6 anos, e Bill, o seu cocker spaniel, numa data perfeitamente ajustada para uma banda desenhada humorística, terna e ingénua, baseada na infância e na amizade. A história curta, intitulada "Boule et les Mini-Requins", mostrava os dois com os traços menos arredondados do que aqueles que lhes conhecemos hoje, característicos da escola de Marcinelle.
A sua publicação regular só começaria em Setembro de 1960, ao ritmo de uma prancha semanal, com a acção a decorrer quase sempre em casa, no bairro ou na escola e a galeria de personagens composta essencialmente pelos pais de Boule, os seus amigos, alguns vizinhos, os cães companheiros de Bill e, mais tarde, a tartaruga Caroline. Com eles, com um humor, ternura e ironia mas sem maldade, Roba, que começou na BD como assistente de Franquin, demonstrou um enorme sentido de observação e uma invulgar capacidade de transportar para o papel as mil e uma (pequenas) peripécias do quotidiano, o que rapidamente fez da série uma das mais apreciadas pelos leitores da Spirou e permitiu que perdurasse ao longo de cinco décadas.
Nem a morte do seu criador, em 2006, impediu a sua continuação, uma vez que em 2003 ele já a tinha entregue a Laurent Verron, seu antigo assistente, que desde então tem assegurado o desenho, em colaboração com diversos argumentistas.
Com passagem discreta por Portugal, nas revistas Jacaré, Spirou, Jornal da BD e Mundo de Aventuras, Boule e Bill venderam já cerca de 30 milhões de álbuns, foram homenageados pelos correios belgas (1999) e franceses (2002), ilustram uma das paredes de Bruxelas, têm uma estátua em Jette e tiveram várias versões animadas, a mais recente das quais, fiel ao original, foi exibida há pouco tempo na RTP2, rebaptizada Bruno e Bill.
Os 50 anos de Boule e Bill ficam marcados pela edição do 32º álbum das suas aventuras, “Mon meilleur ami”, e de “Roba Illustrateur” (Dargaud), que aborda outras facetas do talento do seu criador.

(Artigo publicado originalmente no Jornal de Notícias de 24 de Dezembro de 2009)

23/12/2009

Feliz Natal - Garfield


Feliz Natal - O Menino Triste


Feliz Natal - Hagar


Feliz Natal


A todos os que visitam As Leituras do Pedro, desejo um Feliz Natal com tudo o que puderem desejar. E (boas) leituras também... se quiserem!

As Leituras dos Heróis – Mágico Vento (II)

(segundo Pasquale Frisenda *)

Pergunta - Se lesse banda desenhada quais seriam as preferidas de Mágico Vento?

Resposta – Bem… Mágico Vento leria, talvez, os quadradinhos de Tex, Zagor, Blueberry ou McCoy, que são próximos dos heróis típicos das Dime Novel (revistas populares) da época, ou então Dylan Dog ou Hellblazer… mas também Zora, a vampira, em minha opinião…

* com a preciosa intermediação de José Carlos Pereira Francisco

The Simpsons, 20 anos - Curiosidades

A vida é um inferno
“Life is Hell” no original, é uma série de cartoons criada por Matt Groening em 1977. Inspirado na sua vida em Los Angeles, a série – cujo primeiro tomo, "O amor é um inferno", foi editado pela Gradiva –, protagonizada por Sheba e Binky, um casal de coelhos antropomórficos, disseca o amor, o sexo, o trabalho, as férias, as crianças, os (malditos) críticos ou a inevitabilidade da morte, ou seja, tudo o que contribui sobremaneira para infernizar a (nossa) vida.

As vozes
Por detrás das vozes dos Simpsons, estão um restrito número de intérpretes, que dobram diversas personagens: Dan Castellaneta (Homer, Abe Simpson ou Krusty); Julie Kavner (Marge ou as suas irmãs Patty e Selma); Nancy Cartwright - uma mulher, é verdade! – (Bart ou outras crianças): Yeardley Smith (Lisa); Hank Azaria (Apu, chefe Wiggum ou Moe); Harry Shearer (Skinner, Flanders, Mr. Burns ou Smithers). Diferendos relativos a honorários e percentagem sobre os DVDs com os episódios já originaram duas greves e a suspensão das gravações da série.
Em Portugal, a série televisiva foi desde sempre legendada mas o filme teve uma versão dobrada por José Jorge Duarte (Homer), Cláudia Cadima (Marge), Carla de Sá (Bart) e Manuela Couto (Lisa), entre outros.

Celebridades nos Simpsons
Qual o (único?) ponto comum entre Bill Clinton, George Bush, Tony Blair, Fidel Castro, Tom Hawks, Alan Moore, U2, Stones, Paris Hilton, Amy Winehouse, David Beckham, Paul McCartney, Bill Gates, J. K. Rowling, Kim Bassinger, Britney Spears, Woody Allen, Elizabeth Taylor, Stan Lee, Michael Jackson, George Clooney, Neil Armstrong, Pelé, Sarkozy e Carla Bruni? O terem participado num episódio dos Simpsons, (quase sempre) dando voz à personagem com a sua cara! Desde a primeira aparição dos Aerosmith, em Novembro de 1991, foram mais de duas centenas as celebridades convidadas – muitas delas a seu pedido!

O filme
Estreado em Julho de 2007, “The Simpsons movie” era um projecto de dez anos que demorou quatro a realizar, custou 65 milhões de dólares e foi um sucesso.
Episódio longo da série, com animação mais cuidada, transporta para o grande ecrã o ritmo televisivo e começa quando Homer provoca um enorme desastre ambiental em Springfield, o que leva a Agência de Protecção Ambiental (EPA) a isolar a cidade dentro de uma redoma de vidro. Conseguindo fugir ao linchamento pelos seus concidadãos, os Simpsons vão para o Alasca, onde Homer fará uma atribulada peregrinação e busca interior, de que sairá pronto a redimir-se e a assumir - como raras vezes aconteceu - as suas responsabilidades.

Itchy & Scratchy
São os protagonistas dos desenhos animados preferidos de Bart e Lisa, aqueles que eles vêem na sua televisão sempre que podem e cujos argumentos chegaram a escrever, usando como pseudónimo o nome do avô.

São uma versão gore – muito gore mesmo, com sangue e violência a jorros – de Tom e Jerry.

Banda desenhada
O sucesso televisivo levou ao lançamento, em Novembro de 1993, de "Simpsons Comics", ainda em publicação, com histórias originais, a maioria seguindo o quotidiano da família, outras colocando como protagonistas os super-heróis de Springfield ou as estrelas televisivas Itchy & Scratchy.

A sua equipa criativa, onde se destacou Bill Morrison, foi capaz de transpor para uma nova linguagem o espírito e a dinâmica do original.

Os Simpsons em manga
Um desenho de uma obscura ilustradora, Space Coyote, divulgado na net no início de 2007, que mostrava os "Simpsonzu", uma "foto de família" com duas dúzias dos mais conhecidos intérpretes de "The Simpsons" desenhados com características manga: olhos grandes, bocas escancaradas e aspecto assumidamente asiático, valeu à autora um contrato para fazer uma banda desenhada nesse estilo e também para colaborar em "Futurama", outra série televisiva criada por Matt Groening.

Os Simpsons e Portugal
Em 1995 a sala de estar da família Simpson foi (re)construída em tamanho real no VIII Salão Internacional de BD do Porto e decorada com originais de banda desenhada de Bill Morrison, que esteve presente no evento.
Num dos episódios da série, Homer e a sua família vão assistir ao vivo a um México-Portugal em futebol, supostamente "para decidir qual o melhor país do mundo". Homer afirma que se matará se Portugal não vencer, mas o jogo não chega a acabar, pois os espectadores, cansados da "monotonia" daquele desporto, acabam à pancada nas bancadas…

Marge na Playboy
As comemorações dos 20 anos dos Simpsons incluíram uma entrevista de Marge Simpson à Playboy, com revelações escaldantes sobre a sua relação com Homer e não só, com direito a capa e às habituais fotos em poses sensuais e provocantes…

Selos
Outro aspecto das comemorações foi uma emissão filatélica nos EUA, com cinco selos com os membros da família Simpson, que provocou uma enorme corrida aos balcões dos correios locais.

Os Simpsons em Angola
A chegada dos Simpsons a Angola, em meados deste ano, foi publicitada com uma imagem em que viraram africanos, na cor, indumentária e aspecto: a cabeleira azul de Marge virou 'afro'; Lisa e Maggie fizeram rastas; Bart adoptou uma carapinha bem alisada e Homer passou a beber a cerveja angolana Cuca.

(Versão revista e aumentada do artigo publicado originalmente a 19 de Dezembro de 2009, na revista NS, distribuída aos sábados com o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias)

21/12/2009

As Leituras dos Heróis – Ken Parker (II)

(segundo Pasquale Frisenda *)

Pergunta - Se lesse banda desenhada quais seriam as preferidas de Ken Parker?

Resposta – Ken Parker, para além dos westerns (Tex, Zagor e sobretudo Blueberry) creio que também leria muito de Barks, Pratt, Oesterheld, Micheluzzi, Prado, Battaglia… 
Mas provavelmente, também uma personagem “exótica” e anti-conformista como Mr. No seria do seu agrado.

* com a preciosa intermediação de José Carlos Pereira Francisco
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