18/01/2013

Disney em Janeiro


Disney (Goody)

Comix #5

Comix #6

Comix #7

Comix #8

Comix #9

Hiper #2

Inclui a história "Donald e o Segredo terrível" ("Paperino e il terrible segreto"), escrita por Jerry Siegel, criador do Super-Homem,
publicada originalmente em Itália, em 1976.

Marvel em Janeiro


Marvel (Panini Comics)

Avante Vingadores #54

Homem-Aranha #125

Os Novos Vingadores #100

Universo Marvel #23

Wolverine #89


X-Men #125


Star Wars em Janeiro


Star Wars (Planeta DeAgostini)

Comics Star Wars #1 – Clássicos 1

Comics Star Wars #2 – Clássicos 2

Turma da Mônica em Janeiro


Turma da Mônica (Panini Comics)

Almanaque da Mônica #34

Almanaque do Cascão #34

Almanaque do Cebolinha #34

Almanaque do Louco #4

Almanaque Turma do Astronauta #11

Cascão #67

Cebolinha #67

Chico Bento #67

Colecção Histórica Turma da Mônica #30

Grande Almanaque de Férias #12

Historinhas de 3 páginas #7

Magali #67

Mônica #67

Mónica y su Pandilla - Turma da Mónica em Espanhol #16

Monica’s Gang - Turma da Mónica em Inglês #16

Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #67

Turma da Mónica – Saiba mais #58 – Genética

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #67

Turma da Mônica Jovem #49

17/01/2013

Crève Saucisse









  
Pascal Rabaté (argumento)
Simon Hureau (desenho)
Futuropolis
França (10 de Janeiro de 2013)
195 x 265 mm, 80 p., cor, cartonado
16 €



Resumo
Didier é talhante, fã de banda desenhada e… um marido enganado pelo seu melhor amigo, desde as últimas férias que os dois casais passaram juntos.
Por isso, nada mais natural que arquitectar uma vingança, tendo por inspiração uma das suas bandas desenhadas de referência.

Desenvolvimento
Se há casos em que a ficção (aos quadradinhos) imita a realidade ou que a realidade imita a ficção (aos quadradinhos), a existirem, não devem ser muitos os casos como este em que a ficção (aos quadradinhos) imita (uma outra) ficção aos quadradinhos!
A história parece  enganadoramente banal: o marido descobre a traição, segue a mulher diversas vezes para confirmar, arquitecta um plano para se vingar e recuperar a  companheira, põe-no em prática e… algo corre mal.
Só que, “Crève Saucisse”, desenhado num traço solto e dinâmico por Hureau, que se revela bastante expressivo apesar da sua aparente simplicidade, está escrito de forma consistente e com um humor negro e ácido por Rabaté, o que o transforma em puro divertimento, bem ritmado e até com diversos momentos de suspense o relato da progressiva degradação da relação do casal.
Na sua leitura, enquanto (involuntariamente?) torcemos pelo sucesso do marido enganado, aparentemente um homem pacato e tranquilo que se revelará capaz de grandes horrores, que vai descarregando a sua fúria na carne que retalha, vamos acompanhando a passo e passo a descoberta da traição e a preparação do plano para recuperar a sua mulher, Sandrine, e livrar-se do seu amigo Eric, em novas férias em conjunto, durante as quais porá em prática os mais variados estratagemas para impedir que os dois consigam estar sós.
Mas, para além de teatro de costumes, “Crève saucisse”, é também uma bela homenagem ao magnífico “Gil Jourdan – La voiture immergée”, de Maurice Tilieux, bem como a muita da BD franco-belga, mostrada aqui e ali ao longo do relato. Aquela obra de Tillieux serve de base para Didier arquitectar o seu plano, levando o seu “concorrente” ao local real que a inspirou.
No final, no entanto, como esta BD é apenas um reflexo duma outra ficção (em BD), nem tudo acaba bem para o protagonista, cujo plano não resulta tão bem quanto pensava… denunciado por um insuspeito herói de (outra) BD…
O que, aos seus olhos - os olhos de alguém cuja mente está distorcida pelos quadradinhos que lê! - não se revela tão grave assim, porque com certeza existirá uma outra banda desenhada a imitar na (sua) vida real, para reparar o que a primeira acabou por destruir!

A reter
- O humor negro do relato, divertido e surpreendente.
- A legibilidade do traço de Hureau.
- A bela homenagem a Tillieux, expressa também nas sequências do álbum original redesenhadas e incluídas no actual relato.
- A conseguida ligação entre as duas narrativas desenhadas.


16/01/2013

J. Kendall #89





  

Um mundo de violência
Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (argumento)
Marco Soldi e Luigi Pittaluga (desenho)
Mythos Editora
(Brasil, Abril de 2012)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
R$ 8,90 / 4,00 €


“Reencontro” poderia ser o título desta crónica.
Reencontro com Julia Kendall, depois de meses de ausência devido à decisão da VASP de não distribuir este título da Mythos em Portugal.
Reencontro possível porque mãos (muito) amigas me fizeram chegar um bom lote de números de “J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga” e agora o difícil é resistir a lê-los todos de enfiada e voltar a enfrentar (longos) meses de privação.
Em “Um mundo de violência”, após a morte de um atleta no ringue, a pedido do detective Leo Baxter – que desempenhará um papel crucial na história - a Julia envolve-se com o lado mais negro do (baixo) mundo do boxe, dos combates vendidos, dos atletas comprados e explorados e das apostas ilegais.
Retrato duro e incisivo de um submundo que todos fingem não existir, esta é uma nova oportunidade para Berardi e Calza traçarem um retrato assertivo das piores facetas da sociedade de Garden City – da sociedade norte-americana, da nossa sociedade ocidental – em que uns quantos controlam, exploram, violentam, condenam à morte ou descartam quando já não têm mais serventia um grande número de infelizes que da vida não conseguem mais do que sonhar pequenos sonhos, que quem os domina torna inatingíveis.
De forma contrastante com aquele universo violento, as habituais inseguranças e vulnerabilidades de Julia – que fazem dela um caso tão especial nos quadradinhos dos nossos dias – levam-na a expor-se mais do que é vulgar e a quase terminar a sua carreira de forma violenta e definitiva, como mais alguém desfeito pelo mundo do boxe, em mais um relato desenhado, de final trágico em que ainda há tempo para redenção, numa prova de crença no melhor do ser humano.


15/01/2013

Comprimidos azuis












Colecção Biblioteca de Alice
Frederik Peeters
Devir (Portugal, Dezembro de 2012)
170 x 240 mm, 200 p., cartonado com sobrecapa
24,99 €



E, finalmente, com o proverbial atraso, parece que a autobiografia aos quadradinhos encontrou o seu lugar no pequeno mercado nacional de quadradinhos.
Cerca de duas décadas depois de o Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto ter dado a conhecer nomes como Seth, Joe Matt, Adrian Tomine, James Kochalka, Roberta Gregory, Julie Doucet, Marjane Satrapi, Étienne Davodeau ou Dupuy e Berbérian, em pouco mais de um ano ficaram disponíveis obras fundamentais – com todas as diferenças que se reconhecem em termos formais e de estilo - como “Blankets”, “Persépolis”, “Fun Home”, “Portugal” e, agora, este “Comprimidos azuis”.
Publicado originalmente em 2001, é um relato tenso e dramático, de grande densidade psicológica, que narra, melhor, expõe a relação do autor, Frederilk Peeters, com Cati e o seu filho, ambos portadores do vírus VIH.
É uma narrativa sincera, de grande sensibilidade, crua no despojamento do autor e no realismo da sua exposição (que algumas sequências oníricas apenas servem para reforçar e tornar mais forte), que mostra como ele foi avançando nessa relação, passando da paixão à descoberta, da dúvida premente (ao tomar conhecimento da doença) às incertezas, do medo à nova descoberta – de que se pode ter uma vida, uma relação (quase) normal com quem tem VIH… - como uma aprendizagem raramente fácil mas indispensável para concretizar o que tinha sonhado.
Um pouco datada – há uma década a SIDA era presença constante no quotidiano noticioso, por isso falta-lhe hoje o reflexo desse impacto mediático – “Comprimidos Azuis” não perdeu, apesar disso nada da sua força narrativa, da sua doçura e do seu lado trágico.
E a sua mensagem central – felizmente válida para tantas outras situações, para todas as situações, até? – continua a fazer sentido: “Contenta-te apenas em apreciar a tempo as coisas que têm um fim…”


14/01/2013

Richard F. Outcault nasceu há 150 anos














A 14 de Janeiro de 1863 nascia Richard Felton Outcault que estava destinado a ser o criador da primeira banda desenhada da história, “The Yellow Kid”.
Não o sabia quando nasceu, nem o soube durante a sua vida, que terminou cedo, aos 55 anos, a 25 de Setembro de 1928.
Na realidade, essa escolha só seria feita bastante mais tarde, em 1988, em Lucca, na Itália, quando um painel de especialistas mundiais em BD – que incluía o português Vasco Granja – fez coincidir a nascença desta arte com a publicação do painel de “The Yellow Kid” de 18 de Outubro de 1896.

Apesar da existência de exemplos anteriores de histórias aos quadradinhos, da autoria de pioneiros como o suíço Rudolphe Toppfer (cujas primeiras obras datam de 1827!) e também do português Raphael Bordallo Pinheiro, foram apontadas três razões principais para aquela decisão: a utilização regular da personagem, a introdução de balões de fala (que eram escritas na larga camisola que o protagonista vestia) e a sua divulgação em larga escala, uma vez que era publicado no jornal “New York World”, de Joseph Pulitzer. A proximidade do (mediático) centenário da data escolhida, também não terá sido indiferente para a decisão tomada.
Nascido em 1895, como série de cartoons intitulados “Hogan’s Alley”, “The Yellow Kid” (nome devido à camisola amarela do rapaz careca que protagonizava a série) duraria até 1898.
O seu autor, que frequentara a MacMicken University de Cincinnati e, após se formar, trabalhara para Thomas Edison, o inventor da lâmpada eléctrica, dedicou grande parte da vida ao desenho, tendo ficado mais famoso no seu tempo pela criação de “Buster Brown”, uma verdadeira banda desenhada, que escreveu e desenhou no “New York Herald” a partir de 1902.
Crónica de tom social, tinha como figura principal um menino rico mimado, autor de grandes partidas e tropelias com o seu buldogue. Após três anos bem-sucedidos, o magnata William Randolph Hearst contratou Outcault, que levou Buster Brown consigo para o “New Yorker Journal”, apesar da BD ter continuado em publicação no jornal de Pulitzer. O sucesso, que se prolongaria até 1921 e levaria mesmo à sua adaptação em cinema mudo, levou Outcault a desenvolver uma linha de merchandising baseada na sua criação que o tornou rico e o levou a abandonar a BD.

(Versão revista do texto que publiquei no Jornal de Notícias de 14 de Janeiro de 2013)



13/01/2013

As Figuras do Pedro – Simpsons no Burger King



Colecção: Simpsons - Figuras de inverno
Nº total de figuras: 6
Figuras: Homer, Bart, Marge, Liza, Marge, Santa’s Little Helper
Material: Plástico; figuras com movimento
Fabricante/Distribuidor: Burger King
Ano: 2012
Altura: entre 6 e 9 cm
Preço: gratuitas;
uma figura na compra de um menu infantil Diver King

Ver mais figuras relacionadas com BD e animação.
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