Final
em beleza… quase
Com
O
Regresso do Capitão Nemo fecha
a sétima série da colecção Novela Gráfica,
possivelmente aquela em que as propostas foram menos consensuais e
mais desafiadoras - afinal um dos principais propósitos da Levoir ao
criá-la.
E
fecha em beleza, com o mais recente livro de um dos mais fabulosos
livros que a banda desenhada já nos proporcionou, o d’As Cidades Obscuras,
editado em simultâneo com a edição original francófona.
Destruir
o seu próprio universo
Para um autor -
ou vários, como geralmente acontece na banda desenhada - no âmbito
de uma série, uma das coisas mais difíceis é construir um universo
que, a um tempo, faça sentido, seja coerente e crie habituação no
leitor para que, a cada novo regresso, saiba o que esperar.
Passado,
presente, futuro e os outros
Reflexo,
apesar de tudo pálido, da exuberância
editorial da Turma da Mônica no Brasil, neste momento é possível
encontrar em (algumas) bancas e quiosques nacionais - e também no site da Panini portuguesa) diferentes
publicações que espelham várias fases da produção de Maurício
de Sousa e do seu estúdio
e a diversidade das suas propostas.
O
desenhador italiano Carlo Ambrosini, conhecido pelo seu trabalho em
Dylan Dog, Napoleone ou Jan Dix, faleceu ontem aos 69 anos, na
sequência de problemas de saúde que se vinham a agravar.
A notícia completa pode ser lida aqui.
(em construção)
À
imagem dos super-heróis de papel
Há
quase 30 anos, em 1994, para ser exacto, a banda desenhada portuguesa
assistia ao nascimento do Corvo na colecção Estórias
de Lisboa.
Prevista como história única, tinha como protagonista um
adolescente lisboeta órfão, seduzido pela utopia do mundo dos
super-heróis de que se alimentava nas revistas de quadradinhos,
apostado assim em esquecer o mundo real, assustador e triste em que
vivia.