A terceira edição do maior evento de Cultura Pop do país, decorreu na Exponor em Matosinhos, nos dias 8, 9, 10 e 11 de Dezembro, com
a visita e participação de 72 981 pessoas, consagrando-se novamente como o
maior evento do género em Portugal.
Após o sucesso da edição de 2015, que contou com mais de 53
500 visitantes, registou-se este ano um acréscimo de cerca de 20 mil pessoas,
comprovando o sucesso e a enorme margem de desenvolvimento do evento. A avaliar
pelo crescimento verificado, é garantida uma evolução contínua para o futuro.
Apesar do enorme aumento em termos de público, ficando a
Comic Con Portugal a 19 visitantes dos 73 mil, a circulação foi bastante
fluída, fruto da grande melhoria na produção e logística oferecendo um espaço
bem organizado e funcional.
Entre os destaques, foi possível observar uma atmosfera
única, memorável e rica em experiências que contou com mais de 200 convidados
em mais de 100 painéis durante os 4 dias do evento.
O tema Música abriu a terceira edição da Comic Con Portugal
com um envolvente e fantástico painel intitulado de “A influência da Música na
Cultura Pop” com a presença de Zé Ricardo, o diretor artístico do Rock in Rio e
a Orquestra Filarmónica das Beiras dirigida pelo maestro António Vassalo.
Todos os visitantes tiveram a oportunidade de estar
envolvidos numa ambiência dinâmica proporcionada pelos milhares de cosplayers
presentes, que vestiram a pele dos personagens favoritos. As experiências de
realidade virtual da área Gaming concentraram muitas das atenções, assim como o
gigante Wun Wun de Game Of Trones e a WestWorld Experience.
Os vários tributos à saga Harry Potter foram visíveis,
transformando a Comic Con Portugal num lugar mágico. A edição de 2016, que
termina com um balanço positivo, contou com talentos nacionais como o elenco da
série Os Jogadores, Nuno Markl e Refrigerantes & Canções de amor, A Mãe É
Que Sabe, João Paulo Rodrigues e Pedro Alves, António Raminhos, Wuant, Miguel
Luz, Cavaleiros do Panteão, Improvio Armandi e a MasterClass de Dobragens da
BugginMedia.
Os talentos internacionais de cinema e televisão como Cobie
Smulders, Kevin Sussman, Jason Isaacs & Katie Leung, Sean Teale, Rila
Fukushima, Lennie James, Ivana Baquero & Junichi Masuda & Shigeru
Ohmori estiveram destacados nos interesses dos participantes. Para além das atracções
cinematográficas, muitos foram os artistas que deram vida à área de banda
desenhada e literatura como Chris Claremont, Francis Manapul, Alex Maleev, Esad
Ribic, Miguel Mendonça e Filipe Melo & Juan Cavia.
Durante os quatro dias decorreram painéis Q&A,
exposições, estreias e antestreias de séries como: Incorporated, Midnight
Texas, Aftermath e Childhood Ends. A Paramount trouxe à Comic Con Portugal 2016
um painel dedicado aos aficionados de cinema repleto de novidades sobre as
estreias para o próximo ano. Também a produtora Virginie Besson-Silla
presenteou a Comic Con Portugal e os seus visitantes com um painel brilhante,
repleto de conteúdos inéditos do tão esperado filme Valerian e a Cidade dos Mil
Planetas, que chegará aos cinemas em Julho de 2017.
A convenção foi vivida por todos os fãs de forma intensa com
muitos concursos, desafios, torneios de videojogos e actividades para todas as
idades e todos os gostos.
Números oficiais Comic Con Portugal 2016
Dias 8,9, 10 e 11 de
Dezembro 2016, na EXPONOR, em Matosinhos
60 mil metros
quadrados
72 981 visitantes
216 convidados de
várias nacionalidades
103 painéis
43 horas de
convenção
(texto e imagens
disponibilizados pela organização; clicar nelas para as aproveitar em toda a
sua extensão)
Foi pena o completo desinvestimento na área BD em relação ao ano passado, tendo-se tornado um espaço tão residual que quase se justifica que a designação BD salte fora da descrição do evento. A continuar assim, para o ano não me apanham lá de certeza.
ResponderEliminarNão sei como foi em anos anteriores mas gostei de muito de lá ter ido foi uma óptima experiência e tive a oportunidade de ter um autógrafo do chris claremont e do esad ribic que ainda fez um sketch do thor
ResponderEliminarO evento penso que cada vez mais vaí ter mais adesão e espero que para o ano venham grandes nomes como vieram este ano sabendo claro que o bendis vem
Como é que o cancelamento do Brian Muir passou incólume?
ResponderEliminarNão achei que a área de BD estivesse pior. Os nomes eram bons e espaçaram as várias áreas, o que para mim foi positivo. É verdade que a entrada para o evento foi melhor que o ano passado, que é o único balanço que o Pedro faz... Agora há alguns aspectos que não melhoraram. Continua a ser uma vergonha que haja pessoas a comprarem lá o bilhete e a entrarem logo. O escamoteamento de preços provocaria um escândalo se não vivêssemos num país que idolatra a chicoespertice. A gestão dos anfiteatros foi ruinosa. No fundo, este ano o evento atingiu uma dimensão que obriga a uma escolha: ou passar a profissional e ser melhor ou continuar amador, divertido mas caótico.
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