11/10/2019

Lançamento: Batman - O regresso do Cavaleiro das Trevas

(informação e imagens disponibilizadas pela editora; clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão)

  

  

 Lançamento: 11 de Outubro

Características

Tradução – Paulo Moreira
Prefácio – José Pedro Castello Branco
Cor
Capa dura
Nº páginas – 216
Preço – 25,90€
Formato - 170 x 257 mm

7 comentários:

  1. Porque não conseguem colocar os textos como no original? apenas usando a prancha do "reflexo" entre o Bats e o Harvey Dent como exemplo, no original esta é um transbordar de emoções, sentimos a emoção do personagem, esta edição tuga é uma treta.

    Experimentem comparar.

    Geralmente não me queixo mas no TDKR é gritante porque a escrita do Frank Miller é tudo menos corriqueira.

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    1. Uma legendagem assim entrega um tom monocórdico às falas.

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    2. Porque é sempre difícil fazer com fontes mecânicas aquilo que a legendagem à mão consegue fazer.

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    3. Não temos legendadores do género? com aquilo que se paga era quase obrigtório.

      Às vezes ponho-me a ruminar: isto faz-me lembrar as revistas do Homem-Aranha e do Hulk da Agência Portuguesa de Revistas nos anos 70, isto sem querer ser mauzinho, ok?


      Temos balões com imenso espaço À volta dos textos nas pranchas, às vezes chega a ser ridículo.

      O Black Hammer da mesma editora parece melhor conseguido neste âmbito apesar de serem da mesma editora, bom, o 2º volume do BH está melhor do que o 1º.

      Não temos legendadores manuais por cá?

      Posto isto era porreiro ver o The Godamned 2 com legendagem manual, aquilo é visceral, necessita de uma mãozinha com gosto a sangue, como naquela canção do Nick Cave: Red Right Hand. :)

      Boas BDs.

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    4. Não há legendadores manuais em Portugal, tirando um ou outro autor, que não trabalham nessa área, apenas legendam os seus livros. Além disso, a legendagem manual é muito cara comparada com a legendagem digital. A questão dos espaços dos balões tem que ver, obviamente, com o tamanho do texto, já que os balões são fixos. Normalmente, p.ex., eu faço duas revisões de texto já na legendagem, uma para gralhas, alterações de texto, melhorias, etc... e outra só para tentar "encher" ou "esvaziar" balões para eles ficarem com melhor aspecto. Mas em muitos casos o que se pdoe fazer é sempre algo limitado.

      Acrescento que alguns criadores de fontes NÃO vendem essas fontes, pelo que é impossível legendar com a mesma letra que o original, e temos de andar à procura de fontes equivalentes que funcionem.

      A última BD (e a única!) que eu produzi com legendagem manual foi o Batman Ano Um primeira edição da Devir, que foi legendado (e muito bem) pela Xana Magno, que salvo erro deve ter sido a última pessoa em Portugal a fazer manual. Depois as únicas vezes que fazemos manual é quando há coisas muito especiais, por exemplo, as falas do Chapeleiro Louco no Asilo Arkham, as legendas que andam à volta dos textos no Demolidor do Quesada e do David Mack, ou cartas ou notas e sinais ou coisas desse tipo que apareçam na BD, mas quando se trata de p.ex. 4 pgs em 150, nunca mais que isso.

      Dito isto, mesmo que houvessem legendadores manuais, nunca os usaria em 99% dos meus projectos, simplesmente por causa dos prazos que temos, do custo de legendar, e da complicação que introduz a nível de revisões e de fazer correcções e emendas (que têm de ser redesenhadas, claro).

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  2. Agradeço a explicação bem fundamentada.

    Eu já tinha uma ideia geral da situação.

    O que me aborrece às vezes é que o tratamento às vezes parece demasiado mecânico, do início ao fim da obra.

    Posso dar o caso da última prancha do TDKR aqui à laia de exemplo, o tamanho do texto nos balões maiores podia ser um pouco maior, aqui não se trata do estilo da font mas de tamanho, no original a font é maior, acabamos por forçar a vista para tentar perceber.

    Eu digo que não vejo problema em usar tamanhos diferentes de fonts mecânicas desde que adaptadas ao tamanho dos balões, o mesmo tamanho para todos os balões não, seguem sempre a medida do balão menor.

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    1. Pois, essa é uma discussão frequente entre legendadores, sendo que no geral é considerada "má forma" variar o tamanho das letras de balão para balão na mesma página (exceptuando casos de onomatopeias, enfâses em palavras, gritos, etc...). A nossa equipa segue a regra de não variar.

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