04/02/2012

Fevereiro Horrível

Bedeteca de Beja - Fevereiro
Mês do Terror
 

Exposições 

De 1 a 29 de Fevereiro
VAMPIROS NA BD
Exposição de Banda Desenhada, com reproduções de pranchas de alguns dos maiores mestres da banda desenhada mundial: Guido Crepax, Hermann, Hippolyte, Joann Sfar e muitos outros…
Local: Sala de Vidro (rés-do-chão)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) 

De 4 a 29 de Fevereiro
ZAKARELLA – UMA REVISTA QUE MARCOU UMA ÉPOCA
Exposição de Banda Desenhada com reproduções de pranchas realizadas por Al Williamson, Esteban Maroto, Frank Frazetta e muitos outros…
Local: Galeria da Bedeteca (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Zakarella Portugal
Nota: a exposição inaugura dia 4, às 18h30

De 4 a 29 de Fevereiro
O FANTÁSTICO CARLOS ALBERTO SANTOS
Exposição Bibliográfica com as capas da revista Zakarella e com reproduções de algumas das ilustrações interiores realizadas por Carlos Alberto Santos.
Local: Galeria Principal (1º andar, centro)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Zakarella Portugal
Nota: a exposição inaugura dia 4, às 18h30 

De 4 a 29 de Fevereiro
ZAKARELLA VISTA POR VÁRIOS AUTORES
Mostra colectiva de Desenho
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Zakarella Portugal
Nota: a exposição inaugura dia 4, às 18h30 



Feira do Livro 

De 4 a 25 de Fevereiro
LIVROS TENEBROSOS PARA LEITORES MEDONHOS
Bram Stoker, David Soares, Edgar Allan Poe, Lovecraft, Stephen King…
Quem é que se arrisca a levá-los para casa?
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: Livraria Contracapa
Apoio: CMB (Bedeteca de Beja)

  

Cinema

 10 de Fevereiro, sexta-feira, às 22h00
ANTOLOGIA DO TERROR JAPONÊS 1
A filmografia japonesa em torno do Terror tem-se afirmado pela originalidade e diferença. Uma bela ocasião para ver em que universos se movem os autores do país do “Sol Nascente”.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Entrada livre
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Unimundos

17 de Fevereiro, sexta-feira, às 22h00
PLANETA TERROR, de Robert Rodriguez
Uma obra alucinante e excessiva, na qual Rodrigues presta tributo aos filmes de zumbis (com muito sangue à mistura, claro).
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Entrada livre
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Prisvídeo

24 de Fevereiro, sexta-feira, às 22h00
CURTAS DE TERROR, de vários realizadores portugueses
O Terror está bem vivo em Portugal. A prová-lo uma série de curtas de fazer medo aos mais corajosos…
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Entrada livre
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) 



Livros do Mês na Bedeteca

CONDE DRÁCULA, de Guido Crepax
Fabulosa adaptação do clássico de Bram Stoker, onde surgem Klaus Kinski e Max Schereck, actores que interpretam o conde nos filmes de Herzog e Murnau.  

FRANKENSTEIN, de Denis Deprez
Adaptação livre do romance gótico de Mary Shelley feita por um dos mais talentosos autores de banda desenhada da actualidade…


Clubes
Ao longo de todo o ano
LEMON STUDIO – CLUBE DE MANGÁ
Horário: sextas-feiras, das 16h00 às 18h30
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Entrada livre
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Lemon Studio 



Ateliês

ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA
Com Ana Lopes
Horário: terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h15
Local: Sala de Desenho (1º andar, ala direita)
Organização: Associação Pegada no Futuro
Parceria: CMB (Bedeteca de Beja)
 
OURIÇO-DO-MAR – ATELIÊ DE BANDA DESENHADA
Com Paulo Monteiro
Dos 8 aos 12 anos
Horário: todas as terças-feiras, das 18h30 às 20h00
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) 

TOUPEIRA – ATELIÊ DE BANDA DESENHADA
Com Paulo Monteiro
A partir dos 13 anos
Horário: todas as quintas-feiras, das 18h30 às 20h00
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja)

  

Workshops
Dias 2, 9, 16 e 23 de Fevereiro, das 18h30 às 20h00
WORKSHOP DE TÉCNICAS DIGITAIS APLICADAS À ILUSTRAÇÃO E À BANDA DESENHADA
Com Nuno Góis
Horário: quintas-feiras, das 18h30 às 20h00
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Preço: 7,00 euros por sessão (4 sessões)
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Nuno Góis
  

Estrada Fora
A BEDETECA NAS ESCOLAS
Dias 3 e 14 de Fevereiro a Bedeteca estará na Escola Diogo de Gouveia, em Beja, para falar da História da Banda Desenhada e de algumas características próprias desta Arte. No dia 13 iremos até Portimão, à Escola D. Martinho Castelo Branco, para falar no mesmo assunto.


Outros Serviços

CEDÊNCIA DE ESPAÇO PARA ATIVIDADES
Apoio e cedência de espaços, a escolas e outras instituições, para a realização de reuniões e eventos na área da banda desenhada ou da ilustração. 

APOIO A ALUNOS E PROFESSORES
Apoio a alunos e professores para a realização de exposições ou outros projectos específicos na área da banda desenhada e ilustração.


Contactos e Horários

BEDETECA DE BEJA
Edifício da Casa da Cultura
Rua Luís de Camões
7800 – 508 Beja
Telefone: 284 313 318
Telemóvel: 969 660 234
Horário: de terça a sexta-feira, das 14h00 às 23h00. Sábados das 14h00 às 20h00.

  

Parceiros

APOIOS E PARCEIROS PARA A PROGRAMAÇÃO
Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja / Associação Pegada no Futuro / Lemon Studio / Livraria Contracapa / Museu Regional de Beja / NCreatures / Prisvídeo / Unimundos 

PARCEIROS PARA A DIVULGAÇÃO NA NET
AS LEITURAS DO PEDRO, CENTRAL COMICS, DRMAKETE, KUENTRO, LEITURAS DE BD e NOTAS BEDÉFILAS  

(Texto da responsabilidade da Bedeteca de Beja, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro)

03/02/2012

Sábado dos meus amores













Marcello Quintanilha
Conrad Editora (Brasil, 2009)
215 x 280 mm, 64 p., cor, cartonado
R$ 39,00


Resumo
Este tomo compila seis histórias curtas: “Plena de Flôroi”, “De como Djalma Branco perdeu o amigo em dia de jogo”, “Dorso”, “Escola primária”, “Atualidade” e “A fuga de Zé Morcela”.

Desenvolvimento
Se em tempos, falar de banda desenhada brasileira (ou histórias em quadrinhos!) em Portugal, era sinónimo das revistas de pequeno formato da Turma da Mônica, Disney, Marvel e DC Comics – curiosamente Tex e as outras criações Bonelli, há décadas nas bancas portuguesas, ficaram sempre um tanto à margem desta identificação – hoje em dia, o mercado brasileiro de HQ está num outro (invejável) patamar e são muitos os criadores com propostas estimulantes que urge descobrir.
Porque, por mais (tristes e inúteis) acordos ortográficos que se façam, apesar da (distante?) proximidade que tantos apregoam, no que à BD diz respeito – a esta BD… - Portugal e Brasil continuam de costas (quase) completamente voltadas.
E enquanto nós persistimos neste desconhecimento, mercados como o norte-americano e (já também o) europeu vão desfrutando os autores brasileiros.
Entre eles está Marcello Quintanilha – a publicar actualmente na Le Lombard a série Sette balles pour Oxford, cuja autoria partilha com Montecarlo – que neste álbum explora as potencialidades da BD na crónica social e do quotidiano.
Sábado dos meus amores é um conjunto de narrativas curtas, pequenos apontamentos de um certo quotidiano (bem) brasileiro, a vários níveis, embora todos os protagonistas tenham um ponto em comum: são gente simples, desfavorecida, perdedores crónicos, habitantes dos subúrbios ou do interior, gente que está longe de tudo. Sejam eles o adepto (hiper-)supersticioso do magnífico “De como Djalma Branco perdeu o amigo em dia de jogo”, que só por si justifica a leitura do álbum, a jovem (ainda) analfabeta em busca do primeiro amor de “Escola primária”, o carregador que carrega o seu insuportável passado em “Dorso”, o operário iludido pelo destino em “Atualidade” ou o ajudante de circo com aspirações a (ajudante de) artista de “A fuga de Zé Morcela”.
Com eles, através deles, Quintanilha traça retratos humanos, sentidos, incómodos, que revelam degraus menores da escala da vida humana, que desconhecemos ou pensamos só existirem na ficção.
Fá-lo num tom neo-realista, com um traço rigoroso na composição de fundos e cenários, mas no qual se destacam, sempre, os (pobres) seres humanos, cujas histórias banais, comuns, (aparentemente) desinteressantes até, são autênticos documentários sociais, que Quintanilha partilha connosco.

A reter
- O incómodo que a maior parte destes contos provoca, por serem espelho das tão grandes diferenças que ainda existem a nível social. E humano.
- O tom a um tempo irónico mas profundamente doloroso de De como Djalma Branco perdeu o amigo em dia de jogo”.

Menos conseguido
- Mais um título que podia (devia?) estar – mas não está – disponível em Portugal.


02/02/2012

Alguns meses em Amélie













Jean-Claude Denis
ASA (Portugal, Julho de 2006
230 x 310 mm, 72 p., cor, cartonado
15,04 €


Aos cinquenta anos, Aloys Clark é um escritor (há muito tempo) sem inspiração, deprimido pelo morte do pai, desiludido com a sua vida, vazia, sem sentido nem objectivos, feita de pequenas conferências, em bibliotecas de província, sobre a sua obra (passada) e de promessas vagas a editores.
Mas tudo muda quando encontra, por acaso, na sua biblioteca, um livrinho que não recorda ter lido, cujo autor descreve um percurso errante que efectuara e no qual provocara encontros com desconhecidos. É então que Clark decide seguir os passos de Dorian - o autor do tal livrinho - embarcando num comboio e disposto a "impor" a sua presença ao acaso às pessoas com quem se for cruzando.
Só que a viagem, antes de mais em busca de si mesmo, leva-o para mais perto do percurso de Dorian do que alguma vez imaginara possível, fazendo-o não só reencontrar-se consigo mesmo mas também reencontrar a alegria de viver, uma paixão e, acima de tudo, a inspiração e o gosto pela escrita.
De contornos autobiográficos, "Alguns meses em Amélie" (ASA) é um passeio, com sucessivos avanços e recuos que nos vão ajudando a perceber Clark, pelos meandros da criação e pelo relacionamento entre os seres humanos, no qual Jean-Claude Denis, através de um desenho realista agradável e servido por uma paleta de tons ocres e verdes, que reforçam o tom intimista do relato, nos conduz com tacto e sensibilidade.

(Texto publicado no Jornal de Notícias de 5 de Novembro de 2006)

Nota
Jean-Claude Denis, também autor de L’Ombre aux Tableaux , foi distinguido no passado fim-de-semana com o Grande Prémio de Angoulême.


01/02/2012

Melhores Leituras

Janeiro de 2012


El Eternauta – Edición Especial 50 aniversario (Norma Editorial)
de Hector G. Oesterheld e Francisco Solano López

de Rod Reed e José Luís Salinas

de Serge Perrotin e Clément Belin

Mike Mignola, P. Craig Russell e Richard Corben

In the name of… (Casterman/KSTR)
Will Argunas

L'enfant cachée (Le Lombard)
Loïc Dauvillier, Marc Lizano e Greg Salsedo

Les faux visages (Futuropolis)
David B. e Hervé Tanquerelle

Gringos Locos (Dupuis)
Yann e Schwartz

31/01/2012

Marsupilami: 60 anos e uma longa cauda


Há 60 anos, os leitores do nº 720 da revista belga Spirou, descobriam pela primeira vez um dos mais exóticos, inteligentes e simpáticos animais que a banda desenhada já conheceu: o Marsupilami.

 A sua estreia deu-se na prancha 49 de “Spirou e os Herdeiros”, primeiro como silhueta furtiva na segunda tira, depois exibindo já algumas das suas características únicas.

Em jeito de parêntesis, diga-se que o Marsupilami é um mamífero ovíparo, natural da selva de Palômbia, uma conturbada república da América latina. O seu pêlo é geralmente amarelo com manchas pretas – tal como o do jaguar que o teme – mas conhecem-se casos de animais desta espécie completamente negros.

Dotado de grande inteligência, curiosidade e sentido de humor, revela também uma enorme força. A sua agilidade evoca a dos chimpanzés, a cuja estatura se assemelha, mas tem como característica distintiva uma longa cauda, que pode ultrapassar os 20 metros, e que utiliza para se deslocar, pescar, defender e atacar.

Alimenta-se de pulgas, nozes e piranhas, utiliza ferramentas e constrói enormes ninhos suspensos, onde se reveza com a companheira na guarda e alimentação das crias.

Pode nadar, correr ou deslocar-se nas árvores, consegue imitar a fala humana mas o seu som característico é um sonoro “houba”.

Fora da banda desenhada, poucos são aqueles que se orgulham de ter visto um, mas, em 1988, o IV Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto orgulhou-se de exibir um espécimen com cerca de 4 metros de altura e uma longa cauda… todo em peluche!

Fechado o tal parentesis, convém dizer que a sua criação se deve ao genial André Franquin (1924-1997, igualmente “pai” do trapalhão Gaston Lagaffe), e a sua descoberta a Spirou e Fantásio. Encontrá-lo era a última de três provas que este último tinha de superar para, numa disputa com o seu primo Zantáfio, receber uma herança que se haveria de revelar… inexistente!

Depois de o descobrirem e capturarem na selva palombiana, Spirou e Fantásio entregaram-no a um jardim zoológico de onde, na aventura seguinte, acabariam por o libertar para o devolver ao seu habitat natural. Só que então, o exótico animal decidiu segui-los de volta à civilização, grato pela sua amizade… ou porque Franquin decidiu mantê-lo nas suas histórias devido ao sucesso que o Marsupilami granjeou junto dos leitores.

Por isso, marcou presença na capa de álbuns como “Spirou e os herdeiros”, “Os ladrões do Marsupilami” ou “O ninho dos Marsupilami”, e protagonizou, a solo, relatos curtos, a partir de 1955.

O simpático animal, temível quando zangado, acompanharia o groom e o seu amigo repórter até 1968, quando Franquin abandonou a série, levando-o consigo e reservando os seus direitos, tendo nos anos seguintes tido apenas aparições esporádicas em histórias de poucas páginas, que viriam a ser compiladas em “Capturem um Marsupilami”, uma edição que assinalou os seus 50 anos.

Em 1987 (re)apareceu numa editora apropriadamente chamada Marsu Productions, como protagonista de uma nova série com o seu nome, sob a égide de Franquin que fez apenas alguns esboços, sendo o desenho confiado ao estreante Batem, tendo-se sucedido nos argumentos Greg, Yann ou Fauche.

Poucos anos depois, a Walt Disney France estreou-o em curtas-metragens animadas, de qualidade bem inferior à série mais popular, que a Marathon e o Canal J desenvolveram a partir do ano 2000.

Em Portugal, se Spirou e Fantásio – que chegaram a ser Serafim (ou Clarim) e Flausino – já eram conhecidos desde 1959, quando se estrearam na revista Camarada, a banda desenhada que apresentou o Marsupilami ao mundo apenas foi publicada em 1975, directamente em álbum, pela Arcádia, embora o animalzinho já tivesse aparecido por cá anteriormente.

Os álbuns com as suas aventuras a solo seriam lançados a partir de 2004, pela Meribérica, tendo a ASA, actualmente, uma vintena deles no seu catálogo.










(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 31 de Janeiro de 2012)

30/01/2012

Leituras Novas

Janeiro de 2012



ASA
Dragon Ball #16 – Duelo de Titãs
Akira Toriyama

O futuro adversário de Son Goku no Grande Torneio de Artes Marciais assemelha-se estranhamente ao infame Piccolo. O combate anuncia-se renhido e não irá decidir apenas quem é o mais forte, mas quem ou o quê vai dominar o mundo!



Âncora Editora
Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos
José Ruy

Leonardo Coimbra foi uma das figuras mais proeminentes do movimento da Renascença Portuguesa. Os conteúdos doutrinários da sua obra remetem-nos para o conceito de criacionismo, uma filosofia da liberdade, radicando nas infinitas capacidades criadoras do pensamento.
É a figura ímpar deste filósofo e pensador que o Mestre José Ruy, nos dá a conhecer, através do seu traço e cor incomparáveis, em Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos.


Planeta Editora
Geronimo Stilton #6 – Quem roubou a Gioconda?

Geronimo Stilton é o director do Eco dos Roedores, o jornal mais famoso da Ilha dos Ratos. Os Gatos Piratas têm entre patas um antigo pergaminho escrito num código misterioso. Apenas um génio poderá ser capaz de decifrá-lo, um génio como… Leonardo da Vinci! Os gatos decidem voltar atrás no tempo e raptá-lo. Conseguirá...



José Abrantes
Cadernos José Abrantes #7










O Mensageiro
A Vida e Obra do Abade de Baçal
Zé Da Fonte






(Os textos, quando existentes, são da responsabilidade das editoras)

29/01/2012

As Figuras do Pedro (XIII)

Figurines Tintin – la Collection Officielle
1. Tintin

Figura: Tintin
Colecção: Figurines Tintin – la Collection Officielle
Fabricante/Distribuidor : Moulinsart + TF1 Enterprises (existe uma versão mais curta distribuída com o jornal belga Le Soir)
Ano : 2011
Altura : 13 cm
Preço original: 1,99 €
Extras: Livro formato 170 x 190 mm, com 16 páginas a cores, cartonado, com diversas abordagens à figura e à personagem - Votre figurine, le personage, À l’aventure, Portfolio, Hergé dans le texte, la séquence, Chef-d’oeuvre á la une, Le saviez-vous?  - e Passaporte Tintin. 

Curiosidade
Os leitores mais atentos (desatentos) pensarão que esta é uma repetição (involuntária?) da mensagem de 23 de Julho de2011, mas estarão enganados. Aquela dizia respeito à versão de teste desta colecção; a actual refere-se à versão actualmente disponível em França e na Bélgica.
A razão para voltar a ela, prende-se com uma frase muito simples que as imagens abaixo (versão de teste à esquerda; versão comercial à direita) esclarecem: descubram as diferenças!









28/01/2012

o pEQUENO dEUS cEGO na Mundo Fantasma

Data: 28 de Janeiro  a 26 de Fevereiro de 2012
Local: Galeria Mundo Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
Horário: de 2ª a sábado, das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h

A galeria Mundo Fantasma, no Porto, inaugura hoje, pelas 17 horas, a exposição “o pEQUENO dEUS cEGO, baseada na obra homónima dos autores portugueses David Soares e Pedro Serpa.
Quem se deslocar aquele espaço no Centro Comercial Brasília, poderá apreciar cerca de uma vintena de pranchas daquela banda desenhada, sendo que esses originais estão também à venda, bem como um giclée assinado e numerado pelos autores.
“o pEQUENO dEUS cEGO”, lançado em Outubro último pela Kingpin Books, é uma pequena fábula alegórica ambientada numa China ainda presa a violentos costumes ancestrais, mas que pode bem ser entendida como uma história actual sobre o que fazemos – ou não – com o que os nossos sentidos nos transmitem.
O argumento é de David Soares, autor traduzido em Espanha e França, que, para além de diversas obras aos quadradinhos, assinou também os romances Batalha, O Evangelho do Enforcado, Lisboa Triunfante e A Conspiração dos Antepassados, tendo sido considerado pela revista literária Os Meus Livros «o mais importante autor português de literatura fantástica».
Graficamente, “o pEQUENO dEUS cEGO” marcou a estreia numa obra de fôlego de Pedro Serpa que surpreendeu pela forma como conjugou o seu traço linha clara de cores fortes e vivas com o ambiente fantástico e de terror que a obra exigia.
A exposição, que é hoje inaugurada na Mundo Fantasma, com a presença dos autores para autógrafos e troca de impressões, ficará patente até dia 26 de Fevereiro.

(Texto publicado no Jornal de Notícias de 28 de Janeiro de 2011)



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...